1000 resultados para rio Paranapanema


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O relatório que se apresenta respeita aos trabalhos arqueológicos desenvolvidos entre 2013 e 2014, inscritos no Projeto de Investigação Plurianual de Arqueologia (adiante PIPA) “Povoamento e Paisagens no Vale Superior do Rio Terva, Boticas – PoPaTERVA 2013-2016”, oportunamente aprovado pela Direção Geral do Património Cultural (DGPC: ofício n.º 2013/1 (169) CS: 875795 informação n.º 1704/DBC/2013). O projeto Povoamento e Paisagens no Vale Superior do Rio Terva, Boticas/ PoPaTERVA surge na sequência da conclusão do projeto de Conservação, Estudo, Valorização e Divulgação do Complexo Mineiro Antigo do Vale Superior do Rio Terva, Boticas, concebido em 2006 pela UAUM e executado entre 2010 e 2012 no âmbito de protocolo estabelecido com a Câmara Municipal de Boticas. Desta primeira ação de investigação resultou a classificação do Complexo Mineiro Antigo do Vale Superior do Rio Terva como Sítio de Interesse Público, promulgado pela Portaria n.º 386/2013 (DR, 2.º Série, n.º 115 de 18 de Junho de 2013 – ver Apêndice 7.1.2).

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O presente relatório enquadra-se na execução do Projeto PoPaTERVA 2013-2016, um projeto PIPA aprovado pela DGPC em 2013 (oficio nº 06922, de 04-07-13. Ref. 2013/1 (169) CS 875795). Para o corrente ano de 2014 pretendemos dar continuidade às investigações decorrentes da implementação do projeto referido anteriormente, iniciando assim o estudo em pormenor do Castro de Sapelos. Os trabalhos arqueológicos foram iniciados a 1 de Julho e terminaram no mês de Dezembro, contaram com a participação de 4 jovens voluntários do programa municipal Boticas Mexe.

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A variação periódica do nível das águas é o principal fator que determina a comunidade de organismos aquáticos presente em rios com planícies alagadas. Muitos estudos na Amazônia são desenvolvidos nas várzeas próximas à cidade de Manaus, mas, comparações entre essas informações são dificultadas pela ausência de padronização na denominação das diferentes etapas do ciclo de cheia-seca. Este trabalho teve como objetivo a identificação e a padronização da nomenclatura das diferentes fases do ciclo hidrológico para possibilitar análises que envolvam resultados de mais de um ano e de mais de um local. Os dados do nível da água do rio Negro, coletados no porto de Manaus foram utilizados para o desenvolvimento da metodologia. São propostos valores da cota do rio Negro para limitar os quatro períodos hidrológicos (enchente, cheia, vazante e seca) e definir a intensidade da cheia e da seca. O número de dias de cada um dos períodos hidrológicos foi obtido e foi estimada a duração para períodos considerados típicos, longos e curtos. Considerando que modificações abióticas e bióticas do meio estão relacionadas com as mudanças no nível da água, a identificação e a padronização da nomenclatura dos períodos hidrológicos mostraram-se extremamente úteis para uma primeira análise de informações biológicas dos organismos da várzea.

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A adequação das estratégias do pescador à sazonalidade existente na Amazônia atesta o nível de conhecimento tradicional em relação à ecologia dos peixes e às variações da pesca nesse ambiente, como ocorre em outras regiões do Brasil. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo analisar a utilização dos ambientes de captura e a distribuição do esforço de pesca pela frota comercial em função do ciclo hidrológico. Foram coletados diariamente, entre junho de 2003 e maio de 2004, dados de desembarque e das expedições de pesca que ocorreram na região do Médio rio Madeira e submetidos à estatística descritiva. Os resultados mostraram que existiu uma tendência de aumento no esforço de pesca durante o período da enchente pelas embarcações da frota local, para compensar a queda na produção capturada. Os barcos de pesca e canoas motorizadas apresentaram valores médios de CPUE de 22,9 e 20,6 kg/pescador*dia, respectivamente. Ficou evidenciada também a maior utilização dos ambientes igarapés e lagos pelos pescadores de canoas motorizadas e do rio pelos pescadores dos barcos.

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A borda sul da região amazônica apresenta um tipo peculiar de floresta, denominada de Floresta Estacional Perenifólia, que atualmente vem sofrendo severos impactos ambientais devido à expansão da fronteira agrícola no Norte do Estado de Mato Grosso. Diante da falta de estudos neste tipo florestal, objetivou-se identificar a composição florística e a estrutura fitossociológica do componente arbóreo de um trecho florestal na Fazenda Trairão em Querência-MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos-quadrantes, sendo considerados os quatro indivíduos mais próximos de cada ponto que tivessem DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 10 cm. A densidade total foi de 728 ind./ha, distribuídos em 49 espécies, 39 gêneros e 24 famílias. A família que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (cinco espécies), seguida por Burseraceae e Euphorbiaceae, cada uma com quatro espécies, consideradas também as mais ricas em trechos de Floresta Amazônica. As espécies de maior Valor de Importância (VI) foram Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Xylopia amazonica R.E. Fr., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke e Protium pilosissimum Engl., mas não tiveram a mesma representatividade em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia, evidenciando diferenças estruturais desta unidade fitogeográfica. A comunidade avaliada possui porte fino, pois a maioria dos indivíduos concentra-se nas classes de diâmetro entre 10 e 14,9 cm e altura entre 10,6 e 16,5 m. O índice de Shannon (3,17) é considerado baixo por se tratar de floresta amazônica, na qual a diversidade é superior a 4,0.

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Este trabalho propõe a inclusão da categoria Floresta Estacional Perenifólia no sistema oficial de classificação da vegetação brasileira, devido às particularidades florísticas e fisionômicas da floresta da borda sul-amazônica, que atinge maior amplitude geográfica na região do Alto Rio Xingu. Para justificar essa inclusão são apresentadas as características ambientais (clima, solo, hidrologia) e diferenças fisionômicas e florísticas entre as florestas do Alto Xingu e demais florestas ombrófilas da Bacia do Amazonas e estacionais do Planalto Central.

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Para avaliar o impacto das variações climáticas, de curta duração, sobre os ecossistemas de manguezais amazônicos, foi estudada a costa nordeste do Pará entre as coordenadas: 00º 32' 30" S / 00º 52' 30" S e 47º 28' 45" W / 47º 45' 00" W. Foram amostrados os sedimentos, águas superficiais e intersticiais com medidas de salinidade, potencial hidrogeniônico (pH), potencial de oxi-redução (Eh) e determinações mineralógicas por difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura. Na água foram determinados o conteúdo de sulfetos dissolvidos, sulfato e cloreto, além da alcalinidade, sílica, ortofosfato, sódio, potássio, cálcio e magnésio, em meses chuvosos e de estiagem, sob marés de sizígia e quadratura. As variações sazonais do cloreto nas águas intersticiais mostram concentrações mais elevadas na estiagem que no período chuvoso, enquanto em superfície são mais elevadas nas marés de quadratura (período chuvoso) e de sizígia (período de estiagem). Os sulfetos dissolvidos foram encontrados em quantidades detectáveis somente a partir da profundidade de 10 cm o que indica exposição dos sedimentos aos fluxos advectivos de oxigênio atmosférico. Os teores de ferro dissolvido aumentam entre 0-10 cm e o potencial hidrogeniônico (pH) tende à neutralidade. A saturação das águas intersticiais na estiagem é indicada pelos minerais evaporíticos: gipso e halita. As variações pluviométricas são responsáveis por graduais mudanças nos teores de nutrientes e nas propriedades físico-químicas (pH, Eh e salinidade) das águas superficiais e intersticiais, no controle do equilíbrio salino das águas costeiras, na salinização e dessalinização dos sedimentos e na distribuição da vegetação de mangue no estuário. A exposição prolongada dos sedimentos na estiagem e as características morfológicas contribuem decisivamente para a oxidação total ou parcial dos sedimentos em superfície, o que modifica a mineralogia e as características químicas e físico-químicas das águas intersticiais.

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O objetivo deste estudo foi determinar as concentrações totais e em frações geoquímicas de Fe, Mn, Co, Cu e Zn em sedimentos, coletados nos períodos de seca (2005) e cheia (2006) do Lago do Parú. Nas partículas de sedimento seco ao ar (SSA) < 45 µm foi feita uma extração seqüencial pelo método de Tessier et al. (1979) que separa os elementos nas frações geoquímicas trocável, carbonácea, oxídica, orgânica e residual. As amostras de extrato diluídas foram lidas em cada fração, por espectrometria de absorção atômica de chama, sendo que o Fe apresentou a maior concentração total e uma forte associação com óxidos. O Mn alcançou a maior fração trocável dentre os elementos, em ambas as estações analisadas. O Zn obteve uma fração trocável constante entre os dois períodos analisados. O Cu se caracterizou por apresentar forte ligação pela fração orgânica, não variando de uma estação para outra nesta fração. O Co apresentou comportamento similar ao do Cu, exceto pela fração orgânica que apresentou diferença de concentração entre os períodos, sendo maior na cheia. As análises multivariadas confirmaram que os metais foram movimentados entre as frações geoquímicas do período seco para o de cheia.

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O rio Negro é um dos maiores afluentes do rio Amazonas, mas poucos moluscos foram registrados até o momento para aquele rio, representados apenas por gastrópodes. Foi registrada a presença do molusco bivalve exótico Corbicula fluminea na margem esquerda do baixo rio Negro, no lago do Tupé e no Catalão - margem direita do rio Negro, todas localidades no município de Manaus, Brasil. O registro foi realizado por meio da coleta de conchas e espécimes vivos. É o primeiro registro de C. fluminea para o estado do Amazonas e Amazônia central.

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Os impactos da precipitação na qualidade da água ao longo do rio Purus, localizado no estado do Amazonas, foi investigado por meio de dados de precipitação, estimada por satélites, e informações sobre a temperatura da água, condutividade, pH, turbidez, oxigênio dissolvido e sólidos suspensos totais, adquiridas em quatro diferentes áreas ao longo do rio. Os resultados mostraram correlação negativa entre precipitação e turbidez e positiva entre precipitação e temperatura, condutividade, oxigênio dissolvido, sólidos suspensos totais e pH. O uso do solo, juntamente com o regime de precipitação, parecem ser os fatores principais que determinam a qualidade da água nos pontos de amostragem.

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O trabalho teve como objetivo analisar o desembarque da pesca comercial na região do Médio rio Madeira, tendo como área focal o município de Manicoré, buscando identificar as espécies explotadas, os locais de pesca e sua contribuição para o abastecimento local de pescado. O desembarque foi amostrado diariamente, utilizando questionários aplicados aos pescadores após a comercialização do pescado. Foram desembarcadas no ano de 2002 aproximadamente 225,4 toneladas de pescado. Canoas motorizadas efetuaram mais expedições de pesca, entretanto os barcos de pesca desembarcaram uma maior produção. Os valores médios de desembarque foram de 11,2; 5,4 e 2,4 toneladas por mês para barcos, canoas e compradores de pescado respectivamente, sendo as capturas compostas por 32 espécies ou grupo de espécies, sendo jaraqui (Semaprochilodus spp), pacu (Mylossoma duriventre), curimatá (Prochilodus nigricans), sardinha (Triportheus spp) e jatuarana (Brycon spp), responsáveis por 75% do pescado desembarcado. Foram identificados 32 locais de pesca, sendo os mais explotados os rios Madeira e Manicoré, os lagos Acará e Boquerão e o igarapé Matupiri.

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Os rios são os agentes mais importantes no transporte dos sedimentos para as áreas mais baixas dos continentes e para o mar. Além dos efeitos diretos do clima local, a cobertura vegetal atua no controle da descarga e no suprimento de sedimentos. Sendo assim, o presente trabalho enfoca o padrão de distribuição granulométrica do rio Urumajó (nordeste paraense) em relação ao estado de preservação da mata ciliar. Cinco estações (A-E) foram estabelecidas de forma a registrar um transecto da nascente à foz do rio. Nessas estações, procedeu-se com a caracterização da mata ciliar, bem como do seu grau de preservação. Além disto, elaborou-se um perfil transversal ao canal para cada estação, com coleta de cinco amostras de sedimentos em cada perfil. Estes foram submetidos à análise granulométrica, que resultou na obtenção de valores da média, mediana, seleção, assimetria e curtose. Com os resultados foi possível reconhecer as características sedimentares normais do rio, onde areia média é a principal classe granulométrica transportada. Foram observadas nas estações A e C a clara tendência das amostras serem moderadamente bem selecionadas e aproximadamente simétricas, com dominância absoluta de areia média, o que está diretamente relacionado ao seu bom estado de preservação. Significativas variações granulométricas nas estações B, D e E foram associadas com o processo erosivo das margens do rio, conseqüência da degradação da mata ciliar. Além disso, foi constatada a influência das correntes de maré na sedimentologia da estação E, subsidiando também a delimitação do ambiente estuarino que se encontra associado ao canal fluvial.

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Podocnemis expansa e P. unifilis são animais de vida longa, com uma demorada maturação sexual, o que influencia uma baixa taxa de substituição de indivíduos. Suas populações são caracterizadas por uma pequena mortalidade dos animais adultos, mas alta taxa de mortalidade de filhotes e embriões. Sendo a predação natural de ninhos e filhotes um dos fatores mais importantes do baixo sucesso de eclosão dessas espécies. No rio Javaés, os ovos e recém-eclodidos podem ser predados por uma grande diversidade de animais: dentre as aves, urubus (Coragyps atratus e Cathartes aura), carcará (Polyborus plancus), jaburu (Jabiru mycteria); lagartos (Tupinambis teguixin) e mamíferos de pequeno porte, coati (Nasua nasua) e cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Do total anual de desovas de P. unifilis em média 65,98% são predadas, sendo 41,68% de forma total e 24,30% parcialmente. Enquanto que apenas 5,31% das ninhadas de P. expansa são sempre parcialmente predadas. Dentre os predadores aquáticos existem diversos peixes, principalmente piranhas (Serrasalmus nattereri) e jacarés (Melanosuchus niger e Caimam crocodilus). Os predadores das fêmeas de P. unifilis são: jacaré-açu (Melanosuchus niger), onça-pintada (Panthera onca) e onça-parda (Puma concolor). Enquanto que as fêmeas de P. expansa em postura, somente são predadas por P. onca. As fêmeas de P. unifilis em postura são predadas num total médio de 3,93% anualmente, enquanto que para P. expansa a média anual é 5,66% das fêmeas.

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A Importância das matas ciliares na manutenção dos recursos bióticos e abióticos e o estado avançado de degradação destes ecossistemas ripários justificam o desenvolvimento de técnicas de reflorestamento em larga escala. Neste trabalho foram selecionadas seis espécies arbóreas nativas e comparada a sobrevivência em função da distância do leito do rio utilizando-se duas metodologias de reflorestamento: plantio de mudas e semeadura direta a lanço. Estimativas das taxas de germinação potencial, germinação no campo, e as taxas de crescimento relativo das plântulas (TCR), em viveiro, foram utilizadas como critério eletivo e correlacionadas com os dados de sobrevivência no campo. A sobrevivência foi estimada após seis meses do plantio de 108 mudas por espécies e após semeadura de 10800 sementes/espécie numa área desmatada de 5400 m² da mata ciliar às margem do rio Mearim. No método do plantio de mudas, destacam-se, Triplaris surinamensis Cham., Anadenanthera Macrocarpa (Benth.) Brenam. e Tabebuia sp., a primeira com altas taxas de germinação potencial, de crescimento em viveiro e sobrevivência no campo e as demais satisfazendo um ou outro destes critérios. Neste método, sobrevivência não se correlaciona com TCR e não é afetada pela distância do leito do rio. No método de semeadura direta, destacam-se T. surinamensis, e Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong com maior sobrevivência a qual é maior em áreas mais distantes do rio e se correlaciona positivamente com a germinação no campo e com a TCR. Comparativamente, T. surinamensis e E. contortisiliquum são mais indicadas para reflorestamento a partir de semeadura direta enquanto A. macrocarpam, Tabebuia sp. e Senna spectabilis (DC.) Irwin et Barn para reflorestamento a partir do plantio de mudas.

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Amazonian biodiversity is notorious, this is also valid for the fauna of the mineral-deficient waters of the Rio Negro System. Some 25 years of research on the benthic fauna of Central Amazonian streams resulted in species-rich foodwebs with a high degree of omnivory within dense animal communities. To exemplify the taxonomic range of omnivorous consumers, the detailed resource spectra of 18 consumer species, including Protozoa (2 species), Platyhelminthes (1 species), insects (2 species), fish (6 species) and shrimps (Decapoda, 7 species), associated primarily with the benthic habitats of Rio Negro tributaries, are presented. Special features of omnivory are characterized, and the importance of litter-decomposing fungi as essential energy input into the foodwebs is documented. It is shown that general omnivory -diverse omnivore consumers sharing most of the resource types- is a prevalent feature. The relevance of this general omnivory for the maintenance of biodiversity is discussed.