968 resultados para Relatos
Resumo:
A preocupação desta pesquisa foi avaliar como está sendo desenvolvido o Programa Mais Educação nas escolas no Município do Paulista e comparar a nota da escola pesquisada tanto no IDEB como na prova Brasil. A pesquisa é um estudo de caso que utilizando múltiplas evidencias, sendo realizada em uma escola do município e com algumas pessoas da Secretaria de Educação desde que estiveram ou estejam envolvidas no Programa. A pesquisa foi conduzida de acordo com as evidências documentais, entrevista e observação direta. Para a entrevista foi utilizado análise de discurso com formações discursivas que elencavam algumas categorias para um grupo que foi participante através de convite e outros que solicitamos a sua participação. Os resultados obtidos conseguiram demonstrar que o Programa Mais Educação traz certa influência para os alunos da escola. No IDEB, foco principal do Programa houve melhoria nas notas da escola por conta dos estudantes terem uma maior participação em atividades escolares, porém a meta não foi conseguida atingir, a nota sempre ficou abaixo. Quanto ao comportamento os alunos conseguiram desenvolver um senso maior de responsabilidade ao passar o dia inteiro na escola, foi observado este fato devido a relatos de melhoria de indisciplina. Quanto à escola, percebeu-se que os recursos mesmo sendo pouco, conseguiram de alguma forma ajudá-la e assim adaptar-se melhor ao Programa.
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O trabalho analisa alguns trechos da carta que Vieira escreveu ao Geral da Companhia de Jesus em 1626, sua primeira obra escrita, em que o noviço e ainda não-ordenado padre relata a invasão dos holandeses e transmite as notícias dos diversos colégios das províncias ao Geral da Companhia de Jesus. Por meio da fortuna crítica e das marcas textuais do corpus, desponta o repórter e o sermonista em formação.Entre os objetivos do trabalho, destacam-se o resgate do corpus como fonte de pesquisa primária para estudiosos de e da literatura em sentido amplo, e do próprio trabalho como fonte secundária para o entendimento da obra de Vieira como um todo e sua inserção no cânone da literatura em Língua Portuguesa. O estudo se justifica por explorar a face repórter do Padre Antônio Vieira, à época da escritura ainda um jovem de 18 anos que gesta a utopia do Quinto Império a partir da experiência brasileira, além de apresentar algumas conclusões pertinentes à presençado gênero épico como composição, os relatos de viagem, a perspectiva informativa e interpretativa, os articuladores orais e gestuais, a composição da máscara e da voz.
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A singularidade do relacionamento entre, por um lado, o reino do Kongo e as regiões mbundu vizinhas e, por outro, a acção evangelizadora levada a cabo pelos missionários europeus desde o final do século XV é, hoje, largamente reconhecida. Com pontos de partida diversos e enquadramentos conceptuais por vezes distintos, a generalidade dos autores converge na ideia que, ao longo dos séculos, as cosmologias africanas seleccionaram e reinterpretaram símbolos e rituais cristãos sem que a sua solidez e coerência tenham sido abaladas. Contudo, se existe acordo em relação a essa realidade, o mesmo não pode dizer-se relativamente à identificação da natureza e importância dos factores que intervieram nesse processo. Um desses aspectos remete, segundo alguns autores, para a feição tolerante que a acção missionária teria assumido naquelas paragens, permitindo a compatibilização dos preceitos doutrinais cristãos com as práticas culturais daqueles povos. O texto que se segue procura reflectir sobre esta problemática, sugerindo uma outra abordagem aos relatos e demais registos documentais produzidos pelos missionários. Centra-se, em particular, no exame de um conjunto de regras metodológicas para a acção dos missionários no Kongo e em Angola compiladas por Giuseppe Monari, um missionário capuchinho de Modena que chegou a Luanda no início de 1713. A partir desta análise, procura-se sustentar a tese de que a acção missionária em África não pode ser desligada das representação sobre África e os africanos correntes na Europa e do modo como essas imagens evoluem no contexto da experiência vivencial do missionário na realidade africana. Nessa perspectiva, a evangelização dos africanos é pensada, não sobre uma visão tolerante da realidade cultural africana mas, ao invés, a partir de uma imagem que inferioriza os africanos e reduz a sua existência espiritual a um território de ilusão e aparência, dominado pelas forças volúveis do interesse e da paixão.
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Diário de Viagem: O Barroco e a Fronteira. constituem relatos das viagens museológicas no Brasil e Na fronteira luso-estremenha
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O nosso estudo propôs analisar os significados atribuidos pelos servidores que integraram o Programa de Educação Básica (PEB), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Através dos relatos de servidores e gestores, se propõe o impacto que a frequência do Programa de Educação Básica teve junto dos mesmos, no âmbito pessoal, social e profissional. Pretende igualmente verificar se as expectativas iniciais ficaram satisfeitas. Para tanto, a investigação fez um percurso de pesquisa teórica de levantamento de opiniões junto dos intervenientes. As teorias fundamentaram-se em referenciais que reconhecem os esforços realizados na EJA, como os investimentos e avanços que diminuiram o analfabetismo no Brasil. Para tanto, a investigação fez um percurso metodológico em bases teóricas e práticas. As teorias são elucidadas em literaturas que reconhecem os esforços realizados na EJA, como os investimentos e avanços que diminuíram o analfabetismo no Brasil. Na prática, o trajeto estrutura-se em um estudo qualitativo, exploratório indutivo, com análise interpretativa de 60 servidores e 12 gestores, através de questionários com perguntas abertas, e aplicados em entrevistas realizadas pela pesquisadora. Como resultados, a pesquisa aponta que a escolarização do PEB produziu significados substantivos, para os servidores, ambiente coletivo e profissão, contribuindo sobremaneira para o exercício da cidadania. Como reflexões conclusivas, mas não definitivas, a produção dissertativa fortalece a EJA, reconhece sujeitos e favorece a prática educativa, ao elucidar ações concretas de escolarização, com propostas de novos olhares para o campo da educação.
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La propuesta del presente ensayo gira alrededor de un corpus de cuentos que hablan sobre niños y niñas; así, Al otro lado del espejo: el mundo infantil en el nuevo cuento ecuatoriano constituye una lectura de las imágenes del mundo infantil en algunas narraciones escritas a partir de 1970 en Ecuador. Para ello se realiza un recorrido por distintos relatos que hablan sobre niños y niñas para establecer la relación entre el recuerdo, la memoria y la escritura. Luego, se establecen los lugares antropológicos de los textos y sus implicaciones en el interior de los relatos. El análisis de los cuentos -a través de las preguntas ¿qué es el mundo infantil?, ¿cuál es la mirada del adulto sobre los niños y niñas?, ¿cómo se construye la infancia en la literatura?- presenta a unos infantes que han sido expulsados del paraíso para pertenecer al mundo de la cultura y que, sin embargo, se convierten en monstruos que son arrojados nuevamente y que habitan, probablemente, en la escritura, con lo cual se cierra una especie de historia circular sobre la infancia.
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La apuesta de este texto radica en afirmar que la crónica es capaz de diluir la frontera entre autor, texto y lector hasta fundir el relato con la propia realidad. Aunque es evidente que la ciudad letrada aún se mantiene como fuente de nuestros imaginarios, las nuevas prácticas discursivas han hecho posible el traslado del discurso de la identidad, desde la institución del Estado nacional hacia el espacio de la mediaciones donde circulan los relatos de la ciudadanía mediática que configuran hoy nuestras identidades heterogéneas, pluriculturales, transgenéricas. En este espacio se instala la crónica como relato anfibio capaz de aprehender la nueva realidad desafiando las categorías tradicionales de (re)presentación. Esta cualidad define el lugar de enunciación de la crónica que asume la vida como relato, capaz de articular tres discursos: el concierto polifónico de las voces de alteridad, la centralidad de los márgenes y la mitificación de la vida cotidiana. Con el fin del siglo XX como escenario, se trata de responder por la manera en que las crónica de Jaime Sáenz, Carlos Monsiváis y Pedro Lemebel han ido y van construyendo el imaginario de nuestras identidades, desde el terreno literario, pasando por el dominio de su práctica en el espacio periodístico y literario, hasta instalarse hoy como la narrativa posmoderna por excelencia. Por eso, este trabajo es una crónica personal de esa crónica colectiva que es el imaginario continental.
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La risa, aún en sus formas más intrascendentes, inocentes, banales, cumple en la vida diaria el importante papel de proporcionar placer. Pero, además de este carácter vital, la risa cumple, dentro de su importancia social, un papel que podríamos definir como propositivo. En la crónica, a su vez encontramos una lectura de cómo vivimos la ciudad, cómo la habitamos, cómo la imaginamos. El cronista se configura como un lector privilegiado que mira la vida cotidiana a través de los intersticios, de los márgenes, de los pequeños detalles, y desde ellos recoge -y construye- relatos sobre la ciudad. Y en este proceso define -sin proponérselo explícitamente- una estrategia para pensar las prácticas ciudadanas. Partiendo de una reflexión inicial en torno a la función social de la risa y de algunos cronistas latinoamericanos que recurren en sus textos al humor, esta obra propone pensar más detenidamente la relación que se divisa entre humor y crónicas urbanas. Plantea, además, que esta relación puede ser definida como una estrategia discursiva. Como un modo alternativo de acercarse a la realidad -como una nueva (y privilegiada) propuesta de lectura de nuestras prácticas cotidianas. Y nos invita a ver qué propuestas subyacen allí, qué lecturas y qué modelos de ciudad y de ciudadano se plasma en aquellos textos.
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Explora las causas de la fuerte ola migratoria de ecuatorianos a Europa durante el período 1999-2000. A partir de diversos relatos y testimonios de los familiares de los emigrantes, la autora ubica los factores subjetivos y objetivos de la migración. Entre los primeros estudia los sentimientos, motivaciones y expectativas de estas familias; los componentes culturales y sociales de los agentes que intervienen en este campo, así como el flujo permanente de información que establecen las redes migratorias. Mientras que entre los segundos analiza las condiciones estructurales que se desprenden de la economía, específicamente la crisis económica que debió soportar el Ecuador durante el mismo período.
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El presente estudio es una aproximación al relato ecuatoriano publicado en los últimos 25 años. Su intención es reflexionar sobre las estrategias narrativas que organizan los textos producidos en un período de rápidas transformaciones, que provocó una particular manera de inventar, fingir o representar. Se ha partido de un análisis que considera a los relatos como textos culturales, productores de sentido y diálogo con una realidad heterogénea, cambiante y contradictoria. Esto ha permitido descubrir algunas constantes en las estrategias de organización de los textos, detrás de las cuales están presentes maneras específicas de entender a la sociedad y a los individuos inmersos en ella. Después de analizar los distintos relatos, agrupados según las características comunes en la forma de configurar el enunciado, se ha establecido una visión de conjunto para determinar algunas tendencias que explicitan los modos de fijar y organizar el sentido en este período.
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El objetivo de este estudio es el análisis de la producción artesanal – artística de Tigua, a través de las experiencias de una familia que plasma su visión del mundo, memoria e identidad en su producción pictórica. El contexto histórico y socio – cultural ha sido el eje que ha situado a los pintores en el campo de las culturas populares. Mi búsqueda principal, que está en el trasfondo de la investigación, ha sido comprender desde las dinámicas del arte, la memoria y el viaje (tanto fuera y dentro del país), las pinturas estudiadas en diálogo con su territorio de Tigua, sus paisajes, su amor a la naturaleza, mitos, relatos, el mercado, el turismo y la simbología de los colores. En suma, concluyo que la identidad de estos pintores no está anclada en su tierra natal de Tigua, sino que se va construyendo en los cruces, las interacciones y los viajes que se crean, actualmente, en su arte.
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El fenómeno del sicariato ha consternado siempre a una sociedad que no halla mayores explicaciones para el proceso mediante el cual se asesina por dinero. La figura del sicario ha sido analizada e investigada por distintos expertos que remiten el fenómeno al surgimiento del negocio ílicito de las drogas. En esta investigación revisaré algunas de las más importantes investigaciones que se aproximaron a la figura del sicario y su relación con los carteles de la droga. Los distintos relatos desarrollados en torno al sicario y al sicariato son leidos en esta investigación como discursos que circulan en los distintos espacios en que forman parte de las distintas formas de entender la violencia. Los textos soble los que trabajo aquí provienen de la academia, publicados por sociólogos, politólogos, antropólogos, comunicadores y culturalistas. Con el afán de confrontar aquello que el discurso académico dice del oficio de asesinar por encargo he seleecionado un segundo cuerpo bibliográfico compuesto por obras testimoniales recopiladas y editadas por escritores, periodistas y cronistas, así como obras literarias de ficción publicadas por escritores que trabajaron con la figura del sicario. Un último cuerpo para la presente investigación lo compone una serie de películas de cine y televisión que se ocupan de las distintas formas de representar al sicario y a su entorno. La presente investigación pued ser leida como un mapeo de aquello que se ha dicho del sicario y su realidad socio-económica, así como de la esfera simbólica en la que sus distintas representaciones adquieren una suerte de “visualidad” de orden cultural. ¿Quién es el sicario y qué se dice de él? ¿Quién es el indicado para hacer los diferentes enunciados del sicario? ¿Qué significado histórico tiene este fenómeno para entender a la violencia? son algunas de las preguntas con las que he vertebrado la presente investigación.
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El artículo revisa los relatos de Francisco de Amigorena y de Alexander Gillespie, un funcionario y un militar, escritos a fines del siglo XVIII e inicios del XIX, que han sido la base de la historiografía tradicional argentina sobre el mundo rural de Buenos Aires. Desde la perspectiva de la nueva historiografía económica argentina y de la historia del paisaje, replantea la imagen de la conformación de las clases dominantes rurales de la época y el papel económico del interior de la pampa de la provincia de Buenos Aires. Específicamente, el artículo cuestiona la idea de un espacio desierto, tal como la pintó la historiografía romántica, y propone el perfil de un hinterland heterogéneo, dedicado a distintas actividades.
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El presente trabajo describe el proceso de reubicación del comercio minorista del sector de Ipiales en el centro histórico de Quito, a partir de dos relatos: el primero, el relato oficial del FONSAL y del Municipio de Quito que narran una versión del proceso, mostrándonos en ella los marcos interpretativos de este tipo de memoria. El otro, es la versión que sobre esta medida de reubicación ha quedado en la memoria de los comerciantes, la percepción de los resultados del mismo y algunos elementos culturales de este grupo social de la ciudad de Quito. A partir de este diálogo de fuentes, se examinarán algunas dinámicas de la memoria oficial representadas en los bienes patrimoniales del centro histórico, junto con la disputa por la herencia que representa el centro histórico por parte de distintos actores sociales, gubernamentales, locales e internacionales, interesados en la intervención cultural del mismo. Están consideradas, además, las distintas percepciones del proceso de modernización y reestructuración del centro histórico y los resultados del proceso de reubicación del comercio minorista.
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El presente trabajo se acerca a los relatos de viaje de un misionero y un naturalista que recorrieron la América Andina septentrional durante el siglo XVIII: fray Juan de Santa Gertrudis y don Miguel de Santisteban. Para ello, se propone explorar varias de las realidades culturales de los viajes, es decir las prácticas corporales, las ideas, la matrices cognitivas, las formas de escritura y las relaciones con el entorno y con el medio social. El objetivo general es comparar y hacer específicas dichas realidades en relación con la percepción de la naturaleza, la construcción del paisaje y las valoraciones de la sociedad, campos considerados como experiencias mutuamente influyentes. Los relatos de fray Joseph Palacios de la Vega y de Francisco José de Caldas son usados como fuentes complementarias para esta exploración. De esta forma, se logra rescatar la importancia de las herencias de la Antigüedad Clásica, del Judeocristianismo, del saber medieval escolástico y de la semejanza, de la perspectiva moderna de la Ilustración y del proyecto de la Historia Natural, como matrices culturales constitutivas de la experiencia viajera, no sólo en el momento de la escritura, sino en la motivación de los viajes, en el diseño de sus recorridos, en la relación de los viajeros con el entorno geoecológico y cultural, en los usos corporales y sensitivos que esto implica, y en la configuración de los textos que hoy se conocen como parte de la literatura de viajes.