898 resultados para Rosa officinalis
Resumo:
Em suas manifestações iniciais, a literatura na América Latina desempenhou um papel determinante no processo colonizador, funcionando muitas vezes como expressão dos padrões culturais do colonizador. Conforme desenvolveu-se, entretanto, a produção literária latino-americana possibilitou uma resistência às tendências colonizadoras, promovendo o resgate e revalorização de elementos característicos das tradições culturais nativas do continente americano. Esse papel de resistência foi amplamente estudado pelo crítico uruguaio Ángel Rama, sobretudo em seus escritos sobre a transculturação narrativa, conceito formulado a partir das contribuições do antropólogo cubano Fernando Ortiz. Rama mostrou-se particularmente interessado pelo modo como alguns escritores latino-americanos rearticularam no âmbito ficcional os aspectos próprios das tradições populares das regiões rurais da América Latina, criando a partir da fala dos habitantes do interior uma linguagem literária mais apropriada para expressar a visão de mundo engendrada por esses elementos culturais. Um dos autores estudados por Rama é Guimarães Rosa. De fato, os pontos centrais da proposta poética do escritor mineiro vão ao encontro do conceito de transculturação desenvolvido pelo crítico uruguaio. Nesse sentido, a proposta deste artigo é analisar o conto “Meu tio o iauaretê” (1961) para explicitar os procedimentos de transculturação narrativa empregados por Guimarães Rosa. O objetivo é explorar a partir da obra rosiana o papel de resistência cultural desempenhado pela literatura latino-americana, mostrando como o conto contribui para uma reafirmação e valorização de elementos próprios da cultura indígena frente a problemática da colonização.
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O presente trabalho analisa a figura do “excluído” no conto Famigerado pertencente à obra Primeiras Estórias de João Guimarães Rosa (1908-1967), e a partir da Teoria Crítica da Sociedade de Herbert Marcuse (1898-1979). Com base em uma revisão bibliográfica, observa-se que na filosofia de Herbert Marcuse os excluídos despontam como sujeitos capazes de mudar a realidade que estão inseridos. No conto Famigerado verifica-se que Damázio é um notório excluído da sociedade brasileira, excluído economicamente, excluído das cidades e um não-escolarizado que não tem acesso ao conhecimento produzido em linguagem oficial. Mas Guimarães Rosa não o retrata como um incapaz, mas sim um homem que tem o poder das armas, que luta para sobreviver e ter uma vida que considera digna. Marcuse define a literatura como uma das dimensões estéticas que estabelecem negação a realidade hodierna e pode falar a linguagem e experiência dos oprimidos e excluídos.
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O ator do espetáculo solo Espelhos, baseado em contos de Machado de Assis e de Guimarães Rosa, Ney Piacentini contribui, de modo singular, com o número temático da Revista Línguas&Letras, edição comemorativa, voltada aos estudos críticos e criativos em torno da obra de Guimarães Rosa, por meio de entrevista, por nós intitulada Guimarães Rosa: Incursões poéticas no palco.
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Este artigo trata da importância da expressão da cultura surda por meio da literatura surda, discutindo a construção do cenário de produções literárias, especialmente as adaptações. Servindo como mais uma ferramenta para profissionais que trabalham com literatura e folclore na educação de surdos. Durante anos a comunidade surda vem lutando por seus direitos de vez e de voz em meio a sociedade ouvinte e dominante, na adaptação para a literatura surda, o surdo vê-se representado. Tendo em vista ao deparar-se com as mesmas dificuldades propostas no texto dos personagens surdos, com a identidade e as lutas que no decorrer da literatura vai sendo descrita. Por meio de contos e lendas podemos alcançar a atenção para esse debate, despertando interesse de surdos e ouvintes para a cultura surda. Ver-se a relevância de mais produções nessa área, por isso realizamos esse trabalho e propomos a criação de outros. No Amazonas temos a Lenda do boto cor-de-rosa, adaptação da literatura escolhida, pois é um ícone na cultura ribeirinha contada, enaltecida em diversas correntes literárias. Essa adaptação também pode ser útil para disseminação nas escolas da rede pública e privada da Língua Brasileira de Sinais, cultura e literatura surda divulgando sua importância na quebra das barreiras comunicacionais, bem como apresentar a determinada lenda aos alunos surdos despertando-lhes o interesse e valorização na cultura e identidade nortista. Para embasamento teórico desse trabalho foram utilizados como referência alguns autores indispensáveis ao referir-se a temática da surdez, da literatura surda e da cultura: Strobel, Skliar e Eagleton.
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Vendors provide reference process models as consolidated, off-the-shelf solutions to capture best practices in a given industry domain. Customers can then adapt these models to suit their specific requirements. Traditional process flexibility approaches facilitate this operation, but do not fully address it as they do not sufficiently take controlled change guided by vendors' reference models into account. This tension between the customer's freedom of adapting reference models, and the ability to incorporate with relatively low effort vendor-initiated reference model changes, thus needs to be carefully balanced. This paper introduces process extensibility as a new paradigm for customizing reference processes and managing their evolution over time. Process extensibility mandates a clear recognition of the different responsibilities and interests of reference model vendors and consumers, and is concerned with keeping the effort of customer-side reference model adaptations low while allowing sufficient room for model change.
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This appendix describes the Order Fulfillment process followed by a fictitious company named Genko Oil. The process is freely inspired by the VICS (Voluntary Inter-industry Commerce Solutions) reference model1 and provides a demonstration of YAWL’s capabilities in modelling complex control-flow, data and resourcing requirements.
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This chapter describes how the YAWL meta-model was extended to support the definition of variation points. These variation points can be used to describe different variants of a YAWL process model in a unified, configurable model. The model can then be configured to suit the needs of specific settings, e.g. for a new organization of project.
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The YAWL system is structured as a service-oriented architecture. It is composed of an extensible set of YAWL Services [1], each of which is deployed at a certain endpoint and offers one or multiple interfaces. Some of these services are userfacing, meaning that they offer interfaces to end users, while others offer interfaces to applications or other services.
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Between the 22nd and the 26th of March 2006, Barcelona hosted the 4th Biennal Europea de Paisatge (European Biennial of Landscape Architecture). It comprised a day of presentations for the Rosa Barba Prize for European Landscape Architecture, a day long symposium, and a half day discussion on IBA park projects. Approximately 300 people attended, including sizable groups from Barcelona, France, The Netherlands, Denmark, and Germany. Only three participants from English speaking countries were present, despite simultaneous translation into English throughout.
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A configurable process model provides a consolidated view of a family of business processes. It promotes the reuse of proven practices by providing analysts with a generic modelling artifact from which to derive individual process models. Unfortunately, the scope of existing notations for configurable process modelling is restricted, thus hindering their applicability. Specifically, these notations focus on capturing tasks and control-flow dependencies, neglecting equally important ingredients of business processes such as data and resources. This research fills this gap by proposing a configurable process modelling notation incorporating features for capturing resources, data and physical objects involved in the performance of tasks. The proposal has been implemented in a toolset that assists analysts during the configuration phase and guarantees the correctness of the resulting process models. The approach has been validated by means of a case study from the film industry.
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Workflow Management Systems (WfMSs) enable the development and maintenance of workflow specifications at design time and their execution and monitoring at runtime. The open source WfMS YAWL supports the YAWL language – a formally defined language based on Petri nets which offers comprehensive support for control-flow and resource patterns. In addition, the YAWL system provides extensive support for process flexibility, in particular for process configuration, exception handling, dynamic workflow and declarative workflow. Due to its formal foundation, sophisticated verification support can also be achieved. This paper presents the YAWL system and its main applications.
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This paper addresses the following problem: given two or more business process models, create a process model that is the union of the process models given as input. In other words, the behavior of the produced process model should encompass that of the input models. The paper describes an algorithm that produces a single configurable process model from an arbitrary collection of process models. The algorithm works by extracting the common parts of the input process models, creating a single copy of them, and appending the differences as branches of configurable connectors. This way, the merged process model is kept as small as possible, while still capturing all the behavior of the input models. Moreover, analysts are able to trace back from which original model(s) does a given element in the merged model come from. The algorithm has been prototyped and tested against process models taken from several application domains.
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While Business Process Management (BPM) is an established discipline, the increased adoption of BPM technology in recent years has introduced new challenges. One challenge concerns dealing with process model complexity in order to improve the understanding of a process model by stakeholders and process analysts. Features for dealing with this complexity can be classified in two categories: 1) those that are solely concerned with the appearance of the model, and 2) those that in essence change the structure of the model. In this paper we focus on the former category and present a collection of patterns that generalize and conceptualize various existing features. The paper concludes with a detailed analysis of the degree of support of a number of state-of-the-art languages and language implementations for these patterns.