999 resultados para Filhos não gémeos
Resumo:
OBJETIVO: comparar as condies emocionais de mes cujos filhos nascem com malformaes visveis (Grupo M) com as das mes de crianas eutrficas (Grupo E) logo aps o nascimento. MTODO: foram avaliados os sintomas de ansiedade e depresso de 22 mes de cada grupo por meio do Inventrio de Depresso de Beck (BDI) e do Inventrio de Ansiedade Trao-Estado (IDATE). Foram excludas as mes portadoras de deficincia sensorial incapacitante, HIV, distrbios psiquitricos e sndromes genticas. Os dados foram complementados com consultas a pronturios mdicos da criana e da me. Para anlise comparativa entre as medianas dos grupos foi utilizado o teste no-paramtrico U de Mann-Whitney; para amostras independentes e para os escores indicativos de sintomas clnicos, o teste exato de Fisher e o teste do 2. RESULTADOS: houve diferenas significativas nas medianas dos escores das trs subescalas (ansiedade-trao, ansiedade-estado e disforia/depresso) entre os dois grupos de mes. Houve uma porcentagem significativamente maior de mes do Grupo M com escores indicativos de sinais clnicos para depresso ou ansiedade no ps-parto imediato e, para ambos os quadros, quando comparadas com mes do Grupo E. Os resultados podem ser decorrentes de traos de personalidade materna, visto que os ndices de ansiedade-trao eram significativamente maiores nas mes de crianas malformadas, mas especialmente pelo estado da criana, seu encaminhamento para a UTI e sua condio de vida futura. CONCLUSES: a porcentagem de mes de recm-nascidos com malformaes visveis que apresentou escores indicativos de sinais clnicos para ansiedade, depresso e ambos sugerem a necessidade de suporte, individual ou em grupo.
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Objetivo: relacionar a qualidade do controle metablico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognstico perinatal de gestaes associadas ao diabete. Pacientes e Mtodos: estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clnico, no qual se relacionou a ltima CTG anteparto (intervalo mximo de 48 horas) qualidade do controle metablico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metablico foi definida pela mdia glicmica do dia do exame (MGd) e da gestao (MG) e pelo comportamento da requisio de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os ndices de Apgar de 1 e 5 minuto, a classificao peso/idade gestacional, o tempo de internao, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrncia de bito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnstica da CTG anteparto foi avaliada pelos ndices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo. Resultados: a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9% dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1% (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7% de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7% (p<0,005). O comportamento da requisio de insulina no interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os ndices de Apgar de 1 e 5 minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrncia de ONN precoce no dependeram do ltimo traado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internao dos recm-nascidos: quando normal, 46,4% tiveram alta hospitalar at o 3 dia de vida e, quando alterado, 62,5% deles ficaram internados por mais de sete dias. Concluses: os resultados alterados da ltima CTG anteparto relacionaram-se com nveis inadequados de MG, diria e da gestao, e no dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a sade neonatal. Ao contrrio, os resultados alterados indicaram risco de complicaes nos filhos de mes diabticas.
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Foram simuladas nove populaes, cada uma com cinco replicaes da varivel ganho mdio dirio (GMD1) com distribuio normal e mdia 100, variando o tamanho dos grupos e os desvios-padro. Cada replicao foi dividida de modo a formar grupos que representariam grupos de contemporneos (GC) e de prognie dentro de GC. Cada GC tinha dez pais. Obtiveram-se trs conjuntos: o conjunto 1 com 1.000 grupos de contemporneos (GC), cada um com 100 observaes e dez observaes por pai; o conjunto 2, com 2.500 GC, 40 observaes e quatro observaes por pai; e o conjunto 3, com 5.000 GC, 20 observaes e dois filhos por pai. em cada populao, gerou-se GMD1, a qual foi transformada em outra varivel, da seguinte forma: DIAS1 = 100/GMD1. Calcularam-se para cada pai, dentro de cada GC, as contribuies de cada GC ao valor de cada pai, para GMD1 (Cx) e DIAS1 (Cy). Os efeitos do mximo e da mdia de DIAS1 no grupo sobre o valor absoluto de Cy foram significativos, mas o R foi baixo (mximo de 16%). O mnimo de DIAS1 no influenciou o valor de Cy. O mximo e o mnimo de GMD1 sobre Cx foram significativos, mas os R foram muito baixos (mximo de 2%). A mdia no influenciou Cx. em grupos de contemporneos com um animal com valor de GMD muito baixo, o valor de DIAS desse animal ser relativamente muito mais alto, o que afetar a mdia do grupo e os valores de todos os animais do grupo. Esse efeito se refletir na avaliao de seus pais e ser mais uma importante fonte de erros na avaliao gentica do rebanho. Assim, a utilizao de DIAS em substituio ao GMD como critrio de seleo para o melhoramento de bovinos contra-indicada, pois dever reduzir a possibilidade de ganho gentico para crescimento.
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Com o objetivo de determinar os ndices de falha de transferncia de imunidade em bezerros holandeses e nelores foram selecionadas, aleatoriamente, 413 amostras sanguneas de animais de ambas as raas. Os filhos de vacas plurparas e os bezerros holandeses apresentaram maiores nveis sricos de protena total, da frao gamaglobulina e de IgG, do que bezerros da raa Nelore. Contudo, os ndices de falha de transferncia de imunidade passiva foram mais elevados nos animais da raa Holandesa, s 24 e 48 horas de idade. Estabeleceram-se valores de alguns componentes sricos para o diagnstico de falha de transferncia de imunidade passiva, de acordo com o desafio antignico ambiental.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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O objetivo do estudo foi analisar, de forma qualitativa, o conhecimento e percepo de um grupo de mulheres, bem como analisar os determinantes que influenciam a prtica do aleitamento materno. Foi adotada a metodologia da pesquisa qualitativa, utilizando como referencial a teoria de representaes sociais. Foram entrevistadas 27 gestantes, por um nico entrevistador, durante o pr-natal e acompanhadas at o sexto ms do beb, quando j estavam completamente desmamados. A anlise compreensiva das falas permitiu verificar os fatores que levam a me a amamentar seus filhos, como proteo do beb e amor materno. Tambm foram verificados os motivos que levaram as mes a desmamarem seus filhos, sendo citados a falta de leite/leite secou e o trabalho. Verificou-se, a partir das representaes das mes, que mesmo que elas demonstrassem conhecimento sobre as propriedades do leite, no foi garantido o sucesso da prtica de amamentao natural.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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INTRODUO: A prtica de atividade fsica reconhecida como fator importante para a preservao, recuperao e manuteno da sade. O estmulo prtica de exerccios crescente, mas quando relacionado gravidez, dvidas surgem sobre os efeitos deletrios ou salutares na me e no feto. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do exerccio fsico intervalado e contnuo no perfil bioqumico de ratas Wistar prenhes e avaliar o efeito destes exerccios no peso da placenta e dos filhotes. MTODOS: Utilizou-se 45 ratas Wistar divididas em grupos de 15 animais segundo o tipo de exerccio: controle (GC), exerccio contnuo (GCO) e exerccio intermitente (GIN). Os exerccios constituram-se de natao forada, cinco dias por semana, em piscinas individuais: exerccio contnuo (durao de 45 minutos dirios com sobrecarga de 5% do peso corporal) e intermitente (45 minutos com estmulos de 15 segundos de exerccio e 15 de repouso com sobrecarga de 15% do peso corporal). O exerccio foi praticado do primeiro ao 20 dia de prenhez. Aps este perodo avaliou-se o peso e os nveis de glicemia, colesterol total, LDL-C, HDL-C e triglicrides das ratas, assim como o peso da placenta e dos filhotes. RESULTADOS: No se observou modificao no peso das mes. Houve reduo significativa nos nveis de LDL-C. O peso das placentas no variou, mas os pesos dos filhotes variaram estatisticamente entre os trs grupos (4,153 0,649; 3,682 0,070 e 3,453 0,052, respectivamente, para os filhos de mes do GC, GIN e GCO). CONCLUSES: Conclui-se que a prtica do exerccio fsico contnuo e intermitente por ratas prenhes, neste modelo experimental, no interferiu no peso corpreo das mesmas, mas interferiu no peso dos filhotes ao nascer
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia do herbicida sulfosate, aplicado isoladamente e em misturas com diferentes adjuvantes, comparado com o herbicida glifosate, ambos aplicados com baixo volume de calda, no controle da planta daninha arroz vermelho (Oryza sativa L.) sob aplicao em condies de prplantio da cultura do arroz. O experimento foi conduzido em campo, sendo a rea experimental instalada na cultura de arroz irrigado, variedade IAC-101. A rea de pousio recebeu uma lmina de gua de 5 a 10cm de pro fundidade por dois dias, e aps a retirada, o arroz vermelho comeou a germinar. Quando o mesmo atingiu cerca de 20-25cm de altura, procedeu-se a aplicao de herbicidas de manejo (pr-plantio) . Aps 16 dias da aplicao foi efetuado o plantio da cultura com densidade de 60-80 sementes/metro linear e profundidade de 3cm, sendo o espaamento utilizado de 21,8cm entre linhas. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: sulfosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha e glifosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, ambos os produtos aplicados isolados e em misturas com os seguintes adjuvantes: Poliglicol, Organosilicone e Amina Graxa, alm de uma testemunha no capinada. Para a avaliao do efeito dos tratamentos empregados foram realizadas as seguintes avaliaes: fitotoxicidade aperente, porcentagem de controle do arroz vermelho; altura do arroz vermelho (em cm); estande da cultura (no de per filhos/metro linear) e altura da cultura (em cm). Atravs dos resultados obtidos pode-se concluir que os herbicidas sulfosate, glifosate nas formulaes comerciais Rodeo e Roundup, nas doses de 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, aplicados isolados (exceto o Rodeo) e conjuntamente com os adjuvantes poliglicol (Mojante), organosilicone (Silwet) e amina graxa (Frigate) (exceto Roundup, que foi utilizado apenas com o adjuvante amina graxa e sozinho), propiciaram excelente nvel de controle do arroz vermelho, quando aplicados em ps-emergncia e rea total, e pr-plantio da cultura de arroz, implantada no sistema de plantio direto. Tambm foi verificado que no ocorreu diferena quanto eficincia entre sulfosate e glifosate no controle do arroz vermelho, ambos controlando de forma eficiente a planta daninha.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo comparar as condies emocionais de mes cujos filhos nascem com malformaes visveis, em dois momentos: aps o nascimento e trs meses aps alta hospitalar. Para tanto, foram avaliados os sinais de ansiedade e depresso de 17 mes desses recm-nascidos pelo Inventrio de Depresso de Beck e Inventrio de Ansiedade Trao-Estado - IDATE. Confirmando a literatura, com outras crianas de risco, observaram-se altos ndices de ansiedade e depresso no ps-parto imediato, uma reduo significativa da ansiedade-estado, da depresso e dos sinais clnicos de ansiedade, trs meses aps a alta. Pode-se supor que estava ocorrendo uma adaptao gradual dessas mes, que contavam com suporte social e grupo de apoio, medida que tinham um contato ntimo com a criana e percebiam suas habilidades como cuidadoras. Discutem-se as limitaes do estudo e necessidade de investigaes orientadas para aprofundar a identificao dos fatores que potencializam ou dificultam a adaptao materna.
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Este estudo visou investigar as vivncias emocionais e mecanismos de defesa de pais de crianas com deficincia auditiva. Foram entrevistados 12 genitores masculinos, de 25 a 38 anos, com escolaridade de primeiro grau incompleto a superior incompleto. Dos entrevistados, sete eram pais de filhos nicos, trs, pais pela segunda vez e um pai pela terceira vez da criana com necessidade especfica. As respostas foram categorizadas e analisadas com base no referencial psicodinmico e apresentam vivncias de choque, ansiedade e angstia e o uso de mecanismos de defesa frente ao diagnstico e implicaes da deficincia. As defesas constatadas foram analisadas como reaes situacionalmente esperadas, podendo favorecer formas mais realistas de enfrentamento posterior. Sugere-se que, assim como mes, pais vivenciam impacto e dificuldades emocionais frente ao diagnstico de seus filhos. Diferenas de papis familiares facilitam ao pai um menor envolvimento na educao da criana, devendo-se valorizar a sua importncia no processo de reabilitao.
Resumo:
Este trabalho pretende problematizar a vinculao entre os segredos da adoo e o que aqui proponho como matriz bioparental que, segundo nossa experincia no Projeto Laos de Amor: Adoo, Gnero, Cidadania e Direitos desenvolvido junto ao Departamento de Psicologia Clnica da UNESP, Assis, SP, reforam o sofrimento, o estigma e a segregao que recaem sobre as pessoas adotadas ou que supostamente o sero. Nesse sentido, destacamos a cultura da adoo, reificadora de estigmas e crenas, como uma referncia importante na construo da relao intersubjetiva existente entre pais/mes biolgicos, adotivos e crianas adotadas na medida em que, a partir de um referente apoiado na matriz heteronormativa - que pressupe uma organizao continua entre sexo/gnero/desejo -, passa, por isso, a estabelecer a binria distino entre filhos/as legtimos/as e ilegtimos/as conforme sua origem advinda ou no de laos de sangue.
Resumo:
OBJETIVOS: Realizou-se um estudo transversal para avaliar a taxa de metabolismo de repouso (TMR) e condies socioeconmicas em 15 crianas escolares do sexo feminino; eutrficas (EU= estatura/idade 3 95% e peso/idade entre 90-110%) e 15 com desnutrio pregressa (DP= estatura/idade < 95% e peso/estatura entre 90-110%) moradoras em favelas no municpio de So Paulo. MTODOS: Avaliou-se a TMR por calorimetria indireta, e a situao socioeconmica por entrevista domiciliar. RESULTADOS: O grupo DP apresentou TMR mais alta quando expressa por unidade de peso corpreo (EU= 40,5 Kcal/kg/dia; DP=44,4 Kcal/kg/dia, p<0,05) e por quilograma de massa magra (EU= 49,2 Kcal/kg/dia; DP=52,5 Kcal/kg/dia, p<0,05); e diferenas significantes para renda per capita, analfabetismo materno, nmero de parasitas por criana, nmero de ordem entre os filhos e nmero de irmos. em anlise multivariada as variveis associadas desnutrio foram renda per capita e analfabetismo materno. CONCLUSES: Embora os dois grupos tenham peso/estatura normais, a presena de baixa estatura leve foi acompanhada por alteraes metablicas e socioeconmicas tpicas de um quadro de desnutrio.