1000 resultados para Reforço à flexão
Resumo:
RESUMO Este trabalho objetivou investigar a influncia das regies de extrao (Municpios de Caracara e Bonfim, Sul de Roraima; Municpio de Alta Floresta, Norte de Mato Grosso) da madeira da espcie jatob (Hymenaea stilbocarpa). Tambm, foi avaliada a influncia do teor de umidade (madeira saturada e a 12%) em 15 propriedades fsicas e mecnicas de interesse. Ao todo, foram preparados e ensaiados, segundo as prescries da Norma Brasileira ABNT NR 7190 (1997), 840 corpos de prova. Os resultados da anlise de varincia (a 5% de significncia) revelaram que a regio de extrao dos corpos de prova no foi significativa nas propriedades fsicas e mecnicas avaliadas, pois foram obtidos valores equivalentes, independentemente da origem, aspecto altamente interessante medida que nem sempre possvel identificar a regio de onde provm a madeira tropical. Essa importncia ainda maior no caso do emprego da madeira como elemento, cujos valores de referncia se encontram apontados nos anexos do referido documento normativo. Com relao ao teor de umidade, foi observada diferena significativa em oito das 15 propriedades avaliadas. A condio de 12% de teor de umidade apresentou valores mdios superiores condio saturada nas propriedades de resistncia na compresso paralela (37%), resistncia na trao paralela (29%) e cisalhamento (36%) na direo paralela s fibras; mdulo de resistncia na flexão (26%), mdulo de elasticidade na compresso paralela (9%) e 200 direes paralelas (35%) e normal (28%) s fibras; e inferior na densidade aparente.
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Numerosas pesquisas tm estudado os mtodos no-destrutivos de avaliao de materiais e sua aplicao queles de matrizes complexas, como o caso da madeira. Um dos primeiros mtodos no-destrutivos investigados para aplicao nesses casos foi o da vibrao transversal. Apesar de sua concepo simples, e a despeito dos grandes avanos obtidos nessa rea com outros mtodos, como, por exemplo, o ultra-som, o mtodo de vibrao transversal para a determinao do mdulo de elasticidade da madeira revela-se como de grande potencial de aplicao, sobretudo pela preciso do modelo matemtico a ele associado e pela possibilidade de sua aplicao a peas de dimenses estruturais (in-grade testing). Neste trabalho, apresenta-se o uso desse mtodo na determinao do mdulo de elasticidade de trs espcies de eucalipto. Foram ensaiados no-destrutivamente e por ensaios mecnicos convencionais de flexão corpos-de-prova de 2 cm x 2 cm x 46 cm de E. grandis, E. saligna e E. citriodora. Os ensaios no-destrutivos foram conduzidos com uso do sistema BING - Beam Identification by Non-destructive Grading, que permite a anlise das vibraes do material nos domnios do tempo e da freqncia. Os resultados obtidos revelaram boa correlao entre os dois tipos de ensaios empregados, justificando o incio dos ensaios com peas de dimenses estruturais, para a viabilizao da tcnica nas prticas de classificao estrutural.
Rigidez do papelo ondulado: comparao entre resultados experimentais e os obtidos por clculo analtico
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Embalagens de papelo ondulado para produtos hortcolas tm como funo principal a proteo do produto. O dimensionamento de uma embalagem de papelo requer o conhecimento da rigidez flexão, que depende dos mdulos de elasticidade dos elementos que o constituem. Este trabalho teve por objetivo calcular, a partir da caracterizao fsica do papelo em laboratrio, o mdulo de elasticidade por diferentes mtodos, comparando os resultados com os valores obtidos experimentalmente. Dez corpos de prova de cada um dos papis selecionados para este estudo foram testados na direo de fabricao e na direo transversal. A resistncia trao dos papis, capa e miolo, utilizada para calcular a rigidez, foi determinada em mquina universal de ensaios. Para a obteno da rigidez flexão, foi realizado o teste de quatro pontos. Foi observada expressiva variao entre os mtodos pelos quais se obtm os mdulos de elasticidade que reflete nos valores de rigidez da estrutura. Os valores de rigidez obtidos experimentalmente foram sempre superiores aos valores obtidos por clculos analticos. Essa diferena pode ser atribuda a dois fatores conjugados: o processo de fabricao que confere maior rigidez do que os componentes isoladamente, e o outro componente a adio de camada adesiva que no levada em considerao nos clculos analticos.
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A durabilidade de compsito biomassa vegetal-cimento um dos fatores mais importantes para a colocao desse material no mercado consumidor. A utilizao de polmeros em concreto e argamassa, com o objetivo de melhorar sua durabilidade, cada vez mais freqente. Este estudo visou caracterizao de propriedades fsicas e mecnicas de compsito biomassa vegetal-cimento modificado com polmeros e a anlise da durabilidade desse compsito. Foi testado um polmero de base acrlica em compsitos produzidos com resduo de Pinus caribaea. Foram realizados ensaios de envelhecimento acelerado, por meio de ciclos de molhamento e secagem, por imerso em gua quente e ensaio de envelhecimento natural. As propriedades fsicas do compsito avaliadas foram a massa especfica aparente e a absoro total de gua por imerso. As propriedades mecnicas foram determinadas por meio de ensaios de resistncia trao na flexão, analisando-se a tenso e a energia de ruptura. Os corpos-de-prova foram extrados de placas executadas por simples prensagem. Ensaios de microscopia eletrnica de varredura foram utilizados para observar o estado da fibra e da matriz aps os processos de envelhecimento. O uso de polmero melhorou o desempenho mecnico do compsito nas primeiras idades e tambm promoveu significativa reduo da capacidade de absoro de gua, demonstrando que o uso desse material pode vir a melhorar a durabilidade desses compsitos, uma vez que reduziu sensivelmente sua capacidade de absoro.
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A casca de arroz e sua cinza so abundantes e renovveis, podendo ser empregadas na obteno de materiais de construo alternativos. O aumento do consumo desses resduos poderia ajudar a minimizar os problemas ambientais provenientes da sua eliminao inadequada. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilizao de cinzas como carga mineral (filler). Todavia, a casca de arroz interferiu quimicamente no comportamento das misturas base de cimento. Assim, diferentes misturas cimento-casca de arroz, com e sem adio de cinzas, foram avaliadas, a fim de destacar a influncia de seus componentes (casca; cinza) que, de outra forma, poderiam ser excludas ou subestimadas. Amostras cilndricas (teste de compresso simples e de trao por compresso diametral) e amostras extradas das placas prensadas (teste de flexão e compresso paralela superfcie) foram usadas para avaliar o comportamento das misturas e dos componentes casca e cinza. Os resultados dos ensaios mecnicos mostraram, em geral, que no houve diferena estatstica entre as misturas, as quais esto associadas ao efeito qumico supressivo da cinza da casca de arroz. A mistura da casca de arroz de 10 mm com o acrscimo de 35% das cinzas destaca-se por permitir o mais elevado consumo de casca e cinzas, reduzir 25% no consumo de cimento e permitir o confinamento (sem emisses para a atmosfera) de cerca de 1,9 tonelada de CO2 por tonelada de cimento consumido, contribuindo, assim, para a reduo da emisso de CO2, o que pode incentivar construes rurais sob o ponto de vista ecolgico.
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Neste trabalho, foi analisada a viabilidade de emprego de cola base de PVA e argamassa de solo-cimento no assentamento de paredes de alvenaria de tijolos macios de solo-cimento, em substituio argamassa usual (cimento, cal e areia). Pequenos prismas, executados com quatro tijolos macios de solo-cimento e assentados com as argamassas e a cola de PVA, foram ensaiados compresso e flexão. Os resultados dos ensaios dos prismas executados com a argamassa de assentamento usual foram tomados como padro esperado de comportamento para os outros prismas executados com argamassa de solo-cimento e com cola de PVA. Os resultados obtidos nos ensaios dos prismas indicaram que tanto cola base de PVA quanto argamassa de solo-cimento podem ser empregadas, satisfatoriamente, no assentamento de painis de alvenaria de tijolos macios de solo-cimento.
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Vigas so elementos estruturais encontrados na maioria das construes civis. Dentre os materiais de engenharia, destaca-se a madeira, por ter resistncia mecnica satisfatria aliada a baixa densidade. A madeira rolia apresenta-se como boa soluo na confeco de vigas, uma vez que no precisa ser processada, como o caso da madeira serrada. O projeto de elementos estruturais de madeira requer o conhecimento de suas propriedades fsicas e mecnicas, obtidas segundo as premissas de documentos normativos. Em se tratando da madeira rolia, os documentos normativos nacionais que tratam da determinao das propriedades de resistncia e rigidez esto vigentes h mais de vinte anos sem reviso tcnica. De forma geral, tanto as normas nacionais como as internacionais idealizam geometria troncocnica para as peas rolias de madeira, implicando equaes simplificadas incapazes de prever a influncia das irregularidades da forma na determinao do mdulo de elasticidade longitudinal. Este trabalho objetiva avaliar a influncia das irregularidades da geometria em peas rolias de madeira Corymbia citriodora e Pinus caribaea no clculo do mdulo de elasticidade longitudinal. Para tanto, utilizou-se do ensaio de flexão esttica a trs pontos, considerando tambm um modelo matemtico simplificado, assumindo seo circular constante para a forma do elemento. As irregularidades das peas so consideradas nos modelos numricos, constitudos de elementos finitos de barra e tridimensionais. Os resultados encontrados revelam equivalncia estatstica entre os mdulos de elasticidade para ambas as formas de clculo, indicando ser plausvel a considerao de seo circular constante para as peas de madeira aqui avaliadas.
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Os autores apresentam um estudo retrospectivo de 79 pacientes portadores de distrofias abdominais acompanhadas ou no de hrnias, operados no perodo compreendido entre 01/06/94 a 31/12/96. A idade mdia foi de 46 anos. A hrnia incisional isoladamente e o abdome distrfico (em avental) foram o principal objetivo do estudo. Enfatizam a importncia da dermolipectomia abdominal para a completa recuperao do paciente bem como demonstram facilitar o manuseio tcnico das hrnias. A tcnica da transposio peritnio-aponeurtica longitudinal bilateral (tcnica de Lzaro da Silva) foi utilizada para as grandes hrnias incisionais. uma tcnica j consagrada, que consta de trs planos de suturas sem superposio dos mesmos. Sua recidiva em cinco anos de seguimento tem sido em tomo de 5% segundo estudos do prprio autor. A grande vantagem tcnica que, usando o saco hernirio (quanto maior e mais espesso, melhor) como fechamento e reforço do anel, evita-se o uso de prtese com todos os inconvenientes da mesma (fstulas, rejeies etc.) Uma variante desta tcnica, para as hrnias com anel hernirio de at 10cm, proposta pelos autores, e consiste no fechamento do anel e reforço da sutura com o saco hernirio, em jaqueto. A vantagem seria a facilidade de execuo e diminuio do tempo operatrio, alm de evitar disseces extensas das camadas aponeurticas. Quando o anel hernirio alcanar 10cm e existir ligeira tenso, deve-se realizar inciso relaxadora na aponeurose anterior dos retos e recobrir a superfcie cruenta com o prprio saco hernirio que dever estar ntegro. Esta tcnica ainda requer maior observao clnica. feita a reviso dos resultados dos procedimentos realizados isoladamente e acompanhados com dermolipectomia abdominal: 63 pacientes (81,66%) evoluram sem complicaes, cinco recidivas (6,3%); um caso de hematoma extenso (1,26%); dois casos de abscesso de parede em operaes sem dermolipectomia (2,5%); uma necrose de linha mdia+embolia pulmonar (1,26%); e um bito por embolia pulmonar (1,26%).
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OBJETIVO: Pesquisar a presena de fibras de msculo liso (FML) nos sacos peritoneais das hrnias indiretas, diretas, recidivadas e encarceradas e estudar a influncia do sexo, cor e idade dos pacientes, bem como a regio do saco hernirio, largura, comprimento e espessura da bipsia coletada. MTODO: Foram obtidos 252 sacos hernirios no perodo de fevereiro de 1999 a dezembro de 2000 e encaminhados para o estudo histopatolgico atravs da colorao por hematoxilina-eosina e tricrmico de Gomori. A idade variou entre um ms a 87 anos com mdia de 42,3 anos e desvio-padro de 22,5 anos. RESULTADOS: Foi utilizado o teste do Qui-quadrado e observada FML em 76,5% dos pacientes com hrnia indireta, 55,9% direta, 46,4% encarcerada e 68,7% recidivada. No estudo global foram encontradas FML em 67,9% dos espcimes com maior incidncia na poro proximal do saco hernirio (53,2%) e em pacientes melanodrmicos (75%). As FML estiveram presentes em maior freqncia no lado direito (67,7%) e no sexo feminino (73,3%). Do total de 252 amostras de sacos hernirios examinados, foi encontrada FML em 171 bipsias, e esse achado foi menos freqente nas hrnias diretas e encarceradas quando comparadas com as indiretas e recidivadas. CONCLUSES: Como hiptese, a presena de FML na parede do saco hernirio pode representar um reforço tecidual no sentido de dificultar o crescimento do saco peritoneal, comportando-se como fator de resistncia elstica e dinmica expanso da hrnia. Por outro lado, pode tambm significar uma formao aberrante ou a persistncia de uma estrutura que deveria regredir ou mesmo desaparecer durante o desenvolvimento normal.
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OBJETIVOS: Apresentar o programa e avaliar a tolerncia dos pacientes correo das hrnias inguinais em ambulatrio sob anestesia local. MTODO: Foram analisados 61 pacientes submetidos a tratamento cirrgico de hrnia inguinal unilateral no complicada, sob anestesia local em ambulatrio no Servio de Cirurgia Geral do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, entre fevereiro de 2000 e agosto de 2002. Respeitandose rgidos critrios na seleo dos pacientes, e com os mesmos sob sedao e monitorizao contnua, realizou-se bloqueio de campo conforme padronizao do servio. A tcnica de reforço da parede abdominal foi definida levando-se em considerao o tipo de hrnia, idade do paciente e sua atividade profissional. Todos os pacientes receberam alta hospitalar em at quatro horas aps a cirurgia respeitando-se as condies estabelecidas pela resoluo CFM n 1.409/94, com orientaes precisas quanto a possveis complicaes imediatas e retorno para atendimento em Pronto-Socorro caso necessrio. RESULTADOS: O tempo cirrgico mdio foi de 1h30min. Quanto ao tipo de hrnia, segundo a classificao de Nyhus, prevaleceu o tipo III B (36%), seguido dos tipos III A (34,5%) e II (26,2%). A tcnica de reforço mais utilizada foi a de Lichtenstein (80,3%). Quanto avaliao da dor intra-operatria, 73,8% dos pacientes deram notas igual ou inferior a 3 numa escala de 0 a 10 e 95% afirmaram que se submeteriam novamente a tal procedimento sob anestesia local. CONCLUSES: O tratamento cirrgico das hrnias inguinais sob anestesia local em ambulatrio, procedimento seguro e bem aceito pela maioria dos pacientes quando realizado de forma padronizada.
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Cateteres nasogstrico e nasoenteral so necessrios na prtica mdica, porm so desagradveis e dificilmente tolerados por longos perodos. Este trabalho descreve uma tcnica de fixao do cateter nasogstrico ou nasoenteral de fcil execuo e que reduz o desconforto, evitando as complicaes provocadas por seu posicionamento inadequado. Aps passar uma soluo de benjoim sobre o cateter e a pele, uma fita adesiva, medindo 13 centmetros de comprimento por um centmetro de largura, envolve completamente o tubo e , em seguida, fixada sobre o lbio superior. Essa fixao centraliza o cateter dentro da narina. O tubo para nutrio enteral curvado para cima e fixado, com outra fita adesiva, ao dorso do nariz. Por ltimo, com uma terceira fita adesiva, o cateter aderido testa. Os tubos mais largos, para descompresso gstrica, devem ser fixados inicialmente sobre o lbio superior e, em seguida, regio deltopeitoral. A fixao do cateter nasogstrico ou nasoentrico com fita adesiva sobre o lbio superior, com reforço sobre nariz e testa ou regio deltopeitoral simples, fcil e com custo mnimo, podendo ser realizada em qualquer ambiente, acompanhada de pouco incmodo para o paciente.
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Os avanos nos cuidados com o paciente traumatizado e com infeces abdominais graves so responsveis por um nmero crescente de peritoneostomias. O manejo desta entidade complexo e vrias tcnicas foram descritas para seu tratamento. Recentemente foi introduzido na literatura o conceito de fechamento dinmico da parede abdominal, com elevadas taxas de sucesso. O objetivo deste trabalho de servir como nota prvia de uma nova abordagem para o tratamento das peritoneostomias, desenvolvida no Hospital Universitrio da Universidade de So Paulo. Trata-se de um procedimento simples e de baixo custo, facilmente realizado por cirurgio geral. O procedimento tambm foi utilizado como reforço em fechamentos abdominais tensos, de maneira profiltica. O procedimento descrito em detalhes, assim como os resultados nos primeiros pacientes. Apesar de promissora, refinamentos tcnicos e estudos complementares so necessrios para a validao da tcnica.
Resumo:
A artrogripose mltipla congnita caracterizada pela presena, ao nascimento, de mltiplas contraturas articulares. O diagnstico pr-natal difcil, existindo poucos relatos na literatura. Baseia-se, especialmente, na combinao de acinesia fetal, posio anormal dos membros, retardo de crescimento intra-uterino e polidrmnio. Descrevemos um caso de artrogripose mltipla congnita diagnosticado pela ultra-sonografia no terceiro trimestre gestacional. Os principais achados foram a ausncia de movimentao fetal, polidrmnio e concepto com retardo de crescimento intra-uterino, tipo misto, com acentuada diminuio da circunferncia abdominal e torcica, implantao baixa dos pavilhes auriculares, micrognatia, flexão contnua dos membros inferiores e superiores, rotao interna dos fmures e p torto direita.
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Objetivos: comparar pacientes portadoras de incontinncia urinria de esforo genuna (IUEG) que se submeteram a um protocolo de cinesioterapia para reforço perineal quelas que se submeteram a eletroestimulao endovaginal (EEEV). O objetivo foi traar uma conduta de tratamento fisioterpico mais adequada para tal enfermidade. Mtodos: foram selecionadas 14 pacientes portadoras de IUEG, com idade entre 31 e 64 anos, sendo divididas em dois grupos de 7 mulheres cada. Cada grupo foi submetido a um dos protocolos de tratamento ambulatorial dirio durante 10 dias consecutivos. As pacientes foram avaliadas e reavaliadas por somente uma fisioterapeuta. Para as anlises estatsticas foram utilizados testes no-paramtricos. Resultados: todas pacientes obtiveram uma melhora parcial ou total da IUEG com 10 sesses fisioterpicas consecutivas, considerando os critrios objetivos e subjetivos de avaliao. Concluso: tanto a cinesioterapia quanto a EEEV se mostraram efetivas no tratamento da IUEG, porm, a cinesioterapia para reforço perineal apresentou uma tendncia para ser o tratamento de escolha.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a eficcia de um protocolo de exerccios fsicos na recuperao do movimento do ombro em mulheres submetidas a esvaziamento linfonodal axilar por cncer de mama, comparando exerccios com amplitude livre e restrita do movimento. MTODOS: 59 mulheres submetidas a linfadenectomia axilar associada a mastectomia modificada (46) ou quadrantectomia (13) foram includas neste estudo clnico, prospectivo e randomizado. No primeiro dia aps a cirurgia, 30 mulheres foram randomizadas para realizar os exerccios do ombro com amplitude livre do movimento e 29 mulheres tiveram a amplitude restrita a 90 nos primeiros 15 dias de ps-operatrio. Eram realizados 19 exerccios, com trs sesses semanais, por seis semanas. Foram comparadas as mdias com desvio-padro (DP) de dficit de flexão e abduo do ombro, assim como as taxas de incidncia bruta e ajustadas de seroma e deiscncia. RESULTADOS: aps 42 dias as mdias de flexão e abduo do ombro foram semelhantes nos dois grupos. Houve dficit de flexão de 17,2 e 21,6, e de abduo de 19,7 e 26,6, nos grupos com exerccio livre e limitado a 90, respectivamente. As incidncia de seroma e deiscncia no estiveram relacionadas com o exerccio nem com o tipo de cirurgia, tempo de permanncia do dreno, nmero de linfonodos dissecados ou comprometidos, idade ou obesidade. CONCLUSO: a fisioterapia precoce com movimentao livre do ombro da mulher no esteve associada com o aumento ou diminuio da capacidade funcional e nem com maiores complicaes cirrgicas.