998 resultados para Saúde mental. CAPS. Gestão pública. Gerência privada e pública. Recursos financeiros


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O Sistema Único de Saúde (SUS) propõe garantir saúde a todos os brasileiros, preconizando a assistência integral, em substituição à assistência biomédica fragmentada. Nessa perspectiva, cria-se a Estratégia Saúde da Família (ESF) e há uma reorientação do processo de trabalho. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção visando a reorganizar o processo de trabalho de uma equipe de saúde do Centro de Saúde Vale do Jatobá, Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi feita uma revisão narrativa da literatura, com busca de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados do Scielo (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico, e publicações do Ministério da Saúde, do Estado de Minas Gerais e do Município de Belo Horizonte. Os artigos foram buscados no período de setembro de 2014 a julho de 2015, com publicações em português de 2004 a 2015, utilizando as seguintes palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família e Gestão em Saúde. Após a revisão, foi elaborado um plano de intervenção, de acordo com o módulo de Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família. O projeto de intervenção propõe intensificação do trabalho em equipe, negociações com a gerência da unidade de saúde e processos educativos com a comunidade, visando à oferta de ações e serviços de saúde a todos. A implantação deste plano mostra-se viável e necessário, para que de fato a equipe possa oferecer uma atenção de qualidade, direcionada às reais demandas da comunidade.

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Existe um grande número de portadores de deficiência mental no Brasil que ainda vive em condições precárias de saúde bucal. As políticas de saúde reorientaram o modelo assistencial, porém ainda há um longo caminho a percorrer no que se refere à saúde bucal desses indivíduos. O atendimento odontológico aos portadores de deficiência mental deve ser feito de forma criteriosa na atenção básica. Priorizando, sem prejuízo das ações curativas, as ações voltadas para a prevenção e promoção da saúde. Sendo as doenças cárie e periodontal prevalentes nessa população devido às dificuldades ou falta de higienização, deve-se dar ênfase as ações de escovação supervisionada e educação em saúde bucal. Neste estudo buscou-se conhecer a situação da saúde bucal para deficientes mentais na atenção primária através de uma revisão narrativa da literatura. Espera-se contribuir para a implantação de programas educativos e preventivos nas unidades básicas de saúde.

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A insônia e a depressão são transtornos mentais comuns na prática clínica, principalmente na atenção primária. Os (BDZs) são drogas que possuem atividades ansiolíticas e seu uso abusivo é considerado um problema de saúde pública, apresentando elevada morbidade e dependência estando relacionado à grande procura pelos pacientes em serviços de saúde. Assim, após a realização do diagnóstico situacional, o problema de maior relevância identificado na equipe 04 do centro de saúde Vila Pinho foi o uso abusivo de benzodiazepínicos, estando grande parte dos usuários destes medicamentos sem assistência e cuidado, como por exemplo a falta de consulta médica e acompanhamento da doença. Para este problema selecionado, foi elaborado um plano de ação, na tentativa de modificar e enfrentar o problema. Além disso, identificou-se como nós críticos a falta de conhecimentos sobre os medicamentos, a prescrição indiscriminada, estrutura insuficiente do serviço de saúde e falta de recursos/ferramentas comunitárias. Na tentativa de enfrentar o problema, foi propostas ações em saúde e que para seu êxito, depende da participação da equipe multidisciplinar, parceria com a comunidade e secretaria municipal de saúde. Este projeto foi subsidiado por trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros. Espera-se assim, que os profissionais de saúde consigam reorganizar a prescrição dos BZDs, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida dos usuários adscritos àquele território.

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Matozinhos é um município que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte e localiza-se a 47 km da capital. A população estimada para 2013 é de 36.031 habitantes. Uma das atividades propostas pelo CEABSF foi a realização do diagnóstico situacional do território estudado, identificando e definindo os principais problemas encontrados na área de abrangência. O problema de maior relevância identificado na Unidade Básica de Saúde do Bairro Bom Jesus II foi a elevada procura de pacientes com transtornos psiquiátricos, principalmente transtorno depressivo maior. A maior parte desses pacientes está sem assistência e cuidados adequados, incluindo falta de consulta médica adequada. Apesar do município contar com um centro de atenção psicossocial, a porta de entrada da população é a unidade básica de saúde. Esse foi o problema escolhido para se elaborar um plano de ação, na tentativa de modificar e enfrentar o problema. Transtornos mentais são comuns na prática clínica, inclusive na atenção primária. A depressão é um transtorno do humor incluído nos transtornos depressivos unipolares. É considerado um problema de saúde pública, apresentando elevada morbidade e mortalidade e está relacionado a uma maior procura pelos pacientes em serviços de saúde. Foram identificados como nós críticos desse problema, a falta de informação dos pacientes em relação à doença e uso incorreto dos medicamentos, o processo de trabalho que não oferece agenda específica para esses pacientes e os hábitos e os estilos de vida que os pacientes assumem frente ao problema. Foi proposto nesse trabalho plano de intervenção como forma de enfrentamento desse problema. É necessário para sua execução a presença de equipe multidisciplinar e parceria com o centro de atenção psicossocial e secretaria municipal de saúde. Para a construção desse projeto foram utilizados trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros.

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Consumo de drogas por adolescentes vêm provocando graves problemas sociais e em âmbito familiar, caracterizando-se como uma questão de saúde pública. Objetivou-se elaborar projeto de intervenção para apoiar a equipe de saúde da família Carlos Alberto Vieira, Frutal/MG, na abordagem ao uso de drogas entre jovens e apoio aos seus familiares. Método empregado baseou-se no Planejamento Estratégico Situacional de Saúde, através do diagnóstico situacional de saúde e processo participativo para a construção das propostas de intervenção. O uso de substâncias entorpecentes e de drogas deve ser percebido em sua complexidade, considerando sua dinâmica própria para cada cenário. De forma geral, as propostas abrangem: o apoio familiar, a ampliação de práticas assistenciais da equipe de Saúde da Família que oportunizem a socialização, estímulo à mudança de estilo de vida, garantia de acesso ao tratamento adequado pela ordenação do fluxo assistencial e mobilização social para maior compromisso das ações governamentais no enfrentamento desta realidade. A equipe de saúde tem a missão de auxiliar na construção de condutas solidárias, que cooperem efetivamente na prevenção e no tratamento dos efeitos que o consumo de drogas provoca nos jovens, na sua família e dentro da comunidade em que vivem. É preciso evidenciar que o abuso de álcool e de outras drogas, por sua gravidade e abrangência, não admite soluções apenas no campo da Saúde, mas deve envolver uma abordagem amplamente intersetorial, que trate dos problemas da violência urbana e das injustiças sociais

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O uso de drogas vem crescendo nos últimos tempos, caracterizando-se como um grave problema de saúde pública. Este estudo objetivou identificar na literatura informações sobre o uso abusivo de drogas e como a equipe de saúde pode lidar com os usuários de drogas na Atenção Básica; refletir sobre as ações desenvolvidas na prevenção do uso abusivo de drogas de usuários da área de abrangência da equipe Colina Verde, município de Carlos Chagas - MG. Foi realizada uma revisão de literatura utilizando os bancos de dados no Scientific Eletronic Libray Online (SciELO) e publicações do Ministério da Saúde. Os resultados da revisão de literatura reforçam a gravidade do problema e os prejuízos para as pessoas, famílias e comunidades. Apontam a necessidade de aprimorar as medidas de intervenção frente ao grande problema de saúde publica que é o consumo de drogas, estabelecendo programas específicos envolvendo parcerias com diversos setores e seguimentos da sociedade. Evidencia-se a necessidade de discutir as ações dos profissionais da equipe de saúde sobre o fenômeno drogas, em que cada membro da equipe, em suas atribuições, possa de alguma forma, desmitificar os significados e conceitos referentes a essa temática.

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O atual trabalho traz a discussão a respeito da atenção à saúde mental no âmbito do Programa de Saúde da Família (PSF). Na prática da Estratégia de Saúde da Família (ESF), as altas frequência e prevalência dos transtornos mentais, associadas às dificuldades encontradas na atenção destes doentes e os importantes impactos trazidos, tornam a questão de suma importância em termos de saúde pública. Neste cenário, o presente estudo buscou identificar as principais dificuldades e limitações encontradas na prática de atenção básica à saúde aos usuários portadores de transtornos mentais. Para isso consideramos tanto a prática vivenciada durante o trabalho quanto também a literatura a respeito de experiências semelhantes, de propostas de origem dos transtornos, suas causas, atenção ideal e indicadores utilizados. A partir disso foi possível traçar um projeto de intervenção para otimização da atenção aos pacientes portadores de transtornos mentais na EFS José Pereira Sobrinho, tendo como nós críticos da prática da má assistência aos portadores de transtornos mentais, o despreparo dos profissionais de saúde e a desorganização da agenda para o atendimento individual e em grupo, visitas domiciliares e atendimento da família. Este Projeto de Intervenção propôs dois subprojetos a serem desenvolvidos, a saber, "Mentes que preparam mentes" e "Atendimento sistematizado", que até o presente momento tiveram como resultados as práticas da educação continuada e permanente, e a descentralização do acompanhamento dos pacientes a partir da integração e multidisciplinaridade entre os profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS), do Centro de Atenção psico social, do Núcleo de Apoio a Saúde da Família e do ambulatório de psiquiatria. Assim, foi possível concluir que a atenção aos transtornos de saúde mental tão prevalentes e cujos impactos são importantes, passa por problemas consideráveis no âmbito do SUS, tendo destaque na atenção básica, em que encontramos limitações estratégicas e técnicas a determinar uma assistência insuficiente e ineficaz. Surge a necessidade de incorporar ações sistematizadas de atenção à saúde mental na atenção básica, sendo que neste trabalho buscamos iniciar o desenho dos primeiros passos em busca de uma melhor assistência à saúde mental na EFS José Pereira Sobrinho.

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Santa Juliana é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado a Oeste do Alto Paranaíba, e possui 12.702 habitantes. Em relação à atenção primaria o município conta com 2 centros de saúde garantindo uma cobertura populacional de 100%. O PSF 2 atende às 1.121 famílias cadastradas na área de abrangência. Após a realização do diagnóstico situacional da área de abrangência, foram identificados os problemas e o principal priorizado pela equipe foi a elevada prevalência de problemas de saúde mental, com elevado número de pacientes com Depressão Maior sem adesão terapêutica, e representa um alto custo social e econômico com deterioração da qualidade de vida deles. O presente trabalho foi um projeto de intervenção cujo tema é a adesão terapêutica dos pacientes com Depressão Maior na Atenção Básica. Para este projeto foi utilizado o diagnóstico situacional, identificando os principais problemas na área de abrangência, priorizando a alta prevalência de pacientes com transtornos mentais e a identificação dos nós ríticos do problema priorizado. Foram realizados também os seguintes passos: desenho das operações, identificação dos recursos críticos, analise de viabilidade do plano, elaboração do plano operativo e definição do modelo de gestão o plano de ação, como aumentar os conhecimentos dos pacientes, sobre as condições de saúde mental, procurar pessoal preparado pra fazer o grupo de apoio, disponibilizar e preparar o pessoal pra identificar as famílias disfuncionais.A maior contribuição que o projeto proporcionou a comunidade a possibilidade de melhorar a qualidade de vida da população

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As pessoas idosas, mesmo as que apresentam boa saúde, debilitam-se com o passar do tempo devido às alterações fisiológicas que ocorrem. Com isso, surgem as limitações das funções do organismo, tornando-os cada vez mais predispostos à dependência para a realização do autocuidado, da autonomia e da qualidade de vida. A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares, motivo pelo qual representam agravos de saúde pública, dos quais cerca de 60 a 80% dos casos podem ser tratados na rede básica. Este trabalho tem como objetivo geral apresentar uma proposta de intervenção sobre o problema gestão do atendimento à hipertensão arterial no idoso, assistido pela Equipe de Saúde da Família "Saúde para todos", na zona rural de São João do Manhuaçu, em Minas Gerais. Foi feita uma revisão bibliográfica para subsidiar as ações do projeto de intervenção. Para alcançar o objetivo proposto, foi necessário enfrentar alguns "nós críticos", que interferiam no processo de trabalho: (1) o baixo conhecimento, pela equipe de Saúde da Família das necessidades e carências da população idosa adscrita, (2) a necessidade de fluxo de atendimento continuado aos idosos, seguindo linhas guias do Ministério da Saúde, priorizando atendimento e solicitações de exames, visando à diminuição de complicações e (3) a dificuldade de implantação de rotina de visitas domiciliares aos idosos hipertensos e aos de recém-alta hospitalar. Para eles são propostas ações. Tais medidas vêm preencher grande lacuna de assistência à população de idosos e hipertensos, propiciando melhor qualidade de vida ao paciente ou mesmo minimizando sofrimentos e organizando a participação da família no cuidado, e o processo de trabalho da equipe

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As síndromes depressivas são atualmente reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública. Este trabalho se justifica pelo elevado número de pacientes com transtorno psiquiátrico (45 pacientes), sem adesão terapêutica e pelo risco aumentado de complicações e suas consequências. O objetivo é propor um plano de ação para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento e medicamentos usados pelos usuários com depressão maior. Para a efetivação dos objetivos, buscou-se elaborar um plano de intervenção, utilizando-se o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES) segundo Campos, Faria, Santos (2010) e pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS e SciELO. Utilizou-se os descritores em Ciências da Saúde como: Adesão a diretivas antecipadas, agentes antipsicóticos, saúde mental, avaliação em enfermagem e enfermagem psiquiátrica . Com base nas informações sobre a situação de saúde, foram definidos nós críticos a serem trabalhados por meio de uma intervenção para aumentar a taxa de adesão e reduzir o número de usuários que estão com acompanhamento médico errado, definindo fluxo adequado de cuidado e de ações preventivas e por fim, garantir atendimentos de qualidade além de aumentar a qualidade de vida.

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O Programa de Saúde da Família (PSF) foi idealizado para consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), colocando em prática os seus princípios de equidade e universalidade. A visita domiciliar foi implementado no PSF para tentar melhorar o atendimento continuado. Ela apresenta interação do cuidado à saúde, cria vínculo com as famílias, identifica as necessidades e vulnerabilidades e realiza promoção, proteção e recuperação da saúde e o cuidado ampliado. Devido o fato de as pessoas entenderem esse cuidado como diferenciado, muitas famílias usufruem desse atendimento sem ter real necessidade. Com isso, há um excesso de visitas domiciliares desnecessárias. Esse estudo foi realizado na Equipe III de Saúde da Família do PSF da Sede do Município de Cascavel, Ceará. Visando avaliar essa problemática, o trabalho utilizará como instrumento a Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi (2004), classificando os riscos das famílias cadastradas nas visitas domiciliares. Após avaliação dos riscos, pretende-se reorganizar as visitas domiciliares realizando-as de forma, multidisciplinar, mais eficiente e articulada, identificando vulnerabilidades e promovendo cuidado de forma integral e longitudinal.

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O tabagismo constitui um importante problema de saúde pública e representa um grande desafio para atenção básica. De acordo com a literatura médica, o cigarro é um fator de risco para inúmeras doenças e internações. O presente estudo objetivou elaborar uma proposta de intervenção para favorecer a diminuição ou cessação do tabagismo nas famílias cobertas pela equipe de saúde no Planalto II em Cascavel-Ce, formando grupos de apoio amparados pelos manuais do ministério da saúde, em seções estruturadas semanalmente durante um mês e reuniões quinzenais de manutenção. Diante da formação destes grupos conseguiremos reduzir consideravelmente o número de fumantes, doenças e gastos com tratamentos clínicos. Torna- se essencial que os avanços na área de cessação do tabaco tornem-se disponíveis aos fumantes, e que a criação de um espaço e ampliação do mesmo no tratamento do tabagismo é fundamental para construir novos vínculos, possibilidades de expressão e onde o sujeito pense e crie novos Saberes.

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Epilepsia é o mais frequente transtorno neurológico crônico, atingindo aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo, 40 milhões delas em países em desenvolvimento. Embora seja um problema predominantemente tratável, nestes países a maioria dos pacientes permanece sem tratamento e sofre estigmatização pelo diagnóstico. A carga de morbimortalidade potencialmente associada amplia sua relevância como problema de saúde pública. Entretanto, seu reconhecimento ainda é negligenciado pela sociedade, por governos e por parte dos profissionais de saúde atuantes nos sistemas nacionais de saúde. Com base no conhecimento do território de atuação da Equipe de Saúde da Família II da Sede, em Cascavel, Ceará, esta intervenção tem como objetivo implantar um plano de cuidado familiar para pessoas com epilepsia no contexto da atenção primária a saúde. Para tanto, propôs-se projeto de intervenção fundamentado no delineamento de um plano de cuidado para as pessoas com epilepsia. Focalizou-se em plano individualizado, centrado na abordagem familiar e que estimule o autocuidado. O presente projeto de intervenção buscou também chamar a atenção para a importância da atenção básica na prevenção de potenciais causas da epilepsia, e a sua responsabilidade quanto a possibilitar um cuidado integral contribuindo assim para a diminuição dos danos, da estigmatização da doença e do sofrimento psicossocial destas pessoas e de suas famílias. Esta experiência reforça que os cuidados com a epilepsia não podem ser relegados apenas a especialistas, tornando necessário que a rede de atenção primária à saúde esteja preparada para o manejo dessa condição crônica, na perspectiva da longitudinalidade e da integralidade. Reforça ainda a necessidade de se estruturar rede de referência e contrarreferência resolutiva no município.

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Os transtornos mentais são doenças de cunho psicológico e algum comprometimento funcional resultante de disfunção biológica, social e genética. Há uma prevalência alarmante de transtornos mentais na população brasileira, segundo revisão sistemática realizada em 2010. A atenção primária à saúde (APS) é vista como a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS) e, sendo assim, utiliza algumas estratégias para sua organização, colocando a Saúde da Família como uma das principais e mais importantes, considerada como contato preferencial dos cidadãos com esse Sistema. Dentro dos aspectos de abordagem e terapia na Psiquiatria, as terapias cognitivocomportamentais em grupo (TCCG) vem se estabelecendo como proposta promissora para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos e derivam diretamente das terapias cognitivas-comportamentais (TCCs) individuais. O trabalho teve como objetivo propor a implantação de uma terapia cognitiva comportamental em grupo baseada no guia de gestão Autônoma da Medicação (GAM) para pacientes e familiares convivendo com doenças psiquiátricas e atendidos por uma Unidade de Saúde da Família no município de Porto Alegre - RS. Ao final dessa intervenção espera-se aumentar o vínculo entre os pacientes e os profissionais de saúde da unidade, tornando o grupo um ambiente de confiança para troca de experiências, além de entender a doença e seus efeitos em cada paciente.

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A Unidade Básica de Saúde Povoado Canoa de Cima está localizada na zona rural do município Porto Real do Colégio, PSF número II, e serve como porta de entrada no sistema de saúde. Atende cerca de 906 famílias distribuídas em 14 povoados circunvizinhos. Em relação às doenças mais prevalentes observa-se: nutrição inadequada, com excesso de calorias na dieta; não adesão às práticas regulares de atividade física; problemas relacionados à saúde mental, como uso abusivo de benzodiazepínicos ou ansiolíticos e necessidade incontrolável do uso dessas medicações; dores osteoarticulares, principalmente em idosos; alta incidência de parasitoses; uso indevido de antibióticos; gravidez não planejada na adolescência; analfabetismo; além da demora para marcação de consultas pelo complexo Regulador da Assistência (CORA), problema este comum em nosso Estado.Por serem consideradas as parasitoses intestinais problema de saúde pública e devido a importância de se tentar evitar as complicações crônicas dessa doença, foi realizado o projeto de intervenção, baseado na constatação da alta incidência dessa morbidade comprovada através de exames parasitológicos de fezes ou sintomatologia característica. Cabe aos profissionais de saúde encontrar soluções, de preferência pouco onerosas ao sistema, para diminuir o adoecimento da população por parte dessa morbidade.Intervenções educativas nas escolas e na Unidade básica de saúde, assim como capacitação dos agentes comunitários de saúde sobre parasitoses intestinais têm se mostrado eficazes com relação a esse propósito, motivo pelo qual foram escolhidas como base do projeto de intervenção