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Os cimentos ósseos à base de PMMA para aplicações em artroplastia da anca apresentam como grande limitação o facto do seu constituinte principal ser um elemento bioinerte o que leva à falta de integração entre as interfaces cimento ósseo/tecido ósseo, comprometendo assim o desempenho mecânico da prótese ortopédica ao longo do tempo. Esta dissertação tem como objetivo principal a preparação de novas formulações de cimentos ósseos com a capacidade de estabelecer interações com os tecidos vivos circundantes. De modo a melhorar a bioatividade do sistema e facilitar a sua osseointegração, os cimentos ósseos comerciais foram reforçados com cargas significativas de HA. No entanto o recurso a elevadas cargas de HA (~60% m/m) no cimento ósseo promove debilidades do ponto de vista estrutural, levando a uma baixa resistência mecânica do material final. No sentido de ultrapassar esta limitação, foram inseridas nanoestruturas de carbono (GO ou CNTs) em baixas percentagens na matriz polimérica por forma a maximizar a sua performance mecânica através da perfeita integração de todos os componentes. A primeira fase deste trabalho consistiu no desenvolvimento de metodologias que permitissem a síntese de GO através da exfoliação química da grafite em solução aquosa. Os resultados obtidos demonstraram a obtenção de folhas de GO em larga escala e com número de camadas uniforme. A funcionalização orgânica superficial via ATRP do GO obtido, com cadeias de PMMA possibilitou o desenvolvimento de novos materiais nanocompósitos, no entanto alguns fatores de natureza tecnológica inviabilizaram o seu uso como agente de reforço na matriz idealizada. O desenvolvimento de novas formulações de cimentos ósseos consistiu numa matriz de PMMA/HA (1:2 (m/m)) reforçada com pequenas percentagens de GO ou CNTs (0,01, 0,1, 0,5 e 1,0% m/m). A síntese destes materiais nanocompósitos resultou da combinação de diversas técnicas: ultrassons, granulação por congelamento e liofilização. A análise estrutural dos nanocompósitos obtidos demonstrou a eficácia da metodologia desenvolvida na homogeneização de todos os elementos do sistema. Os estudos desenvolvidos após a conformação e caracterização estrutural dos novos materiais nanocompósitos permitiram verificar que as nanoestruturas de carbono apresentavam efeitos adversos na polimerização via radicalar do PMMA. A análise da fração orgânica permitiu verificar a presença de espécies oligoméricas o que reduziu significativamente o comportamento mecânico dos nanocompósitos. Através do estudo do aumento da concentração das espécies radicalares iniciais foi possível suplantar este problema e tirar o máximo rendimento dos agentes de reforço, tendo-se destacado os nanocompósitos reforçados com GO. A validação do ponto de vista mecânico das novas formulações de cimentos ósseos recaiu sobre o procedimento descrito na norma europeia ISO 5833 de 2002 – Implantes para cirurgia – cimentos acrílicos, tendo sido realizados os testes de compressão e de flexão. A avaliação biológica do comportamento dos cimentos ósseos assentou em duas abordagens complementares: estudos de mineralização em SBF e estudos de biocompatibilidade em meios celulares. Após a incubação das amostras em SBF ficou demonstrada a excelente capacidade para promoverem a integração de uma camada apatítica. Através de estudos celulares com Fibroblastos L929 e Osteoblastos Saos-2, nos quais foram avaliados a proliferação celular, viabilidade celular, espécies reativas de oxigénio, apoptose e morfologia celular, foi possível verificar bons níveis de biocompatibilidade para os materiais devolvidos.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2013
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This study examined the body weight and waist-to-hip ratio (WHR) preferences of “fat admirers” (FAs), that is, individuals who are sexually attracted to heavier partners. Fifty-six heterosexual men involved in the FA community rated a series of line drawings that varied in three levels of body weight and six of WHR for physical attractiveness and health. The results showed significant main effects of body weight and WHR, as well as a significant body weight × WHR interaction for both health ratings. In general, there was a preference for heavyweight figures and high WHRs for ratings of attractiveness and normal-weight figures and mid-ranging WHRs for ratings of health. Limitations of the study and explanations for fat admiration are discussed.
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CONTEXT AND OBJECTIVE: No current biomarker can reliably predict visceral and liver fat content, both of which are risk factors for cardiovascular disease. Vagal tone has been suggested to influence regional fat deposition. Pancreatic polypeptide (PP) is secreted from the endocrine pancreas under vagal control. We investigated the utility of PP in predicting visceral and liver fat. PATIENTS AND METHODS: Fasting plasma PP concentrations were measured in 104 overweight and obese subjects (46 men and 58 women). In the same subjects, total and regional adipose tissue, including total visceral adipose tissue (VAT) and total subcutaneous adipose tissue (TSAT), were measured using whole-body magnetic resonance imaging. Intrahepatocellular lipid content (IHCL) was quantified by proton magnetic resonance spectroscopy. RESULTS: Fasting plasma PP concentrations positively and significantly correlated with both VAT (r = 0.57, P < .001) and IHCL (r = 0.51, P < .001), but not with TSAT (r = 0.02, P = .88). Fasting PP concentrations independently predicted VAT after controlling for age and sex. Fasting PP concentrations independently predicted IHCL after controlling for age, sex, body mass index (BMI), waist-to-hip ratio, homeostatic model assessment 2-insulin resistance, (HOMA2-IR) and serum concentrations of triglyceride (TG), total cholesterol (TC), and alanine aminotransferase (ALT). Fasting PP concentrations were associated with serum ALT, TG, TC, low- and high-density lipoprotein cholesterol, and blood pressure (P < .05). These associations were mediated by IHCL and/or VAT. Fasting PP and HOMA2-IR were independently significantly associated with hepatic steatosis (P < .01). CONCLUSIONS: Pancreatic polypeptide is a novel predictor of visceral and liver fat content, and thus a potential biomarker for cardiovascular risk stratification and targeted treatment of patients with ectopic fat deposition.
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Objective: Individuals with obesity and type 2 diabetes differ from lean and healthy individuals in their abundance of certain gut microbial species and microbial gene richness. Abundance of Akkermansia muciniphila, a mucin-degrading bacterium, has been inversely associated with bodyfat mass and glucose intolerance in mice, but more evidence is needed in humans. The impact of diet and weight loss on this bacterial species is unknown. Our objective was to evaluate the association between fecal A. muciniphila abundance, fecal microbiome gene richness, diet, host characteristics, and their changes after calorie restriction (CR). Design: The intervention consisted of a 6-week CR period followed by a 6-week weight stabilization (WS) diet in overweight and obese adults (N=49, including 41 women). Fecal A. muciniphila abundance, fecal microbial gene richness, diet and bioclinical parameters were measured at baseline and after CR and WS. Results: At baseline A. muciniphila was inversely related to fasting glucose, waist-to-hip ratio, and subcutaneous adipocyte diameter. Subjects with higher gene richness and A. muciniphila abundance exhibited the healthiest metabolic status, particularly in fasting plasma glucose, plasma triglycerides and body fat distribution. Individuals with higher baseline A. muciniphila displayed greater improvement in insulin sensitivity markers and other clinical parameters after CR. A. muciniphila was associated with microbial species known to be related to health. Conclusion: A. muciniphila is associated with a healthier metabolic status and better clinicaloutcomes after CR in overweight/obese adults, however the interaction between gut microbiota ecology and A. muciniphila has to be taken into account.
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Introdução: Os padrões de movimento podem sofrer alterações por atraso no timing de ativação e/ou modificações na sequência de recrutamento muscular, predispondo o indivíduo a disfunções, nomeadamente a dor lombo-pélvica. Objetivo: Investigar o timing e o padrão de ativação de músculos do core abdominal, durante o movimento de extensão da anca, do membro dominante, em indivíduos com e sem dor lombo- pélvica crónica inespecífica. Pretende-se, também, pesquisar a existência do padrão de ativação considerado “normal“ e verificar a relação entre o padrão de ativação e o tilt pélvico, em ambos os indivíduos. Métodos: Estudo transversal, com 64 estudantes universitários, divididos em dois grupos: 31 sem e 33 com dor lombo-pélvica. Através de eletromiografia de superfície foi recolhida a atividade muscular dos Eretores da Espinha ipsilateral e contralateral, Glúteo Máximo e Bicípite Femoral ipsilaterais. Foi analisado o timing de ativação muscular e as respetivas ordens de ativação. Adicionalmente foi medido o tilt pélvico. Resultados: O grupo com dor lombo-pélvica apresentou um atraso significativo no timing de ativação dos músculos Glúteo Máximo ipsilateral (t=-3,171;p=0,002) e Bicípite Femoral ipsilateral (t=-2,092;p=0,041), em comparação com o grupo sem dor. Verificou-se uma associação significativa entre as 5 ordens de ativação mais frequentes e a presença de dor lombo-pélvica (xf2=11,54;p=0,015). A ordem de ativação "normal" – Glúteo Máximo ipsilateral>Bicípite Femoral ipsilateral>Eretor da Espinha contralateral>Eretor da Espinha ipsilateral – não foi utilizada. Verificou-se que o Bicípite Femoral ipsilateral foi maioritariamente o primeiro a ativar-se e o Glúteo Máximo ipsilateral o último em ambos os grupos. Verificou-se um tilt pélvico significativamente superior nos indivíduos que ativam primeiro o Bicípite Femoral ipsilateral nos grupos com (U=51;p=0,001) e sem dor (U=41p=0,001). Conclusão: Os indivíduos com dor lombo-pélvica apresentaram um atraso no timing de ativação dos músculos do core abdominal. Os resultados parecem refutar a ordem de ativação "normal" que tem sido proposta. Não foi possível apoiar nem contestar a teoria de que um atraso na ativação do Glúteo Máximo está associado com dor lombo-pélvica.
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contribuindo para o aumento da gordura abdominal, e consequentes complicações metabólicas. O exercício físico permite quebrar este ciclo através da estimulação da lipólise e da utilização de ácidos gordos. Objetivo: Verificar os efeitos de um programa de exercícios no domicílio, em indivíduos com doença arterial coronária, na composição corporal, gordura abdominal, perfil lipídico, glicose, e nível de atividade física. Métodos: Estudo experimental composto por 20 indivíduos, aleatorizados grupo experimental (GE) e grupo de controlo (GC), ambos com 10, tendo o GE sido sujeito ao programa durante 8 semanas. Realizou-se uma avaliação inicial e final, através da bioimpedância, Tomografia Computorizada (TC) abdominal, perimetria, adipometria, análises sanguíneas e acelerómetro. Resultados: Numa análise intergrupal, verificouse uma diminuição da percentagem (%) de gordura total (GT) calculado pela adipometria (p<0.01), na prega supra-ilíaca (p=0.005), na prega abdominal horizontal (p=0.001) e vertical (p=0.003) no GE, e da % de tempo em atividades moderadas no GC (p=0.035). Após 8 semanas o GE diminuiu a %GT (p=0.008); a massa gorda (MG) (p=0.002); perímetro abaixo da última costela (p=0.037) e acima das cristas-ilíacas (p=0.021); %GT calculado (p=0.002); pregas supra-ilíaca (p=0.008), abdominal horizontal (p=0.002) e vertical (p=0.033); TC abdominal subcutâneo (p=0.031) e %de tempo em atividades vigorosas (p=0.031). O GC diminuiu a %GT (p=0.002) e MG (p=0.008); aumentou o perímetro ao nível dos grandes trocânteres (p=0.008), diminuiu o rácio cintura/anca (p=0.002), e a %de tempo em atividades moderadas (p=0.031) e vigorosas (p=0.008). Parece existir uma tendência no GE para diminuição do rácio cintura/anca, c-LDL, triglicerídeos e aumento do nível de atividade moderado. Conclusão: O programa de exercícios no domicílio demonstrou uma diminuição da gordura abdominal, alteração da composição corporal, e parece promover uma melhoria no perfil lipídico e no aumento do nível de atividade física moderado.
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Resumo: A alimentação e o estado nutricional são factores determinantes do estado de saúde e sabe-se hoje que os mecanismos da patogénese de várias doenças crónicas não-transmissíveis podem ocorrer no início da idade adulta. A alimentação é influenciada por uma multiplicidade de factores, entre os quais se contam a importância atribuída à alimentação, o peso e imagem corporal e a percepção dos riscos associados à escolha de alimentos. Esta investigação teve como objectivos analisar, em estudantes universitários até aos 30 anos de idade, o estado nutricional, a importância atribuída a alimentação, as percepções do peso e da imagem corporal e a percepção do risco de doença relacionada com a alimentação. Os objectivos foram cumpridos através de dois desenhos de estudo distintos: estudo descritivo transversal e estudo de caso-controlo. Avaliou-se o peso, altura e os perímetros da cintura e da anca e construiu-se um questionário de auto-preenchimento para recolher a restante informação. Encontraram-se valores para a prevalência de obesidade e excesso de peso de, respectivamente, 6,5% e 24,3% e concluiu-se que existe uma percepção incorrecta do peso e da imagem corporal, mais frequente entre os indivíduos obesos. Os obesos também consideram a alimentação menos importante que os indivíduos normoponderais. A análise da percepção dos riscos revela que os inquiridos consideram que factores como a obesidade e a inactividade física são menos prejudiciais para a saúde do que factores como as alterações climáticas ou as radiações de telefones móveis. Verificaram-se também diferenças entre sexos nos parâmetros estudados: relativamente às mulheres, os homens sobrestimam mais frequentemente o peso e a imagem corporal, consideram a alimentação menos importante, julgam-se em menor risco de doença e classificam os factores de risco estudados como menos prejudiciais. Conclui-se que as estratégias de educação alimentar e de promoção da saúde devem considerar as diferenças registadas entre sexos e a importância atribuída à alimentação e as percepções do risco, do peso e da imagem corporal. Abstract: Nutrition and nutritional status are health determinants and it’s accepted that the mechanisms for the pathogenesis of several chronic non-communicable diseases can occur in early adult age. Nutrition is influenced by a large number of factors, including the value placed on food, weight and body image and the risk perception associated with food choice. Consequently, the analysis of the factors that can influence food behaviour and food choice in young adults can be useful for the control and prevention of nutrition related disease. The objectives of this research were to analyse, in college students up to 30 years of age, nutritional status, value placed on nutrition, weight and body image perceptions and the risk perception of nutrition related disease. Two study designs were used: cross-sectional and case-control. Weight, height and waist and hip circumference were measured and a questionnaire was built to collect the remaining information. Prevalences of 6,5% for obesity and 24,3% for excess weight were found, along with the existence of biased weight and body image perceptions, more frequent in obese subjects. Obese subjects also placed less value on nutrition than non-obese. Risk perception analysis shows that risk factors like obesity and physical inactivity are considered less hazardous than risk factors like climate changes and mobile phone radiation. Men, comparatively to women, overestimated more frequently their weight and body image, placed less value in nutrition, considered themselves less disease susceptible and classified the risk factors studied as less hazardous. The conclusions of this study show that nutrition education and health promotion strategies should consider the gender related differences reported and, also, the value placed on nutrition and weigh, body image and risk perceptions.
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Introdução: A mobilização com movimento (MWM), segundo o Conceito Mulligan tem apresentado bons resultados na melhoria da dor, amplitude de movimento e funcionalidade em diversas disfunções. No entanto, existem poucos estudos sobre a articulação da anca e, até este momento, não foi avaliada a sua efetividade em indivíduos com osteoartrite da anca. Objectivo(s): Avaliar os efeitos imediatos da técnica de MWM na dor, na amplitude de movimento e na função física em indivíduos com osteoartrite da anca. Métodos: Foram incluídos 40 participantes com osteoartrite da anca, divididas de forma aleatória em dois grupos (experimental e placebo). Foram avaliadas as amplitudes de movimento de flexão e rotação medial da anca recorrendo ao goniómetro universal, a intensidade da dor através da Escala Numérica da Dor e a funcionalidade através de testes de função física, antes e imediatamente após a intervenção. Para o tratamento estatístico, foi utilizado um nível de significância de 0,05. Resultados: A aplicação de MWM resultou em diferenças significativas, com redução da dor na Escala Numérica da Dor (p=0,005), um aumento de amplitude de movimento de flexão (p=0,001) e de rotação medial (p=0,011), uma diminuição nos tempos dos testes de função física, o teste Timed “Up and Go” (p=0,037) e o teste “40m Self Placed Walk” (p=0,019), e um aumento nas repetições do teste ―30 seg Sit to Stand” (p=0,009), comparativamente ao grupo placebo. Conclusão: Os resultados sugerem que a técnica MWM parece produzir um efeito imediato significativo na diminuição da dor, aumento de amplitude articular e melhoria da função física em indivíduos com osteoartrite da anca. Este efeito foi maior para dor, para as amplitudes de movimento e para o teste de função física - ―30 seg Sit to Stand” quando se analisou a magnitude do efeito.
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Evidence in the literature suggests a negative relationship between volume of medical procedures and mortality rates in the health care sector. In general, high-volume hospitals appear to achieve lower mortality rates, although considerable variation exists. However, most studies focus on US hospitals, which face different incentives than hospitals in a National Health Service (NHS). In order to add to the literature, this study aims to understand what happens in a NHS. Results reveal a statistically significant correlation between volume of procedures and better outcomes for the following medical procedures: cerebral infarction, respiratory infections, circulatory disorders with AMI, bowel procedures, cirrhosis, and hip and femur procedures. The effect is explained with the practice-makes-perfect hypothesis through static effects of scale with little evidence of learning-by-doing. The centralization of those medical procedures is recommended given that this policy would save a considerable number of lives (reduction of 12% in deaths for cerebral infarction).
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Hospital-acquired infections (HAIs) delay healing, prolong Hospital stay, and increase both Hospital costs and risk of death. This study aims to estimate the extra length of stay and mortality rate attributable to each of the following HAIs: wound infection (WI); bloodstream infection (BSI); urinary infections (UI); and Hospital-acquired pneumonia (HAP). The study population consisted of patients discharged in CHLC in 2014. Data was collected to identify demographic information, surgical operations, development of HAIs and its outputs. The study used regressions and a matched strategy to compare cases (infected) and controls (uninfected). The matching criteria were: age, sex, week and type of admission, number of admissions, major diagnostic category and type of discharge. When compared to matched controls, cases with HAI had a higher mortality rate and greater length of stay. WI related to hip or knee surgery, increased mortality rate by 27.27% and the length of stay by 74.97 days. WI due to colorectal surgery caused an extra mortality rate of 10.69% and an excess length of stay of 20.23 days. BSI increased Hospital stay by 28.80 days and mortality rate by 32.27%. UI caused an average additional length of stay of 19.66 days and risk of death of 12.85%. HAP resulted in an extra Hospital stay of 25.06 days and mortality rate of 24.71%. This study confirms the results of the previous literature that patients experiencing HAIs incur in an excess of mortality rates and Hospital stay, and, overall, it presents worse results comparing with other countries.
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Background/Purpose: The trabecular bone score (TBS), a novel graylevel texture index determined from lumbar spine DXA scans, correlates with 3D parameters of trabecular bone microarchitecture known to predict fracture. TBS may enhance the identification of patients at increased risk for vertebral fracture independently of bone mineral density (BMD) (Boutroy JBMR 2010; Hans JBMR 2011). Denosumab treatment for 36 months decreased bone turnover, increased BMD, and reduced new vertebral fractures in postmenopausal women with osteoporosis (Cummings NEJM 2009). We explored the effect of denosumab on TBS over 36 months and evaluated the association between TBS and lumbar spine BMD in women who had DXA scans obtained from eligible scanners for TBS evaluation in FREEDOM. Methods: FREEDOM was a 3-year, randomized, double-blind trial that enrolled postmenopausal women with a lumbar spine or total hip DXA T-score __2.5, but not __4.0 at both sites. Women received placebo or 60 mg denosumab every 6 months. A subset of women in FREEDOM participated in a DXA substudy where lumbar spine DXA scans were obtained at baseline and months 1, 6, 12, 24, and 36. We retrospectively applied, in a blinded-to-treatment manner, a novel software program (TBS iNsightR v1.9, Med-Imaps, Pessac, France) to the standard lumbar spine DXA scans obtained in these women to determine their TBS indices at baseline and months 12, 24, and 36. From previous studies, a TBS _1.35 is considered as normal microarchitecture, a TBS between 1.35 and _1.20 as partially deteriorated, and 1.20 reflects degraded microarchitecture. Results: There were 285 women (128 placebo, 157 denosumab) with a TBS value at baseline and _1 post-baseline visit. Their mean age was 73, their mean lumbar spine BMD T-score was _2.79, and their mean lumbar spine TBS was 1.20. In addition to the robust gains in DXA lumbar spine BMD observed with denosumab (9.8% at month 36), there were consistent, progressive, and significant increases in TBS compared with placebo and baseline (Table & Figure). BMD explained a very small fraction of the variance in TBS at baseline (r2_0.07). In addition, the variance in the TBS change was largely unrelated to BMD change, whether expressed in absolute or percentage changes, regardless of treatment, throughout the study (all r2_0.06); indicating that TBS provides distinct information, independently of BMD. Conclusion: In postmenopausal women with osteoporosis, denosumab significantly improved TBS, an index of lumbar spine trabecular microarchitecture, independently of BMD.
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Introduction: Osteoporosis presenting as low-impact fractures to traumatology units is often undiagnosed and under-treated. Results from the Osteocare study in Lausanne (a nurse based intervention, passive pathway) showed that only 19% of patients received management for osteoporosis, and in the literature [1], the rate is between 10-25%. We have evaluated a different management concept, based on the systematic assessment of patients with osteoporotic fractures during and after hospitalization (active pathway). Methods: Inpatients admitted to the Department of Musculoskeletal Medicine for a fragility fracture were identified by a nurse according to a predefined questionnaire and were then clinically evaluated by a doctor. Based on the results, a management plan was proposed to the patients. Patients could choose between follow up either by their GP or by the Centre of Bone Disease of the CHUV. For patients who chose follow-up in our Centre, we assessed their adherence to medical follow-up 1 year inclusion. The results of patients who had been evaluated in our cohort between the 1 November 2008 and the 1 December 2009 were analysed. Results: 573 inpatients received specific management of their osteoporotic fracture over 18 months. The mean age was 77 y (31-99), 81% were women (203 hip fractures, 40 pelvis fractures, 101 arm fractures, 57 vertebral fractures, 63 ankle fractures, and 25 others sites). During the study period, 303 patients received a proposition of a specific treatment. 39 (13%) chose a follow up with the GP, 19 (6%) dead and 245 (81%) preferred a follow up in our Centre. After 1 year, 166 (67%) patients are under follow up in our outpatient clinic. Conclusion: With an active clinical pathway that starts during the hospitalization, consisting on a nursing evaluation followed by a medical consultation by an expert in osteoporosis, the adherence increased from 19% to 67% in terms of follow up. These results lead us to propose a consultation with a doctor experienced in osteoporosis after all osteoporotic fractures.
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Le projet "prestations de l'assurance-maladie sociale" est l'un des projets partiels élaborés par l'Office fédéral des assurances sociales (OFAS) dans le cadre de l'analyse des effets de la LAMal. Deux approches complémentaires sont adoptées pour répondre à la question du caractère suffisant du "catalogue" suisse des prestations à charge de l'assurance-maladie sociale: d'une part, la comparaison des "catalogues" des prestations remboursées en Suisse et à l'étranger et, d'autre part, l'examen de la couverture par le "catalogue" des prestations de problèmes de santé utilisés comme traceurs. [Table des matières] 1.1. Contexte. 1.2. Définition et limites du mandat. 1.3. Le "catalogue" des prestations : composition actuelle, participation d'autres assurances sociales et des pouvoirs publics. 1.4. Approches méthodologiques : comparaison internationale, étude de conditions-traceurs. 2. Analyse par comparaison internationale. 2.1. Recherche de documentation et collaborations. 2.2. Résultats : Suisse, France, Allemagne, Israël, Pays-Bas, Luxembourg, comparaison internationale des prestations générales, par catégorie, et des prestations spéciales. 3. Analyse par conditions traceurs. 3.1. Stratégie de la recherche documentaire. 3.2. Critères de choix des documents. 3.3. Variations méthodologiques et particularités. 3.4. Résultats : Accident vasculaire cérébral (ischémique), fracture de hanche, obésité, leucémie aigüe (LA), grossesse normale et nouveau-né en bonne santé. 3.5. Discussion.
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The World Health Organization (WHO) criteria for the diagnosis of osteoporosis are mainly applicable for dual X-ray absorptiometry (DXA) measurements at the spine and hip levels. There is a growing demand for cheaper devices, free of ionizing radiation such as promising quantitative ultrasound (QUS). In common with many other countries, QUS measurements are increasingly used in Switzerland without adequate clinical guidelines. The T-score approach developed for DXA cannot be applied to QUS, although well-conducted prospective studies have shown that ultrasound could be a valuable predictor of fracture risk. As a consequence, an expert committee named the Swiss Quality Assurance Project (SQAP, for which the main mission is the establishment of quality assurance procedures for DXA and QUS in Switzerland) was mandated by the Swiss Association Against Osteoporosis (ASCO) in 2000 to propose operational clinical recommendations for the use of QUS in the management of osteoporosis for two QUS devices sold in Switzerland. Device-specific weighted "T-score" based on the risk of osteoporotic hip fractures as well as on the prediction of DXA osteoporosis at the hip, according to the WHO definition of osteoporosis, were calculated for the Achilles (Lunar, General Electric, Madison, Wis.) and Sahara (Hologic, Waltham, Mass.) ultrasound devices. Several studies (totaling a few thousand subjects) were used to calculate age-adjusted odd ratios (OR) and area under the receiver operating curve (AUC) for the prediction of osteoporotic fracture (taking into account a weighting score depending on the design of the study involved in the calculation). The ORs were 2.4 (1.9-3.2) and AUC 0.72 (0.66-0.77), respectively, for the Achilles, and 2.3 (1.7-3.1) and 0.75 (0.68-0.82), respectively, for the Sahara device. To translate risk estimates into thresholds for clinical application, 90% sensitivity was used to define low fracture and low osteoporosis risk, and a specificity of 80% was used to define subjects as being at high risk of fracture or having osteoporosis at the hip. From the combination of the fracture model with the hip DXA osteoporotic model, we found a T-score threshold of -1.2 and -2.5 for the stiffness (Achilles) determining, respectively, the low- and high-risk subjects. Similarly, we found a T-score at -1.0 and -2.2 for the QUI index (Sahara). Then a screening strategy combining QUS, DXA, and clinical factors for the identification of women needing treatment was proposed. The application of this approach will help to minimize the inappropriate use of QUS from which the whole field currently suffers.