997 resultados para Jacques Rancière


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O tema desta tese é a concepção de Deus e de religião no pensamento de Jacques Lacan. Partindo de um estudo dos principais conceitos da psicanálise lacaniana, articulados em torno dos registros do imaginário, do simbólico e do real, a tese aborda as diferentes expressões da dimensão da falta que caracteriza a condição do ser humano e as articula com sua incidência sobre o desenvolvimento das concepções de Deus e de religião em Lacan. Constata que Lacan trabalha com duas concepções distintas de Deus: Uma relacionada com os registros do imaginário e do simbólico, onde Deus se caracteriza como aquele que se constitui pelo sacrifício do desejo do sujeito oferecido a ele como forma de negar a falta é o Deus que goza do sujeito. A outra está relacionada ao registro do real. É o Deus que se manifesta no sintoma, que porta um enigma e uma falta, suscitando o desejo no sujeito. Lacan o identifica como o Deus de Moisés. Essas diferentes concepções de Deus permitem uma crítica à concepção lacaniana de religião, bem como, a identificação de pontos de proximidade entre esta e a psicanálise.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Inclui bibliografia

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This dissertation examines and develops Martin Heidegger’s concept of “falling” as a significant historical-philosophical principle. Falling, however, is primarily understood as a concept of the early Heidegger, whereas I argue that Heidegger continues to rely upon it, both explicitly and implicitly, throughout his career. Falling is a description ofphilosophical and Western history, known as metaphysics, and the description of man’s relationship to Being. Thus, falling relates to the most significant streams in Heidegger’s later thought, too, including the truth of Being, the death of God, the gods, the overcoming of metaphysics, and meditative thinking. I then reinterpret the traditional theology of the Fall narrative from Genesis in light of falling as philosophical concept, extending Heidegger’s own “destruction” of Western metaphysics in relation to one of its grounding myths. I move on to demonstrate the significance of a falling understanding in a rereading of the death of God and the end of metaphysics by examining Heidegger’s engagement with Nietzsche. I conclude by incorporating Jacques Lacan’s psychoanalysis as a further extension of Heidegger’s discourse on falling, showing that the subject’s discourse and relationship to the truth of Being is at the core of his constitution and neurosis.

Motion for a Resolution tabled by the following Members: van Aerssen, Adonnino, Aigner, Alber, Albers, von Alemann, Almirante, Ansquer, Antoniozzi, Arndt, Baduel-Glorioso, Bangemann, Barbagli, Barbi, Battersby, Baudis, Berkhouwer, Bersani, Lord Bethell, Bettiza, Beumer, Beyer de Ryke, von Bismarck, Bocklet, Bombard, Bonaccini, Boot, Bord, Bournias, Boyes, Brok, Calvez, Cerettoni Romagnoli, Casanmagnano-Cerretti, Sir Fred Catherwood, Cecovini, Chanterie, Clinton, Colleselli, Collins, Collomb, Costanzo, Couste, Cronin, Croux, Curry, Dalsass, D'Angelosante, Davern, De Gucht, Delatte, Del Duca, Deleau, Delorozoy, Deschamps, Diana, Diligent, Lord Douro, Dury, Eisma, Lady Elles, Enright, Estgen, Ewing, Fellermaier, Fergusson, de Ferranti, Ferrero, Ferri, Fich, Filippi, Fischbach, Flanagan, Focke, Franz, Ingo Friedrich, Fruh, Karl Fuchs, Fuillet, Gabert, Gaiotti de Biase, Gallacher, Awronski, Gerokostopoulos, Geursten, Ghergo, Giavazzi, Glinne, de Goede, Gontikas, Goppel, Gouthier, Gredal, Haagerup, Habsburg, Hansch, Hahn, Lord Harmar-Nicholls, von Hassel, Helms, Herklotz, Herman, van den Heuvel, Hoff, K.H. Hoffmann, Hooper, Hopper, Hord, Hume, Ippolito, Irmer, Israel, Robert Jackson, Jakobsen, Janssen van Raay, Johnson, Jonker, Jurgens, Kallias, Kaloyannis, Katzer, Kazazis, Kellett-Bowman, M. Elaine Kellett-Bowman, Key, Klepsch, Klinkenborg, Kuhn, Lagakos, Langes, Lecanuet, Lega, Lemmer, Lentz-Cornette, Lenz, Leonardi, Ligios, Louwes, Lucker, Luster, Macario, McCartin, Maher, Maij-Weggen, Majonica, Malangre, de la Malene, Marck, Mart, Simone Martin, Mertens, Michel, van Minnen, Modiano, Moller, Mommersteeg, Moorhouse, Jacques Moreau, Moreland, Mouchel, Muller-Hermann, Muntingh, Narducci, Newton Dunn, J.B. Nielsen, Calliopi Nikolaou, Konstantinos Nikolaou, Nord, Normanton, Notenboom, Nyborg, O'Donnel, Lord O'Hagan, d'Ormesson, Paisley, Pennella, Papaefstratiou, Patterson, Paulhan, Pauwelyn, Decaestecker, Pearce, Pedini, Pelikan, Penders, Pery, Pesmazoglou, Peters, Pfennig, Pflimlin, Phlix, Plaskovitis, Pottering, Poniatowski, Price, Protopapadakis, Pruvot, Purvis, Rabbethge, Sir Brandon Rhys Williams, Rieger, Rinsche, Ripa di Meana, Roberts, Rogalla, Rogers, Ruffolo, Rumor, Ryan, Salzer, Sassano, Prinz Sayn Wittgenstein-Berleburg, Schall, Schieler, Schinzel, Schleicher, Schmid, Schnitker, Karl Schon, Konrad Schon, Schwencke, Sir James Scott-Hopkins, Scrivener, Seal, Seefeld, Seeler, Segre, Seibel-Emmerling, Seitlinger, Seligmann, Sherlock, Sieglerschmidt, Simmonds, Simonnet, Simpson, Spencer, Spicer, Spinelli, Squarcialupi, Stella, Sir John Stewart-Clark, Sutra, Tolman, Travaglini, Tuckman, Turner, Tyrrell, Vandewiele, Sir Peter Vanneck, van Rompuy, Vergeer, Veronesi, Verroken, Vetter, von der Vring, Walz, Sir Fred Warner, Wawrzik, Weber, Wedekind, Welsh, Wieczorek-Zeul, von Wogau and Zecchino, pursuant to Rule 47 of the Rules of Procedure on the foundation of a Euro-Arab University for postgraduate students at one of the traditional meeting places of Islamic and European culture on Spanish Soil, Working Documents 1982-1983, Document 1-515/82, 16 July 1982

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador: