999 resultados para Granström, Jacob,
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética, uma série de fetos com diagnóstico ultra-sonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de ressonância magnética fetal, em comparação com a ultra-sonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15-35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal durante o exame de ultra-sonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com ressonância magnética. As indicações para o estudo da ressonância magnética fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultra-sonografia e ressonância magnética, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com ressonância magnética fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da ressonância magnética fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de seqüências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da ressonância magnética fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.
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OBJETIVO: Comparar a ressonância de baixo campo (0,2 T) com a de alto campo (1,5 T) na avaliação da endometriose pélvica e adenomiose. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 27 pacientes do sexo feminino com suspeita clínica de endometriose, realizando-se exames de ressonância magnética de alto campo e baixo campo. Um mesmo radiologista realizou a leitura dos exames, iniciando pelo baixo campo, seguido pelo alto campo, usando como padrão-ouro o alto campo. RESULTADOS: Das 27 pacientes estudadas, 18 (66,7%) apresentaram alguma lesão indicativa de endometriose nos exames realizados no alto campo. Foram corretamente diagnosticados pelo baixo campo 14 destas pacientes. Endometriomas, lesões tubárias e focos de endometriose maiores do que 7 mm identificados pelo alto campo foram também identificados no baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 100%. Das nove pacientes com adenomiose caracterizadas pelo alto campo, oito foram corretamente identificadas pelo baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 88,9%. CONCLUSÃO: A ressonância de baixo campo apresentou baixa sensibilidade na detecção de pequenos focos de endometriose, alta sensibilidade na detecção de endometriomas e focos de endometriose grandes, e boa acurácia na detecção da adenomiose quando comparada com a ressonância de alto campo.
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OBJETIVO: Demonstrar a experiência na implantação de um protocolo de espectroscopia por ressonância magnética do 1H tridimensional (3D 1H MRSI), disponível comercialmente, aplicando-o em pacientes com suspeita de neoplasia prostática e com diagnóstico estabelecido de tumor prostático. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo realizado de forma prospectiva, em 41 pacientes com idades entre 51 e 80 anos (média de 67 anos). Dois grupos foram formados: pacientes com uma ou mais biópsias negativas para câncer e antígeno prostático específico elevado (grupo A) e pacientes com câncer confirmado por biópsia (grupo B). Procurou-se, a partir dos resultados da ressonância magnética e espectroscopia por ressonância magnética, determinar a área-alvo (grupo A) ou a extensão do câncer conhecido (grupo B). RESULTADOS: No diagnóstico de câncer de próstata a espectroscopia por ressonância magnética apresentou especificidade abaixo da descrita pela literatura, cerca de 47%. Já para o estadiamento do tumor diagnosticado, houve correspondência com a literatura. CONCLUSÃO: A implantação e padronização da espectroscopia por ressonância magnética permitiram a obtenção de informações importantes para o diagnóstico presuntivo da existência de câncer de próstata, combinando as imagens por ressonância magnética com os dados metabólicos da espectroscopia por ressonância magnética.
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Ecological studies on food webs rarely include parasites, partly due to the complexity and dimensionality of host-parasite interaction networks. Multiple co-occurring parasites can show different feeding strategies and thus lead to complex and cryptic trophic relationships, which are often difficult to disentangle by traditional methods. We analyzed stable isotope ratios of C (13C/12C, δ13C) and N (15N/14N, δ15N) of host and ectoparasite tissues to investigate trophic structure in 4 co-occurring ectoparasites: three lice and one flea species, on two closely related and spatially segregated seabird hosts (Calonectris shearwaters). δ13C isotopic signatures confirmed feathers as the main food resource for the three lice species and blood for the flea species. All ectoparasite species showed a significant enrichment in δ15N relatively to the host tissue consumed (discrimination factors ranged from 2 to 5 depending on the species). Isotopic differences were consistent across multiple host-ectoparasite locations, despite of some geographic variability in baseline isotopic levels. Our findings illustrate the influence of both ectoparasite and host trophic ecology in the isotopic structuring of the Calonectris ectoparasite community. This study highlights the potential of stable isotope analyses in disentangling the nature and complexity of trophic relationships in symbiotic systems.
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OBJETIVO: Descrever as alterações das vias biliares pela colangiografia por ressonância magnética (CPRM) na esquistossomose hepatoesplênica e avaliar a concordância interobservador da CPRM na detecção de colangiopatia esquistossomótica. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 24 pacientes com a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e em 6 pacientes sadios, como grupo controle, com avaliação da via biliar pela CPRM. As alterações da via biliar consideradas foram: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. Foi calculada a concordância interobsevador para alteração da via biliar com o teste de McNemar e o índice kappa (κ). RESULTADOS: A concordância interobservador na caracterização de distorção e afilamento da via biliar foi quase perfeita (κ = 0,867; intervalo de confiança [IC] 95% [0,512-1,0] e κ = 0,865; IC 95% [0,51-1,0], respectivamente). A concordância foi substancial para a estenose (κ = 0,78; IC 95% [0,424-1,0]), moderada para dilatação (κ = 0,595; IC 95% [0,247-0,942]) e regular para afilamento (κ = 0,229; IC 95% [0,095-0,552]). CONCLUSÃO: As alterações observadas nas vias biliares foram, em ordem decrescente de ocorrência: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. A concordância interobservador para sinais de colangiopatia esquistossomótica foi quase perfeita para distorção e afilamento e substancial para estenose.
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OBJETIVO: Avaliar a contribuição da ultrassonografia no estudo das alterações histopatológicas encontradas na hepatite crônica pelo vírus C, com ênfase para a esteatose hepática. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram comparados os resultados dos exames ultrassonográficos do fígado de 192 pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, com os achados histopatológicos dos fragmentos obtidos por biópsia hepática. Todos os exames ultrassonográficos obedeceram a um mesmo protocolo, sendo analisados os seguintes critérios: ecogenicidade, ecotextura e atenuação. Os pacientes foram agrupados considerando-se os com alterações ultrassonográficas e os sem alterações ultrassonográficas, sendo comparados com as alterações histopatológicas presentes. RESULTADOS: Entre as alterações histopatológicas presentes, apenas os graus 0 e 3 de alteração arquitetural e a esteatose hepática apresentaram diferença estatística significante entre os dois grupos. Dentre os critérios ultrassonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou melhor correlação com a esteatose hepática. CONCLUSÃO: Os resultados do trabalho demonstraram que, em pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, a ultrassonografia apresentou limitações à caracterização das alterações histopatológicas, apresentando concordância regular com o diagnóstico de esteatose hepática. Destaca-se a capacidade do método em mostrar a probabilidade de inexistência de esteatose hepática, tendo em vista a especificidade de 77,9% e o valor preditivo negativo de 95,5%.
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Elevated concentrations of albumin in the urine, albuminuria, are a hallmark of diabetic kidney disease and are associated with an increased risk for end-stage renal disease and cardiovascular events. To gain insight into the pathophysiological mechanisms underlying albuminuria, we conducted meta-analyses of genome-wide association studies and independent replication in up to 5,825 individuals of European ancestry with diabetes and up to 46,061 without diabetes, followed by functional studies. Known associations of variants in CUBN, encoding cubilin, with the urinary albumin-to-creatinine ratio (UACR) were confirmed in the overall sample (P = 2.4 × 10(-10)). Gene-by-diabetes interactions were detected and confirmed for variants in HS6ST1 and near RAB38/CTSC. Single nucleotide polymorphisms at these loci demonstrated a genetic effect on UACR in individuals with but not without diabetes. The change in the average UACR per minor allele was 21% for HS6ST1 (P = 6.3 × 10(-7)) and 13% for RAB38/CTSC (P = 5.8 × 10(-7)). Experiments using streptozotocin-induced diabetic Rab38 knockout and control rats showed higher urinary albumin concentrations and reduced amounts of megalin and cubilin at the proximal tubule cell surface in Rab38 knockout versus control rats. Relative expression of RAB38 was higher in tubuli of patients with diabetic kidney disease compared with control subjects. The loci identified here confirm known pathways and highlight novel pathways influencing albuminuria.