849 resultados para Liberal-conservadurismo


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Much of the recent literature on youth justice has focused on administrative aspects of the system and the socio-political contexts that have led to the ‘production’ of the youthful offender as a subject and locus of intervention. This has largely been driven by the extent to which youth justice has been crafted as a distinct penal sphere, evident in its unyoking from universal children’s services (Muncie and Goldson, 2013) and the establishment of separate agencies to administer and govern this ‘system’ (Souhami, 2014). Driven by policy hyperactivity and a plethora of legislation expanding the reach of the system, for much of the 1990s and 2000s increasing numbers of young people were brought under its gaze.

Particular attention has been paid to the impact of neo-liberal governance on the discourses, rationales and philosophies underpinning contemporary youth justice policy and practice. Writing specifically in the English and Welsh context, several authors have identified that the resulting ‘system’ embodies multiple, contradictory and competing discourses (Muncie, 2006; Fergusson, 2007; Gray, 2013). Within this ‘melting pot’ Fergusson (2007) notes the disjuncture between policy rhetoric, implementation and lived experience and Phoenix (2015) argues that systems-based analyses, much in favour amongst academics, foreclose a wider consideration of questions of what ‘justice’ actually means.

Recent attention towards the perspectives of practitioners working in this sphere has pointed to greater nuances than broader penal narratives suggest (see: Field, 2007; Briggs, 2013; Gray, 2013; Kelly and Armitage, 2015). Yet similar attention has not been given to experiences of youth justice (for an exception see – Phoenix and Kelly, 2013). However, it is precisely young people’s experiences, which would add significantly to current knowledge and potentially bridge the gap between discussions about penal philosophies, how youth justice policies are framed, how they are enacted and how they are experienced.

This chapter provides an overview of recent developments in the field of youth justice and penality in the United Kingdom. The chapter argues that a theoretical focus on macro-level trends (Hannah-Moffat and Lynch, 2012), alongside a narrowly defined research agenda, have largely excluded young people’s experiences of justice and punishment from contemporary analysis. Drawing on young people experiences of different aspects of youth justice in Northern Ireland and beyond, the chapter illuminates what a close understanding of lived experience can add to knowledge. In particular it demonstrates that the effects of interventions can be different to their aims and intentions; and that re-instating the youth experience can add support to calls for greater attention to wider issues of social justice.

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É sobretudo nos finais do século XIX e princípios do século XX que, no contexto português, a literatura popular de expressão oral ganha evidência, fruto do trabalho de recolha e pesquisa que uma elite intelectual, predominantemente liberal e republicana, lhe consagra. Esta literatura popular, objecto de reconstrução erudita, é hoje ainda frequentemente vista como uma manifestação literária de “segunda ordem”, praticamente ausente nos currículos universitários, minoritariamente presente nas publicações académicas. Ela inscreve-se, contudo, junto de produções de autores “consagrados” e de produções não literárias, nos actuais programas de Português do Ensino Básico. É à compreensão dos modos de apropriação escolar desta literatura de tradição oral, em especial do conto, que este estudo se consagra. Em termos metodológicos, o estudo inscreve-se no âmbito da pesquisa qualitativa, centrando-se fundamentalmente na descrição e interpretação de dados verbais produzidos em sala de aula, bem como nos discursos que para as aulas se constroem. Focamos, assim, as práticas discursivas de professores de Português - leccionando a disciplina a alunos do 3º ciclo de escolaridade - e as instâncias discursivas que mediatamente regulam essas práticas: os programas Oficiais (as indicações aí preconizadas para a abordagem da temática) e os manuais (“tradutores” desse discurso oficial e fonte mais próxima do trabalho pedagógico do professor). As conclusões aqui evidenciadas poderão ser um contributo para a compreensão sobre o modo como “o conto popular vai à escola”, i.e., sobre o modo como a “tradição”, pela acção da “escolarização”, se transforma.

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O reforço e a diversificação do investimento na comunicação por parte das instituições educativas são discutidos neste estudo como uma das consequências da nova gestão pública. Tendo em vista a ‘qualidade’ e a ‘eficácia’ das suas prestações, as escolas têm procurado tornar-se mais dialogantes, assumindo a aposta na comunicação organizacional como parte integrante de uma estratégia empreendedora, que lhes tem vindo a conferir uma nova identidade colectiva unificada em torno dos valores neoliberais. Não obstante, os sistemas de comunicação criados são mais complexos do que se poderia supor. Revelando a influência de pressões híbridas, estes sistemas transformaram-se num contexto mediador da mudança embutido em novas concepções de escola e dos novos mandatos para a educação (assim legitimados interna e externamente), surgindo, ao mesmo tempo, como o locus de produção de novas identidades. Tal acontece porque a comunicação constitui o ponto de convergência entre as diferentes políticas educativas e as práticas localmente adoptadas na sequência de um processo de interpretação criativa das diferentes pressões. É este o sentido com que afirmamos que a comunicação se constitui numa meta-ideia ao serviço da ‘qualidade’, ainda que esta possa ser perspectivada a partir do ideal burocrático da organização (como sinónimo de eficiência administrativa), do ideal profissional (centrada no processo de ensino-aprendizagem) ou do ideal empreendedor (valorizando a capacidade de resposta às solicitações do mercado). Os dados empíricos, que sustentaram o nosso estudo, resultaram da observação do quotidiano de um agrupamento de escolas do ensinobásico e dos testemunhos recolhidos, ao longo de três anos, nesta comunidade educativa. Recorrendo ao estudo de caso como estratégia de investigação enveredámos inicialmente, num contexto de descoberta, pela realização de observações ‘desarmadas e naturais’. Usámos, posteriormente, a análise documental, a entrevista e o questionário na recolha de informação complementar, o que, mediante o cruzamento de métodos de análise qualitativa e quantitativa, nos permitiu tirar partido da triangulação dos dados. Os resultados obtidos apontam para a centralidade dos processos de comunicação na transformação induzida pela nova gestão pública e para o desenvolvimento de uma matriz discursiva bilinguista, que procura harmonizar os imperativos de ‘mercado’ com o discurso pedagógico e com modelos burocrático-profissionais de organização.

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Sociology has come late to the field of Human Animal Studies (HAS), and such scholarship remains peripheral to the discipline. Early sociological interventions in the field were often informed by a critical perspective, in particular feminism but also Marxism and critical race studies. There have also been less critical routes taken, often using approaches such as actor-network theory and symbolic interactionism. These varied initiatives have made important contributions to the project of animalizing sociology and problematizing its legacies of human-exclusivity. As HAS expands and matures however, different kinds of study and different normative orientations have come increasingly into relations of tension in this eclectic field. This is particularly so when it comes to the ideological and ethical debates on appropriate human relations with other species, and on questions of whether and how scholarship might intervene to alter such relations. However, despite questioning contemporary social forms of human-animal relations and suggesting a need for change, the link between analysis and political strategy is uncertain. This paper maps the field of sociological animal studies through some examples of critical and mainstream approaches and considers their relation to advocacy. While those working in critical sociological traditions may appear to have a more certain political agenda, this article suggests that an analysis of 'how things are' does not always lead to a coherent position on 'what is to be done' in terms of social movement agendas or policy intervention. In addition, concepts deployed in advocacy such as rights, liberation and welfare are problematic when applied beyond the human. Even conceptions less entrenched in the liberal humanist tradition such as embodiment, care and vulnerability are difficult to operationalize. Despite complex and contested claims however, this paper suggests that there might also be possibilities for solidarity.

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Dissertação de mest., História do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

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O Algarve na primeira metade do século XIX era um território periférico e quase marginalizado. Mas nunca deixou de ser uma região geo-estratégica (como o foi no tempo dos Descobrimentos) de fulcral importância no evoluir do processo histórico português. O Algarve, como espaço/região, e os algarvios como (re)agentes activos, foram, no seu conjunto, decisivos para o dirimir das lutas políticas e da consequente guerra civil, que implantou definitivamente o liberalismo em Portugal. No contexto nacional, o Algarve foi uma das regiões mais sacrificadas, tanto nos seus valores humanos como nos seus recursos económicos. Parece-nos indubitável o papel dos algarvios na construção do liberalismo português, sendo o posicionamento geográfico da sua costa atlântico-mediterrânica de capital importância para a eclosão da guerra-civil. Por outro lado, o Algarve tornara-se desde o início do século XIX, com as invasões napoleónicas, um dos pólos mais sensíveis do quadro revolucionário português. Todos os conflitos militares que projectaram alterações políticas passaram pelo Algarve. Daí que, do ponto de vista militar, adquirisse esta região o estatuto de eixo geopolítico sobre o qual giraria, praticamente, toda a primeira metade do Oitocentismo português.

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Liberalism as an identity and as a political ideology was non-existent in Portugal, as in most of the countries of Ibero-America, before the beginning of the nineteenth century. But the semantic development of the term ‘liberal’ in Portuguese underwent a clear and rapid mutation in the following decades. It became associated with specific meanings in relation to constitutional issues and civil law matters. While the former prevailed between 1820 and 1823, the latter were dominant in the writings of Mouzinho da Silveira and his Civil War legislation of 1832 to 1834.

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Ingleses), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, História (Dinâmicas do Mundo Contemporâneo), Universidade de Lisboa, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, 2014