999 resultados para Avaliação periódica de saúde
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OBJETIVO: Avaliar os servios do Sistema nico de Saúde brasileiro de assistncia ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MTODOS: Os 636 servios cadastrados no Ministrio da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionrio previamente validado (Questionrio Qualiaids) com 107 questes de mltipla escolha sobre a organizao da assistncia prestada. Analisaram-se as frequncias das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variao percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionrio 504 (79,2%) servios. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um mdico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vrios aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de nmero de faltas consulta mdica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no incio da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participao organizada do usurio (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manuteno de dificuldades: pequena variao na disponibilidade de exames especializados em at 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo mdio despendido nas consultas mdicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSES: A avaliação de 2007 mostrou que os servios contam com os recursos essenciais para a assistncia ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relao a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado consulta mdica pode estar vinculado ao nmero insuficiente de mdicos e/ou baixa capacidade de escuta e dilogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema nico de Saúde.
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OBJETIVO: Identificar que fatores produzem novas tendncias no gerenciamento das unidades bsicas de saúde e mudanas nos modelos de gesto. MTODOS: Estudo prospectivo com dez gestores de unidades de saúde e dez especialistas da rea de saúde de So Paulo, SP, em 2010. Foi adotada a metodologia Delphi. Foram utilizadas quatro rodadas para a coleta de dados, trs quantitativas e a quarta qualitativa. Nas trs primeiras foram levantadas as tendncias de mudana nos modelos de gesto; no perfil do gestor e nas competncias requeridas para a funo, foi utilizado o teste estatstico de Mann Whitney. A quarta rodada ocorreu por meio de um painel com os envolvidos, tendo sido escolhida a anlise temtica. RESULTADOS: Foram identificados os principais fatores que esto impulsionando o gerenciamento das unidades bsicas de saúde, como as mudanas nos modelos de gesto. Foi consenso de que as dificuldades no gerenciamento das equipes e nas polticas influemciam nesse processo. Verificou-se que os gestores esto a par das tendncias do macrocontexto com o advento das organizaes sociais de saúde, mas ainda no esto se antecipando nas aes institucionais. CONCLUSES: A formao acadmica deve ser revista no s quanto aos contedos, mas quanto ao desenvolvimento desses profissionais. O recrutamento, a seleo, o desenvolvimento e a avaliação devem ser norteados por essas competncias alinhadas misso, viso, aos valores e aos modelos de gesto das organizaes no contexto do Sistema nico de Saúde.
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Relatrio de Estgio para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil de Edificaes
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OBJETIVO: Construir a verso em Lngua Brasileira de Sinais dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS para avaliar a qualidade de vida da populao surda brasileira.MTODOS: Utilizou-se metodologia proposta pela Organizao Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS) para a construo dos instrumentos adaptados para populao surda em Lngua Brasileira de Sinais (Libras). A pesquisa para execuo do instrumento consistiu de 13 etapas: 1) criao do sinal qualidade de vida; 2) desenvolvimento das escalas de respostas em Libras; 3) traduo por um grupo bilngue; 4) verso reconciliadora; 5) primeira retrotraduo; 6) produo da verso em Libras a ser disponibilizada aos grupos focais; 7) realizao dos grupos focais; 8) reviso por um grupo monolngue; 9) reviso pelo grupo bilngue; 10) anlise sinttica/semntica e segunda retrotraduo; 11) reavaliação da retrotraduo pelo grupo bilngue; 12) filmagem da verso para o software; 13) desenvolvimento do software WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.RESULTADOS: Caractersticas peculiares da cultura da populao surda apontaram a necessidade de adaptaes na metodologia de aplicao de grupos focais quando compostos por pessoas surdas. As convenes ortogrficas da escrita das lnguas sinalizadas no esto consolidadas, o que trouxe dificuldades em registrar graficamente as etapas de traduo. As estruturas lingusticas que causaram maiores problemas de traduo foram as que incluram expresses idiomticas do portugus, muitas sem conceitos equivalentes entre o portugus e a Libras. Foi possvel construir um software do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.CONCLUSES: O WHOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em Libras possibilitaro que os surdos se expressem autonomamente quanto a sua qualidade de vida, o que permitir investigar com maior preciso essas questes.
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OBJETIVO: Analisar desfechos clnicos de pacientes incidentes em hemodilise vinculados a operadora de plano de saúde.MTODOS: Estudo de coorte de incidentes em hemodilise em Belo Horizonte, MG, de 2004 a 2008, a partir de registros no banco de dados de operadora de planos de saúde. Variveis independentes: sexo, idade, tempo entre primeira consulta com nefrologista e incio da hemodilise, tipo do primeiro acesso vascular, diabetes mellitus, tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento e bito. Variveis dependentes: tempo entre incio da hemodilise e bito e tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento > 7,5 dias. Anlise estatstica: teste Qui-quadrado de Pearson na anlise univariada para os desfechos bito e tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento; mtodo de Kaplan-Meier para anlise de sobrevida; modelo de Cox e regresso Poisson para risco de bito e chance de tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento > 7,5 dias. Foi utilizada ferramenta de Business Intelligence para extrao dos dados e software Stata(r) 10.0.RESULTADOS: Estudados 311 indivduos em hemodilise, 55,5% homens, mdia de 62 anos (dp: 16,6 anos). A prevalncia aumentou 160% no perodo estudado. Na anlise de sobrevivncia a mortalidade foi maior entre os mais idosos, nos que no realizaram consulta com nefrologista, fizeram uso de cateter vascular temporrio como primeiro acesso, com diabetes mellitus, nos que foram internados no mesmo ms do incio da hemodilise. No modelo de Cox associaram-se a maior risco para bito a idade avanada, diabetes mellitus, no realizar consulta prvia com nefrologista e internar-se no primeiro ms de hemodilise. Maior tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento no se associou ao sexo e diabetes. As variveis no foram significativas na regresso Poisson.CONCLUSES: A avaliação pelo especialista antes do incio da hemodilise diminui o risco de bito na doena renal crnica terminal, enquanto o diabetes e internao no mesmo ms de incio da hemodilise so marcadores de risco para o bito.
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O desenvolvimento verificado nos processos de produo agrcola e industrial originou o aparecimento e acumulao de vrios poluentes, como os compostos desreguladores endcrinos, os quais podem ser encontrados em diversos produtos como: plsticos, fitofarmacuticos e compostos orgnicos, podendo os seus efeitos serem tambm provocados por metais pesados. Podem ainda, ter origem natural, como os fitoestrogneos. Assim, a exposio a estes compostos pode materializar-se por diversas vias, das quais se destaca a alimentao. Ao interagir com o sistema endcrino, aqueles compostos podem originar efeitos noutros sistemas, nomeadamente no reprodutivo, imunolgico e neurolgico, para alm de poderem ter efeitos cancergenos, bem como contribuir para a obesidade. O aumento da incidncia de cancros, como da mama e dos testculos, tem levado a uma preocupao crescente sobre a exposio in utero queles compostos e durante fases chave do desenvolvimento. Analisando trs estudos, sobre os mencionados tipos de cancro, observou-se uma maior incidncia nos pases do Norte da Europa, assim como em grupos etrios especficos. Comparando os dados de Portugal com a Europa, para 1997, observou-se uma menor incidncia no nosso Pas. Por outro lado, a Comisso Europeia adoptou medidas que se baseiam no controlo de risco referente exposio a estes compostos, atravs de trs fases: identificao, avaliação e gesto do risco. Legislao Comunitria, como a Directiva-Quadro da gua ou respeitante ao controlo de compostos qumicos, contribuem tambm para reduzir a exposio a compostos desreguladores endcrinos.
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OBJETIVO Avaliar a distribuição da ingestão de ácido fólico e a segurança de diferentes doses de suplementos em mulheres em idade reprodutiva. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo a partir de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 6.837 mulheres em idade reprodutiva (19 a 40 anos) participantes do Inquérito Nacional de Alimentação, módulo da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Médias e percentis de consumo habitual de folato natural e ácido fólico foram estimados utilizando o método do National Cancer Institute . Cinco cenários foram simulados somando-se diferentes doses diárias de fortificação (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg e 800 mcg) ao ácido fólico oriundo dos alimentos consumidos pelas mulheres. Comparou-se o total de ácido fólico (dieta + suplemento) com o nível máximo de ingestão tolerável (UL = 1.000 mcg) para definir a dose segura de suplementação. RESULTADOS Mulheres com ingestão habitual de ácido fólico acima do nível máximo de ingestão tolerável foram observadas para doses de suplemento de 800 mcg (7,0% das mulheres). Abaixo desse valor, qualquer dose de suplementação mostrou-se segura. CONCLUSÕES O uso de suplementos de até 700 mcg de ácido fólico mostrou-se seguro.
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As doenas cardiovasculares lideram as causas de mortalidade no mundo e em Portugal. Alguns dos fatores de risco (FR) associados so sexo masculino, idade avanada, hipertenso arterial, hipercolesteremia, tabagismo, obesidade e sedentarismo, cuja sinergia amplifica o risco cardiovascular. Realizou-se um rastreio em indivduos da regio norte de Portugal, com o objetivo de determinar, pela tabela derivada do projeto SCORE, o Risco Cardiovascular Absoluto e o Risco Cardiovascular Relativo e Risco Cardiovascular Absoluto Projetado aos 60 anos. Verificou-se a presena de vrios FR na amostra em estudo. A avaliação do risco permite estimar a interao de FR individuais, fundamentando a definio de estratgias interventivas, com potenciais ganhos em saúde.
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OBJETIVO : Analisar a trajetória e satisfação profissional de egressos de cursos de doutorado na área da saúde. MÉTODOS : Estudo exploratório com 827 egressos dos cursos de doutorado da Fundação Oswaldo Cruz nas áreas da saúde coletiva, biociências e atenção à saúde, entre 1984 e 2007. Os sujeitos foram agrupados em três coortes temporais. Foi analisado o perfil dos egressos; mapeadas suas trajetórias profissionais, suas percepções sobre a formação recebida; suas motivações para escolha da instituição para realizar o doutorado; e as avaliações efetuadas sobre os cursos. Utilizou-se questionário em formato eletrônico para preenchimento on-line para coleta de dados. RESULTADOS : Existiram diferenças entre as coortes de egressos, relacionadas ao período em que cursaram o doutorado, a distintas trajetórias de formação e processos de trabalho entre egressos das áreas de biociências e saúde e as peculiaridades das diferentes áreas em que a instituição oferece cursos de doutorado: saúde coletiva, biociências e atenção à saúde. CONCLUSÕES : Os resultados possibilitam ampliar o conhecimento das instâncias de gestão acadêmica sobre os processos de formação, estabelecendo uma “linha de base” para o acompanhamento da trajetória dos egressos e contribuir com subsídios para o aprimoramento dos processos de acompanhamento de egressos dos programas de pós-graduação.
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OBJETIVO : Avaliar o desempenho do agente comunitário de saúde após incorporação do controle da dengue nas suas atribuições. MÉTODOS : Comparou-se a evolução de indicadores selecionados da Estratégia Saúde da Família e do Programa Nacional de Controle da Dengue do município São Gabriel do Oeste com o de Rio Verde de Mato Grosso, município vizinho com características populacionais, socioeconômicas e estrutura de serviços de saúde semelhantes de 2002 a 2008. Os dados foram coletados dos bancos de dados municipais do Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue e do Sistema de Informação da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. As variáveis selecionadas para as atividades dos agentes na Estratégia Saúde da Família foram: visitas domiciliares mensais, gestantes com o pré-natal iniciado no primeiro trimestre, crianças menores de um ano com vacinas em dia e hipertensos. Para o Programa Nacional de Controle da Dengue foram: imóveis inspecionados com Aedes aegypti e imóveis existentes não inspecionados. RESULTADOS : Os dois municípios mantiveram evolução semelhante nos indicadores do controle da dengue no período. São Gabriel do Oeste apresentava melhor situação em relação à Estratégia Saúde da Família em 2002 em três dos quatro indicadores estudados. No entanto, esta situação se inverteu no final do período, quando o município foi superado por Rio Verde de Mato Grosso em três dos quatro indicadores analisados, entre os quais a média mensal de visitas de agente comunitário de saúde por família cadastrada, principal atividade de um agente da Estratégia Saúde da Família. CONCLUSÕES : A incorporação do Programa Nacional de Controle da Dengue na Estratégia Saúde da Família é viável e se desenvolveu sem prejuízo das atividades do controle da dengue, excetuando as atividades da saúde da família em São Gabriel do Oeste. A carga adicional de trabalho dos agentes comunitários de saúde pode ser a hipótese mais provável do declínio do desempenho desses agentes nas atividades da Estratégia Saúde da Família.
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Tese de candidatura ao grau de Doutor em Saúde Pblica na especialidade de Saúde Ocupacional pela Universidade Nova de Lisboa
Avaliação experimental dos nveis de qualidade do ar interior em quartos de dormir: um caso de estudo
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil Reabilitao de Edifcios
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Mestrado em Higiene e Segurana no Trabalho.
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Mestrado em Segurana e Higiene no Trabalho
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Servios de Saúde