1000 resultados para Período de recuperação da anestesia


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OBJETIVO: Os custos da internação hospitalar têm relação direta com o tempo de permanência do paciente operado. Por outro lado, um menor tempo de internação permite aumentar a produtividade nos hospitais públicos com demanda reprimida. O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes da redução do tempo de internação pós-cirurgia torácica de grande porte. MÉTODO: Estudo retrospectivo por análise de prontuários, realizado em duas fases. Na fase I levantou-se uma série consecutiva de 169 pacientes divididos em grupo I (n=81)-operados no período de junho de 1990 a dezembro de 1995, e grupo II (n=88) _operados de janeiro de 1996 a maio de 2000, para verificação do tempo de internação e fatores relacionados. Na fase II levantou-se uma série consecutiva de 20 pacientes (grupo III) retroagindo a partir de março de 2002, para análise e comparação com uma pequena enquête enviada pela internet para 21 cirurgiões torácicos. RESULTADOS: A quase totalidade dos pacientes prescindiu de UTI no pós-operatório imediato. O tempo de internação médio caiu de 7,6 dias (mediana 7) no grupo I para 5,1 dias (mediana 4) no grupo II (p<0,001). A utilização mais freqüente da analgesia epidural e o uso de vias de acesso menos traumáticas no grupo II alcançou significância estatística (p<0,001). No grupo III o tempo de internação médio foi de 4,2 dias (mediana 4), com uso mais efetivo da analgesia epidural (75%) e emprego da toracotomia vertical (90%). Oito cirurgiões torácicos responderam à enquête: o tempo médio de internação informado variou de cinco a nove dias, todos os pacientes foram enviados para a UTI ou similar, e apenas dois cirurgiões usam de rotina toracotomia com preservação muscular. CONCLUSÕES: Este estudo confirma que o controle da dor e o menor trauma da via de acesso são fatores importantes para a mais rápida recuperação funcional dos pacientes. Sugere que uso da UTI pode ser restringido para pacientes com alto risco.

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OBJETIVOS: Apresentar o programa e avaliar a tolerância dos pacientes à correção das hérnias inguinais em ambulatório sob anestesia local. MÉTODO: Foram analisados 61 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de hérnia inguinal unilateral não complicada, sob anestesia local em ambulatório no Serviço de Cirurgia Geral do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, entre fevereiro de 2000 e agosto de 2002. Respeitandose rígidos critérios na seleção dos pacientes, e com os mesmos sob sedação e monitorização contínua, realizou-se bloqueio de campo conforme padronização do serviço. A técnica de reforço da parede abdominal foi definida levando-se em consideração o tipo de hérnia, idade do paciente e sua atividade profissional. Todos os pacientes receberam alta hospitalar em até quatro horas após a cirurgia respeitando-se as condições estabelecidas pela resolução CFM nº 1.409/94, com orientações precisas quanto a possíveis complicações imediatas e retorno para atendimento em Pronto-Socorro caso necessário. RESULTADOS: O tempo cirúrgico médio foi de 1h30min. Quanto ao tipo de hérnia, segundo a classificação de Nyhus, prevaleceu o tipo III B (36%), seguido dos tipos III A (34,5%) e II (26,2%). A técnica de reforço mais utilizada foi a de Lichtenstein (80,3%). Quanto à avaliação da dor intra-operatória, 73,8% dos pacientes deram notas igual ou inferior a 3 numa escala de 0 a 10 e 95% afirmaram que se submeteriam novamente a tal procedimento sob anestesia local. CONCLUSÕES: O tratamento cirúrgico das hérnias inguinais sob anestesia local em ambulatório, é procedimento seguro e bem aceito pela maioria dos pacientes quando realizado de forma padronizada.

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OBJETIVO: Trata-se de uma comparação, entre as técnicas Shouldice (S), um reparo em quatro camadas de sutura contínua e a de Falci-Lichtenstein (FL) que usa prótese de Polipropileno. MÉTODO: Foram operados 118 pacientes do sexo masculino, com um total de 124 hérnias, sendo que 58 pacientes foram submetidos a hernioplastia inguinal pela técnica de FL e 60 pacientes pela técnica de S. Em cada grupo foram reparadas 62 hérnias inguinais, com 85% dos pacientes acompanhados em quatro anos. A média de idade foi de 52 anos. Foram operadas 57 hérnias do tipo 3 A, 57 do tipo 3 B e 10 do tipo 4, segundo a classificação de Nyhus. Quanto ao lado houve uma predominância à direita com 65 hérnias (52,4%). A anestesia foi epidural em (89,8%) dos pacientes. RESULTADOS: O hematoma e o seroma foram as complicações mais comuns no pósoperatório, seguidos pela retenção urinária e estas complicações ocorreram mais freqüentemente na técnica de FL. Houve uma recidiva (0,8%) com a técnica de FL, em um paciente em que a tela soltou-se do ligamento inguinal. Em outro paciente apareceu uma hérnia femoral. Os pacientes operados pela técnica de S queixaramse mais de dor no pós-operatório imediato e retornaram mais tarde ao trabalho. O tempo de acompanhamento não foi o ideal, pois nos pacientes não controlados pode estar o maior índice de recidiva, quando se sabe que 40% das recidivas aparecem após cinco anos e 20% após 25 anos da operação primária. CONCLUSÕES: Os dois reparos apresentam taxas baixas de recidivas. A técnica de Shouldice é mais complexa, mas permite uma exploração segura do canal femoral, requer um conhecimento anatômico mais sólido da região e uma maior experiência com a cirurgia da hérnia inguinal. Seu custo é menor. O reparo Falci-Lichtenstein é eficaz, rápido, causa pouca dor, recuperação rápida e permite que os cirurgiões com menos experiência em cirurgia de hérnia inguinal possam realizá-la com sucesso.

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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e respiratórias em ratos submetidos ou não ao pneumoperitônio com CO2, sob anestesia com ou sem intubação intratraqueal. MÉTODO: Ratos machos (n = 40), albinos, com peso médio de 300g, idade de três meses, foram randonizados em quatro grupos: GA - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GB - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GC - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e sem pneumoperitônio; GD - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora, sem pneumoperitônio. Foram registrados os valores da pressão arterial média (PAM), pressão parcial de gás carbônico (pCO2), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão venosa central (PVC), potencial hidrogeniônico acidose (pH), saturação de oxigênio periférico (spO2), bicarbonato (HCO3-) e saturação de oxigênio no sangue arterial (SO2,). Os dados foram coletados no início do experimento (M0), após 30 minutos (M1) e após 60 minutos (M2). RESULTADOS: Em GA e GC (grupos com pneumoperitônio) ocorreu aumento da PAM, PCO2, HCO3-, FR, PVC e uma diminuição do pH, SO2, spO2 e da FC em relação aos animais sem pneumoperitônio. Por outro lado a intubação intratraqueal demonstrou atenuar estas alterações nos animais com até uma hora de anestesia. CONCLUSÃO: A anestesia geral com intubação endotraqueal associada ao pneumoperitônio de 4mmHg, por um período de uma hora, mostrou vantagens do ponto de vista respiratório e hemodinâmico, em relação aos animais com pneumoperitônio e sem intubação e também sobre aqueles com até quatro horas de anestesia, apesar da intubação.

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OBJETIVO: Avaliar o papel da cirurgia torácica vídeo-assistida (CTVA) no tratamento das complicações pleurais da pneumonite necrosante (PN) na criança, em sua fase aguda. MÉTODO: Avaliação prospectiva de sete pacientes com idades entre quatro e sete anos, portadores de empiema pleural com PN, com diagnóstico confirmado por tomografia computadorizada de tórax (TC) e cirurgia. Realizou-se a descorticação pulmonar com esvaziamento do pleuris, desbridamento e ressecção do tecido pulmonar comprometido, e drenagem torácica, através de videotoracoscopia com três portais. Foram avaliados no pós-operatório a curva térmica, o leucograma, o tempo de drenagem torácica e a permanência hospitalar. RESULTADOS: Houve re-expansão pulmonar completa em todos os pacientes tratados pela CTVA, com rápida melhora do estado geral, queda de temperatura e da leucocitose na primeira semana pós-tratamento. O período de drenagem pós-CTVA variou de sete a 17 dias, e a permanência hospitalar póscirúrgica foi menor quando comparada com dados da literatura em que o tratamento utilizado foi a drenagem torácica com antibioticoterapia ou a cirurgia a céu aberto. CONCLUSÕES: A utilização da CTVA como coadjuvante no tratamento da PN acompanhada de complicações pleurais, tem papel importante na aceleração da recuperação clínica do paciente, proporcionando a reexpansão mais rápida do pulmão colapsado, com melhoria das condições respiratórias.

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OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade da anestesia local da região inguinal no tratamento da hérnia inguinal. MÉTODO: Foram estudados os dados de 1560 pacientes submetidos ao tratamento operatório para cura de hérnia inguinal, entre maio de 1996 e dezembro de 2003, pela técnica de Lichtenstein, sob anestesia local da região inguinal associada à sedação. Foram analisados so seguintes dados: idade,sexo,índice de massa corporal, número de recidivas, as intercorrências pré e pós-operatórias, tempo de permanência hospitalar. Os tipos de hérnia foram classificados segundo Nyhus. RESULTADOS: Todas as operações foram concluídas sob a anestesia local e sedação não sendo necessário nenhuma complementação. As complicações pós-operatórias ocorreram em 7,16 % dos pacientes, nenhum deles necessitou de reinternação. CONCLUSÕES: A anestesia loco-regional da região inguinal na totalidade dos casos produziu conforto para os pacientes e boas condições de operabilidade para os cirurgiões.

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OBJETIVO: Testar o lumiracoxibe, utilizado preemptivamente contra um placebo, e analisar o consumo de analgésicos (dipirona e tramadol) nas primeiras 24h do pós-operatório. MÉTODOS: Sessenta pacientes submetidas à mamoplastia de aumento, sob anestesia peridural, foram selecionadas e divididas de forma randomizada em dois grupos - GI e GII. Sessenta minutos antes da operação, por via oral, as 30 pacientes do GI receberam um comprimido de lumiracoxibe 400mg, e as 30 do GII um comprimido de placebo. A dor pós-operatória foi avaliada através da escala analógica visual, graduada de 0 (sem dor) a 10 (dor de maior intensidade), sendo aplicada sempre que houvesse referência de dor. Para escores obtidos iguais ou menores que 4, a paciente recebia 15mg/kg de dipirona, até máximo de um grama, via venosa. Para escores de 5, 6 ou 7, recebia 50mg de tramadol por via venosa. Escores de 8 ou mais eram tratados com 0,5mg/kg de meperidina endovenosa. RESULTADOS: Os escores obtidos no GI foram significativamente menores que os do GII dentro das primeiras 24 horas, resultando em consumo 20% menor de dipirona e 56% menor de tramadol. Da mesma forma, observou-se que o tempo para solicitação de analgésicos pela primeira vez no pós-operatório foi de 191 minutos maior no GI. CONCLUSÃO: O emprego do lumiracoxibe preemptivamente mostrou-se efetivo no combate à dor pós-operatória, reduzindo consideravelmente o consumo global de analgésicos nesse período e aumentando o tempo de solicitação de analgésico pela primeira vez.

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Hepatectomia pode combinar desde a captação pequeno tumor periférico para operações de grande porte como trissegmentectomia ou ressecções central. Os pacientes podem ser saudáveis, com doença hepática localizada ou cirróticos com alto risco operatório. A avaliação pré-operatória do risco de insuficiência hepática pós-operatório é fundamental para determinar o procedimento cirúrgico adequado. A natureza da doença hepática, a sua gravidade e a operação realizada devem ser considerados para correta preparação pré-operatória. A ressecção hepática deve ser avaliada em relação ao parênquima residual, especialmente em cirróticos, pacientes com hipertensão portal e grandes ressecções. O racional para a utilização de volumetria hepática é medida pelo cirurgião. Child-Pugh, MELD e retenção de verde de indocianina são medidas de avaliação da função do fígado que pode ser usado em hepatectomia pré-operatório. Extremo cuidado deve ser tomado em relação à possibilidade de complicações infecciosas com alta morbidade e mortalidade no período pós-operatório. Vários centros estão desenvolvendo a cirurgia de fígado no mundo, com diminuição do número de complicações. O desenvolvimento da técnica cirúrgica, anestesia, doenças infecciosas, oncologia, terapia intensiva, possível ressecção em pacientes considerados inoperáveis no passado, irão proporcionar melhores resultados no futuro.

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OBJETIVO: Verificar a eficiência da punção com agulha de Veress no hipocôndrio esquerdo, a acurácia dos testes descritos para o correto posicionamento intraperitoneal da ponta da agulha de Veress em população não selecionada. MÉTODOS: Noventa e um pacientes, sem quaisquer critérios de exclusão, consecutivamente agendados para procedimentos videolaparoscópicos, tiveram a parede abdominal puncionada no hipocôndrio esquerdo. Os pacientes receberam anestesia geral e ventilação controlada mecânica segundo o protocolo. Após a punção foram utilizadas cinco provas para testar o posicionamento da ponta da agulha no interior da cavidade peritoneal: prova da aspiração - PA, da resistência à infusão - Pres, da recuperação do líquido infundido - Prec, prova do gotejamento - PG, e a prova da pressão intraperitoneal inicial - PPII. Os resultados foram considerados para cálculo da sensibilidade (S) e da especificidade (E) e valores preditivos positivos (VPP) e valores preditivos negativos (VPN). Métodos inferenciais estatísticos foram utilizados na análise dos achados. RESULTADOS: Ocorreram 13 fracassos. A PA teve E=100% e VPN=100%. Pres teve S=100%; E=0; VPP=85,71% VPN= não se aplica. Prec: S=100%; E= 53,84%; VPP= 92,85%; VPN= 100%. PG: S=100%; E= 61,53%; VPP= 93,97% VPN= 100%. Na PPII, a S, E, VPP e VPN foram de 100%. CONCLUSÃO: A punção no hipocôndrio esquerdo é eficiente, as provas realizadas orientam o cirurgião a despeito do gênero, IMC ou operações prévias.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados da introdução de novas medidas visando acelerar a recuperação pós-operatória de pacientes submetidos à cirurgia abdominal eletiva. MÉTODOS: Foram observados e entrevistados 162 pacientes e entrevistados durante dois períodos distintos: o primeiro, entre outubro a dezembro de 2009 (n=81) formado por pacientes submetidos à condutas convencionais de acompanhamento peri-operatório (período pré-intervenção) e o segundo, entre março a maio de 2010 (n=81), formado por um novo grupo de pacientes submetidos, então, ao novo protocolo de condutas de acompanhamento peri-operatório. A coleta de dados nos dois períodos ocorreu sem o conhecimento dos profissionais do serviço. As variáveis observadas foram: indicação de suporte nutricional pré-operatório; tempo de jejum pré e pós-operatório; volume de hidratação; uso de sondas e drenos; tempo de internação e morbidade pós-operatória. RESULTADOS: Na comparação entre os dois períodos, observou-se no período pós-intervenção uma diminuição de 2,5 horas no tempo de jejum pré-operatório (p=0,0002). Em relação à reintrodução da dieta por via oral houve diferença entre os dois períodos (p=0,0007). Considerando os pacientes que não apresentaram complicações no pós-operatório houve diminuição significativa no tempo de internação (p=0,001325). Houve uma redução de aproximadamente 50% no uso de antibiótico no período pós-intervenção (p=0,00001). CONCLUSÃO: A adoção de medidas multidisciplinares peri-operatórias é exequível dentro da nossa realidade e embora não tenha havido alterações com significância estatística no presente estudo, pode melhorar a morbidade e diminuir tempo de internação em cirurgia geral de modo significante.

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OBJETIVO: Comparar sedação profunda com anestesia geral para ablação curativa de fibrilação atrial. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aleatório, com 32 pacientes, idades entre 18 e 65 anos, ASA 2 e 3, IMC d" 30kg/m², distribuídos em dois grupos: sedação profunda (G1) e anestesia geral (G2). Todos receberam midazolan (0,5mg/kg) venoso. O G1 recebeu propofol (1mg/kg) e máscara facial de O2, seguido da infusão contínua de propofol (25-50mg/kg/min) e remifentanil (0,01-0,05µg/kg/min). O G2 recebeu propofol (2mg/kg) e máscara laríngea com tubo de drenagem, seguido da infusão contínua de propofol (60-100mg/kg/min) e remifentanil (0,06-0,1µg/kg/min). Foram comparados: frequência cardíaca, pressão arterial invasiva, complicações, recidiva (desfecho) em três meses e gasometrias. RESULTADOS: Os pacientes do G1 apresentaram gasometrias arteriais com níveis de PaCO2 maiores e pH menores (p=0,001) e maior incidência de tosse. Ocorreu diminuição da PAM e FC no G2. Exceto a tosse, as complicações e recidivas foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Ambas as técnicas podem ser utilizadas para a ablação curativa da fibrilação atrial. A anestesia geral proporcionou menores alterações respiratórias e maior imobilidade do paciente.

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OBJETIVO: avaliar os tipos de tratamentos cirúrgicos para o câncer de mama executados pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG). MÉTODOS: estudo de coorte transversal no histórico de operações mamárias realizadas no HC-UFG, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2009. Foram avaliados através do boletim cirúrgico: o tempo e o porte cirúrgicos; o cirurgião responsável, o tipo de operação; o diagnóstico, e o tipo de anestesia. Através dos prontuários foram analisados: o laudo anatomopatológico do tumor, o comprometimento linfonodal, o tamanho do tumor primário, o estadiamento e a realização de terapias neoadjuvantes. Foram excluídas as operações realizadas para a retirada de tumores benignos da mama. A variação temporal foi analisada pela regressão de Poisson, considerando a mudança percentual anual (MPA). RESULTADOS: foram realizadas 403 operações de câncer de mama no período estudado, com uma média de 50,38 operações por ano. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (72,6%). A média de idade das pacientes foi 52 anos, e 29% encontravam-se com doença nos estádios III e IV. A tendência temporal mostrou que houve aumento significativo do tamanho do tumor (p<0,01), dos estadios clínicos III e IV (p=0,01), e de quimioterapia neoadjuvante (p=0,02). Observou-se aumento de mastectomias (MPA=9 casos/ano, p=0,04). Não houve aumento dos casos de tratamentos com conservação mamária, nem de reconstruções imediatas. CONCLUSÃO: nos últimos anos, no HC-UFG, tem ocorrido aumento do número de mastectomias em decorrência do aumento de casos de câncer de mama locorregional avançado.

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OBJETIVO: Avaliar a expressão da Proteína Acídica Fibrilar Glial após a injúria por isquemia-reperfusão. MÉTODOS: vinte e quatro ratos foram distribuídos em quatro grupos: Controle, submetidos à anestesia e biópsia hepática; Simulação, injeção de heparina através da veia cava e dissecção do pedículo hepático superior, biópsia após 24 horas; Isquemia 30 minutos, mesmo procedimento do grupo Simulação, acrescido de clampeamento do pedículo hepático superior por 30 minutos; Isquemia 90 minutos, mesmo procedimento do grupo Isquemia 30 minutos, porém com período de clampeamento de 90 minutos. Após 24 horas de observação, os animais foram submetidos à laparotomia e seus fígados avaliados macroscopicamente, microscopicamente, por coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e submetidos à análise da expressão da GFAP por Western Blotting. RESULTADOS: Não se observou diferença no aspecto macroscópico dos fígados entre os diferentes grupos experimentais, tendo todos evidenciado morfologia normal. A análise por HE não evidenciou diferenças significativas, no que diz respeito à morfologia lobular. Por outro lado, nos grupos isquemia, foram encontrados infiltrados neutrofílicos e pequenas áreas de necrose. A expressão de GFAP foi semelhante em todos os grupos, seja qualitativamente quanto quantitativamente. CONCLUSÃO: A expressão da Proteína Acídica Fibrilar Glial não se alterou em nosso modelo de isquemia-reperfusão.

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Forequarter amputations are an uncommon option for the treatment of upper limb and shoulder girdle tumors nowadays. This procedure can be done by different approaches and general anesthesia is commonly used. The authors report a case of forequarter amputation by the posterior approach performed for treatment of a soft-tissue sarcoma under a brachial plexus block associated with venous sedation and local anesthesia.

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Este estudo avaliou os casos de óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar as causas de óbitos maternos. As informações foram obtidas a partir de 1.013 declarações de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, necrópsias e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres. As principais causas básicas de óbito materno identificadas foram hipertensão arterial (23,8%), infeccões (19,0%), aborto (11,9%), hemorragias (9,5%), embolia pulmonar (4,8%) e acidentes anestésicos (2,4%). Cerca de 70% das mortes maternas ocorridas em Recife neste período foram por causas obstétricas diretas.