999 resultados para Fetal Death


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: avaliar os parmetros ultra-sonogrficos associados ao incremento da mortalidade perinatal em casos de hidrocefalia fetal. Mtodos: foram avaliados 45 casos de hidrocefalia acompanhados entre janeiro/1996 e dezembro/1999. A hidrocefalia foi diagnosticada quando a relao entre a mensurao dos ventrculos laterais e os hemisfrios cerebrais correspondentes foi superior a 0,35 ou quando a medida do trio dos ventrculos laterais foi superior a 10 mm. Em todos os exames definiu-se o tipo, gravidade, simetria, evoluo e poca do diagnstico da hidrocefalia. As pacientes foram submetidas a ultra-som morfolgico na busca de outras alteraes anatmicas. O ndice de lquido amnitico e os bitos fetais foram registrados. Os principais achados ultra-sonogrficos foram correlacionados mortalidade perinatal. Utilizaram-se, para anlise estatstica, o teste do chi e o teste exato de Fisher. O valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: nos casos analisados houve 20 bitos (44,4%), sendo 6 intra-tero e 14 neonatais. O diagnstico da hidrocefalia foi efetuado, em mdia, na 29 semana. No evidenciamos associao entre a mortalidade perinatal e as alteraes do volume de lquido amnitico, a poca de diagnstico, simetria e tipo de hidrocefalia e a presena de outras anomalias intra ou extracranianas. Por outro lado, a gravidade da doena associou-se significativamente com a morte perinatal (p<0,0001). Concluso: entre todos os parmetros ultra-sonogrficos analisados, apenas a gravidade da hidrocefalia apresentou associao estatstica com a morte perinatal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os luteomas da gravidez so pseudotumores ovarianos diagnosticados pelo exame ultra-sonogrfico ou durante realizao de cesariana e laqueadura ps-parto. Determinam, na segunda metade da prenhez, sinais de virilizao materna em um quarto dos casos, o mesmo ocorrendo com a metade dos fetos femininos destas gestantes virilizadas nos quais se observa hipertrofia clitoridiana ou fuso labial. As dosagens sricas maternas dos hormnios andrognicos durante a prenhez e do sangue umbilical por ocasio do parto revelam taxas significativamente aumentadas. No exame ultra-sonogrfico apresentam-se como estruturas slidas ou cstico-slidas, que aps o parto tendem a regredir com o ovrio readquirindo as dimenses normais em poucas semanas. Os autores apresentam uma paciente que em duas gestaes sucessivas apresentou virilizao materna e fetal. Ao exame ultra-sonogrfico foram evidenciadas imagem ovariana nodular e dosagens elevadas dos andrognios plasmticos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: estabelecer curva de normalidade da freqncia cardaca fetal (FCF) entre a 10 e a 14 semana de gestao. Mtodos: a FCF foi avaliada em 1078 fetos entre 10 e 14 semanas de gestao. Para uma melhor correlao da FCF com a idade gestacional, os fetos foram divididos em quatro grupos de acordo com a idade gestacional: Grupo I (10 semanas), Grupo II (11 semanas), Grupo III (12 semanas) e Grupo IV (13 semanas). Por meio de corte sagital, o corao fetal foi visualizado e o registro da FCF foi realizado usando Modo-B e Modo-M em tempo real. Calculou-se a FCF mdia eletronicamente por meio da colocao dos clipers que registravam 3 ciclos consecutivos. Resultados: a FCF variou entre 136 e 178 bpm entre os 1078 fetos estudados. Construiu-se uma curva de normalidade estabelecendo-se a mediana e os percentis 5 e 95 da FCF para cada grupo. No Grupo I a FCF variou de 158 a 184 bpm; no Grupo II, de 155 a 175 bpm; no Grupo III, de 152 a 172 bpm; no Grupo IV, de 149 a 168 bpm. Houve diminuio progressiva e significativa da FCF com o avano da idade gestacional durante o perodo estudado. Concluses: a avaliao da FCF no primeiro trimestre de gestao um procedimento simples e que deve ser analisado no s na sua forma qualitativa (batimentos cardacos fetais rtmicos) mas tambm na sua forma quantitativa, j que trabalhos publicados mostram a sua relao com o prognstico fetal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: avaliar os resultados perinatais do exame de dopplervelocimetria alterado com centralizao de fluxo sangneo fetal. Metodologia: foram analisados 32 casos de centralizao de fluxo sangneo fetal diagnosticados no Centro de Ateno Integral Sade da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. O diagnstico de centralizao foi confirmado quando a relao entre o ndice de pulsatilidade da artria cerebral mdia fetal (IPACM) e o ndice de pulsatilidade da artria umbilical (IPAU) era menor que a unidade (IPACM/IPAU menor que 1). Detectou-se fluxo arterial usando equipamento ultra-sonogrfico equipado com mapeamento em cores, marca Toshiba, modelo SSH-140A. Resultados: houve necessidade de cuidados intensivos em 26 fetos (89,6%). O nmero de dias de internao em unidade de terapia intensiva variou de 1 a 83, com mdia de 22 dias. A ocorrncia de bito fetal foi de 3/32 (9,4%) e de bito perinatal de 9/29 (31%). Considerando-se a idade gestacional avaliada pelo mtodo de Capurro, a incidncia de nascimento de fetos com menos de 36 semanas foi de 21/32 (65,6%). Crescimento intra-uterino restrito ocorreu em 71,8% dos fetos e hipoglicemia em 44,8%. Concluso: a centralizao de fluxo sangneo um marcador de situao danosa ao bem-estar fetal e seu estudo ser de grande valia na orientao da conduta obsttrica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: verificar as intercorrncias pr e perinatais e a evoluo neurolgica de crianas de gestaes gemelares em que um dos fetos apresentou bito intra-uterino. Mtodos: foram avaliados 14 casos de gestaes gemelares ocorridas no perodo de 1988 a 1994 com bito de um dos fetos, acompanhadas no Setor de Patologia Obsttrica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da USP. Dados do acompanhamento pr e perinatal, bem como de autpsia dos fetos mortos, foram obtidos. As crianas foram convocadas no ano de 1996 para exame neurolgico, sendo avaliados dados evolutivos e sinais patolgicos nas reas motoras, sensitivas, sensoriais e funes corticais superiores, incluindo linguagem, praxias e agnosias. Resultados: do total de 14 casos, 10 retornaram para a avaliao neurolgica tardia. Destas, apenas uma criana apresentou alterao no exame neurolgico, cursando com paresia espstica de MIE de grau leve, tendo apresentado Apgar 0 no primeiro minuto e 5 no quinto minuto. A avaliao da placentao e idade gestacional mostrou 5 casos (35,7%) com placentao monocorinica e um caso com monoamnitica, 8 casos de pr-termo e 6 casos a termo. O bito de um dos fetos ocorreu no segundo trimestre em 6 casos (42,8%) e os demais no terceiro trimestre. Concluses: o problema neurolgico constatado em um nico feto pode ser atribudo s intercorrncias perinatais que este recm-nascido apresentou. No tivemos como resultado outros RN com seqelas provavelmente pela opo da conduta conservadora, tendo-se resolvido as gestaes aps a 32 semana com diminuio das complicaes do parto pr-termo extremo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: estabelecer parmetros dos testes de vitalidade fetal em gestaes com diabete melito pr-gestacional que se correlacionam com a ocorrncia de recm-nascidos (RN) grandes para idade gestacional (GIG). Mtodos: entre maro de 1999 e junho de 2001, 46 gestaes simples sem malformaes com diabete melito pr-gestacional foram acompanhadas prospectivamente e foram realizados semanalmente, a partir da 28 semana: perfil biofsico fetal (PBF), ndice de lquido amnitico (ILA) e dopplervelocimetria das artrias umbilical e cerebral mdia. Os RN foram classificados como GIG quando apresentavam peso superior ao percentil 90. Testes estatsticos: teste exato de Fisher e t de Student. Resultados: a mdia da idade gestacional no nascimento foi de 37,6 semanas e 15 RN foram GIG (32,6%). Os resultados do ILA demonstraram mdia significativamente superior nos casos com RN GIG, nas semanas: 32 (16,5 cm, p=0,02), 33 (16,7 cm, p=0,03), 34 (17,0 cm, p=0,02), 35 (17,9 cm, p=0,000), 36 (15,8 cm, p=0,03) e 37 (17,5 cm, p=0,003). Nos RN no GIG, os resultados do ILA demonstraram as seguintes mdias: 13,5 cm (32 semanas), 13,1 cm (33 semanas), 13,4 cm (34 semanas), 12,8 cm (35 semanas), 12,5 cm (36 semanas) e 12,8 cm (37 semanas). Constatou-se associao significativa entre a ocorrncia de valores superiores ou iguais a 18,0 cm no ILA e RN GIG, nas semanas: 34 (60%, p=0,03), 35 (71,4%, p=0,01), 36 (80%, p=0,02) e 37 (66,7%, p=0,04). Nos RN no GIG, verificou-se que as propores de casos com ILA de valor superior ou igual a 18,0 cm, por semana, foram: 40,0% (34 semana), 28,6% (35 semana), 20,0% (36 semana) e 33,3% (37 semana). Concluses: as alteraes do ILA, principalmente aqueles superiores a 18,0 cm, esto relacionadas ao RN GIG. A teraputica materna deve ser ajustada para que se obtenha o melhor resultado possvel para o binmio me-feto, de acordo com os valores do ILA calculado durante a gestao.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: estudar o perfil hemodinmico fetal em gestantes de alto risco e avaliar a relao das suas alteraes com os resultados perinatais. Mtodos: realizou-se estudo prospectivo transversal em 108 gestantes atendidas no ambulatrio de pr-natal da Clnica Obsttrica do HCFMUSP. Tais gestantes foram encaminhadas ao Setor de Avaliao de Vitalidade Fetal, onde foram submetidas dopplervelocimetria das artrias umbilicais, cerebral mdia, aorta, ducto venoso e veia cava inferior. Os critrios de incluso foram gestantes que apresentavam qualquer doena ou intercorrncia na gravidez encaminhadas para avaliao da vitalidade fetal, nas quais a resoluo da gestao ocorreu nas prximas 24 horas aps os exames. Foram excludas as pacientes com gestao gemelar ou com malformao fetal. Resultados: as repercusses hemodinmicas na circulao fetal foram demonstradas pela observao de alteraes na dopplervelocimetria das artrias umbilicais, aorta, artria cerebral mdia, ducto venoso e veia cava inferior. Valores alterados do ndice de pulsatilidade (IP) da artria umbilical foram observados em 25,9% dos casos, da aorta em 24,0% e da artria cerebral mdia em 34,2%. O IPV do ducto venoso estava alterado em 18,2% dos casos e o da veia cava inferior em 46,6%. Os segmentos da circulao fetal que melhor se correlacionaram com os resultados perinatais foram a artria umbilical e o ducto venoso. O IP alterado da artria umbilical correlacionou-se significativamente com ndices de Apgar de 1&ordm; minuto inferior a 7 em 42,8% e com necessidade de UTI neonatal em 50,0% dos casos. O IPV (indice de pulsatilidade para veias) do ducto venoso alterado apresentou associao significativa com o ndice de Apgar de 1&ordm; minuto inferior a 7 (52,6%), Apgar de 5&ordm; minuto inferior a 7 (15,7%), acidemia no nascimento (60,0%), necessidade de UTI neonatal (52,6%) e bito neonatal (21,1%). Os valores de predio da alterao do IPV do ducto venoso para o diagnstico de acidemia foram: sensibilidade de 39,1; especificidade de 90,4; valor preditivo positivo de 60,0 e valor preditivo negativo de 80,2. Concluso: a dopplervelocimetria permite avaliar a hemodinmica fetal nas mais variadas situaes e o estudo do ducto venoso constitui exame importante na avaliao das alteraes hemodinmicas decorrentes da hipoxia fetal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: analisar, em gestaes de alto risco com diagnstico de oligoidrmnio, os resultados dos testes de avaliao da vitalidade fetal e os resultados perinatais. Mtodos: foram selecionadas retrospectivamente 572 gestaes de alto risco com diagnstico de oligoidrmnio, caracterizado por ILA inferior ou igual a 5,0 cm. Destas, 220 apresentavam diagnstico de oligoidrmnio grave (ILA <=3,0 cm). Os testes de avaliao da vitalidade fetal incluram: cardiotocografia anteparto de repouso, perfil biofsico fetal (PBF) e dopplervelocimetria das artrias umbilical e cerebral mdia. No foram includas as gestaes mltiplas, com anomalias fetais e rotura prematura de membranas. Resultados: o grupo de gestantes com diagnstico de oligoidrmnio grave (ILA <=3 cm) apresentou cardiotocografia anteparto suspeita ou alterada em 23,2% dos casos, PBF alterado em 10,5%, dopplervelocimetria da artria cerebral mdia com sinais de centralizao (54,5%), recm-nascidos pequenos para a idade gestacional (32,7%) e lquido amnitico meconial (27,9%). Estes valores foram significativamente mais elevados do que os do grupo com ILA entre 3,1 e 5,0 cm. Este grupo apresentou cardiotocografia anteparto suspeita ou alterada em 14,9% dos casos, PBF alterado em 4,3%, dopplervelocimetria da artria cerebral mdia com sinais de centralizao em 33,9%, recm-nascidos pequenos para a idade gestacional em 21,0% e lquido amnitico meconial em 16,8% dos casos. Concluses: a caracterizao da gravidade do oligoidrmnio permite discriminar, nas gestaes de alto risco, os casos que se associam a pior resultado perinatal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar os efeitos da corticoterapia antenatal na incidncia da sndrome do desconforto respiratrio do recm-nascido (SDRN), outras morbidades e bito em neonatos prematuros atendidos em maternidade-escola (IMIP) no Brasil. MTODOS: realizou-se estudo analtico, observacional, tipo coorte, analisando a evoluo de 155 recm-nascidos (RN) de mulheres internadas no IMIP com parto prematuro, sendo que 78 receberam corticide e 77 no receberam, verificando-se o esquema utilizado, a incidncia de SDRN, e outras morbidades associadas com prematuridade e morte neonatal, entre fevereiro e novembro de 2001. Determinou-se a razo de risco e seu intervalo de confiana a 95% para SDRN e os diversos desfechos neonatais (variveis dependentes), de acordo com o uso ou no de corticide antenatal (varivel independente). RESULTADOS: a corticoterapia foi administrada a 50,3% das pacientes (64% receberam esquema completo e 36% esquema incompleto). A incidncia de SDRN foi significantemente menor entre os RN cujas mes receberam corticide (37,2%) em relao s que no receberam (63,6%). No houve reduo no risco das morbidades associadas prematuridade. Verificou-se reduo no risco de morte (39%) e na freqncia de oxigenoterapia (37%), sem diferena no tempo de oxigenoterapia ou de hospitalizao. Aps anlise de regresso logstica mltipla, observou-se reduo no risco de SDRN de 72% para o uso de corticide e aumento de sete vezes neste risco para os RN com idade gestacional menor que 32 semanas. CONCLUSES: verificou-se impacto favorvel da corticoterapia antenatal, com reduo significativa da SDRN na idade gestacional entre 26 e 35 semanas. Embora no tenha se verificado reduo de outras morbidades, isso pode ter sido devido ao pequeno tamanho da amostra.