1000 resultados para Acidez iónica


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A determinação da forma inicial a ser dada a uma planta é decisia para o manejo cultural e fitosanitário, assim como apresenta efeitos na produtividade e qualidade dos frutos colhidos. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer o número adequado de ramos produtivos (terciários) e conhecer o seu efeito na produção, produtividade e qualidade dos frutos de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). O experimento foi instalado e conduzido em pomar comercial no município de Lavras-MG (21º 14' S; 45º 58' W; 910 m de altitude), entre os meses de setembro de 2005 a julho de 2006, utilizando plantas oriundas de sementes, plantadas no espaçamento de 4m entre plantas e 3m entre as linhas, conduzidas em espaldeira vertical com um fio de arame na altura de 180 cm. Os tratamentos constaram de diferentes números de ramos produtivos, sendo eles: 40; 30; 24; 20 e 14 ramos por planta. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo a parcela composta por três plantas. Avaliaram-se a produtividade e o rendimento de suco (t/ha), número de frutos por planta, peso médio dos frutos, diâmetro longitudinal e transversal do fruto (mm), espessura da casca (mm), porcentagem de casca, semente e suco, sólidos solúveis totais e acidez total titulável. Houve diferença estatística significativa para as variáveis: número de frutos por planta, produtividade, rendimento de suco e peso médio dos frutos. As plantas com menor número de ramos produtivos tiveram a produtividade e o número de frutos reduzidos, com o peso médio do fruto aumentado sem, no entanto, modificar as suas características internas.

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O processamento mínimo permite a obtenção de produtos com qualidade, frescor e conveniência para o consumidor. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos de tipos de corte e de temperaturas de armazenamento na conservação de produto minimamente processado de goiabas 'Kumagai' e 'Pedro Sato', associando-se goiabas de polpa branca e de polpa vermelha num único produto, como forma de torná-lo mais atraente e nutritivo. Os frutos foram minimamente processados em rodelas e fatias, acondicionados em bandejas de poliestireno expandido, recobertas com filme de PVC 17µm e armazenadas a 5ºC e 15ºC, durante 9 dias. As análises foram realizadas a cada 3 dias quanto às suas características físicas e químicas (firmeza do mesocarpo e da região placentária, cor da casca e da região placentária e teores de sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico) e sensoriais (aparência). As temperaturas e os tipos de cortes não influenciaram nos conteúdos de ácido ascórbico, sólidos solúveis e acidez titulável. O corte tipo rodela manteve por mais tempo a firmeza do mesocarpo e da região placentária. A temperatura de 5ºC preservou a cor da casca, enquanto a de 15ºC e o corte tipo fatia implicaram maior escurecimento da polpa na região placentária. O produto minimamente processado mantido a 5ºC, bem como o corte em rodelas foram os preferidos pelos provadores

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O trabalho objetivou a avaliação do potencial de conservação de mangas 'Tommy Atkins', minimamente processadas, utilizando-se de diferentes tipos de embalagens plásticas para o estabelecimento da atmosfera modificada (AM) passiva. Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, apresentavam coloração roxo-esverdeada (1:1), teor de sólidos solúveis (SS) 8,9 ± 0,3ºBrix, acidez titulável (AT) de 1,25 ± 0,5g de ácido cítrico.100g de polpa-1 e massa fresca de 565 ± 25g. Os frutos, após a higienização em solução previamente acidificada (pH=3,0) de hipoclorito de sódio (NaOCl), a 100mg.L-1, por 10 minutos, e seccionados em pedaços de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram novamente higienizados em solução previamente acidificada de NaOCl (pH=3,0), a 10mg.L-1, por 3 minutos. Os pedaços, no formato de cubos de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram acondicionados em bandejas rígidas de poliestireno (0,19 x 0,12m), com capacidade para 250g e revestidas com os seguintes materiais: T1 (controle): filme perfurado de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,006mm (35 perfurações na superfície da embalagem, simulando a atmosfera convencional); T2: filme de PEBD de 0,020mm; T3: filme de PEBD de 0,060mm; T4: filme de PEBD de 0,080mm; T5: filme de polipropileno (PP) de 0,052mm, e T6: bandeja rígida de polietileno tereftalato (PET), herméticas, com capacidade para 500 mL e dimensões de 0,22 x 0,12 x 0,11m, com tampa do mesmo material, sem perfurações e sem o revestimento plástico. Os tratamentos foram acondicionados em câmara frigorífica a 10 ± 0,5°C e 90 ± 3% de U.R, por 10 dias. Não foi constatada diferença significativa entre os tratamentos para as análises de SS e AT. A maior atividade microbiológica foi observada nos frutos embalados em filmes de PEBD de 0,006 e 0,020mm. As menores perdas de massa fresca, a melhor manutenção dos teores de ácido ascórbico, a ausência de contaminação microbiana, o melhor aspecto visual e a preferência dos julgadores na análise sensorial foram atribuídos aos frutos acondicionados nas embalagens PET.

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A ampliação da oferta de tangerinas tanto no mercado interno como no externo é limitada pela grande quantidade de sementes nos frutos das principais cultivares, danos na casca resultante de doenças e pela pequena produção nas épocas mais quentes do ano. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a qualidade dos frutos e a época de maturação de 46 tangerinas e híbridos em condições de campo na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. As variedades de tangerinas e híbridos (tangores e tangelos) foram introduzidas de bancos de germoplasma da Itália, Portugal, Espanha e França, e a pesquisa desenvolveu-se durante os anos agrícolas de 2001/2002 e 2002/2003. Foram avaliadas características externas de qualidade, como altura e diâmetro dos frutos, massa dos frutos, facilidade em descascar com a mão e características internas como: número de sementes, teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, rendimento em suco, "ratio" e rendimento em polpa. Duas cultivares apresentaram frutos de boa qualidade e época de maturação precoce, podendo ser disponibilizadas no mercado, num período de escassez deste tipo de citros, e serem alternativas à tangerina-'Cravo'. Quatro cultivares que apresentaram boa qualidade e maturação mediana poderão ser alternativas à 'Poncã'.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a vida útil de cinco híbridos de melão cv. amarelo (AF-7100, AF-1498, AF-5107, AF-4945 e AF-1805) produzidos no Agropolo Assu-Mossoró-RN. Após atingido o estádio de maturação, os frutos foram colhidos e conduzidos ao Laboratório de Pós-Colheita da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde se retiraram ao acaso 12 frutos de cada híbrido para caracterização no tempo zero. Em seguida, os demais frutos foram pesados, identificados e armazenados em câmara refrigerada regulada a 10±1ºC e 90±2% UR, onde permaneceram por 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49; 56; 63 e 70 dias. Em cada intervalo de tempo, avaliaram-se nos frutos: perda de massa, firmeza da polpa, aparência externa e interna, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares redutores e açúcares solúveis totais. o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Na parcela, está o fator híbridos e, na subparcela, os tempos de armazenamento. Foram utilizadas três repetições, sendo a parcela constituída por três frutos. Houve interação significativa entre híbrido e período de armazenamento para a firmeza de polpa dos frutos. Para as demais características avaliadas, foi observado o efeito dos fatores principais. Durante operíodo de conservação,ohíbridoAF-7100 apresentou maior firmeza dos frutos, seguida da cultivar AF-5107. Houve aumento na perda de massa durante o armazenamento e não se observaram danos nas aparências externas e internas até 42 e 28 dias de armazenamento, respectivamente.

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Os produtores do estado do Tocantins estão tendo de manter ou melhorar o padrão de qualidade dos seus frutos, para garantirem uma boa comercialização. o trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos de abacaxi comercializados na cooperativa Cooperfruto em Miranorte-TO, e verificar se estes se encontram dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização visando ao consumo in natura. a coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2006 a maio de 2007, onde foram analisados mensalmente frutos de abacaxi 'Pérola' que eram comercializados pela cooperativa. em cada mês, foram feitas análises físico-químicas de frutos provenientes das cidades produtoras que fazem parte da cooperativa. os parâmetros avaliados foram: a massa do fruto com e sem coroa, peso da coroa, comprimento do fruto com e sem coroa, diâmetro do fruto, ph do suco, rendimento do suco, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e relação SST/ATT. Para esta avaliação, os frutos foram pesados e medidos para a determinação da classe, comprimento e diâmetro. os frutos foram descascados, picados e triturados para fazer a análise físico-química. o peso do fruto com coroa oscilou entre 1.335 a 1.772 g, o peso da coroa entre 108 a 214 g. Já para o comprimento do fruto com coroa (CFCC) e comprimento do fruto sem coroa (CFSC), os valores foram de 35,4 a 43,2; 15,8 a 20,3, respectivamente. Para o diâmetro, foram encontrados valores médios variando de 9,8 a 10,5 cm, que estão abaixo dos encontrados na literatura. o teor de sólidos solúveis totais apresentou-se na faixa de 12,4 - 15,7 º Brix. o ph oscilou entre 4,07 e 4,38. os valores de rendimento de suco (RS) obtidos estavam entre 0,57 e 0,72 g ml-1. a acidez total titulável (ATT) apresentou teores de 0,35 a 0,65 % de ácido cítrico, a relação SST/ATT encontrou-se entre 20,3 - 40,4. Diante dos resultados, pôde-se observar que os frutos comercializados pela cooperativa cooperfruto são de boa qualidade e encontram-se dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização e consumo in natura.

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Uma espécie que está sendo incorporada no cultivo de pequenas frutas é a physalis. Esta Solanaceae é considerada uma planta rústica que tem dificuldade de manter suas hastes eretas, seus frutos estão dentro de um cálice que os protege contra insetos, pássaros e condições adversas. o objetivo neste trabalho foi avaliar as características físico-químicas dos frutos de Physalis peruviana em função das diferentes colorações de cálice e dos sistemas de condução utilizados. A colheita dos frutos foi realizada levando em consideração cinco diferentes classificações quanto à coloração de cálice: 1 (verde); 2 (verde-amarelada); 3 (amarelo-esverdeada); 4 (amarela), e 5 (amarelo-amarronzada), provenientes dos sistemas de condução "v" invertido e triangular. o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5x2 (colorações do cálice x sistemas de condução). A unidade experimental foi composta de dez frutos, sendo cada tratamento repetido três vezes. os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), aplicando o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade de erro, para comparação das médias. As variáveis avaliadas foram: massa fresca do fruto, do cálice e total, diâmetro, firmeza, coloração da epiderme, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), razão SST/ATT e pH. o sistema de condução triangular, combinado às colorações de fruto amarela e amarelo-amarronzada resultou, respectivamente, em frutos com maior conteúdo de SST e razão SST/ATT. os maiores valores para massa e diâmetro de fruto foram alcançados quando os cálices se apresentavam amarelo-amarronzados, enquanto a maior massa total foi atingida quando os cálices tinham coloração amarela. Já para a massa do cálice, as maiores respostas foram obtidas nos de coloração verde. Conclui-se que physalis colhidos a partir da terceira fase (3) (cálice amarelo-esverdeado) apresentam o melhor conjunto de características físico-químicas, em ambos os sistemas de condução avaliados.

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O gênero Butia é amplamente distribuído no estado do Rio Grande do Sul e constitui parte importante da biodiversidade deste estado. Devido à sua importância, foi realizado um levantamento do conhecimento tradicional associado a esta palmeira, enfocando principalmente os usos dados à planta e aos frutos. Para tanto, foram realizadas entrevistas em comunidades do interior de sete municípios do sul do Rio Grande do Sul. entre os usos principais do butiá relacionados pelos entrevistados, destacam-se o consumo do fruto in natura, a produção de sucos, licores, geleias, sorvetes, bolos e bombons, além de outras sobremesas. existem agroindústrias produzindo suco natural de butiá como uma nova alternativa para incrementar a renda familiar. Com as folhas e a polpa do fruto são realizados trabalhos artesanais, que são expostos em feiras. esta planta é usada para ornamentar jardins e quintais. os entrevistados reconhecem grande variabilidade entre os frutos do butiazeiro em relação ao tamanho, ao sabor, à coloração da película, à deiscência e à acidez. também relatam a intensa interação de pássaros e insetos com a planta, especialmente nos períodos de floração e de frutificação. Além da manutenção do uso tradicional da planta pela população, produtos inovadores a partir do butiá vêm sendo desenvolvidos. existe um grande potencial de utilização da planta de butiá, principalmente do fruto, na culinária, na produção de doces, geleias, suco e licor. as comunidades visitadas demonstram uma relação de afeto e respeito pelo butiazeiro.

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Diante dos riscos e das limitações advindos do cultivo exclusivo de abacaxizeiros Pérola e Smooth Cayenne e visando à variabilidade genética, o Estado da Paraíba estuda material genético diversificado: os híbridos Emepa-01, Imperial e MD-2. objetivando a caracterização destes novos híbridos, avaliaram-se alguns parâmetros químicos e a atividade da bromelina nas polpas e nas cascas de todas as cultivares. o abacaxi Smooth Cayenne apresentou o menor pH (3,44 para polpa e 3,91 para a casca) e a maior acidez titulável (0,56g de ácido cítrico para 100g de polpa e 0,52g de ácido cítrico para 100g de casca), sendo a cultivar mais ácida. Dentre as polpas, as dos abacaxis Pérola e Smooth Cayenne contiveram níveis de açúcares redutores, não redutores e totais significativamente maiores (p<0,05) do que os híbridos, apesar de estes terem valores mais elevados (maior que 30,00) da relação sólidos solúveis e acidez titulável e, consequentemente, maior aceitação pelo consumidor. o extrato bruto da cultivar Imperial apresentou maior atividade proteolítica e teor de proteína tanto na polpa (56,41 U/ml e 7,50 mg de proteína/ml) quanto na casca (68,56 U/ml e 10,40 mg de proteína/mL). Para a atividade específica, a casca do abacaxi Pérola (10,01 U/mg de proteína) contém valor significativamente mais elevado que os encontrados nas demais amostras. No entanto, dentre as polpas, a da cultivar Imperial (7,49 U/mg de proteína) apresenta atividade específica significativamente superior (p<0,05) às demais.

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A herança dos caracteres utilizados na seleção de híbridos de abacaxi é de suma importância para o sucesso dos programas de melhoramento genético desta fruteira. o trabalho teve como objetivo analisar as variações observadas nos principais caracteres utilizados na seleção de híbridos de abacaxi obtidos de diferentes cruzamentos. Foi realizada a análise de variância dos caracteres: altura da planta do solo até à base do fruto, comprimento do pedúnculo, peso do fruto sem coroa, peso da coroa, teor de sólidos solúveis e acidez titulável de 446 genótipos avaliados e 213 selecionados. observou-se uma diminuição do peso do fruto nos híbridos selecionados na maioria dos cruzamentos e aumento dos sólidos solúveis em todos os cruzamentos, quando comparados com todos os genótipos avaliados. Constatou-se correlação linear simples positiva significativa entre o peso do fruto e a altura da planta. Foi observada também correlação linear simples significativa, de baixa magnitude, positiva entre o peso do fruto e o peso da coroa, a altura da planta e o peso da coroa, a altura da planta e o teor de sólidos solúveis e negativa entre o teor de sólidos solúveis e ocomprimento do pedúnculo. Verificou-se diferença entre os cruzamentos na seleção de genótipos de abacaxi para os caracteres estudados.

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Avaliaram-se os efeitos da irradiação ultravioleta (254nm, UV-C) na conservação de pêssegos cultivar Douradão, aos 5; 10; 15 e 20 dias de armazenamento com o uso da refrigeração (0ºc e 75-85% de uR). os tratamentos foram: controle (0 minuto de exposição - 0 kj. m -2); T1 (5 minutos -1,85 kj. m -2); T2 (10 minutos - 3,71 kj. m -2); (15 minutos - 5,55 kj. m -2), e T4 (20 minutos - 7,52 kj. m -2). o delineamento experimental foi um esquema inteiramente casualizado, com 5 tempos de armazenamento: (0; 5; 10; 15 e 20 dias), com 3 repetições e 2 frutos por unidade experimental. os parâmetros avaliados foram: sólidos solúveis (SS); acidez titulável (AT); relação SS/AT "Ratio"; pH; firmeza da polpa, respiração e vida útil. Os pêssegos não apresentaram alteração do pH e da At durante o tempo de armazenamento.os melhores valores de SS e firmeza da polpa foram obtidos com o tratamento T4. A taxa respiratória foi menor em T4. As alterações de SS, firmeza da polpa e respiração apresentadas pelos frutos do tratamento T4 foram menores que aquelas dos demais tratamentos, demonstrando a eficácia do uso da irradiação ultravioleta.

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Objetivou-se avaliar a vida útil pós-colheita de frutos de bilimbi (Averrhoa bilimbi l.) armazenados sob refrigeração. Os bilimbis foram colhidos em dois estádios de maturação, determinados pela coloração, em dez plantas no município de Arêz - RN, em novembro de 2006, e transportados em caixa de poliestireno com gelo até a Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró - RN. Os frutos foram colocados em bandejas de isopor, embalados com filme de PVC e mantidos a 10º C ± 1ºC e 95% UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, que constou dos estádios de maturação verde ou amarelo e dos tempos de armazenamento de 0; 3; 5; 7; 9 e 11 dias. Avaliaram-se aparência externa, firmeza da polpa, perda de massa, pH, os teores de sólidos solúveis (SS), de acidez titulável (AT) e de ácido ascórbico, e relação SS/AT. Verificou-se aumento na perda de massa, no pH e na relação SS/AT, com redução do conteúdo de ácido ascórbico, AT e firmeza da polpa. A vida útil pós-colheita foi de 9 dias.

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Avaliou-se o efeito do tratamento térmico (40ºC por 24 horas) e de diferentes temperaturas de armazenamento (8ºC, 14ºC e 25ºC, a 90%UR), na conservação pós-colheita de abacaxis 'Pérola', colhidos no ponto de maturação "pintado". As avaliações foram realizadas no início (0 dia), visando à caracterização inicial dos frutos, e após 1; 5; 9; 13 e 17 dias, quando os mantidos sob refrigeração foram transferidos para condição ambiente (25ºC, 75-80% UR), e avaliados aos 21; 25 e 29 dias. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2x3x9), tendo-se os frutos tratados termicamente ou não, o armazenamento a 25ºC, 14ºC e 8ºC e nove épocas de avaliação. Os frutos foram avaliados quanto à ocorrência de podridões e de escurecimento interno, aparência e coloração da polpa, teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), açúcares solúveis totais e redutores e ácido ascórbico, além da relação SS/AT. Os resultados indicam que a coloração da polpa se tornou mais amarela durante o período refrigerado, enquanto os valores da AT aumentaram. Neste período, a relação SS/AT reduziu-se, mas aumentou com a transferência dos frutos para o ambiente, enquanto os teores de açúcares solúveis totais e redutores diminuíram, e estabilizaram-se. Os teores de ácido ascórbico mantiveram-se sem diferenças significativas, mas com tendência de aumento. Os frutos mantidos sob refrigeração apresentaram sintomas de injúria pelo frio, que apareceram em 8 dias, após serem levados ao ambiente, e com maior intensidade nos tratados termicamente.

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O trabalho teve como objetivo determinar o ponto de maturidade fisiológica dos frutos de maracujazeiro amarelo produzidos na região Norte Fluminense, na tentativa de se antecipar o ponto de colheita dos frutos, visando a qualidade e o aumento da vida de prateleira dos mesmos. Os frutos foram colhidos em três períodos diferentes. A colheita 1 foi realizada aos 45 dias após a antese (daa); a colheita 2 aos 54 daa e a colheita 3 aos 63 daa. Após cada colheita os frutos foram lavados, secos e divididos em dois lotes para avaliação. O primeiro lote foi avaliado imediatamente após a colheita, e o segundo foi armazenado em câmara (23 ± 3ºC e 85 ± 8% UR). Os frutos foram analisados periodicamente a cada 3 dias, quanto aos seguintes atributos de qualidade: coloração e espessura da casca, rendimento de suco e teores de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). Os resultados indicaram que o tempo de desenvolvimento do fruto de maracujazeiro amarelo, dentro do período de 45 a 63 daa, influenciou na qualidade do fruto colhido na região. Para as condições deste trabalho, o ponto ideal de colheita foi aos 63 daa, podendo, também, ser colhido a partir do 54º daa, porém, com perda de cerca de 21,0 % no rendimento de suco. Verificou-se, também, que durante a fase de amadurecimento, a manutenção dos frutos na planta retarda a evolução da coloração, bem como, a redução na espessura da casca do fruto, em comparação ao colhido e armazenado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do pequi. Para isso, frutos maduros colhidos de trinta e cinco pequizeiros (Cariocar coriaceum Wittm.) nativos, provenientes da Chapada do Araripe, Estado do Ceará, foram avaliados quanto as suas características químicas e físico-químicas. Na polpa do fruto, foram determinados pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis (°Brix), açúcares solúveis totais (AST), relação °Brix/acidez, atividade de água, proteína, carboidratos totais e valor energético total; na polpa e amêndoa, umidade, lipídios, cinzas e minerais (Ca, Mg, P, K, Cu, Fe, Mn, Na e Zn). As plantas apresentaram grande variabilidade para a maioria das características avaliadas. As maiores variabilidades foram observadas para a acidez, açúcares totais e proteína. Em relação aos minerais, a maior variabilidade foi observada para o cobre na polpa e sódio na amêndoa. A menor variabilidade foi detectada para a atividade de água, pH e umidade da polpa, em ordem crescente. Seis plantas destacaram- se por apresentarem percentagem de lipídios (polpa e amêndoa) superiores à média deste estudo. A composição em minerais variou entre as amostras (onze plantas), destacando-se, em termos quantitativos, o potássio na polpa e o fósforo na amêndoa. A amêndoa é mais rica em minerais do que a polpa. A polpa do pequi, face às características de baixa acidez, alto pH e alta atividade de água, apresenta-se propícia ao desenvolvimento de microrganismos patogênicos e à deterioração. Além disso, a presença de nutrientes, temperatura e a disponibilidade de oxigênio são fatores importantes que devem ser considerados durante o processamento e armazenamento por favorecerem a oxidação dos lipídios. Os resultados demonstram a importância nutricional do pequi, principalmente de sua amêndoa, pelo elevado teor de lipídios e minerais.