999 resultados para Hormônios Peixes


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O cultivo de carpa capim em gaiolas no tem sido relatado no Brasil. Estudos direcionados ao diagnstico da piscicultura neste pas revelam a necessidade de agregao de valor ao peixe cultivado. O objetivo deste estudo foi avaliar a performance da espcie em gaiolas, bem como desenvolver tecnologia para seu beneficiamento na forma de hambrguer. O cultivo foi desenvolvido em gaiolas colocadas em aude de 22 ha, onde se compararam as densidades de estocagem de 75 e 40 peixes/m. A dieta comercial oferecida era extrusada com 32% de protena. Os parmetros de qualidade da gua mantiveram-se, quase totalmente, dentro dos padres para o cultivo desta espcie. Taxas de crescimento de 0,8 e 1,1 g/dia foram observadas nos tratamentos com maior e menor densidades, respectivamente. Em ambos os tratamentos, a converso alimentar aparente foi de 1,7 e a taxa de sobrevivncia de 99%. Os resultados no diferiram significativamente, revelando que densidades maiores podero ser testadas. Um experimento inicial, em que se inclua forragem verde na alimentao das carpas, foi finalizado devido a danos causados s gaiolas por roedores Myocastor coypus. O rendimento mdio dos fils obtidos de carpas jovens foi de 29,8%, comparado com 39,1% dos fils de carpas adultas. As carcaas dos peixes jovens tiveram rendimento de 49,7%, contra 60,4% das carcaas adultas. Foram produzidos hambrgueres de peixe a partir destes quatro mtodos de processamento. Vrios atributos foram comparados na avaliao sensorial e apenas a suculncia dos hambrgueres produzidos com fils de carpas jovens foi significativamente superior a dos demais.

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A Hiperplasia Prosttica Benigna (HPB) uma anormalidade proliferativa relacionada com a idade e muito freqente no perodo da senescncia. A Prevalncia da HPB encontra-se em torno de 40 a 50% aos 50 anos e de aproximadamente 80% aos 70 anos. A patognese da formao tumoral tem sido estreitamente associada ao dos hormônios esterides. Os efeitos andrognicos so mediados pela testosterona e dihidrotestosterona (DHT) nas clulas alvo e suas aes tm sido demonstradas na morfognese, diferenciao, proliferao celular e secrees da glndula prosttica. A ligao dos andrognios promove a ativao do receptor de andrognios, recrutamento de cofatores, promovendo a transcrio de genes alvo hormnio-dependentes. O gene do AR humano est localizado no cromossomo X apresentando regies polimrficas no exon 1. O polimorfismo CAG o mais estudado e seu nmero de repeties est inversamente correlacionado com a atividade transcricional do receptor. Este trabalho teve como objetivo analisar a freqncia do polimorfismo CAG do AR em uma amostra da populao masculina do Rio Grande do Sul com e sem HPB e verificar se o nmero de repeties est relacionado com o desenvolvimento da HPB. Foram avaliados 44 pacientes com HPB e 52 controles. O DNA foi extrado de leuccitos do sangue perifrico. A regio do gene do AR correspondente ao polimorfismo CAG foi amplificada por reao em cadeia da polimerase (PCR). O produto da PCR foi avaliado por eletroforese capilar e analisado pelo software Genemapper no seqenciador automtico ABI3100 Avant. A anlise estatstica foi feita atravs do teste t para amostras independentes, teste de qui-quadrado, anlise de regresso linear mltipla e anlise de varincia seguida pelo teste complementar de Duncan quando mais de trs grupos foram comparados. O nmero de repetioes CAG variou de 16 a 30 no grupo controle e de 16 31 no grupo HPB. A mdia de repeties foi de 22,27 3,04 e 21,64 2,89 respectivamente (p=0,30). A testosterona srica diferiu entre os grupos HPB (4,18 1,34 ng/dl) e controles (4,92 1,29 ng/dl), sendo menor no grupo com HPB (p=0,009). A correlao entre estas variveis de 0,256 (p= 0,014). Porm, quando corrigida pela idade, a correlao diminui e perdeu a significncia (p=0,104). Estes resultados sugerem que no h correlao entre o nmero de repeties CAG e o risco de HPB na amostra estudada. Os nveis sricos de testosterona no esto associados com o nmero de repeties CAG. Pacientes com HPB tm nveis de testosterona mais baixos que os controles.

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A endometriose caracteriza-se pela presena de tecido endometritico glndulas e estroma fora da cavidade uterina. A doena acomete superfcies peritoniais da plvis, ovrios e septo rectovaginal, sendo mais comum a endometriose plvica. Embora os dados sobre a prevalncia exata de endometriose sejam incertos, as evidncias indicam uma prevalncia em torno de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Dor, dismenorria, dispareunia e infertilidade so sintomas freqentes da doena. Alm de apresentar dependncia aos hormônios sexuais, a endometriose est associada a um conjunto de desordens de diferentes etiologias, sendo considerada uma doena multifatorial de carter gentico e imune. Neste sentido, a carncia de respostas imunolgicas adequadas, aliada a um provvel desequilbrio entre os processos de proliferao e apoptose celular, pode ter um papel importante na instalao e manuteno das leses endometriticas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a expresso de genes relacionados aos processos de proliferao e diferenciao celular em implantes endometriticos e endomtrio eutpico de mulheres infrteis sem e com endometriose, atravs da anlise semiquantitativa por RT-PCR. Foram estudadas 34 pacientes consultando por infertilidade e submetidas laparoscopia diagnstica. Quinze pacientes (31,7 1,5 anos) apresentavam endometriose e 19 (32,9 0,9 anos) foram consideradas controles infrteis sem endometriose. Os dois grupos apresentaram IMC e SHBG similares. As bipsias de endomtrio foram realizadas, em fase folicular, nas pacientes do grupo controle (C) e nas pacientes com endometriose (endomtrio eutpico (EUT) e ectpico (ECT)). A presena do mRNA para os receptores de estrognio e progesterona detectada nos 3 grupos estudados, sustenta a existncia de sensibilidade tecidual local aos hormônios sexuais. Nas condies experimentais do presente estudo no foi observada diferena estatstica na expresso gnica de bcl2 entre os grupos. A expresso do gene do ER endometrial tambm foi similar entre os grupos controle, eutpico e ectpico. Contudo, o endomtrio ectpico apresentou nveis de mRNA mais elevados para PR-A (0,84 0,02 UA) em relao aos grupos controle e eutpico (0,60 0,04 UA e 0,63 0,04 UA; p < 0,05). A expresso gnica do PR-B no foi estatisticamente diferente entre os grupos do presente trabalho. Porm, houve forte correlao negativa entre a expresso dos genes bcl2 e PR-B nas amostras de endomtrio sem e com endometriose (r = - 0,795 e p = 0,018), sugerindo que um papel anti-proliferativo do PR-B possa ser operativo neste modelo de estudo.

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Problemas de sade pblica causados pelo consumo de carnes envolvem diversos pases e obrigam a cadeia agroalimentar a repensar o modo de produo e os sistemas de garantia de qualidade. Devido a este fato, esta pesquisa teve como objetivo estudar a rastreabilidade na cadeia avcola, tendo como foco o consumidor. Para isso foi realizado um survey, no qual foram realizadas entrevistas com 393 consumidores da cidade de Porto Alegre. Os questionrios foram aplicados no perodo de abril a julho de 2004 em supermercados de pequeno, mdio e grande porte, alm do mercado pblico da cidade. Os atributos sanitrios que o consumidor considera importantes para se rastrear na carne de frango so: Influenza Aviria (Gripe do Frango), Salmonela, Hormônios, Controle do ndice de Absoro de gua e Resduos de Antimicrobianos. Alm disso, os entrevistados consideram que as seguintes informaes devam constar na embalagem da carne de frango: Data de Validade, o nmero do SIF, Certificado de Qualidade, Advertncia quanto a Riscos de Toxinfeco Alimentar, Preo, Data de Abate e Origem/Procedncia. So exploradas na pesquisa as correlaes de diversas variveis com o nvel de escolaridade, renda e faixa etria. Com base nestes dados e utilizando a anlise de filire, buscou-se propor maneiras de se atingir na rastreabilidade os pontos cruciais indicados pelos consumidores. Apesar da cadeia avcola ser bem organizada, foi evidenciada por esta pesquisa a necessidade de melhorar a circulao da informao na cadeia; para isso, sugere-se um sistema integrado de informao. Finalmente, foi proposto um modelo de rastreabilidade que contempla toda a cadeia avcola, incluindo todos os elos, desde o consumidor at o matrizeiro, indicando-se possveis fatores que podem dificultar a construo do mesmo.

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Este trabalho teve trs objetivos principais: a) Estabelecer valores de referncia para os parmetros bioqumicos e hematolgicos do jundi cultivado em aude; b) Determinar a CL50 da cipermetrina ao jundi, bem como verificar o efeito nos parmetros sangneos; c) Determinar as caractersticas fsicas e qumicas do smen do jundi. Os animais foram obtidos de audes de um Produtor de Peixes em Rolante, RS e conduzidos ao Laboratrio do ICBS, UFRGS, onde permaneceram em tanques de 500l. O sangue era obtido por puno do vaso caudal atravs de seringa descartvel, transferidos a tubos com e sem EDTA 10%, e os testes bioqumicos e hematolgicos realizados no HCPA. Para a avaliao da CL50 da cipermetrina no jundi grupos (n 10) de animais foram tratados com a exposio a 8 diferentes concentraes de cipermetrina (ppm) (0:controle; 0,08; 0.1; 0,12; 0,16; 0,2; 0,24; 0,36). Os peixes foram observados aps 24, 48, 72 e 96h do incio do tratamento para avaliar o percentual de mortalidade. No estudo do estresse metablico, grupos (n 6) receberam os tratamentos: ausncia de exposio ao pesticida (controle) e duas doses (0.08 e 0.12 ppm) de cipermetrina. Foram feitas coletas de sangue antes, aps 2, 4 e 8 dias da aplicao do pesticida para anlise no HCPA. Para o estudo do smen, este foi obtido em diferentes perodos durante as 4 estaes. A densidade espermtica foi medida pela tcnica do espermatcrito e pela contagem microscpica. A durao da motilidade espermtica foi observada num microscpio, usando para interpretao uma escala arbitrria variando de 0 a 5. Parte do smen foi centrifugado para a obteno do fluido seminal, o qual foi imediatamente congelado a 200C at anlise no HCPA Com a concentrao 0,12 ppm as variaes bioqumicas foram incrementadas e j se observaram alteraes nos movimentos e no equilbrio. Em estaes de aqicultura, produtores podem realizar avaliao peridica em uma pequena populao de seus peixes, quantificando o grau de estresse metablico. Esses indicadores de estresse podem ser precocemente detectados apesar da aparncia exterior e comportamentos normais dos peixes. A tcnica para a medida da densidade espermtica atravs do espermatcrito apresentou correlao com a contagem celular por microscpio, com a vantagem de ser mais simples, rpida e econmica. As caractersticas que foram encontradas no smen parecem ser bons indicadores da qualidade espermtica e podem auxiliar na seleo de machos doadores de gametas de alta qualidade em sistemas de cultivo deste peixe.

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OBJETIVO: Estudos j confirmaram a importncia do zinco como um elemento-trao essencial no metabolismo humano. A deficincia de zinco predispe, por exemplo, ao retardo do crescimento, a deficits neurosensoriais, desordens no metabolismo de diversos hormônios e enzimas, dificuldade de cicatrizao, leses na pele, demora da maturao sexual e imunodeficincia. Poucos estudos na literatura avaliaram e compararam a concentrao de zinco plasmtico em crianas e adolescentes com e sem cirrose. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentrao de zinco plasmtico em pacientes peditricos com cirrose e investigar a associao entre estes resultados e dados antropomtricos, ingesto de zinco e gravidade da doena heptica. PACIENTES E MTODOS: Estudo exposto-controle, em que foram avaliadas 57 crianas e adolescentes: 30 com cirrose (105,0 60,0 meses, 22 do sexo feminino), atendidos regularmente na Unidade de Gastroenterologia Peditrica do Servio de Pediatria do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), e 27 hgidas e sem doena heptica (122,33 47,38 meses, 14 do sexo feminino). PACIENTES E MTODOS: Estudo exposto-controle, em que foram avaliadas 57 crianas e adolescentes: 30 com cirrose (105,0 60,0 meses, 22 do sexo feminino), atendidos regularmente na Unidade de Gastroenterologia Peditrica do Servio de Pediatria do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), e 27 hgidas e sem doena heptica (122,33 47,38 meses, 14 do sexo feminino). Os fatores etiolgicos da cirrose foram: atresia das vias biliares (10), doenas auto-imunes (9), histiocitose (1) e deficincia de alfa 1antitripsina (1). Em 9 pacientes no foi identificada a causa da cirrose. O comprometimento heptico foi determinado pelos critrios de Child-Pugh, PELD e MELD. Por Child-Pugh, 15 pacientes foram classificados como A, 10 como B, e 5 como C; pelo PELD, 15 pacientes apresentaram escores abaixo de 15 e 5 acima; e pelo MELD, 9 pacientes tiveram escores abaixo de 15 e 1 acima. Os pacientes foram avaliados por antropometria, onde foram verificados peso, altura, circunferncia braquial (CB), espessura de prega cutnea tricipital (PCT) e circunferncia muscular do brao (CMB). Os ndices antropomtricos, peso para idade e estatura para idade (P/I e E/I), foram calculados utilizando-se o escore Z. CB, PCT e CMB foram calculados de acordo com as frmulas de Frisancho (1974) e comparados com os valores de referncia das tabelas de Frisancho (1981). O zinco plasmtico foi avaliado por espectrofotometria de absoro atmica e os valores normais considerados foram 70 150 g/dL, sem relao com idade e gnero. Os fatores etiolgicos da cirrose foram: atresia das vias biliares (10), doenas auto-imunes (9), histiocitose (1) e deficincia de alfa 1antitripsina (1). Em 9 pacientes no foi identificada a causa da cirrose. O comprometimento heptico foi determinado pelos critrios de Child-Pugh, PELD e MELD. Por Child-Pugh, 15 pacientes foram classificados como A, 10 como B, e 5 como C; pelo PELD, 15 pacientes apresentaram escores abaixo de 15 e 5 acima; e pelo MELD, 9 pacientes tiveram escores abaixo de 15 e 1 acima. Os pacientes foram avaliados por antropometria, onde foram verificados peso, altura, circunferncia braquial (CB), espessura de prega cutnea tricipital (PCT) e circunferncia muscular do brao (CMB). Os ndices antropomtricos, peso para idade e estatura para idade (P/I e E/I), foram calculados utilizando-se o escore Z. CB, PCT e CMB foram calculados de acordo com as frmulas de Frisancho (1974) e comparados com os valores de referncia das tabelas de Frisancho (1981). O zinco plasmtico foi avaliado por espectrofotometria de absoro atmica e os valores normais considerados foram 70 150 g/dL, sem relao com idade e gnero .

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A amgdala medial pstero-ventral (MePV) uma estrutura enceflica onde os hormônios gonadais tm um efeito neurotrfico nos ratos. Os objetivos deste trabalho foram: 1) estimar e comparar o volume somtico neuronal da MePV de machos (n=5) e fmeas nas fases de diestro, proestro e estro (n=5 em cada fase) do ciclo ovariano, alm de avaliar o possvel efeito na lateralidade em ambos os hemisfrios cerebrais. Para tanto utilizou-se a reconstruo estereolgica de cortes seriados. 2) Caracterizar os aspectos ultra-estruturais neuronais e descrever a ultra-estrutura dos contatos sinpticos nas diferentes pores de tais clulas (dendritos, espinhos dendrticos, soma e axnio) da mesma regio de ratos machos (n=8) e fmeas em diestro (n=8). Todos os animais foram manipulados de acordo com os procedimentos ticos, anestesiados e perfundidos por via transcardaca, tendo seus encfalos sido removidos, ps-fixados e processados para a microscopia eletrnica. No primeiro experimento, as estimativas do volume somtico mdio de neurnios da MePV esquerda e direita foram realizadas usando-se o mtodo de Cavalieri associado tcnica de contagem de pontos. Os dados foram comparados entre os grupos usando-se o teste de anlise de varincia (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas e pelo teste post-hoc das mnimas diferenas significativas. O nvel de significncia estatstica foi estabelecido em p < 0,05. A anlise estatstica dos dados mostrou que houve uma diferena no volume somtico da MePV entre os grupos experimentais, machos, fmeas em diestro, proestro e estro [F(3,16) = 3,42; p = 0,043], mas no houve diferena quanto lateralidade [F(1,16) = 0,19; p = 0,668] nem na interao entre grupos e lateralidade [F(3,16) = 0,99; p = 0,421]. As comparaes post-hoc mostraram que a mdia do volume dos machos no diferem quando comparados com fmeas em diestro (p > 0,05), mas foi significativamente maior do que em fmeas em proestro e em estro (p < 0,05 em ambos os casos). Quando foram comparadas as mdias do volume somtico da MePV nas diferentes fases do ciclo estral das fmeas, no houve diferena significativa entre esses todos (p > 0,05). No segundo experimento, seces ultrafinas (70-80 nm) foram analisadas e a ultra-estrutura da MePV descrita. No neuropilo da MePV de machos e fmeas em diestro, neurnios e suas organelas, dendritos com e sem espinho, processos axonais, feixes axnicos no-mielinizados e poucos axnios mielinizados, processos gliais e vasos sangneos foram identificados. Alm disso, foram observadas sinapses axo-dendrticas supostamente excitatrias com suas regies pr-sinpticas contendo vesculas claras arredondadas com algumas achatadas e outras de centro denso. Os dendritos algumas vezes recebem vrios terminais axonais sobre um mesmo ramo e axnios contatando com mais de uma estrutura ps-sinptica tambm foram observados. Os espinhos dendrticos apresentavam diferentes morfologias e geralmente recebiam um nico contato sinptico, ainda que se tenha observado espinhos com mais de um terminal em aposio a sua membrana. Sinapses simtricas supostamente inibitrias tambm foram observadas e geralmente no soma neuronal. Os presentes resultados demonstram que: 1) o volume somtico neuronal um parmetro sexualmente dimrfico na MePV, sendo maior em machos do que em fmeas em proestro e estro, mas no em fmeas em diestro. 2) para evidenciar portanto, os efeitos dos hormônios gonadais nos neurnios da MePV relevante considerar os estgios do ciclo estral das ratas. 3) o volume somtico neuronal no mostrou lateralidade nem interao entre os grupos e lateralidade. 4) as peculiaridades nucleares e citoplasmticas dos neurnios da MePV de ratos machos e fmeas em diestro no diferem entre si e so semelhantes quelas de outras reas enceflicas. 5) espinhos dendrticos formam somente sinapses assimtricas (tipo I), aparentemente excitatrias, e podem ter mais de um contato sinptico. 6) sinapses simtricas (tipo II), aparentemente inibitrias, ocorrem somente sobre ramos dendrticos proximais e somas neuronais. 7) os terminais axonais formando sinapses foram observadas vesculas claras arredondadas e algumas achatadas e ocasionalmente algumas de centro denso. 8) aparentemente as fmeas apresentaram maior quantidade de vesculas de centro denso do que em machos. O presente trabalho acrescenta novos achados que so importantes para o estudo da organizao celular e sinptica da MePV e que podem se associar a outros dados morfolgicos previamente descritos na literatura de modo a aumentar a compreenso que se tem a respeito da atividade funcional dessa rea do encfalo de ratos machos e fmeas, ainda pouco explorada.

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Como sabemos, no moderno capitalismo em que as firmas so as responsveis pela oferta de bens e servios , o Estado tem assumido crescentemente um papel mais expressivo na criao de processos normativos para a atuao das empresas. No importa, no caso, se a estrutura do capital social da empresa pblica ou privada. Embora muitas vezes no seja percebida, a regulao do estado est muito presente no nosso cotidiano. Vivemos em casas e apartamentos cuja construo, do zoneamento ao uso de materiais e padres de segurana, deve respeitar determinadas normas. Os alimentos que consumimos respeitam extensa regulamentao, desde especificaes para o uso de fertilizantes, corantes e hormônios at as informaes que devem ser disponibilizadas na embalagem. Muitos dos servios que utilizamos no nosso dia-dia tm os seus preos e padres de qualidade estabelecidos pelo governo. De fato, ao longo dos ltimos cem anos, houve crescimento expressivo da interferncia do estado nas relaes privadas entre empresas e consumidores. Evidentemente, o exerccio desse papel pelo Estado se torna um desafio normativo gigantesco, j que se baseia no conceito de bem-estar coletivo, de difcil identificao. Afinal, para regular as empresas necessrio entender de que forma elas podem contribuir para o bem-estar da sociedade.

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Foi investigada a associao entre a utilizao pr-natal de medicamentos com finalidade profiltica, teraputica e no-teraputica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidncias sobre o potencial teratognico do misoprostol, por meio de reviso sistemtica e metanlise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicntrica de gestantes atendidas pelo Sistema nico de Sade em seis capitais brasileiras, foi analisada a associao entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruao e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congnitas, morte intra-uterina e nascimento pr-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefcios da utilizao profiltica ou teraputica em relao a nascimento pr-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congnitas e 5742 controles foram includos na reviso sistemtica de acordo com os critrios de seleo. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestao. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congnita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congnito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 12,98), seqncia de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 57,66) e reduo transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substncias para induzir a menstruao, das quais as mais citadas foram chs, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associao positiva entre misoprostol e anomalias congnitas ajustado para centro de realizao da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 6,75). Foi detectada associao positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congnitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 4,74), independente do centro de realizao da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pr-termo, no foi verificada qualquer associao com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chs. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestao, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalncia de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as no-anmicas, o percentual foi de 51,5%. Aps ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associao negativa para nascimento pr-termo em gestantes anmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 0,80) mas no em gestantes no-anmicas. Para as demais exposies analisadas, no foi verificado qualquer associao. No foi detectada associao entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestaes que no se perdem est associado a um maior risco de anomalias congnitas, em geral, e de Seqncia de Moebius e reduo transversa de membros, em particular. O uso teraputico de sais de ferro em gestantes anmicas mostrou associao negativa para nascimento pr-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes no anmicas no mostrou relao com os desfechos analisados.

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Os primatas no humanos, como Callithrix jacchus vm sendo utilizados com maior frequncia em pesquisa biomdica e, recentemente, nosso laboratrio props uma nova classificao para monitorar com mais detalhes as modificaes comportamentais e hormonais relacionadas ao desenvolvimento. O presente trabalho monitorou os nveis de hormônios gonadais de 4 machos e 6 fmeas de C. jacchus durante as fases juvenil I e II e subadulta (dos 5 aos 15 meses). Os resultados apontaram que os nveis de progesterona nas fmeas e andrgenas nos machos foram estatisticamente mais elevados nos estgios juvenil II e subadulto, respectivamente, em relao ao estgio juvenil I. Estes achados indicam que, de acordo com a nova classificao, foi possvel observar que o funcionamento gonadal se instala mais cedo nas fmeas

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BRUNO, S. S. ; SOUSA, M. B. C. . Modulao pela progesterona da sensibilidade dolorosa a estmulos mecnicos e isqumicos em mulheres saudveis e jovens. RBGO. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrcia , v. 30, p. 306-311, 2008

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This study evaluated the spirometry and respiratory static pressures in 17 young women, twice a week for three successive ovulatory menstrual cycles to determine if such variables changed across the menstrual, follicular, periovulatory, early-tomid luteal and late luteal phases. The factors phases of menstrual cycle and individual cycles had no significant effect on the spirometry variables except for peak expiratory flow (PEF) and respiratory static pressures. Significant weak positive correlations were found between the progesterone:estradiol ratio and PEF and between estrogen and tidal volume (r = 0.37), inspiratory time (r = 0.22), expiratory time (r = 0.19), maximal inspiratory pressure (r = 0.25) and maximal expiratory pressure (r = 0.20) and for progesterone and maximal inspiratory pressure (r = 0.32) during the early-to-mid luteal phase. Although most parameters of the spirometry results did not change during the menstrual cycle, the correlations observed between sexual hormones and respiratory control variables suggest a positive influence of sexual female hormones controlling the thoracic pump muscles in the luteal phase

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&#65279;The major aim of this study was to test the hypothesis that the introduction of the Nile tilapia (Oreochromis niloticus) and the enrichment with nutrients (N and P) interact synergistically to change the structure of plankton communities, increase phytoplankton biomass and decrease water transparency of a semi-arid tropical reservoir. One field experiment was performed during five weeks in twenty enclosures (8m3) to where four treatments were randomly allocated: with tilapia addition (T), with nutrients addition (NP), with tilapia and nutrients addition (T+NP) and a control treatment with no tilapia or nutrients addition (C). A two-way repeated measures ANOVA was done to test for time (t), tilapia (T) and nutrient (NP) effects and their interaction on water transparency, total phosphorus, total nitrogen, phytoplankton and zooplankton. The results show that there was no effect of nutrient addition on these variables but significant fish effects on the biomass of total zooplankton, nauplii, rotifers, cladocerans and calanoid copepods, on the biovolume of Bacillariophyta, Zygnemaphyceae and large algae (GALD &#8805; 50 &#956;m) and on Secchi depth. In addition, we found significant interaction effects between tilapia and nutrients on Secchi depth and rotifers. Overall, tilapia decreased the biomass of most zooplankton taxa and large algae (diatoms) and decreased the water transparency while nutrient enrichment increased the biomass of zooplankton (rotifers) but only in the absence of tilapia. In conclusion, the influence of fish on the reservoir plankton community and water transparency was greater than that of nutrient loading. This finding suggests that biomanipulation should be a greater priority in the restoration of eutrophic reservoirs in tropical semi-arid regions