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consenso mundial a importncia de estudos sobre a penetrao de cloretos nos concretos, devido ao carter deletrio destes ons quanto corroso das armaduras. Quando os ons cloretos ingressam no concreto em quantidade suficiente causam a despassivao e a corroso das armaduras, conduzindo diminuio da vida til das estruturas. Os cloretos podem ser introduzidos no concreto de vrias maneiras: como aditivo, pela contaminao da gua ou da areia, ou podem ingressar provindos do meio externo. Os cloretos potencialmente agressivos geralmente penetram na estrutura dissolvidos em gua, atravs dos mecanismos de penetrao de gua e transporte de ons, sendo um dos mecanismos que ocorrem com maior freqncia a difuso. Este mecanismo de penetrao de ons cloretos nas estruturas de concreto armado influenciado pela relao gua/aglomerante, o tipo de cimento, a presena de adies, a cura, o tempo, a temperatura de exposio, dentre outros, e seus valores ainda podem ser utilizados em modelos matemticos para previsão de vida til. Assim, este trabalho objetiva avaliar o coeficiente de difuso de cloretos em concretos confeccionados com dois tipos diferentes de cimento (CP II F e CP IV), cinco distintas relaes gua/cimento (0,28, 0,35, 0,45, 0,60 e 0,75), cinco temperaturas de cura (5, 15, 25, 30 e 40°C) e cinco diferentes idades (7, 14, 28, 63 e 91 dias). Paralelamente foram realizados ensaios de resistncia compresso axial e penetrao acelerada de cloretos. A metodologia utilizada permitiu avaliar e medir os coeficientes de difuso de cloretos nos concretos confeccionados, tendo sido observados que os coeficientes diminuem com a elevao da temperatura de cura e da idade, com o uso do cimento CP IV e com a reduo da relao gua/cimento.
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Esta dissertao trata do desenvolvimento e avaliao de uma ferramenta computacional multimeios utilizada no auxlio ao aprendizado de projetos de experimentos bsicos. A busca da sociedade por novos produtos e processos, cada vez melhores e de forma mais rpida, determina a necessidade da aplicao de tcnicas mais objetivas e eficientes para se alcanar estes desafios. O trabalho de execuo visando contemplar o mencionado anteriormente, procedeu-se da seguinte forma: (i) revisão e descrio dos conceitos relativos Engenharia da Qualidade e ao Planejamento, Projeto e Anlise de Experimentos (PPAE); (ii) identificao e descrio de mtodos ou regras de planejamento experimental; (iii) investigao e identificao dos projetos e anlises de experimentos considerados bsicos; (iv) desenvolvimento de uma ferramenta multimeios para o auxlio ao aprendizado de PPAE; (v) avaliao da ferramenta desenvolvida, atravs de um estudo de caso; (vi) concluses relacionadas ao trabalho desenvolvido. A abordagem adotada para apresentar a tcnica experimental, destacou o planejamento, do projeto e anlise, detalhando separadamente os mesmos. Este passo almejou, de forma objetiva, identificar aqueles projetos e anlises bsicos, iniciais ao aprendizado. A elaborao e posterior avaliao da ferramenta multimeios permitiu perceber a potencialidade da mesma, como um meio instrucional para o tema especfico de projetos de experimentos, sendo sua aplicao de relativa facilidade. A avaliao mostrou ainda que existe muito a se avanar nos meios fsicos de apresentao/execuo deste tipo de ferramenta multimeios.
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O tema central deste trabalho o Planejamento, Programao e Controle da Produo na indstria, com o auxlio de uma ferramenta computacional, do tipo Finite Capacity Schedule (FCS). No Brasil, essa categoria de software denominada, genericamente, por Sistemas de Planejamento Fino de Produo ou de Capacidade Finita. Alinhado com as tendncias mundiais e a vantagem de menores investimentos em hardware, o sistema escolhido compatvel com a operao em microcomputadores. Na primeira parte do trabalho, o assunto tratado de forma geral, quando se pretende caraterizar amplamente o problema da programao da produo, as dificuldades na sua execuo, as solues existentes e suas limitaes. A segunda parte do trabalho discute, detalhadamente, os mtodos tradicionais de planejamento de materiais e capacidade. A revisão bibliogrfica se encerra com uma apresentao dos sistemas FCS e sua classificao. A terceira parte trata da descrio, ensaios e avaliao da programao gerada por um software de Planejamento Fino de Produo determinstico, baseado na lgica de simulao computacional com regras de deciso. Embora a avaliao esteja limitada ao software utilizado, a anlise ainda vai procurar identificar as diferenas fundamentais entre os resultados da programao de Capacidade Finita e a convencional, representada pelos sistemas da categoria MRPII ou Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resources Planning). As lgicas dos sistemas MRPII e de Capacidade Finita so discutidas na revisão bibliogrfica, enquanto que, para o software empregado no trabalho, ainda h um captulo especfico tratando da sua descrio, fundamentos, software house, hardware necessrio e outras informaes relevantes. Os ensaios sero implementados com o objetivo de analisar o sistema FCS como ferramenta de planejamento e de programao de produo. No caso, uma frao de um processo produtivo ser modelada no sistema, atravs do qual sero gerados planos de produo que sero confrontados com a programao usual e com o comportamento real dos recursos envolvidos. Os ensaios sero realizados numa das unidades pertencentes a uma empresa transnacional de grande porte, que atua no ramo de pneumticos. Por ltimo, so apresentadas as concluses gerais, recomendaes na aplicao do sistema estudado e sugestes para futuras pesquisas relacionadas com o assunto.
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Resumo no disponvel.
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No presente trabalho, estudamos a absoro e amplificao de ondas eletromagnticas que se propagam em plasmas com densidade e temperatura fracamente inomogneas, imersos em um campo magntico tambm inomogneo, tendo como base a teoria cintica, dentro do contexto da aproximao local. Esse estudo se d efetivamente a partir da obteno do tensor dieltrico do plasma, que deve ser empregado na relao de disperso. Iniciamos com uma revisão dos conceitos bsicos sobre plasmas homogneos e inomogneos. Os fundamentos da teoria cintica tambm foram abordados. Apresentamos uma revisão de trabalhos anteriores que enfocam o mesmo tema, embora descrevendo separadamente os dois tipos de inomogeneidades. A partir desses trabalhos, obtivemos um tensor dieltrico geral, que descreve de forma simultnea as inomogeneidades do campo magntico de equilbrio e da funo distribuio de equilbrio.Tal tensor foi obtido a partir de um slido desenvolvimento terico, que garante a correta descrio da troca de energia entre as ondas e as partculas do plasma. Abordamos os aspectos gerais das instabilidades de deriva, direcionando o estudo faixa de frequncia das ondas hbridas inferiores, e s instabilidades LHDI e MTSI (IWI). Utilizamos perfis lineares de inomogeneidades de campo magntico ambiente e densidade para modelar a regio da magnetosfera conhecida como neutral sheet. Particularizamos o tensor dieltrico para o estudo especfico das instabilidades LHDI e MTSI (IWI), para o tipo de perfil citado acima. Apresentamos uma nova rela»c~ao de dispers~ao para plasmas inomogneos, que incorpora explicitamente as derivadas espaciais do tensor dieltrico do plasma. Usamos o tensor que unifica os tratamentos das inomogeneidades do campo e densidade nessa relao de disperso, e obtivemos uma descrio unificada das instabilidades LHDI e MTSI (IWI).
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Este trabalho descreve o protocolo de adaptao ATM do tipo 2 (AAL2), e expe as mudanas que foram realizadas no simulador de rede ATM com a finalidade de estud-lo. proposto que se conhea melhor este novo padro, planejado para baixa taixa de transferncia e multiplexao de usurios e pode contribuir nos servios de trfego de voz, quando ocorre a integrao de diversas aplicaes que o objetivo da B-ISDN. Aps algumas explanaes sobre o ATM em geral, descrita de forma detalhada a recomendao I.362 que padroniza o novo AAL. explicado o comportamento da mquina de estados de transmisso, e como ocorre a temporizao para carregar diversos pacotes de voz numa mesma clula. Como foi idealizado para a classe de servios do tipo VBR em tempo real, comentam-se alguns mecanismos prprios do AAL2 para controle de trfego e sua influncia. Descreve-se a subcamada SSCS proposta para pacotes longos, recentemente padronizada. So apresentados alguns artigos e estudos realizados sobre o AAL2 que descreve quantitativamente o ganho esperado pelo protocolo e levanta algumas questes comparando-o ao AAL1. Por ter sido inicialmente uma necessidade da telefonia celular, realiza-se um breve comentrio de estudos dirigidos para a rea. Com o intuito de realizar a simulao do protocolo, foi utilizado o simulador de redes ATM, desenvolvido pelo NIST, que possui certas qualidades desejadas para este trabalho, porm, foram necessrias realizar modificaes para implementar a camada AAL que no estava prevista na arquitetura original dele. Para se criar um ambiente de testes propcio, e com a preocupao de no corromper o funcionamento padro, foram criadas estruturas semelhantes s existentes e realizadas mudanas sutis, reconhecidas normalmente pelo simulador original. A partir destas simulaes, pretende-se deixar uma ferramenta para fazer anlises deste protocolo; utilizando modelos de trfego de voz, a fim de obter informaes do seu comportamento. No entanto, este estudo limitou-se somente a demonstrar a verificao e validao do simulador a partir dos resultados gerados. Para verificar a integridade do cdigo fonte original foram utilizados os exemplos do prprio NIST e assim garantir que nada foi alterado. Alm disso, o novo mdulo foi comparado a norma atravs de um "debug". Na validao, devido ao fato de no existir uma rede real montada e disponvel para testes, foram empregados artigos para comparar os resultados e demonstrar a boa aproximao obtida. Acredita-se que desta forma obteve-se o resultado desejado de um ambiente para estudo e compreenso do AAL2 e que, futuramente, pode ser usado para todos os protocolos da camada AAL.
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Neste trabalho realizada uma anlise crtica sobre as formas de dimensionamento de estruturas de chapa dobrada, apresentando as metodologias utilizadas pelas principais normas modernas de clculo, juntamente com metodologias no convencionais. Para realizar dita anlise concentrou se a ateno num tipo de perfil simples (perfis no enrijecidos), e submetido a dois tipos de carregamento: carga axial concentrada no centro de gravidade; barra trabalhando como viga em balano com carga aplicada no centro de corte. Foi realizado um estudo comparativo, entre as normas de clculo NBR 14762, AISI e Eurocode 3, com outros mtodos de dimensionamento, que so: o mtodo direto desenvolvido por Schafer (1997); e duas formulaes de anlise por elementos finitos: uma considerando a carga de flambagem elstica; e outra empregando uma anlise no linear fsica e geomtrica, para perfis submetidos compresso centrada e flexo. Neste trabalho realizou-se um estudo paramtrico, registrando em grficos e tabelas a influncia de parmetros tais como: comprimento do elemento analisado; da relao entre a alma e a mesa; da relao alma e a espessura. Atravs destes grficos possvel observar as diversas formas de colapso (flambagem local, flambagem global, colapso plstico entre outras) se apresentando como crticas e interagindo entre si. Realizaram-se tambm dois experimentos de perfis submetidos flexo, com o objetivo de verificar a grandeza dos valores obtidos atravs das diversas metodologias de clculo. Para aplicao prtica dos conceitos e mtodos apresentados fez-se a verificao do dimensionamento de uma estrutura utilizada como prateleira em um almoxarifado de uma empresa metalrgica situada na grande Porto Alegre, a qual apresentou flambagem lateral de seus elementos horizontais.
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As tcnicas de espalhamento de luz esttico e dinmico foram utilizadas para a caracterizao dos copolmeros de PMMA-benzazolas e do PMMA, em clorofrmio e THF nos regimes diludo e semi-diludo. Os copolmeros foram obtidos pela polimerizao do metil-metacrilato na presena dos corantes orgnicos do tipo benzazolas, que caracterizam-se por apresentar uma intensa emisso de fluorescncia atravs de um mecanismo de transferncia protnica intramolecular no estado eletrnico excitado. Atravs da tcnica de espalhamento de luz esttico foram obtidos parmetros macromoleculares como a massa molar ponderal mdia, o raio de giro e o segundo coeficiente virial, bem como o mdulo osmtico reduzido e o parmetro g, relacionado com a arquitetura do polmero em soluo. Estes parmetros indicam que os copolmeros e o PMMA em soluo diluda comportam-se como cadeias lineares flexveis e apresentam-se como esferas homogneas em soluo. Atravs da espectroscopia de correlao de ftons foram obtidas funes normalizadas de correlao temporal de intensidade correspondentes a um nico processo dinmico tanto para o PMMA como para os copolmeros em regime diludo, independentemente do solvente utilizado. Esta dinmica corresponde difuso das cadeias polimricas em soluo. Para as solues em regime semi-diludo (5c30 g·L-1), as funes de correlao temporal de intensidade apresentaram um nico decaimento exponencial correspondente a difuso cooperativa dos entrelaamento das cadeias polimricas em soluo pode ser observado em ambos os solventes. O tempo de relaxao ( t) obtido sugere que o copolmero apresenta, neste regime de diluio, uma dinmica diferente daquela observada para o PMMA. Portanto, a incorporao da benzazola na cadeia polimrica afeta a dinmica do polmero tanto em THF como em clorofrmio. Para solues contendo PMMA e o Copolmero 6 na concentrao de 60 g·L-1 em THF observou-se o aparecimento de um segundo movimento, mais lento, nas funes normalizadas de correlao temporal de intensidade, sugerindo a formao de uma estrutura contnua em soluo. O mesmo no ocorre utilizando-se clorofrmio como solvente.
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O objetivo deste estudo caracterizar e analisar a contribuio social de grandes e mdias empresas industriais do Vale do Taquari, RS, luz de uma tipologia proposta a partir da revisão bibliogrfica e que se baseia em trs modelos: Filantropia Empresarial, Responsabilidade Social e Cidadania Empresarial. Para investig-la foi adotada a metodologia da pesquisa survey. Foram identificadas trinta e quatro empresas na regio, vinte e sete de mdio porte e sete de grande porte e enviado um questionrio, elaborado a partir de Checklist de Responsabilidade Social do Instituto Ethos e da pesquisa realizada pela Fiergs sobre A Contribuio Social do Industrial Gacho. Dessas trinta e quatro empresas, dezoito deu retorno do questionrio, no permitindo que se fizesse generalizaes para toda a populao envolvida, porm permitiu que observssemos algumas caractersticas valiosas sobre a contribuio social do empresrio industrial. A anlise dos dados foi feita atravs do programa estatstico Sphinx Lxica, atravs da anlise das mdias ponderadas dos modelos propostos. Como contribuio social considerou-se qualquer ao realizada pela empresa para seu pblico interno, principalmente para seus funcionrios (inclusive familiares), para o meio ambiente ou comunidade, excluindo obrigaes legais ou trabalhistas. As categorias de benefcios transporte, alimentao, creche e aes voltadas para a sade do trabalhador foram consideradas, mesmo que algumas sejam passveis de exigncias legais, por serem consideradas fundamentais para qualquer tipo de contribuio social que a empresa possa ter e que em muitas empresas ainda no so consideradas. Os resultados deste estudo revelaram que o modelo de contribuio social que prevalece Responsabilidade Social, tanto nas grandes quanto nas mdias empresas, sendo que enfatiza o fortalecimento da prpria organizao, atravs de aes voltadas para a prpria empresa, principalmente para seus funcionrios. O modelo Cidadania Empresarial, ou seja, a participao ativa da empresa na comunidade, aparece em empresas que possuem o modelo Responsabilidade Social preponderando, estando assim, associado ao segundo. O modelo Filantropia Empresarial, ou seja, as aes de contribuio social pela caridade e doao, so raras. No um modelo adotado comumente pelas empresas deste estudo. Observa-se ainda que existem variaes no interior de cada um desses modelos, conforme o porte e setor industrial, sendo que as empresas possuem atuaes diferentes, mesmo praticando um mesmo modelo.
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Duas enzimas, as iodotironinas desiodases tipos I e II (D1 e D2), catalizam a reao de 5’ desiodao do T4 promovendo a formao do hormnio tireoidiano ativo, T3. A D1, principal fonte de T3 circulante no plasma, esta presente no fgado, rim e tireide. At recentemente, acreditava-se que a expresso da D2 estivesse restrita a tecidos nos quais a concentrao intracelular de T3 desempenha um papel crtico como na hipfise, sistema nervoso central e tecido adiposo marrom (TAM). Estes conceitos foram estabelecidos com base em estudos de atividade enzimtica em homogenados de tecidos de ratos. A recente clonagem dos cDNAs da D1 e D2, de ratos e humanos, forneceu novos meios para a avaliao da distribuio tecidual e dos mecanismos que regulam a expresso dos genes destas enzimas. Estudos anteriores demonstraram que altos nveis de mRNA da D2 so encontrados na tireide e msculos cardaco e esqueltico em humanos, entretanto este mesmo padro no foi observado em ratos. Os hormnios tireoidianos tem um efeito direto sobre as desiodases, regulando a ao dessas enzimas de maneira tecido-especfica. Estudos prvios demonstraram que elevados nveis de T4 reduzem metade a atividade da D2 no crebro e hipfise dos camundongos C3H/HeJ (C3H), linhagem de camundongos que apresenta uma deficincia inata da D1 compensada com o aumento dos nveis sricos de T4 que, nestes animais, so aproximadamente o dobro daqueles observados nos camundongos normais, C57BL/6J (C57). No presente trabalho, utilizamos a tcnica da PCR a partir da transcrio reversa (RT-PCR) para determinar o padro de expresso do mRNA da D1 e D2 em diferentes tecidos de camundongos e avaliar sua regulao pelos hormnios tireoidianos. Investigamos, tambm, os nveis de mRNA da D2 em diferentes tecidos de camundongos normais e com deficincia inata da D1 para avaliarmos o mecanismo pelo qual o T4 regula a atividade da D2 nos animais deficientes. Nossos resultados demonstraram, como esperado, que altos nveis de mRNA da D1 esto presentes no fgado e rim e em menores quantidades no testculo e hipfise. Detectamos mRNA da D2, predominantemente, no TAM, crebro, cerebelo, hipfise e testculo. Nveis mais baixos de expresso foram detectados, tambm, no corao. O tratamento com T3 reduziu, significativamente, a expresso da D2 no TAM e corao, mas no no crebro e testculo. Por outro lado, os nveis de mRNA da D2 aumentaram, significativamente, no testculo de camundongos hipotireoideos. Transcritos da D2 foram identificados no crebro, cerebelo, hipfise, TAM, testculo e, em menores quantidades, no corao em ambas as linhagems de camundongos, C57 e C3H. Entretanto, ao contrrio da atividade, nenhuma alterao significativa nos nveis basais de expresso do mRNA da D2 foi detectada nos tecidos dos camundongos deficientes. O tratamento com T3 reduziu de forma similar, os nveis de mRNA da D2 no TAM e corao em ambos os grupos de animais. Em concluso, nossos resultados demonstraram que o mRNA da D2 se expressa de forma ampla em diferentes tecidos de camundongos, apresentando um padro de expresso similar ao descrito em ratos. A co-expresso da D1 e D2 no testculo sugere um papel importante dessas enzimas no controle homeosttico do hormnio tireoidiano neste rgo. Demonstramos, tambm, que a deficincia da D1 no altera os nveis basais de expresso do mRNA da D2 nos camundongos C3H, confirmando que o T4 atua ao nvel ps-transcricional na regulao da atividade da D2 nestes animais. Alm disso, o T3 age de forma tecido-especfica e tem efeito similar sobre a regulao pr-transcricional do gene da D2 em ambas as linhagens de camundongos.
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O presente estudo trata do assunto Microcrdito e pretende verificar a viabilidade financeira da criao de uma Sociedade de Crdito ao Microempreendedor – SCM. As entidades de microcrdito existentes so do tipo Organizaes No Governamentais - ONGs, Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico - OSCIPs, e SCM. O estudo com base na SCM foi escolhido em funo de ser uma instituio ainda no conhecida no Rio Grande do Sul, e por seu modelo tampouco ter sido testado no Estado. Mediante um estudo de caso, pretende-se ainda identificar a forma de atuao de duas instituies de microcrdito existentes. O estudo de caso foi realizado com as instituies CEAPE/RS Ana Terra e Portosol, onde foi realizada uma pesquisa exploratria com base em teoria conhecida, entrevistas e revisão de documentos dessas instituies. Os resultados foram analisados e apresentados no decorrer do trabalho. Com as informaes colhidas foi realizada tambm uma projeo financeira de uma SCM, e comparados os resultados com as duas instituies estudadas. Nas consideraes finais foram levantadas e apresentadas algumas inferncias, proposies e sugestes sobre os resultados do estudo que podem ajudar o leitor a entender melhor a realidade e a viabilidade financeira de uma SCM.
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O tema da presente tese a demanda do gs natural em um novo mercado, que se encontra em expanso.O objetivo geral o desenvolvimento de uma metodologia para a previsão de demanda do gs natural, estabelecendo um mtodo que integre as diversas alternativas de previsão de demanda desenvolvidas. Primeiramente, feita uma revisão da literatura abordando os seguintes temas: (i) demanda de energia no Brasil e no mundo; (ii) demanda de gs natural no Brasil e no mundo; (iii) oferta de gs natural no Rio Grande do Sul; (iv) modelos de previsão de demanda energtica; (v) pesquisa qualitativa e grupos focados. So, ento, desenvolvidas as alternativas para a previsão de demanda de gs natural: (i) baseado em dados histricos do Rio Grande do Sul: com base no comportamento pregresso da demanda energtica estadual faz-se uma extrapolao dos dados de demanda futuros, estimando-se um percentual de participao do gs natural neste mercado; (ii) baseado em equaes de previsão que se apiam em dados scio-econmicos: tomando-se como embasamento o tamanho da populao, PIB, nmero de veculos da frota do estado, e as respectivas taxas de crescimento de cada uma destas variveis, estima-se o potencial consumo de gs natural (iii) baseado em dados histricos de outros pases: tomando-se por base os dados de pases onde j se encontra consolidado o mercado de gs natural, faz-se uma analogia ao caso brasileiro, particularmente o estado do Rio Grande do Sul, visualizando o posicionamento deste mercado frente curva de crescimento e amadurecimento do mercado consolidado; (iv) baseado na opinio dos clientes potenciais: atravs de grupos focados, busca-se a compreenso das variveis que influenciam as decises dos consumidores de energia, bem como a compreenso das solues de compromisso (trade off) realizadas quando da escolha dos diferentes energticos, utilizando-se tcnicas do tipo “preferncia declarada”; (v) baseado na opinio de especialistas: atravs de grupos focados com profissionais do setor energtico, economistas, engenheiros e administradores pblicos busca-se o perfil de demanda esperado para o gs natural. So aplicadas as alternativas individuais previsão da demanda do gs natural no estado do Rio Grande do Sul, verificando a necessidade de adaptaes ou desenvolvimentos adicionais das abordagens individuais. Neste momento, comea-se a construo do mtodo integrador, partindo-se da visualizao de benefcios e carncias apresentados por cada alternativa individual. , ento, elaborada uma proposta para integrar os resultados das diversas abordagens. Trata-se da construo de um mtodo para a previsão de demanda energtica de gs natural que compatibiliza resultados qualitativos e quantitativos gerados nas abordagens individuais. O mtodo parte de diferentes inputs, ou seja, os dados de sada gerados por cada abordagem individual, chegando a um output nico otimizado em relao condio inicial. A fase final a aplicao do mtodo proposto previsão de demanda de gs natural no estado do Rio Grande do Sul, utilizando a base de dados gerada para o estudo particular do estado.