1000 resultados para mancha preta dos frutos cítricos
Resumo:
A Sesbania virgataé uma espécie arbórea, pioneira e de ocorrência natural no Brasil. Pertence à família Leguminosae-Faboideae sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas devido a sua rusticidade e capacidade de estabelecer simbiose com rizóbio. Mas, apesar de sua ampla distribuição, até o momento não havia uma descrição morfológica das estruturas de propagação e da planta na fase inicial de desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi descrever os caracteres morfológicos dos frutos, sementes e plântulas, bem como caracterizar o processo de germinação de Sesbania virgata. Para o estudo do fruto, os seguintes aspectos foram observados: tipo; cor; dimensões; textura e consistência do pericarpo; deiscência; e número de sementes por fruto. Os aspectos observados para as sementes foram: cor; dimensões; peso de 1000 sementes; textura e consistência dos tegumentos; forma; bordo, posição do hilo e de outras estruturas presentes e características do embrião. As plântulas foram caracterizadas em dois estádios. O estádio de plântula foi considerado quando os protófilos já estavam totalmente formados e de planta jovem, a partir do surgimento do 2° protófilo. Os elementos vegetativos descritos e ilustrados foram radícula, coleto, hipocótilo, cotilédones, epicótilo, protófilos e caule. O fruto de Sesbania virgata é um legume indeiscente medindo 5,8 cm e contendo de 2 a 6 sementes. A semente de Sesbania virgata é reniforme, endospérmica e desprovida do tegma, sendo que o hilo e o estrófíolo são facilmente distinguíveis. O eixo-embrionário encontra-se inserido aos cotilédones, sendo apical e invaginado papilonáceo. A germinação da semente é do tipo epígea. A plântula jovem apresenta protófilos compostos com 4 a 9 pares de folíolos pequenos opostos e glabros com peciolo e pulvino, e no ápice há uma pequena expansão laminar glabra. A radícula é sublenhosa, de cor branca ou marrom castanho.
Resumo:
O trabalho objetivou estudar o comportamento de sementes de aveia preta (Avena strigosa Schreber) cv. Comum, produzidas em três condições distintas de fertilidade de solo e armazenadas em quatro ambientes diferentes. Os lotes foram armazenados por 60 meses, acondicionados em sacos de papel unifoliado, nas condições de ambiente natural de laboratório, de câmara seca (30 a 40% de U.R.), de geladeira ( 5 a 7ºC) e de "freezer" (-20ºC). As avaliações do teor de água e da germinação foram realizadas em intervalos trimestrais. Sementes oriundas de solo de menor fertilidade apresentaram menor capacidade de armazenamento, notadamente no ambiente natural de laboratório, com zero porcento de germinação após 48 meses. As sementes produzidas em solo de maior fertilidade apresentaram germinação superior a 90% aos 60 meses, quando conservadas em geladeira ou "freezer". Os ambientes de geladeira e "freezer" mostraram-se mais favoráveis à conservação das sementes e o ambiente natural de laboratório o menos propício. A maior capacidade de conservação de sementes produzidas em solo de melhor fertilidade foi realçada em condições menos favoráveis de armazenagem.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das formas de secagem, durante a maturação, sobre o desenvolvimento e a qualidade fisiológica de sementes de mucuna-preta. No primeiro experimento, inflorescências foram etiquetadas no início de florescimento e as colheitas iniciaram-se duas semanas após; no segundo, as colheitas foram iniciadas 40 dias após 50% de florescimento das plantas; em ambos, as colheitas foram feitas a intervalos semanais até o estádio de vagens secas. As sementes de cada colheita do primeiro experimento foram secadas, em condições ambientais de laboratório, no interior de vagens fechadas ou abertas (sementes expostas) e determinados a massa de 100 sementes, o comprimento, a largura e a espessura das sementes, enquanto no segundo foram secadas no interior de vagens fechadas ou extraídas das vagens e submetidas ao teste de germinação. A secagem no interior das vagens promove o desenvolvimento de sementes imaturas, antecipa a formação de sementes duras e aumenta o número dessas nas imaturas comparativamente às sementes secadas em vagens abertas ou após a extração.
Resumo:
Este experimento foi conduzido, em sistema multiextratado em Manaus - Amazonas, com finalidade de estudar o crescimento e a maturação de frutos e de sementes de urucum (Bixa orellana L.). No período de máxima floração foram marcadas cerca de 1.500 flores e, a partir desta data, uma vez por semana, colheram-se, ao acaso, 45 frutos até a idade em que os frutos atingiram a maturidade de colheita, totalizando 12 coletas. Em cada colheita, foi realizada descrição detalhada do estádio de desenvolvimento dos frutos. Também foi determinada a matéria seca dos frutos e das sementes; comprimento e diâmetro dos frutos; comprimento, diâmetro, umidade, viabilidade e vigor das sementes. As sementes de urucum começam a germinar aos 62 dias após a antese, quando alcançam 62,5% da matéria seca total. O crescimento das sementes, com relação ao acúmulo de matéria seca, apresentou um padrão sigmoidal e atingiu o valor máximo de matéria seca aos 76 dias após a antese. Nesta fase, as sementes estão com a máxima germinação e vigor, com a área da calaza circundada por anel lilás e funículo marrom e os frutos mudam de coloração de vermelha para tons amarelados caracterizando o ponto de maturidade fisiológica.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente as estruturas externa e interna dos frutos e das sementes, além de descrever e ilustrar a morfologia externa da plântula de Allophylus edulis (St.-Hil.) Radlk.. Para a descrição dos frutos foram observados detalhes externos e internos do pericarpo, referentes à textura, consistência, cor, pilosidade, brilho, forma, número de sementes por fruto e deiscência. Para as sementes foram analisadas as seguintes variáveis externas: dimensões, cor, textura, consistência, forma e posição do hilo e da micrópila. Para as características internas, verificou-se presença ou ausência de endosperma, o tipo, a forma, a cor, a posição dos cotilédones, o eixo-hipocótilo-radícula e plúmula. A germinação foi considerada desde a emissão da radícula até a emissão dos protófilos e a plântula foi considerada estabelecida quando os protófilos já estavam totalmente expandidos. Os frutos de Allophylus edulis são do tipo coca, globosa, indeiscentes e monospérmicos. As sementes são ovóides, sem endosperma e o embrião ocupa toda a semente, mais ou menos encurvado e levemente comprimido. A germinação das sementes tem início ao oitavo dia e pode ser encerrada no décimo quinto dia, após a semeadura.
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Este trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente as estruturas externas e internas dos frutos e das sementes de cataia (Drimys brasiliensis Miers.). Para a descrição dos frutos foram observados detalhes externos e internos do pericarpo, referentes à textura, consistência, pilosidade, brilho, forma, número de sementes por fruto e deiscência. Para as sementes foram analisadas as seguintes variáveis externas: dimensões, cor, textura, consistência, forma, posição do hilo e da micrópila. Para as características internas, verificou-se a presença ou ausência de endosperma, o tipo, a forma, a cor, o desenvolvimento embrionário e posição dos cotilédones, do eixo-hipocótilo-radícula e da plúmula. Durante o desenvolvimento embrionário, foram encontrados embriões que variaram de acordo com a diferenciação celular, evidenciando seus aspectos morfológicos, nos estágios de coração, torpedo e maduro. Os frutos de D. brasiliensis são múltiplos, livres, constituídos por cinco frutíolos, bagas, indeiscentes e polispérmicos. As sementes são reniformes e têm grande quantidade de endosperma, e apresentam dormência por imaturidade embrionária.
Resumo:
As duas espécies selecionadas para o presente trabalho são nativas da floresta de terra firme da Amazônia, apresentam interesse econômico e grande carência de informações referentes aos aspectos morfológicos da germinação. Este estudo aborda as características morfológicas de frutos, sementes e plântulas de Cedrelinga catenaeformis Ducke e Dinizia excelsa Ducke, além do tipo de germinação, evidenciando a morfologia dos vários estádios de desenvolvimento da planta, iniciando-se com a protrusão da raiz até a formação de plântula normal, com a emissão dos primeiros protófilos. Os estudos para ambas as espécies foram conduzidos no laboratório de semente do INPA/CPST. Os testes de germinação foram realizados na temperatura de 25ºC, em bandejas plásticas de 30x20x5cm, com 50 sementes para cada espécie, utilizando-se como substrato vermiculita. Os frutos de C. catenaeformis e D. excelsa são legumes samaróides e longos. As sementes são suborbiculares, com bordo irregular em C. catenaeformis e oblongas e achatadas em D. excelsa .Ambas as espécies apresentaram germinação do tipo epígea e fanerocotiledonar. As plântulas de C. catenaeformis caracterizam-se pelos eófilos bifoliolados, opostos, enquanto D. excelsa apresenta eófilos pinados.
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O trabalho objetivou descrever e ilustrar aspectos morfológicos do fruto, semente e plântulas de janaguba (Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel.). Nos ensaios realizados em laboratório e casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza-CE, foram observados nos frutos os seguintes aspectos: tipo, deiscência, tamanho, coloração e consistência do epicarpo, mesocarpo, endocarpo e placenta. Na semente, verificou-se dimensão, coloração, textura e consistência do tegumento, forma e bordo, posição do hilo, micrópila e rafe, embrião, cotilédones, eixo hipocótilo-radícula e plúmula, enquanto na plântula observou-se protrusão da raiz primária e secundária, hipocótilo, epicótilo e plúmula. As observações foram realizadas com auxílio de lupa de mesa, microscópio estereoscópico e as medidas foram tomadas com paquímetro digital. O fruto é polispérmico, possui em média 42 sementes aladas e albuminosas, com germinação faneroepígea cotiledonar.
Resumo:
O grande volume de importações de sementes de abóbora híbrida ressalta a importância de investimentos em linhas de pesquisa que priorizem o desenvolvimento de tecnologias próprias para a produção de sementes no país. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a época mais adequada para a realização da colheita e o efeito do tempo de armazenamento dos frutos na qualidade fisiológica de sementes de abóbora híbrida. Os frutos de abóbora híbrida, cultivar Jabras, foram colhidos aos 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a antese e armazenados por períodos de 0, 15 e 30 dias. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, foram realizados testes de germinação, vigor (massa de 100 sementes, comprimento da raiz primária, emergência em casa de vegetação e massas fresca e seca da parte aérea e sistema radicular das plântulas) e teste de tetrazólio. Sementes de abóbora híbrida podem ser obtidas de frutos colhidos a partir de 40 dias após a polinização. O armazenamento dos frutos após a colheita é imprescindível para assegurar a qualidade fisiológica das sementes de abóbora híbrida, sendo o período de 15 dias o mais recomendável.
Resumo:
Este experimento foi conduzido em um sistema multiextratado em Manaus Amazonas com a finalidade de estudar o crescimento e a maturação de frutos e de sementes de urucum (Bixa orellana L.). No período de máxima floração foram marcadas cerca de 1.500 flores e, a partir desta data, uma vez por semana, colhiam-se ao acaso 45 frutos, até a idade em que os frutos atingiram a maturidade de colheita, totalizando 12 coletas. Em cada colheita, foi realizada uma descrição detalhada do estádio de desenvolvimento dos frutos. Também foi determinada a matéria seca dos frutos e das sementes; comprimento e diâmetro dos frutos; comprimento, diâmetro, umidade, viabilidade e vigor das sementes. As sementes de urucum começam a germinar aos 62 dias após a antese, quando alcançam 62,5% da matéria seca total. O crescimento das sementes com relação ao acúmulo de matéria seca apresentou um padrão sigmoidal e atingiu o valor máximo de matéria seca aos 76 dias após a antese. Nesta fase, as sementes estão com a máxima germinação e vigor, com a área da calaza circundada por anel lilás e funículo marrom e os frutos mudam de coloração de vermelha para tons amarelados caracterizando o ponto de maturidade fisiológica.
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Para avaliar a influência do repouso pós-colheita de frutos de mamão, sobre as alterações na qualidade fisiológica das sementes, este trabalho foi conduzido no Laboratório de Fitotecnia no Setor de Produção e Tecnologia de Sementes da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, em Campos dos Goytacazes-RJ. As sementes dos genótipos Solo e Formosa provenientes de frutos hermafroditas, foram colhidos no estádio de maturação II (1/4 fruto maduro). A extração das sementes foi realizada logo após a colheita, e também 10 dias após o repouso dos frutos em ambientes com temperaturas de 10 e de 25ºC. As sementes foram analisadas quanto à percentual de germinação e ao vigor pelos testes de primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento da plântula e teste de frio. Os resultados evidenciaram que o repouso dos frutos de mamão por 10 dias em temperatura de 25ºC aumentou a germinação e melhorou o potencial fisiológico das sementes de ambos os genótipos.
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O cultivo do milho em consórcio e a utilização de leguminosas como forma de adubação é prática bastante utilizada pelo agricultor nordestino. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica das sementes de milho, cv. BR-106, produzidas em sistemas de culturas isolados e consorciados (milho, milho + feijão guandu e milho + fava), na ausência e presença de adubo químico e mucuna preta. O ensaio foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal da Paraíba - Campus II, Areia - PB. Independentemente dos sistemas de culturas, adubo mineral e mucuna preta, a germinação, a emergência de plântulas em areia e o índice de velocidade de emergência foram altos. De acordo com os resultados, observa-se que o adubo mineral favorece a viabilidade e o vigor das sementes de milho; a mucuna preta além de não competir com os sistemas de culturas favorece a qualidade fisiológica das sementes de milho provenientes do consórcio e o consórcio de milho + guandu favorece o vigor das sementes de milho.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo verificar os efeitos da idade e do período de armazenamento pós-colheita dos frutos de tomate, variedade Kadá, grupo Santa Cruz, sobre a qualidade das sementes. Os frutos foram colhidos aos 40, 50 e 60 dias (DAA) e armazenados por 0, 4, 8 e 12 dias antes da extração das sementes. Estas foram colocadas para fermentar por dois dias a 25ºC, para retirada da mucilagem. Foram avaliadas as seguintes características: grau de umidade e conteúdo de matéria seca das sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de emergência, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O armazenamento pós-colheita dos frutos colhidos aos 60 DAA não favorece a qualidade das sementes. Já para frutos colhidos aos 50 DAA, o armazenamento por 8 dias é favorável à velocidade de emergência. Colheitas precoces (40 DAA) só são benéficas à qualidade fisiológica das sementes quando associadas a um período de armazenamento pós-colheita dos frutos de 12 dias.
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A mucuna-preta é uma leguminosa empregada para adubação verde e como forrageira, cujas sementes apresentam dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água. O objetivo deste trabalho foi estudar a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta em diferentes estádios de maturação quando submetidas à secagem no interior das vagens. Rácemos foram colhidos, semanalmente, a partir de 35 dias do início de florescimento (35 DAF) até o estádio de vagens secas (98 DAF). As sementes de cada colheita foram secadas no interior das vagens, em condições ambientais não controladas de laboratório; quando secas foram extraídas, avaliadas quando a massa de 100 sementes, espessura das sementes e submetidas ao teste de germinação. Foram analisadas as porcentagens de sementes duras, de germinação, de embebição e o índice de velocidade de embebição. Pode-se concluir que o estádio de maturação em que ocorre a secagem afeta a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta.
Resumo:
A determinação do potencial fisiológico de sementes de aveia preta ainda é dificultada, devido à falta de testes padronizados para esta espécie. No entanto, a medida da condutividade elétrica da solução de imersão das sementes constituiu um método rápido, passível de aplicação em sementes de aveia preta, pois indica a integridade das membranas celulares e informa, indiretamente, o vigor das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do número de sementes e o tempo de imersão sobre a condutividade elétrica da solução, para avaliação do vigor em sementes de aveia preta, com e sem casca. O experimento foi conduzido utilizando-se três lotes de sementes de aveia preta. O teste foi realizado à temperatura de 25ºC, por períodos de 4, 8 e 16 horas de imersão, em 75mL de água destilada, utilizando-se 25 e 50 sementes com e sem casca. Os tratamentos constituíram um fatorial, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A utilização de 25 sementes de aveia preta sem casca imersas em 75mL de água destilada e um período de imersão de 8 horas permite a estratificação dos lotes em diferentes níveis de vigor.