958 resultados para EXTRACELLULAR MATRIX REMODELING
Resumo:
O ameloblastoma e o tumor odontogênico cístico calcificante (TOCC) são tumores odontogênicos que tem origem do epitélio odontogênico, porém ainda não é conhecido o estímulo ou gatilho que leva à transformação neoplásica desses tumores. O comportamento biológico das lesões é distinto, pois o ameloblastoma é um tumor mais agressivo e com taxa de recorrência significativa. Já o TOCC é um tumor menos agressivo e raramente há recorrência e por esse motivo foi utilizado como controle no estudo. Portanto, a elucidação completa dos mecanismos pelos quais esses tumores odontogênicos apresentam tais comportamentos biológicos continua sendo um desafio para os pesquisadores. As c (A Disintegrin and Metalloproteinase with ThromboSpondin) são metaloendopeptidases que são dependentes de zinco em seu domínio catalítico. Essas enzimas possuem ampla atividade catalítica contra uma variedade de substratos como os proteoglicanos (agrecan, brevican e versican), que são proteínas presente na matriz extracelular (MEC). As ADAMTS exibem características estruturais que lhes conferem um grande potencial para exibir múltiplas funções. Exibem função crucial em vários processos como proliferação, adesão, invasão e sinalização celular. As alterações nessas enzimas estão presentes em diversos tumores, o que sugere que estas proteínas podem estar envolvidas no processo carcinogênico em diferentes caminhos. Especificamente a ADAMTS-1 tem sido correlacionada com a tumorigênese de algumas neoplasias como no câncer de mama, pulmão e pâncreas. Assim como a ADAMTS, agrecan, brevican e versican são expressos em vários tumores e a regulação alterada desses proteoglicanos pode contribuir para o desenvolvimento da carcinogênese. Neste trabalho foram estudadas ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican no ameloblastoma e TOCC. Foram incluídos 20 casos de ameloblastoma e 6 casos de TOCC, utilizados como controle. A expressão de ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican foi avaliada por imunohistoquímica e as áreas de marcação foram mensuradas e analisadas. Para análise de correlação entre as proteínas estudadas utilizou-se o teste de Spearman. Todas as amostras de ameloblastoma expressaram ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican. Todas as amostras de TOCC também expressaram as mesmas proteínas, porém numa quantidade significativamente menor que no ameloblastoma. A diferença de expressão de ADAMTS-1 e brevican no epitélio do ameloblastoma e do TOCC foi significante estatisticamente (p<0,0105). Assim como a expressão de agrecan e versican, no epitélio do ameloblastoma e do TOCC, também foi estatisticamente significante (p<0,0067) e (p<0,0148), respectivamente. Não houve correlação entre as proteínas estudadas.
Resumo:
O acidente vascular cerebral (AVC) é a maior causa de mortes e incapacidades neurológicas no Brasil, e mais de 80% deles são decorrentes de evento isquêmico. Os sobreviventes de AVC apresentam uma variedade de déficits motores, cognitivos e sensoriais, que prejudicam suas atividades de vida diária, limitando assim sua independência. Portanto, torna-se cada vez mais necessário elaborar estratégias terapêuticas que promovam a recuperação funcional de pacientes acometidos por AVC. Após isquemia do tecido nervoso, ocorre no meio extracelular a super expressão de moléculas inibitórias a regeneração neuronal e à plasticidade sináptica, como os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSCs), o principal componente das redes perineuronais (RPNs). A remoção destas moléculas com a ação da enzima condroitinase ABC (ChABC) tem sido usada como estratégia para induzir a plasticidade neuronal. Outro fator que tem sido utilizado para estimular a neuroplasticidade é o exercício físico específico para o membro afetado após AVC. O exercício físico está relacionado à liberação de neurotrofinas, importantes para a regeneração do sistema nervoso. Portanto, a remoção dos PGSCs junto com o exercício físico pode potencializar a indução da plasticidade cerebral e recuperação funcional após lesão isquêmica experimental na área sensório-motora de ratos. Para testar nossa hipótese, utilizamos n=16 ratos (Ratus norvergicus) da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais (todos com sobrevida de 21 dias após AVC isquêmico): Grupo Controle ou BSA (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA); Grupo Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA + exercício físico específico); Grupo ChABC (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC); e Grupo ChABC + Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC + exercício físico específico). A lesão isquêmica foi induzida através de microinjeções do vasoconstritor Endotelina-1 (ET-1) no córtex sensório-motor, na representação da pata anterior. Logo em seguida foi implantado uma microfatia de polímero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (grupos ChABC e ChABC + Exercício) ou BSA (grupos Controle e Exercício). Foram avaliadas a área de lesão e a degradação dos PGSCs, além da recuperação funcional da pata afetada através do teste da exploração vertical e do teste da escada horizontal. Avaliamos a área de lesão (mm2) com auxílio do programa ImageJ (NIH, USA), delimitando a área com palor celular e também marcada com azul de colanil que estava presente na solução de injeção do peptídeo vasoconstritor ET-1 e verificamos que não houve diferença significativa no tamanho da área de lesão entre os grupos Controle (0,48±0,12), Exercício (0,46±0,05), ChABC (0,50±0,18) e ChABC + Exercício (0,55±0,05) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Animais que foram submetidos à remoção enzimática dos PGSCs apresentaram imunomarcação para o anticorpo anti-condroitin-4-sulfato (C4S) na área de lesão ao final da sobrevida, não havendo evidencias de degradação de PGSCs nos grupos Controle e Exercício. Verificamos ainda no teste do cilindro que a indução da lesão isquêmica não provocou perda funcional ampla, não alterando o comportamento exploratório, nem a frequência de uso da pata anterior afetada dos animais após a lesão (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (0,33±0,10), 3 (0,29±0,17), 7 (0,30±0,10), 14 (0,29±0,16) e 21 (0,27±0,13) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (0,30±0,12), 3 (0,32±0,24), 7 (0,19±0,37), 14 (0,31±0,10) e 21 (0,32±0,09) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (0,34±0,07), 3 (0,20±0,11), 7 (0,23±0,07), 14 (0,33±0,14) e 21 (0,39±0,16) dias após a lesão; grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (0,34±0,04), 3 (0,20±0,09), 7 (0,26±0,04), 14 (0,18±0,08) e 21 (0,27±0,04) dias após a lesão) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). O grupo que teve apenas a remoção dos PGSCs apresentou um melhor desempenho motor no teste da escada horizontal, mantendo sua frequência de acertos quando comparado aos demais grupos, sendo que ao final da sobrevida de 21 dias, os grupos Controle e ChABC + Exercício alcançaram uma recuperação espontânea (equivalente ao teste pré-lesão), se aproximando do grupo ChABC. Apenas o grupo tratado somente com Exercício não alcançou a recuperação espontânea, apresentando um desempenho motor significativamente inferior aos demais grupos em todos os momentos de reavaliação (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (7,70±0,54), 3 (5,30±0,71), 7 (5,4±1,14), 14 (5,20±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (8,40±0,28), 3 (4,30±0,48), 7 (4,75±0,50), 14 (5,35±0,41) e 21 (5,05±0,67) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (7,65±0,97), 3 (6,90±0,65), 7 (7,80±0,37), 14 (7,15±0,87) e 21 (7,45±0,32) dias após a lesão; e grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (8,10±0,22), 3 (3,65±1,48), 7 (4,95±1,06), 14 (7,35±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Portanto, a remoção dos PGSCs, o exercício físico forçado precoce e sua associação não influenciaram no tamanho da área de lesão após isquemia focal no córtex sensório-motor. Porém, apenas a remoção dos PGSCs das redes perineuronais melhorou precocemente o desempenho motor do membro afetado após isquemia focal no córtex sensório-motor. Enquanto que a remoção dos PGSCs associada ao exercício físico melhorou o desempenho motor do membro afetado após a lesão, porém essa melhora foi tardia. E o exercício físico aplicado precocemente após isquemia focal no córtex sensório-motor prejudicou o desempenho motor do membro afetado.
Resumo:
Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
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Pós-graduação em Ciências Odontológicas - FOAR
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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SynopsisBackgroundCellulite refers to changes in skin relief on the thighs and buttocks of women, with a prevalence of 80-90%, causing dissatisfaction and search for treatment. Etiopathogenesis is multifactorial, as follows: herniation of the hypodermis towards the dermis, facilitated by perpendicular fibrous septa, changes in the dermal extracellular matrix, decreased adiponectin, genetic polymorphism, microcirculation alterations and inflammatory process. There are numerous therapeutic approaches, with little evidence of effectiveness. The long-wave infrared (LWIR) radiation interacts with water, improves microcirculation and stimulates metabolic processes. To date, the use of tissues with potential reflection of LWIR radiation has not been systematically investigated as adjuvant treatment for cellulite.ObjectiveTo investigate the efficacy and safety of the treatment of cellulite through the use of compression stockings made with thread reflecting LWIR radiation.Patients and methodsClinical study of therapeutic intervention, controlled and double-blind, including 30 women, aging from 25 to 40years, with cellulite of grades II and III on the thighs and buttocks who used compression stockings, pantyhose model, made with reflector thread of LWIR radiation, on only one randomized side. Women under other treatments for cellulite and with venous and/or blood insufficiencies were excluded. Evaluation of efficacy by clinical parameters, photographs, Dermatology Life Quality Index (DLQI), cutometry and high frequency ultrasonography and security by observation of adverse events and venous EcoDoppler recordings.ResultsDLQI scores showed significant reduction; the two-dimensional high-frequency ultrasonography showed an insignificant increase in dermal echogenicity as well as other efficacy parameters demonstrated no or slight improvement, with no differences between the sides exposed or not to LWIR; and there were no severe adverse events.ConclusionCompression stockings, with or without thread reflector of LWIR, showed slight effects in the appearance of cellulite, but the treatment determined a positive impact on women quality of life.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Bone Morphogenetic Proteins (BMPs) are multifunctional secreted cytokines, which belong to the TGF-beta superfamily. These glycoproteins act as a disulfide-linked homo- or heterodimers, being potent regulators of bone and cartilage formation and repair, cell proliferation during embryonic development and bone homeostasis in the adult. BMPs are promising molecules for tissue engineering and bone therapy. The present review discusses this family of proteins, their structure and biological function, their therapeutic applications and drawbacks, their effects on mesenchymal stem cells differentiation, and the cell signaling pathways involved in this process. (C) 2014 Published by Elsevier Inc.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Type 2 diabetes and obesity are increasing worldwide and linked to periodontitis, a chronic disease which is characterized by the irreversible destruction of the tooth-supporting tissues, that is, periodontium. The mechanisms underlying the association of diabetes mellitus and obesity with periodontal destruction and compromised periodontal healing are not well understood, but decreased plasma levels of adiponectin, as found in diabetic and obese individuals, might be a critical mechanistic link. The aim of this in vitro study was to examine the effects of adiponectin on periodontal ligament (PDL) cells under normal and regenerative conditions, and to study the regulation of adiponectin and its receptors in these cells. Adiponectin stimulated significantly the expression of growth factors and extracellular matrix, proliferation, and in vitro wound healing, reduced significantly the constitutive tumor necrosis factor-alpha expression, and caused a significant upregulation of its own expression. The beneficial actions of enamel matrix derivative on a number of PDL cell functions critical for periodontal regeneration were partially enhanced by adiponectin. The periodontopathogen Porphyromonas gingivalis inhibited the adiponectin expression and stimulated the expression of its receptors. In conclusion, reduced levels of adiponectin, as found in type 2 diabetes and obesity, may compromise periodontal health and healing.
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Stemming from in vitro and in vivo pre-clinical and human models, tissue-engineering-based strategies continue to demonstrate great potential for the regeneration of the pulp-dentin complex, particularly in necrotic, immature permanent teeth. Nanofibrous scaffolds, which closely resemble the native extracellular matrix, have been successfully synthesized by various techniques, including but not limited to electrospinning. A common goal in scaffold synthesis has been the notion of promoting cell guidance through the careful design and use of a collection of biochemical and physical cues capable of governing and stimulating specific events at the cellular and tissue levels. The latest advances in processing technologies allow for the fabrication of scaffolds where selected bioactive molecules can be delivered locally, thus increasing the possibilities for clinical success. Though electrospun scaffolds have not yet been tested in vivo in either human or animal pulpless models in immature permanent teeth, recent studies have highlighted their regenerative potential both from an in vitro and in vivo (i.e., subcutaneous model) standpoint. Possible applications for these bioactive scaffolds continue to evolve, with significant prospects related to the regeneration of both dentin and pulp tissue and, more recently, to root canal disinfection. Nonetheless, no single implantable scaffold can consistently guide the coordinated growth and development of the multiple tissue types involved in the functional regeneration of the pulp-dentin complex. The purpose of this review is to provide a comprehensive perspective on the latest discoveries related to the use of scaffolds and/or stem cells in regenerative endodontics. The authors focused this review on bioactive nanofibrous scaffolds, injectable scaffolds and stem cells, and pre-clinical findings using stem-cell-based strategies. These topics are discussed in detail in an attempt to provide future direction and to shed light on their potential translation to clinical settings.
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Articular cartilage is the structure that coats the bone ends in regions where two bones are articulated, allowing movement. It has inefficient intrinsic and extrinsic mechanisms of repair, usually resulting in fibrocartilage formation after injury. Such repair have lower strength, stiffness and usability features when compared to hyaline cartilage. The mesenchymal stem cells have the potential to regenerate tissue without the production of scar, and because of this feature it is well studied. But to have its maximum chondrogenic potential, it is necessary to use scaffolds and growth factors. Biomaterials play the role of scaffold for the cells allowing them to become attached, grow and produce extracellular matrix, leading to formation of repair with hyaline cartilage. In this sense, the purpose of this study is to provide information on the various studies using cell therapy and / or biomaterials to produce hyaline cartilage