989 resultados para Cetecean-habitat modeling


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As populações introduzidas de saguis preocupam biólogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupação de hábitat, hibridação com congêneres nativos, predação de representantes da fauna local, transmissão de doenças e competição com outras espécies. É necessário entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilização do suporte e no padrão comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais tão diversos e até mesmo em regiões muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrópoles. Foram acompanhados indivíduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observações e 400 horas de esforço amostral. O método de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivíduo do grupo foi analisado por sessão amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sessão amostral, o foco era mudado para outro indivíduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivíduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilização de habitat, com maior frequência a estratificação vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de diâmetro fino (até aproximadamente 14 cm de diâmetro), superfície média e inclinação horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que também verificaram estes padrões. Houve diferenças comportamentais dos indivíduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fêmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivíduos machos realizaram com maior frequência todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual até então não tinham sido feitas comparações diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos são mais ativos que as demais classes, o que não é mencionado na literatura até o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espécies

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Age estimates for striped trumpeter (Latris lineata) from Tasmanian waters were produced by counting annuli on the transverse section of sagittal otoliths and were validated by comparison of growth with known-age individuals and modal progression of a strong recruitment pulse. Estimated ages ranged from one to 43 years; fast growth rates were observed for the first five years. Minimal sexual dimorphism was shown to exist between length, weight, and growth characteristics of striped trumpeter. Seasonal growth variability was strong in individuals up to at least age four, and growth rates peaked approximately one month after the observed peak in sea surface temperature. A modified two-phase von Bertalanffy growth function was fitted to the length-at-age data, and the transition between growth phases was linked to apparent changes in physiological and life history traits, including offshore movement as fish approach maturity. The two-phase curve was found to represent the mean length at age in the data better than the standard von Bertalanffy growth function. Total mortality was estimated by using catch curve analysis based on the standard and two-phase von Bertalanffy growth functions, and estimates of natural mortality were calculated by using two empirical models, one based on longevity and the other based on the parameters L∞ and k from both growth functions. The interactions between an inshore gillnet fishery targeting predominately juveniles and an offshore hook fishery targeting predominately adults highlight the need to use a precautionary approach when developing harvest strategies.

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Zostera marina is a member of a widely distributed genus of seagrasses, all commonly called eelgrass. The reported distribution of eelgrass along the east coast of the United States is from Maine to North Carolina. Eelgrass inhabits a variety of coastal habitats, due in part to its ability to tolerate a wide range of environmental parameters. Eelgrass meadows provide habitat, nurseries, and feeding grounds for a number of commercially and ecologically important species, including the bay scallop, Argopecten irradians. In the early 1930’s, a marine event, termed the “wasting disease,” was responsible for catastrophic declines in eelgrass beds of the coastal waters of North America and Europe, with the virtual elimination of Z. marina meadows in the Atlantic basin. Following eelgrass declines, disastrous losses were documented for bay scallop populations, evidence of the importance of eelgrass in supporting healthy scallop stocks. Today, increased turbidity arising from point and non-point source nutrient loading and sediment runoff are the primary threats to eelgrass along the Atlantic coast and, along with recruitment limitation, are likely reasons for the lack of recovery by eelgrass to pre-1930’s levels. Eelgrass is at a historical low for most of the western Atlantic with uncertain prospects for systematic improvement. However, of all the North American seagrasses, eelgrass has a growth rate and strategy that makes it especially conducive to restoration and several states maintain ongoing mapping, monitoring, and restoration programs to enhance and improve this critical resource. The lack of eelgrass recovery in some areas, coupled with increasing anthropogenic impacts to seagrasses over the last century and heavy fishing pressure on scallops which naturally have erratic annual quantities, all point to a fishery with profound challenges for survival.

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Os girinos são organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biológica, da trófica e funcional dos sistemas aquáticos. Diferentes características estruturais e limnológicas dos ambientes aquáticos influenciam a organização das assembleias de girinos. Embora o estágio larvar dos anuros seja o mais vulnerável de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na região neotropical ainda são pouco representativas diante da elevada diversidade de anfíbios desta região e ferramentas que permitam a sua identificação ainda são escassas. Nesta tese, dividida em três capítulos, apresento uma compilação das informações relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na região tropical (Capítulo 1), a caracterização morfológica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotômica de identificação (Capítulo 2) e avalio a importância relativa da posição geográfica e da variação temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlação entre as espécies de girinos e as variáveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Capítulo 3). Há pelo menos oito tendências relacionadas à distribuição das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats são importantes características abióticas influenciando a riqueza e a composição de espécies; (2) em poças, o gradiente de permanência (e.g., hidroperíodo) e a heterogeneidade do habitat são os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composição de espécies parece ser um parâmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espécies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de ações conservacionistas de anuros associados a poças e riachos; (4) a predação parece ser a interação biótica mais importante na estruturação das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporários; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatório, predando ovos e girinos recém eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em função da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presença de predadores, filogenia, estágio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores históricos restringem os habitats reprodutivos que uma espécie utiliza, impondo restrições comportamentais e fisiológicas; (8) a variação temporal nos fatores bióticos (e.g., fatores de risco), abióticos (e.g., distribuição de chuvas), e no padrão de reprodução das espécies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variação temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parâmetros ambientais explicaram 23% da variação na sua composição. Os parâmetros espaciais explicaram uma porção menor da variação nas assembleias (16%), enquanto uma porção relativamente elevada da variação temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variáveis abióticas que apresentaram as maiores correlação com a composição das assembleias de girinos foram a proporção de folhiço e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporção de folhiço e de rochas representou a transição entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espécies, o qual também seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extensão, de hidroperíodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanência dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hipótese do controle ambiental, como do controle biótico de comunidades e indicam que a variação temporal da heterogeneidade ambiental e a variação na posição geográfica são importantes para a estruturação local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados também permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste capítulo são relevantes para compreender em que extensão os efeitos da variação temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturação de assembleias de girinos.

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A review of available information describing habitat associations for belugas, Delphinapterus leucas, in Cook Inlet was undertaken to complement population assessment surveys from 1993-2000. Available data for physical, biological, and anthropogenic factors in Cook Inlet are summarized followed by a provisional description of seasonal habitat associations. To summarize habitat preferences, the beluga summer distribution pattern was used to partition Cook Inlet into three regions. In general, belugas congregate in shallow, relatively warm, low-salinity water near major river outflows in upper Cook Inlet during summer (defined as their primary habitat), where prey availability is comparatively high and predator occurrence relatively low. In winter, belugas are seen in the central inlet, but sightings are fewer in number, and whales more dispersed compared to summer. Belugas are associated with a range of ice conditions in winter, from ice-free to 60% ice-covered water. Natural catastrophic events, such as fires, earthquakes, and volcanic eruptions, have had no reported effect on beluga habitat, although such events likely affect water quality and, potentially, prey availability. Similarly, although sewage effluent and discharges from industrial and military activities along Cook Inlet negatively affect water quality, analyses of organochlorines and heavy metal burdens indicate that Cook Inlet belugas are not assimilating contaminant loads greater than any other Alaska beluga stocks. Offshore oil and gas activities and vessel traffic are high in the central inlet compared with other Alaska waters, although belugas in Cook Inlet seem habituated to these anthropogenic factors. Anthropogenic factors that have the highest potential negative impacts on belugas include subsistence hunts (not discussed in this report), noise from transportation and offshore oil and gas extraction (ship transits and aircraft overflights), and water quality degradation (from urban runoff and sewage treatment facilities). Although significant impacts from anthropogenic factors other than hunting are not yet apparent, assessment of potential impacts from human activities, especially those that may effect prey availability, are needed.

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The Northeast Fisheries Science Center of NOAA's National Marine Fisheries Service has a long history of research on benthic invertebrates and habitats in support of the management of living marine resources. These studies began in the 1870's under Spencer F. Baird's guidance as part of an effort to characterize the Nation's fisheries and living marine resources and their ecological interactions. This century and a quarter of research has included many benthic invertebrate studies, including community characterizations, shellfish biology and culture, pathology, ecosystem energy budget modeling, habitat evaluations, assessments of human impacts, toxic chemical bioaccumulation in demersal food webs, habitat or endangered species management, benthic autecology, systematics (to define new species and species population boundaries), and other benthic studies. Here we review the scope of past and current studies as a background for strategic research planning and suggest areas for further research to support NOAA's goals of sustainable fisheries management, healthy coastal ecosystems, and protected species populations.