1000 resultados para Erros de aderência
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a cokrigagem ordinária, com dados de altitude e distância do mar, em comparação à krigagem ordinária, na espacialização da precipitação pluvial dos períodos anual, seco e úmido, no Estado do Espírito Santo. Os dados de altitude e distância do mar foram obtidos de pontos de amostragem em grades regulares e irregulares. Foram utilizados dados de 108 postos pluviométricos. A avaliação dos métodos e das variáveis foi realizada com base na validação cruzada, tendo-se considerado os erros dos valores preditos e o ajuste dos modelos de regressão linear para valores observados e preditos. A grade regular para amostragem das covariáveis apresentou melhor acurácia de predição em comparação à grade irregular. A cokrigagem produziu resultados mais acurados do que a krigagem, verificados por pequenas diferenças nos erros médios absolutos, capazes de produzir mapas estatisticamente diferentes. A interpolação por cokrigagem e o uso de grades regulares para amostragem são preferíveis, principalmente se as covariáveis são de fácil obtenção e de baixo custo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi testar metodologias de mapeamento digital de solos (MDS) e avaliar a possibilidade de extrapolação de mapas entre áreas fisiograficamente semelhantes. A área de referência para o treinamento do modelo localizou-se no Município de Sentinela do Sul, RS, e a extrapolação foi feita para o Município Cerro Grande do Sul, RS. Desenvolveram-se pelo MDS modelos com o uso de variáveis ambientais, como preditoras, e as classes de solos - obtidas de um levantamento convencional na escala 1:50.000 - como variáveis dependentes. Testou-se o uso combinado de dois modelos de árvore de decisão (AD), treinados em duas paisagens com diferentes classes de drenagem. Para Sentinela do Sul, a concordância dos mapas preditos com os produzidos pelo levantamento convencional foi avaliada por matrizes de erro. Como a importância dos erros de mapeamento é variável, criou-se uma matriz ponderada, para atribuir diferentes importâncias aos erros específicos de mapeamento entre as distintas unidades de mapeamento. A acurácia do mapa de Cerro Grande do Sul foi avaliada pela verdade de campo. A extrapolação dos mapas gera resultados satisfatórios, com acurácia maior do que 75%. O uso de modelos com duas AD separadas por paisagens homogêneas gera mapas extrapolados com maior acurácia, avaliada pela verdade de campo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), para a região Sudeste do Brasil, a partir de dados meteorológicos limitados. O método de Penman-Monteith FAO 56 (PMp) foi tomado como referência. Três cenários com dados meteorológicos limitados, obtidos de rede de estações automáticas, foram utilizados para estimação da ETo: método padrão (PMp) com uso da radiação solar estimada pelo balanço entre ondas curtas e longas (PMKrs); método padrão com uso da pressão de vapor estimada pelas temperaturas máxima e mínima, e pela umidade relativa do ar (PMea); e método padrão com uso da velocidade de vento constante (2 m s-1; PMu2). A ETo também foi estimada pelos métodos de Hargreaves-Samani (HS) e de Turc. Os modelos foram analisados por meio de indicadores estatísticos de desvio absoluto médio (MBE), erro relativo (ER), raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE) e índice de Willmott (d). O método PMea é a melhor alternativa para estimar a ETo, seguido pelos métodos PMu2, para Espírito Santo e Rio de Janeiro, e PMKrs, para São Paulo e Minas Gerais. Os maiores erros são obtidos com o método de Hargreaves-Samani, que superestimou a ETo em comparação ao PMp, para a maioria das estações avaliadas.
Resumo:
Resumo: O objetivo deste trabalho foi propor modelos que considerem estrutura irregular dos dados e avaliá-los em relação a modelos utilizados com tempos regulares. Foram considerados os modelos de crescimento Gompertz, Logístico e Von Bertalanffy com estruturas regular e irregular para os erros. A metodologia foi exemplificada com o uso de dados reais e simulados. Foram utilizados 16 pesos médios de 160 animais da raça Hereford, com pesagens do nascimento até aproximadamente 2 anos de idade. Para cada modelo, os parâmetros do melhor ajuste foram utilizados para simulação. O ajuste dos modelos melhora quando a estrutura original dos dados é levada em consideração, com redução na soma de quadrados dos resíduos e no valor do critério de Akaike.
Resumo:
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da análise estatística espacial, em comparação a análises usuais em blocos ao acaso e em látice, na classificação de famílias de feijoeiro ( Phaseolus vulgaris), sob diferentes cenários de dependência espacial e de precisão experimental. Foram considerados 12 cenários, formados por quatro classes de dependência espacial entre erros (nula, baixa, média e alta) e três classes de precisão experimental (moderada, alta e muito alta). Para as três classes de precisão experimental, foram definidos os valores de acurácia seletiva de: 0,60, 0,80 e 0,95, respectivamente. Já as quatro classes de dependência espacial entre erros assumiram, respectivamente, os seguintes valores de alcance do modelo geoestatístico exponencial: 0, 10, 20 e 40 m. Para experimentos com precisão experimental muito alta ou ausência de dependência espacial, a eficiência da análise espacial para classificação de famílias do feijoeiro é semelhante à eficiência das análises usuais. Para experimentos com alta e, principalmente, com moderada precisão experimental, a análise espacial é mais eficiente que as análises usuais para classificação de famílias de feijoeiro, quando os erros apresentam dependência espacial.
Resumo:
O Brasil apresenta uma diversidade de frutas regionais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Dentre estas, destaca-se o cupuaçu, que é uma fruta considerada exótica e de grande potencial comercial nos mercados dos estados do Sudeste do Brasil e dos países europeus. A polpa e a semente são importantes para o desenvolvimento de produtos industriais. A polpa tem sido estudada como matéria-prima para néctar; entretanto, é usada em sorvetes, geléias, purês e polpa enlatada. Atualmente, o processo de extração da polpa ainda é feito de maneira empírica, utilizando-se de acessórios como facas, colheres ou tesouras de uso doméstico, devido à forte aderência da mesma ao caroço, causando baixo rendimento no produto final. Com o objetivo de aumentar o rendimento durante o processo de extração da polpa de cupuaçu, adicionaram-se à polpa bruta dois tipos de preparações enzimáticas de ação pectolítica (Citrozym-L e Rohament PL). As concentrações estabelecidas foram de 100; 300; 500 e 750 ppm. Após todo o processo, obteve-se a polpa, e o rendimento foi comparado com a polpa-controle. O experimento foi realizado nos laboratórios de Tecnologia de Alimentos da Embrapa Agroindústria Tropical. Pelos resultados obtidos, observou-se que o rendimento da polpa com adição de Citrozym-L foi superior a 60% nas concentrações de 300; 500 e 750 ppm, enquanto, com a utilização de Rohament-PL, o rendimento variou de 43 a 57% nas mesmas concentrações. O rendimento da polpa-controle foi de 44 e 41 %, para os experimentos realizados com a primeira e segunda preparação enzimática, respectivamente. Conclui-se que a utilização de enzimas é uma alternativa para melhorar o processo de extração da polpa; adicionando-se acima de 300ppm, obtém-se um rendimento próximo a 60%.
Resumo:
A formação de mudas cítricas livres das principais doenças da citricultura e com certificação de origem faz parte da estratégia do setor para manter a continuidade e a competitividade do agronegócio citrícola brasileiro. As normas atuais de defesa sanitária vegetal do Estado de São Paulo determinam que a produção de mudas cítricas certificadas deve ser feita em ambiente protegido por tela à prova de insetos vetores e cultivadas em contêineres com substrato esterilizado. Já existe grande número de empresas produzindo mudas nestas condições, contudo não existem recomendações de doses e formas de manejo de fertilizantes. O ensaio foi conduzido num viveiro comercial, utilizando dois porta-enxertos e dois sistemas de adubação: fertirrigação e fertilizantes de liberação lenta. O período experimental compreendeu desde o transplante das mudas para os contêineres até a poda de formação das mudas, num total de 250 dias, com coletas mensais de plantas e semanais de solução. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 2 x 2 x 8, com quatro repetições. Os resultados mostraram que existe tanto imobilização como liberação de nutrientes no substrato, os quais podem superar as perdas por lixiviação. Os balanços entre as quantidades de nutrientes aplicadas e os valores recuperados foram satisfatórios, apesar de não serem exatos devido às fontes de erros que começam na amostragem de volumes de solução por período longo até erros analíticos em laboratório. As perdas de N, P e K por lixiviação foram, respectivamente, de 8; 12 e 26% para a fertirrigação e 7; 10; 56%, para os fertilizantes de liberação lenta, portanto próximas, com exceção do potássio, cujas doses aplicadas foram diferentes entre os sistemas de manejo. Da mesma forma, as quantidades de nutrientes absorvidos também foram semelhantes, com exceções do potássio, manganês e zinco. Isso mostra que a estratégia de seleção do sistema de adubação deve considerar principalmente a questão dos custos dos fertilizantes, pois a principal vantagem apontada para os fertilizantes de liberação lenta, que é diminuir as perdas por lixiviação, não foi observada nesse estudo.
Resumo:
O objetivo desse estudo foi avaliar métodos não-destrutivos para a determinação da área foliar de plantas jovens de lima ácida 'Tahiti'(Citrus latifolia Tan.), em campo. Foram utilizadas informações de variáveis biométricas de 28 plantas jovens (0,07 a 1,44 m²) e imagens digitais da área frontal de cada planta (silhueta de copa). Essas variáveis foram correlacionadas com medidas diretas (contagem total de folhas x área foliar média). Como resultado, foi possível estimar a área foliar total das plantas (AFT) com base na equação: AFT = 88,936 x DI - 1,4017 (R²=0,75), em que DI representa o diâmetro do caule 5 cm abaixo do ponto em que a copa foi enxertada, e a silhueta da planta em m² (IM): AFT = 2,4951 x IM (R²=0,72). A área foliar dos ramos secundários das plantas (AFR) pode ser estimada mediante uma equação exponencial envolvendo o diâmetro do ramo (DR): AFR = 0,0144e277,02 x DR (R²=0,71). Estas metodologias podem ser utilizadas quando o interesse for por um valor médio de área foliar no pomar, não sendo indicadas quando é necessária elevada precisão, pois os erros são elevados.
Resumo:
Dentre todas as etapas que permeiam um laudo foliar, ainda a amostragem continua sendo a mais sujeita a erros. O presente trabalho teve como objetivo determinar o tamanho de amostras foliares e a variação do erro amostral para coleta de folhas de pomares de mangueiras. O experimento contou com delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e quatro tratamentos, que constaram da coleta de uma folha, em cada uma das quatro posições cardeais, em 5; 10; 20 e 40 plantas. Com base nos resultados dos teores de nutrientes, foram calculados as médias, variâncias, erros-padrão das médias, o intervalo de confiança para a média e a porcentagem de erro em relação à média, através da semi-amplitude do intervalo de confiança expresso em porcentagem da média. Concluiu-se que, para as determinações químicas dos macronutrientes, 10 plantas de mangueira seriam suficientes, coletando-se uma folha nos quatro pontos cardeais da planta. Já para os micronutrientes, seriam necessárias, no mínimo, 20 plantas e, se considerarmos o Fe, seria necessário amostrar, pelo menos, 30 plantas.
Resumo:
O trabalho buscou testar a hipótese de que o número final de frutos (nº/m³) depende da quantidade de botões florais, flores e/ou chumbinhos que ocorreram previamente. Esta hipótese baseia-se na premissa de que a planta integraliza as condições edafoclimáticas disponíveis para seu crescimento e desenvolvimento. A hipótese foi testada em laranjeira "Valência" (Citrus sinensis (L.) Osbeck.) enxertada em: tangerineira "Cleópatra" (VCL) (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e limoeiro "Cravo" (VCR) (Citrus limonia Osbeck). Foram avaliadas as seguintes relações entre as estruturas reprodutivas: Frutos= f(Chumbinhos); Frutos= f(Flores); Frutos= f(Botões); como também Flores= f(Botões), e Chumbinhos= f(Flores); além de Frutos= f(flores do lado noroeste) para a VCL, e Frutos= f(botões do lado noroeste) para VCR sugeridos por análise de cluster. As avaliações do número de estruturas reprodutivas foram realizadas nos quatro pontos cardeais da copa (1m³/setor). Devido aos elevados valores de R², índice de concordância (d) e relativos baixos erros absolutos percentuais médios (EAPM), resultantes de regressão exponencial, em relação a: Flores = f(botões) (R²=0,85 e R²=0,82; d= 0,95 e d= 0,95; EAPM= 15,2% e EAPM= 19,1%, para VCL e VCR, respectivamente) e principalmente ao número de frutos (por exemplo: Frutos = f(botões); (R²=0,62 e R²=0,71; d= 0,89 e d= 0,88; EAPM= 5,0% e EAPM= 2,1%, para VCL e VCR, respectivamente), verificou-se que a hipótese proposta é verdadeira, ou seja, é possível a estimativa do número futuro de frutos, a partir do número atual de estruturas reprodutivas (botões florais e flores).
Resumo:
Com a procura de alternativas por parte dos produtores e de novas opções pelos consumidores, o mercado de frutas exóticas tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. O rambutan encontra-se entre as frutíferas com potencial de mercado, sendo, no entanto, necessário maior conhecimento sobre a cultura, como adequada escolha de genótipos para cada região e manejo do pomar. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, que teve por objetivo as caracterizações morfológica e química de frutos de rambutan, verificando a distinção de genótipos e distância genética entre os materiais. Foram avaliados: tamanho do fruto, comprimento dos filamentos, espessura da casca, tamanho da semente, peso do fruto, peso da casca, peso da semente, porcentagem de polpa, teores de sólidos solúveis (ºBrix), ácido ascórbico e acidez titulável. Realizaram-se ainda observações quanto a: coloração da casca, filamentos e polpa, aderência da polpa à casca, aderência da polpa à semente e presença de tegumento da semente na polpa. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, pode-se concluir que os materiais A51 e B03 apresentam maior conjunto de características desejáveis, sendo promissores aos produtores na instalação de novos plantios da cultura.
Resumo:
A área foliar possui correlação entre as atividades fotossintéticas e de transpirações das espécies vegetais, uma vez que esta reflete a capacidade da planta em interceptar as radiações e efetuar as trocas gasosas. Dessa forma, torna-se um importante indicativo da produtividade das culturas agrícolas. Tendo em vista a escassez de trabalhos sobre a estimativa da área foliar do abacaxizeiro, torna-se objetivo deste trabalho identificar equações para a determinação da área foliar do abacaxizeiro cv Vitória utilizando relações alométricas das plantas. Foram utilizadas 120 plantas de abacaxizeiro, coletadas aleatoriamente no momento da indução floral artificial, que ocorreu aos 270 dias após o plantio. Foram mensurados altura (h) e número de folhas (NF), comprimento (C) e largura (L) da folha "D" e o produto destas duas últimas variáveis (CxL). Os dados foram submetidos à análise de regressão e selecionou-se a equação que melhor se ajustou às correlações. A validação dos modelos utilizou 60 novas plantas, e os valores obtidos foram avaliados por meio do coeficiente de determinação (R²), correlação de Pearson (r), erro médio (EA), erro médio absoluto (ERA) e raiz do quadrado médio do erro (RQME). O modelo que utilizou o produto das dimensões lineares (AF=19,298*(CxL)-559,9*) mostrou-se o mais adequado para a estimativa da área foliar do abacaxizeiro, devido aos baixos erros encontrados, alta correlação e fácil mensuração.
Resumo:
A fusariose é a doença mais severa na cultura do abacaxi no Brasil, e as cultivares mais plantadas, ‘Pérola’ e ‘Smoth Cayenne’, são suscetíveis, com perdas estimadas em 30 a 40% dos frutos. O uso de genótipos resistentes à doença abre grande perspectiva para a solução do problema. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em experimento de campo, o potencial produtivo, as características das plantas e a qualidade de frutos de novos híbridos deabacaxi resistentes à fusariose: EC-105, EC-93, cv. BRS Vitória e cv. BRS Imperial, comparando o desempenho destes genótipos com as cultivares ‘Pérola’, ‘Smooth Cayenne’ e ‘Gold (MD-2)’, suscetíveis à doença. O delineamento experimental foi o em blocos casualizados, com cinco repetições. A cv. BRS Imperial apresenta características importantes de qualidade de fruto, com maiores valores de SS e ratio. A cv. BRS Vitória reúne características favoráveis, como massa de frutos semelhante à da ‘Pérola’, reduzido diâmetro do eixo central do fruto, baixos índices de aderência de mudas “filhote” ao fruto e de tombamento de frutos, e boa produção de mudas aproveitáveis. Os demais híbridos resistentes à fusariose apresentam características negativas que limitam sua recomendação como cultivar comercial.
Resumo:
RESUMO Esta pesquisa foi desenvolvida para avaliar o desempenho vegetativo de progênies de cupuaçuzeiro, na fase de imaturidade, por meio da análise de medidas repetidas no tempo. A área experimental foi instalada no município de Tomé-Açu, Nordeste do Estado do Pará. Foram empregadas 25 progênies de irmãos completos de cupuaçuzeiro, que tiveram o desenvolvimento vegetativo (altura e diâmetro da planta) monitorado durante três anos. Por conta da natureza longitudinal das observações, foi avaliado primeiramente, por meio do teste de esfericidade de Mauchly, qual o tipo de análise estatística deveria ser aplicada. Para a variável diâmetro, a condição de esfericidade não foi violada, sendo assim, procedeu-se à análise no esquema de delineamento de parcelas subdivididas no tempo. Para a variável altura, o teste foi significativo, indicando necessariamente avaliar qual a melhor estrutura que explique a correlação dos erros, sendo escolhida a estrutura de covariâncias Simetria Composta Heterogênea. Foram encontradas diferenças entre as progênies somente no terceiro ano de avaliação, sendo que a variável diâmetro da planta permitiu discriminar melhor as progênies avaliadas.
Resumo:
RESUMO O objetivo do trabalho foi avaliar o ajuste dos modelos Gompertz e Logístico, com estrutura de erros independentes e autoregressivos, no desenvolvimento de frutos de caju, com base em medidas de comprimento e largura do fruto, tomados ao longo do tempo. A estimação dos parâmetros foi feita por meio de rotinas no software R, utilizando-se o método dos mínimos quadrados e o processo iterativo de Gauss- Newton. Os modelos foram comparados pelos critérios: coeficiente de determinação ajustado (R2 aj), desvio padrão residual (DPR), critério de informação Akaike (AIC) ecritériobayesiano de Schwarz (BIC). Para os dois modelos, os dados apresentaram autocorrelação residual positiva, tanto para a variável comprimento como para a largura do fruto, descrita por processo autoregressivo de primeiraordem. Em geral, por todos critérios de avaliação da qualidade de ajuste, os dados se ajustaram ao modelo Logístico com uma estrutura autoregressiva da primeira ordem, havendo no entanto superestimação do tamanhodo fruto nas últimas idades, tanto no crescimento em comprimento (cm) e largura (cm).