Partikkelikokoanalyysimenetelmän kehittäminen

Päällystettyä paperia valmistettaessa syntyy päällystettyä hylkyä, joka kierrätetään takaisin prosessiin raaka-aineen tehokkaaksi hyödyntämiseksi. Hylyn mukana takaisin paperikoneen lyhyeen kiertoon päätyy myös pigmenttiaines levymäisinä partikkeleina. Nämä partikkelit rejektoituvat lyhyen kierron pyörrepuhdistimilla. Raaka-aineen hävikin pienentämiseksi käytetään lyhyessä kierrossa täyteaineen talteenottojärjestelmää, jonka tehtävänä on hienontaa päällystysainepartikkelit tasakokoisiksi, jotta ne voitaisiin palauttaa prosessiin. Talteenottolaitteistojen toiminnan tarkkailun kannalta on keskeistä tietää pyörrepuhdistuslaitoksen eri jakeiden partikkelikokojakaumat juuri pigmenttipartikkelien osalta. Tätä määritystä häiritsee näytteissä oleva kuitu. Tässä työssä pyrittiin löytämään partikkelikokoanalyysimenetelmä, jolla pigmenttien partikkelikokojakauma saataisiin selvitettyä kuidusta huolimatta. Aiemmin käytetty näytteen tuhkaus esikäsittelynä ennen partikkelikokoanalyysiä laserdiffraktiometrillä on osoittautunut toimimattomaksi. Kokeiden pääpaino keskittyi näytteen esikäsittelyyn fraktioinnilla ennen laserdiffraktioanalyysiä ja virtaussytometriamittauksiin. Fraktiointiin käytettiin DDJ-laitetta (dynamic drainage jar), joka oli varustettu metalliviiralla. Kumpikaan menetelmistä ei ollut täysin toimiva partikkelikokoanalyysiin, fraktioinnilla saadaan vähennettyä kuidun partikkelikokojakaumaan aiheuttamaa virhettä, mutta sen toimivuus riippuu paljolti näytteestä. Virtaussytometrialla väriainetta SYTO13 käyttämällä saadaan pigmenttipartikkelit tunnistettua ja näin rajattua kuidut pois mittauksista, mutta pigmenttiä ei saada erotettua puuperäisestä hienoaineesta, mikä vääristää mittaustulosta.

Avaliação agronômica de genótipos de bananeiras em condições subtropicais, Vale do Ribeira, São Paulo - Brasil

Existe grande número de cultivares de bananeira no Brasil, porém quando se consideram aspectos como preferência dos consumidores, produtividade, tolerância às pragas e doenças, porte adequado e resistência à seca e ao frio, restam poucas com potencial agronômico para serem usadas comercialmente. Objetivando avaliar o desenvolvimento vegetativo de genótipos de bananeiras nas condições edafoclimáticas do Vale do Ribeira (Brasil), foram testados os seguintes materiais, separados em dois grupos genômicos: AAAA (Bucaneiro, FHIA 02 e FHIA 17); e AAAB, sendo este subdividido de acordo com a genitora utilizada no melhoramento: Prata (BRS Garantida, FHIA 18, BRS FHIA Maravilha, BRS Platina e PA94-01); Pacovan (BRS Japira, BRS Pacovan Ken, PV79-34, PV94-01 e BRS Vitória); e Yangambi n.2 (BRS Tropical, BRS Princesa e YB42-03). As cultivares Grande Naine (AAA), Pacovan (AAB), Prata-anã (AAB) e Yangambi ou Caipira (AAA) apresentam desenvolvimento e produção semelhantes aos genótipos avaliados, portanto foram utilizadas como padrão comparativo. Durante dois ciclos, foram avaliadas as seguintes características de desenvolvimento: altura, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas (florescimento e colheita), intervalo entre plantio e florescimento, e entre plantio e colheita (dias). Calcularam-se os intervalos de confiança (média ± erro-padrão) nos diferentes grupos e tipos de banana. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os genótipos do grupo AAAB e genitora 'Pacovan' não são adequados para o cultivo na região devido ao porte alto das plantas, e os genótipos de bananeiras que possuem potencial de cultivo na região do Vale do Ribeira são: grupo AAAA (FHIA 02 e FHIA 17); grupo AAAB: genitora 'Prata' (FHIA 18, BRS Garantida e PA94-01) e genitora 'Yangambi n.2' (BRS Tropical, BRS Princesa e Yangambi).

Controle de Meloidogyne javanica em mudas de bananeira 'prata-anã' por compostos orgânicos

O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de compostos orgânicos no controle de Meloidogyne javanica, e no desenvolvimento de mudas de bananeiras 'Prata-Anã. O experimento foi conduzido em DIC, com dez repetições, e os tratamentos consistiram em quatro compostos constituídos de diferentes matérias-primas (restos da cultura da banana, cana-de-açúcar, esterco bovino, cascas de banana, plantas daninhas, capim andropogon), o esterco bovino, a torta de mamona e testemunhas (adubação mineral), carbofuran e testemunha absoluta (sem adição de composto orgânico). Em cada vaso, foram colocados 3 kg de solo autoclavado, incorporado com cada um dos tratamentos avaliados e inoculado com suspensão contendo 4.000 ovos de M. javanica. Após quatro dias, transplantou-se uma muda de bananeira 'Prata-Anã' micropropagada, e aos 60 dias, avaliaram-se: altura das plantas, diâmetro, número de folhas e peso de matéria seca da parte aérea, e número de galhas, massas de ovos, número de ovos e o número de juvenis de segundo estádio (J2), por 100 cm³ de solo. Testou-se in vitro o efeito das frações húmicas dos quatro compostos (que não causaram fitotoxidez) e esterco bovino sobre a mortalidade e motilidade de J2 de M. javanica. O ensaio foi montado em placas de ELISA em DIC, com cinco repetições. Os compostos orgânicos e o esterco bovino aumentaram o desenvolvimento das mudas. A torta de mamona provocou efeito fitotóxico às mudas. Menor número de variáveis nematológicas foi proporcionado pela torta de mamona e pelo carbofuran. O número de J2 também foi menor nas parcelas tratadas com carbofuran e também pelo Composto 3, constituído por plantas daninhas+restos de cana-de-açúcar+ esterco bovino e pelo adubo mineral. Para o teste in vitro, as substâncias húmicas conferiram efeito nematicida e nematostático. Dentre os compostos, o C3 mostrou-se promissor por reduzir o desenvolvimento do nematoides e não apresentar efeito fitotóxico.

Melhoramento genético da bananeira: estratégias e tecnologias disponíveis

A banana cultivada 107 países, em uma área de 4,1 milhões de hectares e produção de 95 milhões de toneladas, é segunda fruta mais produzida do mundo. A bananeira é atacada por vírus (CMV e BSV), fungos (Sigatoka amarela e negra, mal-do-Panamá), bactéria (Moko), nematoide e insetos (Broca do rizoma). No entanto, por meio do melhoramento genético é possível obter resistência a maioria das pragas e doenças. O centro de origem de grande parte do germoplasma de Musa spp. é o Continente Asiático, onde são encontradas bananeiras diploides, triploides tetraploides, com genomas de Musa acuminta e M. balbisiana. No melhoramento de banana, feito principalmente para resistência às doenças, são usados os seguintes métodos: introdução e seleção de clones; hibridação (cruzamentos de diploides com diploides, triploides com diploides e diploides com tetraploides); duplicação de cromossomos; mutação e transgenia. Os métodos que envolvem hibridação, embora sejam os mais usados, apresentam limitações como a partenocarpia, a esterilidade; o número variável de ploidia e a baixa produção de sementes. Todo material produzido no programa, é depois avaliado nas regiões produtoras de banana. Atualmente novas técnicas de melhoramento, baseadas em informações genéticas de Musa spp. estão sendo incrementadas.

Diversidade genética, crescimento e produção de genótipos de bananeira 'Prata-Anã' em área com mal do panamá

No perímetro irrigado do Jaíba, no norte de Minas Gerais, existem relatos sobre a presença de alguns genótipos de banana'Prata-Anã' supostamente tolerantes ao mal-do-panamá, nos quais a doença não se estabeleceu após 15 anos de cultivo, mesmo na presença do patógeno. Portanto, objetivou-se avaliar a diversidade genética, o desempenho agronômico e o comportamento dos clones da bananeira'Prata-Anã' cultivada em área com histórico do mal-do-panamá. Foram coletados vinte e quatro genótipos, 11 caracterizados no momento da coleta como doentes (GEN 1, GEN 2, GEN 3, GEN 4, GEN 5, GEN 6, GEN 7, GEN 8, GEN 9, GEN 10 e GEN 11) e 13 aparentemente sadios (GEN 12, GEN 13, GEN 14, GEN 15, GEN 16, GEN 17, GEN 18, GEN 19, GEN 20, GEN 21, GEN 22, GEN 23 e GEN 24). Estes materiais foram multiplicados em laboratório de cultura de tecidos e levados para plantio na área experimental. Foram avaliados 24 tratamentos (clones de bananeira 'Prata-Anã'), no delineamento em blocos casualizados, com três repetições, 20 plantas por parcela e as seis centrais consideradas como área útil. Avaliaram-se, além da diversidade genética, comprimento e diâmetro do pseudocaule, número de folhas, massa do cacho, das pencas e do engaço, número de pencas e de frutos, comprimento e perímetro do fruto central da segunda penca, porcentagem de plantas mortas, incidência e severidade do mal-do-panamá. A distância genética média entre os clones foi de 43,5%, variando de 11,8% a 85%. Os indivíduos GEN 12, GEN 13, GEN 19 e GEN 22 apresentam maiores diâmetros do pseudocaule ao nível do solo e a 30 cm, e foram mais altos. Os indivíduos GEN 13, GEN 17 e GEN 19 destacaram-se, nos dois ciclos de produção, como tolerantes ao mal-do-panamá.

CARACTERIZAÇÃO PÓS-COLHEITA E SENSORIAL DE GENÓTIPOS DE BANANEIRAS TIPO PRATA

RESUMOO norte de Minas Gerais é grande produtor de banana ‘Prata-Anã’ irrigada, cultura altamente suscetível ao Mal-do-Panamá. O uso de genótipos resistentes é uma alternativa, mas os frutos devem apresentar características pós-colheita o mais próximo possível da ‘Prata-Anã’, para melhor aceitação pelos consumidores. O objetivo do trabalho foi caracterizar frutos em pós-colheita, identificar a preferência e a intenção de compra de diferentes genótipos de bananeira tipo Prata. Os genótipos Prata-Anã, BRS Platina e Fhia-18. foram caracterizados no ponto de colheita (verdes) e maduros (estádio seis de maturação), por avaliações químicas, físicas e sensoriais. Quando verde, ‘BRS Platina’ apresentou maior massa fresca e tamanho que ‘Fhia-18’ e ‘Prata-Anã’. ‘Fhia-18.’ teve a tonalidade verde da casca mais intensa que a dos demais genótipos. Madura, ‘BRS Platina’ foi mais firme, mas com a mesma resistência ao despencamento que ‘Fhia-18’ e superior à ‘Prata-Anã’. ‘Fhia-18’ apresentou cor da casca com amarelo mais clara e tão brilhante quanto da ‘Prata-Anã’, mas ‘BRS Platina’ teve a tonalidade de amarelo mais intensa. Bananas ‘Fhia-18’ foram mais ácidas, ‘BRS Platina’, com menor acidez titulável, e ‘Prata-Anã’, o maior teor de sólidos solúveis. Os genótipos Prata-Anã e BRS Platina tiveram maior preferência e intenção de compra pelos consumidores, sendo as bananas ‘Prata-Anã’ em dedos e ‘BRS Platina’ e ‘Fhia-18’ em dedos, buquê e penca, as mais preferidas. Entretanto, a maioria compraria bananas ‘Prata-Anã’ em buquê e ‘BRS Platina’ e ‘Fhia-18’ em penca. Enquanto verdes, os genótipos foram semelhantes à ‘Prata-Anã’, e maiores diferenças químicas e físicas ocorreram quando maduros.

Neuropathogenesis in glutaric aciduria type I and methylmalonic aciduria

Glutaric aciduria type-I (GA-I) and methylmalonic aciduria (MMA-uria) are two neurometabolic diseases manifesting in neonatal period and early childhood. They belong to the group of organic acidurias and are caused by defects in the catabolism of amino acids, leading to massive accumulation of toxic metabolites in the body and severe brain injury. Therapeutic strategies are mainly based on reversing catabolic state during metabolic crisis and dietary protein restriction that both aim to prevent extra production of toxic metabolites. Specific and neuroprotective treatments are missing because the mechanisms of brain damage in these diseases are only poorly understood. The principal objective of my work was to develop in vitro models for both diseases aiming at elucidation of toxic effects of the main metabolites accumulating in GA-I (glutaric acid (GA) and 3-hydroxy glutaric acid (3-OHGA)) and MMA-uria (methylmalonic acid (MMA), propionic acid (PA) and 2-methylcitric acid (2-MCA)) on developing brain cells, and to study the cellular pathways targeted by these deleterious effects in order to find new therapeutic potentials. We used re-aggregated embryonic rat brain cells in organotypic 3D cultures, which were exposed to toxic metabolites at different developing stages of the cultures. In parallel, we studied the cellular localization of the defected enzyme in GA-I, glutaryl-CoA dehydrogenase (GCDH), in the brain and peripheral tissues of rats in adulthood and during embryonic development. GCDH expression: GCDH showed a strong neuronal expression in embryonic central and peripheral nervous system. In the adult brain, GCDH expression was exclusively neuronal with the strongest signal in cerebral cortex and Purkinje cells. GCDH expression was homogenous in embryonic peripheral organs with high levels in intestinal mucosa at late stages. Strong GCDH expression was also observed in liver and intestinal mucosa and with lower intensity in muscles, convoluted renal tubules and renal collecting tubes in adult peripheral organs. GA-I and MMA-uria in vitro models: 3-OHGA (for GA-I) and 2-MCA (for MMA-uria) showed the most deleterious effects at early stages of the cultures with morphological and biochemical alterations and induction of cell death. 3-OHGA and 2-MCA caused astrocytic cell suffering reflected by astrocytic fiber loss and swelling and retardation in oligodendrocytic maturation and/or differentiation. High ammonium increase concomitant with glutamine decrease was observed in these cultures. Neurons were not substantially affected. Our studies revealed that brain-cell generated ammonia may play a role in the neuropathogenesis of these diseases. Thus, developing neuroprotective strategies that target ammonium toxicity in the brain of GA-I and MMA-uria patients might be important according to our findings. -- L'acidurie glutarique de type I (GA-I) et l'acidurie méthylmalonique (MMA-urie) sont deux maladies neurométaboliques se manifestant durant la période néonatale ou la petite enfance, et qui appartiennent aux aciduries organiques. Elles sont causées par des défauts dans le catabolisme des acides aminés, conduisant à une accumulation des métabolites toxiques dans le corps et aussi des lésions cérébrales sévères. Le traitement est limité à une prise en charge d'urgence pendant la crise métabolique et à une diète restreinte en protéines naturelles. Des traitements spécifiques, neuroprotecteurs manquent principalement parce que les mécanismes conduisant aux lésions cérébrales dans ces maladies sont peu connus. L'objectif principal de mon travail était d'élucider les effets toxiques des métabolites accumulés dans GA-I (l'acide glutarique (GA) et l'acide 3-hydroxyglutarique (3-OHGA)) et MMA-uria (l'acide méthylmalonique (MMA), l'acide propionique (PA) et l'acide 2-méthylcitrique(2-MCA) sur les cellules du cerveau ainsi que les voies cellulaires impliquées, dans le but de trouver de potentielles nouvelles stratégies thérapeutiques. Nous avons utilisé un modèle in vitro de cultures 3D de cellules de cerveau d'embryons de rat (en développement) en les exposant aux métabolites toxiques à différents stades de développement des cultures. En parallèle, nous avons étudié la localisation cellulaire de l'enzyme déficiente dans GA-I, la CoA-glutarly déshydrogénase (GCDH), dans le cerveau et les organes périphériques des rats adultes et pendant le développement embryonnaire. L'expression de GCDH: GCDH a montré une expression neuronale forte dans le système nerveux chez l'embryon et le cerveau adulte. L'expression était homogène dans les organes périphériques avec une forte expression dans l'intestin. Les modèles in vitro de GA-I et MMA-uria : 3-OHGA en modèle GA-I et 2-MCA en modèle MMA-uria ont montré les effets délétères les plus importants avec des altérations morphologiques des cellules et biochimiques dans le milieu de culture et l'induction de mort cellulaire non-apoptotique (3-OHGA) ou apoptotique (2-MCA). 3-OHGA et 2-MCA ont provoqué une souffrance astrocytaire avec perte des fibres et gonflement et un retard de maturation et/ou de différentiation des oligodendrocytes. Une augmentation importante d'ammonium avec une diminution concomitante de glutamine a été observée dans les cultures. Les neurones n'étaient pas vraiment affectés. Nos études ont révélé que l'ammonium généré par les cellules cérébrales pourrait jouer un rôle dans la neuropathogenèse de ces deux maladies. Par conséquent, développer des stratégies neuroprotectrices ciblant la toxicité de l'ammonium dans le cerveau des patients atteints de GA-I ou MMA-urie pourrait être très important selon nos résultats.

Fruit and vegetables and cancer risk : a review of southern European studies

High intakes of fruit and vegetables may reduce the risk of cancer at several sites. Evidence has been derived mainly from case-control studies. We reviewed the relationship between consumption of vegetables and fruit and the risk of several common cancers in a network of Italian and Swiss case-control studies including over 10 000 cases of fourteen different cancers and about 17 000 controls. Data were suggestive of a protective role of vegetable intake on the risk of several common epithelial cancers. OR for the highest compared with the lowest levels of consumption ranged from 0·2 (larynx, oral cavity and pharynx) to 0·9 (prostate). Inverse associations were found for both raw and cooked vegetables, although for upper digestive tract cancers the former were somewhat stronger. Similar inverse associations were found for cruciferous vegetables. Frequent consumption of allium vegetables was also associated with reduced risk of several cancers. Fruit was a favourable correlate of the risk of several cancers, particularly of the upper digestive tract, with associations generally weaker than those reported for vegetables. A reduced risk of cancers of the digestive tract and larynx was found for high consumption of citrus fruit. Suggestive protections against several forms of cancer, mainly digestive tract cancers, were found for high consumption of apples and tomatoes. High intakes of fibres, flavonoids and proanthocyanidins were inversely related to various forms of cancer. In conclusion, data from our series of case-control studies suggested a favourable role of high intakes of fruit and vegetables in the risk of many common cancers, particularly of the digestive tract. This adds evidence to the indication that aspects of the Mediterranean diet may have a favourable impact not only on CVD, but also on several common (epithelial) cancers, particularly of the digestive tract.

DIVERSIDADE GENOTÍPICA E PATOGÊNICA DE Colletotrichum musae NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Sessenta isolados de oriundos de Colletotrichumcampos de produção de banana dos Municípios de Vicência, São VicenteFérrer e Machados, no Estado de Pernambuco, foram avaliados quanto a características morfológicas,moleculares, culturais, de virulência e de diversidade genética. Os isolados foram identificados como C. musae, tendo a maioria conídios retos, oblongos, com ápices arredondados. A taxa de crescimento micelial variou de1,36 a 1,91 cm/dia. Foram encontrados três grupos de coloração para as colônias: branca, creme e salmão,enquanto a presença de setores variou de 0 a 8 por isolado e, na maioria dos isolados (73,3%), houve a presença de microescleródios. A diferença em virulência foi significativa para a área abaixo da curva de progresso da doença, indicando variabilidade entre os isolados. O dendrograma gerado pela análise UPGMA dos marcadores ISSR–PCR revelou a formação de três grupos pelo coeficiente de similaridade de Dice, os quais correspondem, na sua maioria, às três áreas amostradas.

INCENTIVOS À PRODUÇÃO DE FRUTAS E AS MUDANÇAS NA AGRICULTURA DA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A economia agrícola da região Norte Fluminense é, historicamente, dependente da atividade sucroalcooleira. Na tentativa de reduzir tal dependência, vêm sendo adotados incentivos ao desenvolvimento da fruticultura na região, particularmente através do “Programa Frutificar”. O presente trabalho visa a avaliar os impactos desse programa, sob a óticade sua contribuição para elevar a produção de frutas e diversificar a agricultura regional. A análise foi efetuada mediante o emprego do modelo , shift-sharede taxas geométricas de crescimento, e do Índice de Diversificação. De mão dessas análises, pode-se concluir que foi constatada a redução da área agrícola da região, particularmente associada à queda nas áreas cultivadas com cana-deaçúcar, arroz, milho e feijão. Por outro lado, no período sob estímulo do “Programa Frutificar”, verificouse aumento do cultivo das fruteiras: abacaxi, banana e coco-da-baía. Esta constatação é um indicativo da contribuição da fruticultura como fator de diversificação da economia agrícola regional. Cabe ressaltar que a economia da região Norte Fluminense é ainda fortemente dependente do setor sucroalcooleiro.

COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTOS DE Bromelia antiacantha BERTOL.

Frutas e hortaliças, de forma geral, são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras. Recentemente, tem sido verificada a presença de compostos bioativos, incluindo carotenoides, antocianinas e compostos fenólicos, para os quais pesquisas relatam ação antioxidante e potencial terapêutico. A Bromelia antiacantha Bertol., popularmente conhecida por banana-do-mato, caraguatá, gravatá, carauatá e croatá, ocorre naturalmente no Rio Grande do Sul-Brasil. Informações científicas quanto à composição nutricional e a atividade biológica para essa espécie ainda são restritas. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi determinar a composição físico-química, incluindo o teor de compostos bioativos da Bromelia antiacantha Bertol. Elevado teor de lipídios (5,07 ± 0,4 %), ácido ascórbico (60,01 ± 5,04 mg.100g-1) e carotenoides (162,67 ± 36,70 mg.100g-1) foram encontrados para a espécie Bromelia antiacantha Bertol., assim como baixo teor de carboidratos (8,75%).

Pain-evoked alterations on gingival blood flow and gingival crevicular fluid (GCF) neuropeptide SP and collagenase-2 (MMP-8) levels

Previous studies have demonstrated that clinical pulpal pain can induce the expression of pro-inflammatory neuropeptides in the adjacent gingival crevice fluid (GCF). Vasoactive agents such as substance P (SP) are known to contribute to the inflammatory type of pain and are associated with increased blood flow. More recent animal studies have shown that application of capsaicin on alveolar mucosa provokes pain and neurogenic vasodilatation in the adjacent gingiva. Pain-associated inflammatory reactions may initiate expression of several pro- and anti-inflammatory mediators. Collagenase-2 (MMP-8) has been considered to be the major destructive protease, especially in the periodontitis-affected gingival crevice fluid (GCF). MMP-8 originates mostly from neutrophil leukocytes, the first line of defence cells that exist abundantly in GCF, especially in inflammation. With this background, we wished to clarify the spatial extensions and differences between tooth-pain stimulation and capsaicin-induced neurogenic vasodilatation in human gingiva. Experiments were carried out to study whether tooth stimulation and capsaicin stimulation of alveolar mucosa would induce changes in GCF MMP-8 levels and whether tooth stimulation would release neuropeptide SP in GCF. The experiments were carried out on healthy human volunteers. During the experiments, moderate and high intensity painful tooth stimulation was performed by a constant current tooth stimulator. Moderate tooth stimulation activates A-delta fibres, while high stimulation also activates C-fibres. Painful stimulation of the gingiva was achieved by topical application of capsaicin-moistened filter paper on the mucosal surface. Capsaicin is known to activate selectively nociceptive C-fibres of stimulated tissue. Pain-evoked vasoactive changes in gingivomucosal tissues were mapped by laser Doppler imaging (LDI), which is a sophisticated and non-invasive method for studying e.g. spatial and temporal characteristics of pain- and inflammation-evoked blood flow changes in gingivomucosal tissues. Pain-evoked release of MMP-8 in GCF samples was studied by immunofluorometric assay (IFMA) and Western immunoblotting. The SP levels in GCF were analysed by Enzyme immunoassay (EIA). During the experiments, subjective stimulus-evoked pain responses were determined by a visual analogue pain scale. Unilateral stimulation of alveolar mucosa and attached gingiva by capsaicin evoked a distinct neurogenic vasodilatation in the ipsilateral gingiva, which attenuated rapidly at the midline. Capsaicin stimulation of alveolar mucosa provoked clear inflammatory reactions. In contrast to capsaicin stimuli, tooth stimulation produced symmetrical vasodilatations bilaterally in the gingiva. The ipsilateral responses were significantly smaller during tooth stimulation than during capsaicin stimuli. The current finding – that tooth stimulation evokes bilateral vasodilatation while capsaicin stimulation of the gingiva mainly produces unilateral vasodilatation – emphasises the usefulness of LDI in clarifying spatial features of neurogenic vasoactive changes in the intra-oral tissues. Capsaicin stimulation of the alveolar mucosa induced significant elevations in MMP-8 levels and activation in GCF of the adjacent teeth. During the experiments, no marked changes occurred in MMP-8 levels in the GCF of distantly located teeth. Painful stimulation of the upper incisor provoked elevations in GCF MMP-8 and SP levels of the stimulated tooth. The GCF MMP-8 and SP levels of the non-stimulated teeth were not changed. These results suggest that capsaicin-induced inflammatory reactions in gingivomucosal tissues do not cross the midline in the anterior maxilla. The enhanced reaction found during stimulation of alveolar mucosa indicates that alveolar mucosa is more sensitive to chemical irritants than the attached gingiva. Analysis of these data suggests that capsaicin-evoked neurogenic inflammation in the gingiva can trigger the expression and activation of MMP-8 in GCF of the adjacent teeth. In this study, it is concluded that experimental tooth pain at C-fibre intensity can induce local elevations in MMP-8 and SP levels in GCF. Depending on the role of MMP-8 in inflammation, in addition to surrogated tissue destruction, the elevated MMP-8 in GCF may also reflect accelerated local defensive and anti-inflammatory reactions.

ß2-adrenergic agonists actions on the human skeletal muscle

Les ß2-agonistes sont des bronchodilatateurs qui sont prescrits pour traiter l'asthme et l'asthme induite par l'exercice (AIE). Il est relevant de comprendre s'il y a une utilisation adéquate de ces médicaments pour traiter l'AIE chez les athlètes de haut niveau, ou s'ils sont utilisés pour leur potentiel effet ergogénique sur la performance physique. Ce travail examine les actions centrales et périphériques sur la fonction contractile du muscle squelettique humain in vivo induits par l'ingestion d'une dose thérapeutique de ß2- agonistes. Le premier but était d'évaluer si les ß2-agonistes exerçaient une potentialisation de la contractilité du muscle humain et/ou un effet "anti¬fatigue" comme observé dans le modèle animal. Les résultats n'ont fournit aucune évidence d'une potentialisation sur le muscle squelettique humain in vivo non-fatigué et fatigué induit par l'administration orale de ß2-agonistes. Tout effet excitateur exercé par ce traitement sur le système nerveux central a été aussi exclu. Le deuxième but était de déterminer si les ß2-agonistes affaiblissaient la contractilité du muscle squelettique humain à contraction lente, et d'évaluer si ce changement pouvait interférer avec le contrôle moteur au muscle. Les résultats ont montré que les ß2-agonistes affaiblissent la contractilité des fibres lentes, comme conséquence de l'effet lusitrope positif se produisant dans ces fibres. La capacité de développer une force maximale n'est pas réduite par le traitement, même si une augmentation de la commande centrale au muscle est requise pour produire la même force lors de contractions sous-maximales. Le but final était d'examiner si une adaptation du contrôle moteur était re¬quis pour compenser l'affaiblissement des fibres lentes exercée par les ß2- agonistes pendant un exercice volontaire, et de déterminer si cette adaptation centrale pouvait accroître la fatigue musculaire. Malgré le fait que les résultats confirment l'effet affaiblissant induit par les ß2-agonistes, ce changement contractile n'influence pas le contrôle moteur au muscle pendant les contractions sous-maximales de l'exercice fatiguant, et n'accroît pas le degré de fatigue. Ce travail éclaircit les actions spécifiques des ß2-agonistes sur la fonction contractile du muscle squelettique humain in vivo et leurs influence sur le contrôle moteur. Les mécanismes sous-jacents de l'action ergogénique sur la performance physique produit par les ß2-agonistes sont aussi élucidés. -- ß2-Agonists are bronchodilators that are widely prescribed for the treatment of asthma and exercise-induced asthma (EIA). The extensive use of ß2-agonists by competitive athletes has raised the question as to whether there is a valid need for this class of drugs because of EIA or a misuse because of their potential ergogenic effect on exercise performance. This work investigated the central and peripheral actions that were elicited by the ingestion of a therapeutic dose of ß2-agonists on the contractility of human skeletal muscle in vivo. The first objective was to investigate whether ß2-agonists would potentiate muscle contractility and/or exert the "anti-fatigue" effect observed in animal models. The findings did not provide any evidence for the ß2-agonist-induced potentiation of in vivo human non-fatigued and fatigued skeletal muscle. Moreover, the findings exclude any excitatory action of this treatment on the central nervous system. The second objective was to explore whether the weakening action on the contractile function would occur after ß2-agonist intake in human slow-twitch skeletal muscle and to ascertain whether this contractile change may interfere with muscle motor control. The results showed that ß2-agonists weaken the contractility of slow-twitch muscle fibres as a result of the lusitropic effect occurring in these fibres. The maximal force-generating capacity of the skeletal muscle is not reduced by ß2-agonists, even though an augmented neural drive to muscle is required to develop the same force during submaximal contractions. The final objective was to examine whether a motor control adjustment is needed to compensate for the ß2-agonist-induced weakening effect on slow- twitch fibres during a voluntary exercise and to also assess whether this central adaptation could exaggerate muscle fatigue. Despite the findings confirming the occurrence of the weakening action that is exerted by ß2- agonists, this contractile change did not interfere with muscle motor control during the submaximal contractions of the fatiguing exercise and did not augment the degree of the muscle fatigue. This work contributes to a better understanding of the specific actions of ß2-agonists on the contractile function of in vivo human skeletal muscles and their influence on motor control. In addition, the findings elucidate mechanisms that could underlie the ergogenic effect that is exerted by ß2- agonists on physical performance.

Microtubule-associated protein 6 mediates neuronal connectivity through Semaphorin 3E-dependent signalling for axonal growth.

Structural microtubule associated proteins (MAPs) stabilize microtubules, a property that was thought to be essential for development, maintenance and function of neuronal circuits. However, deletion of the structural MAPs in mice does not lead to major neurodevelopment defects. Here we demonstrate a role for MAP6 in brain wiring that is independent of microtubule binding. We find that MAP6 deletion disrupts brain connectivity and is associated with a lack of post-commissural fornix fibres. MAP6 contributes to fornix development by regulating axonal elongation induced by Semaphorin 3E. We show that MAP6 acts downstream of receptor activation through a mechanism that requires a proline-rich domain distinct from its microtubule-stabilizing domains. We also show that MAP6 directly binds to SH3 domain proteins known to be involved in neurite extension and semaphorin function. We conclude that MAP6 is critical to interface guidance molecules with intracellular signalling effectors during the development of cerebral axon tracts.

Non-wood massojen vedenpoiston arvioiminen märkäpuristuksessa

Yksivuotisten kasvien (non-wood) kuitua verrataan usein lehtipuukuituihin. Käytetyimpiä non-wood kasveja ovat vehnän olki, bambu, järviruoko ja bagassi. Non-wood massan erottaa puumassasta kuitenkin korkea silikaattipitoisuus sekä parenkyymisolupitoisuus, joka antaa massalle korkean hienoainepitoisuuden. Tämä yhdessä korkean hemiselluloosapitoisuuden ja lyhyen kuidun pituuden kanssa heikentävät voimakkaasti non-wood massan vedenpoisto-ominaisuuksia. Non-wood kuidulla voidaan korvata lehtipuumassaa hienopapereissa. Non-wood kuitu antaa paperille hyvän opasiteetin, korkean valonsirontakertoimen sekä sileän painopinnan. Massaan lisättävä pitkäkuituinen havupuumassa parantaa ajetta¬vuutta paperikoneella ja helpottaa massan vedenpoistoa. Non-wood massan vedenpoistoa voidaan tehostaa esimerkiksi poistamalla osa hienoaineesta, käyttämällä non-wood massalle sopivaa keittotapaa sekä käyttämällä märkä¬puristuksessa pitkänippityyppistä puristinratkaisua. Myös non-wood kuidun kuivaaminen parantaa vedenpoistoa. Tässä tutkimuksessa kirjallisuusosassa keskityttiin yleisimpiin paperin valmistuksessa käytettäviin non-wood kuidun lähteisiin, märkäpuristuksen teoriaan ja tapoihin tehostaa vedenpoistoa. Kokeellisessa osassa tutkittiin vehnänolkimassan käyttäytymistä märkäpuristuksessa erilaisten ominaisuuksien pohjalta. Tutkimuksen kohteena oli non-wood massan keittotapa (hapan/alkali), hienoainepitoisuus, silikaattipitoisuus sekä kuivattu/kuivaamaton kuitu. Vertailun vuoksi tutkimuksessa oli mukana myös yksi järviruokomassa. Tuloksista huomataan, että non-wood massan vedenpoistoon vaikuttaa hienoainepitoisuus, kuidun kuivaus sekä massan valmistustapa. Järviruokomassan veden¬poisto on tehokkaampaa kuin vehnänolkimassan paremman kuitu¬koostumuksensa takia. Jos hienopaperimassassa korvataan lehtipuumassaa non-wood kuidulla maksimissaan 40 %, massan vedenpoistoa voidaan hyvin arvioida erilaisten suotautuvuusmittojen, kuten freeneksen, vedenpidätyskyvyn ja suotautumisajan, avulla.