Vertical toleration as a liberal ideal

This paper argues that the direct, vertical toleration of certain types of citizen by the Rawlsian liberal state is appropriate and required in circumstances in which these types of citizen pose a threat to the stability of the state. By countering the claim that vertical toleration is redundant given a commitment to the Rawlsian version of the liberal democratic ideal, and by articulating a version of that ideal that shows this claim to be false, the paper reaffirms the centrality of vertical toleration in the Rawlsian liberal account of state-citizen relations.

Should system dynamics be described as a 'hard' or 'deterministic' systems approach?

This paper explores the criticism that system dynamics is a ‘hard’ or ‘deterministic’ systems approach. This criticism is seen to have four interpretations and each is addressed from the perspectives of social theory and systems science. Firstly, system dynamics is shown to offer not prophecies but Popperian predictions. Secondly, it is shown to involve the view that system structure only partially, not fully, determines human behaviour. Thirdly, the field's assumptions are shown not to constitute a grand content theory—though its structural theory and its attachment to the notion of causality in social systems are acknowledged. Finally, system dynamics is shown to be significantly different from systems engineering. The paper concludes that such confusions have arisen partially because of limited communication at the theoretical level from within the system dynamics community but also because of imperfect command of the available literature on the part of external commentators. Improved communication on theoretical issues is encouraged, though it is observed that system dynamics will continue to justify its assumptions primarily from the point of view of practical problem solving. The answer to the question in the paper's title is therefore: on balance, no.

Should retributivists prefer pre-punishment?

Some philosophers believe that we can, in theory, justifiably pre-punish people – that is, punish them for a crime before they have committed that crime. In particular, it has been claimed that retributivists ought (in principle) to accept pre-punishment. The question of whether pre-punishment can be justified has sparked an interesting and growing philosophical debate. In this paper I look at a slightly different question: whether retributivists who accept that pre-punishment can be justified should prefer (ordinary) post-punishment or pre-punishment, or see them (in principle) as on a par. The answer is complex: asking this question brings to light unrecognised distinctions within both retributivism and pre-punishment, giving us four different answers to the question, depending on what kind of retributivism and what kind of pre-punishment are combined. Surprisingly, given that it is usually presented as a second best, to be pursued only when post-punishment is unavailable, some combinations will find pre-punishment preferable.

Participation in and responsibility for state injustices

This paper discusses the criteria for acceptably holding citizens partly responsible for wrongs their state or its agents commit. Some proposed criteria are not, it argues, appropriately sensitive to the particular coercive relation between state and citizen. Others, which are, conceive of it wrongly and fail to match our judgments about a range of cases. Alternative criteria of breadth and joint authorship, built around Christopher Kutz's account of participation, better match these considered judgments as well as linking them to a more powerful theoretical framework. Understanding citizens' responsibility will mean understanding these criteria more fully.

Turning a Bourdieuian lens on English teaching in primary schools: linguistic field, linguistic habitus and linguistic capital

The research project used to frame discussion in this chapter was a doctoral study of the experiences of English primary school teachers teaching pupils whose home language was not English in their previously monolingual classrooms. They taught in a region in the south of England which experienced a significant rise in the population of non-native English speakers following Eastern European member states’ accession to the EU in 2004 and 2007. The study focussed principally on the teachers’ responses to their newly arrived Polish children because Polish families were arriving in far greater numbers than those from other countries. The research aims focussed on exploring and analysing the pedagogical experiences of teachers managing the acquisition of English language for their Polish children. Critical engagement with their experiences and the ways in which they did or did not adapt their pedagogy for teaching English was channelled through Bourdieuian constructs of linguistic field, capital and habitus. The following sections explore my reasons for adopting Bourdieu’s work as a theoretical lens, the practicalities and challenges of incorporating Bourdieu’s tools for thinking in data analysis, and the subsequent impact on my research activity.

Kuvad och jämlik på planeten Vinter : Le Guins feministiska science fiction-roman The Left Hand of Darkness ur Foucaults maktperspektiv

Studien är en applicering av Foucaults Övervakning och straff på science fiction-romanen The Left Hand of Darkness av Le Guin. Fokus låg på hur makten drabbar huvudkaraktärerna; syftet var att notera hur de gör motstånd mot maktutövningen och att ta fasta på alternativa maktrelationer som kan influera verkligt politiskt arbete mot en bättre, mer jämlik värld. Att använda Foucaults idéer på liknande sätt är vanligt. Analysen består av sex sekvenser som utspelar sig på planeten Vinter i The Left Hand of Darkness. Landsförvisningar för att återupprätta härskarens makt, både avsaknaden och upprättandet av framstegsmyt och en etik som förespråkar jämlikhet utmärkte monarkin Karhide; kuvade kroppar i disciplinens förtecken och en makt som är sammantvinnad med vetandet kännetecknade byråkratin Orgoreyn. Slutsats: Det är nödvändigt att uppoffra sig för att få till stånd förändringar. Den politiske visionären kan dessutom ha användning för en särskild etik, en mindre aggressiv framstegsmyt och horisontellt samarbete.

Meninas no papel

Meninas no papel faz parte das discussões onde se examinam as relações entre a invenção da infância, governo e subjetivação, preocupando-se, especificamente, com a produção das meninas nas revistas femininas infantis brasileiras. Para dar conta da trama que envolve a produção do sujeito menina, dos vários saberes e poderes que atravessam sua fabricação, divido a tese em partes que se entrecruzam. Trabalhadas separadamente, as mesmas não mantêm uma continuidade linear entre si. Suas transversalidades, porém, produzem os nós de uma teia de relações que dá significado aos vários começos de uma infância que não cessa de se transformar. Na primeira parte da tese, me alio à perspectiva genealógica do pensamento de Michel Foucault para tratar da invenção da infância, sua produção e governo na modernidade ocidental, a fim de mostrar como se constituiu essa infância de hoje. Ressalto as técnicas de produção dos sujeitos femininos, constituídos pelas práticas de governo: o governo dos outros e de si. Na segunda parte da tese, analiso a produção das meninas na prática discursiva e não discursiva das revistas, e em especial, das revistas femininas infantis brasileiras, perfazendo o processo de fabricação dos sujeitos femininos infantis no papel, na atualidade. Trato das relações de poder/saber que constituem a forma de governo de manuais de civilidade e de revistas femininas, que produzem sujeitos meninas como um ‘ser civilizado’, educado em seus desejos. Mostro as formas de subjetivação das meninas, bem como a produção do disciplinamento da sua sexualidade, através de um dispositivo que produz uma menina ao mesmo tempo inocente e pura, sensual e erotizada, ou seja, juvenescida. Sustento que essa posição de sujeito - a de juvenescido - produz efeitos na subjetivação de meninas e mulheres contemporâneas e, conseqüentemente, na forma de pensar a sua educação.

O papel do espaço na formação e transformação da ação pedagógica do educador infantil

Meninas no papel faz parte das discussões onde se examinam as relações entre a invenção da infância, governo e subjetivação, preocupando-se, especificamente, com a produção das meninas nas revistas femininas infantis brasileiras. Para dar conta da trama que envolve a produção do sujeito menina, dos vários saberes e poderes que atravessam sua fabricação, divido a tese em partes que se entrecruzam. Trabalhadas separadamente, as mesmas não mantêm uma continuidade linear entre si. Suas transversalidades, porém, produzem os nós de uma teia de relações que dá significado aos vários começos de uma infância que não cessa de se transformar. Na primeira parte da tese, me alio à perspectiva genealógica do pensamento de Michel Foucault para tratar da invenção da infância, sua produção e governo na modernidade ocidental, a fim de mostrar como se constituiu essa infância de hoje. Ressalto as técnicas de produção dos sujeitos femininos, constituídos pelas práticas de governo: o governo dos outros e de si. Na segunda parte da tese, analiso a produção das meninas na prática discursiva e não discursiva das revistas, e em especial, das revistas femininas infantis brasileiras, perfazendo o processo de fabricação dos sujeitos femininos infantis no papel, na atualidade. Trato das relações de poder/saber que constituem a forma de governo de manuais de civilidade e de revistas femininas, que produzem sujeitos meninas como um ‘ser civilizado’, educado em seus desejos. Mostro as formas de subjetivação das meninas, bem como a produção do disciplinamento da sua sexualidade, através de um dispositivo que produz uma menina ao mesmo tempo inocente e pura, sensual e erotizada, ou seja, juvenescida. Sustento que essa posição de sujeito - a de juvenescido - produz efeitos na subjetivação de meninas e mulheres contemporâneas e, conseqüentemente, na forma de pensar a sua educação.