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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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No ambiente universitário, quando instados a produzir gêneros acadêmicos, os alunos freqüentemente apresentam dificuldades em relação ao conteúdo e à própria organização textual desses gêneros. Dessa forma, as práticas de leitura e escrita a que são expostos são geralmente desmotivadoras e inibidoras da autonomia, pois têm origem em um ambiente inseguro de dúvida, tensão e dificuldade. Partindo desses pressupostos, desenvolvi uma pesquisa-ação com uma turma do sexto semestre do curso de Letras-Inglês da UFPA visando verificar em que medida a aplicação de uma proposta pedagógica composta das fases de apropriação, produção e publicação dos gêneros acadêmicos pode levar à motivação e à autonomia desses graduandos. Esta pesquisa está fundamentada na teoria da motivação (DÖRNYEI, 2001a,b; USHIODA, 1996), da autonomia (BENSON, 2001; SCHARLE & SZABÓ, 2000) e dos gêneros textuais na perspectiva sócio-retórica (SWALES, 1990; BAZERMAN, 2006). Os resultados apresentados procuram oferecer possibilidades de um ensino mais sistemático que prepare o graduando de Letras para uma produção textual mais motivadora e fomentadora da autonomia. Além disso, tendo vivenciado uma experiência produtiva de aplicação de gêneros, espera-se que esses professores em formação lidem com gêneros textuais de forma mais efetiva em suas futuras salas de aula.

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O Teatro de Joaquim José de Campos Leão ou, simplesmente, Qorpo-Santo é marcadamente um texto lacunar, como o próprio autor ressaltaria em vários momentos de "Ensiqlopédia ou Seis Mezes de Uma Enfermidade", publicação por ele realizada e única fonte filológica de seus textos. Nossa proposta de análise se vale da necessidade nos debruçarmos sobre a dramaturgia de Qorpo-Santo. Nosso objetivo é, sempre que possível, conferir um sentido ou, em outros termos, criar possibilidades representativas ao hermético texto teatral deste autor. Na tentativa de desvendá-lo, fomos ao encontro dos elementos interpretativos necessários para completar as lacunas deixadas no texto do autor. Seus textos constituem-se de verdadeiras "colchas calidoscópicas", já que neles encontramos várias possibilidades interpretativas ao tentarmos preencher os vagos dos recortes encontrados na sua obra. Inicialmente nos basta deixar os seus textos mais nítidos, quando possível, para que se possamos desconsiderar opiniões de que "os textos de Qorpo-Santo são para ser lido e não para ser encenados", para nós, isso é apenas mais uma das ilusões que permeiam a história do Duque do Triunfo, que devem ser superadas a partir do momento que dermos o devido sentido a esses textos, a partir do ponto que observamos a loucura como um discurso e uma proposição dentro da obra e da vida do autor.

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O objetivo deste trabalho foi investigar a produção científica sobre Plantão Psicológico no Brasil, entre 1997 e 2009, através de pesquisa em bases eletrônicas de dados científicos, utilizando o descritor "plantão psicológico". Obtiveram-se 38 resumos, analisados a partir das seguintes categorias: distribuição, autoria, filiação institucional, fonte, ano, suporte de publicação, população alvo, enfoque teórico, natureza do trabalho e região geográfica do país. Os resultados sugerem que as bases eletrônicas de dados constituem atualmente importante fonte de acesso à produção brasileira sobre Plantão Psicológico. Verifica-se uma prevalência na produção sobre o assunto na Região Sudeste, assim como na utilização da Abordagem Centrada na Pessoa, revelando maior ênfase em pesquisa relacionada à dissertação, com predominância de produção em 2005 e 2006.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A divulgação de estudos em jornais do século XIX se torna cada vez mais necessária, pois contribui para um melhor entendimento do processo de produção, circulação e formação da História Literária Brasileira. Neste trabalho, analisa-se um dos principais jornais da imprensa paraense oitocentista - O Jornal do Pará (1862 -1878) - que destinou vários espaços para publicação literária e manteve estáveis diálogos com periódicos de outros estados, como o impresso carioca Jornal das Famílias - produzido pela Editora Garnier e dirigido sob a mesma linha conservadora do periódico paraense. Desse jornal familiar foram extraídos desde traduções a textos de autores consagrados, como Machado de Assis. Esses espaços reservados para a conversa entre os periódicos mostram que o Pará não ficou a parte das conjecturas de seu tempo, como também participou ativamente do cenário que ajudou a constituir a Literatura Brasileira.

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Essa dissertação estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a poética de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relação de uma poética com a tradição literária e o projeto que o texto artístico necessita é um encontro entre códigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemérides mais íntimas para o horizonte do fazer, em criação, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo é parte fundamental no jogo poético de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu próprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita à margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligível para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode até mesmo ser incompreensível, daí o vocábulo "estranho" (do título do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, é o que quer o poeta, a transmutação da realidade cotidiana no poético. Neste trabalho, traçamos os aspectos relevantes da lírica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, à geração de Max. Finalmente, propomos uma interpretação dos poemas do livro (analisando-os sobretudo à luz da leitura crítico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crítico dos poemas de Max Martins). Foi feito também um histórico editorial dos poemas antes e depois da publicação de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literários no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciação no mundo poético.