999 resultados para Corpo e mente (Terapia)
Resumo:
o rápido movimento dos sistemas de informação baseados na Internet tem contribuído para o surgimento de várias transformações na área de assistência médica, dentro dos hospitais. Entretanto, esse desenvolvimento tem gerado preocupações na mente de acadêmicos e gestores sobre a real capacidade dessas instituições de, satisfatoriamente, gerenciarem sua introdução. Diversas instituições de saúde têm consumido grandes quantias de investimento e frustrado inúmeras pessoas em desperdiçados esforços de implantar sistemas clínicos. Infelizmente, não existem respostas fáceis sobre o porquê de tantos projetos não serem bem sucedidos. A presente pesquisa de caso investigará, empiricamente, as principais causas para a implantação sem sucesso de um sistema clínico de Prescrição Eletrônica no Hospital Adventista Silvestre. Para tal, foi utilizado como arcabouço teórico a Teoria da Resistência à Implantação de Sistemas, notadamente exposta por Kling (1980) e Markus (1983) - que discutem a necessidade de uma análise abrangente do contexto intraorganizacional, para que se revelem os principais fatores responsáveis pelas implantações mal-sucedidas. A análise interpretativa desenvolvida a partir dos três vetores de resistência advindos desta teoria adicionará novas perspectivas e esclarecimentos ao existente corpo de conhecimento no campo da implantação de Tecnologias da Informação e Informática Médica.
Resumo:
Resumo não disponível.
Resumo:
Esse trabalho nasce da percepção de um campo de trabalho e de produção de subjetividade permeado por diferentes problemáticas da vida contemporânea e da própria formação histórica da profissão. Procura dar visibilidade a um modo de trabalhar na Terapia Ocupacional próximo a uma concepção de saúde que pressupõe a justaposição dos conceitos de complexidade e transdisciplinaridade, bem como a superação das certezas e verdades universais. Aproxima-se da problematização dos corpos e dos modos de subjetivação no processo terapêutico e, conseqüentemente, no campo político-social do qual emergem, potencializando a construção de uma prática voltada às diferenças e às singularidades dos sujeitos atendidos. Busca o entendimento do campo molecular pelo qual circula a ação do terapeuta ocupacional e da capacidade de invenção que transversaliza as ações do sujeito no mundo. Neste sentido, propõe um modo poético e singular de criar um processo de investigação e, simultaneamente, de atuação profissional que procura romper com o método de investigação mecanicista e dicotômico. Uma estratégia metodológica que prevê uma reflexão crítica sobre as experiências profissionais do terapeuta ocupacional através da análise de casos-pensamento. Um procedimento que emerge na zona de indiscernibilidade entre terapeuta e pesquisador e que tem como teia-conceitual os referenciais da Filosofia da Diferença, da Terapia Ocupacional, da Psicologia e da Literatura. Neste caminho, descortina-se a aliança da Terapia Ocupacional a uma clínica dos afectos. Encontro que aproxima arte e vida, clínica e poïética, cotidiano e invenção. Espaço entre corpos. Lugar de experimentação de si, produção de novos sentidos e expressão do pensamento, ou seja, um campo de problematização e criação da própria vida. Uma vida com intenso potencial de fazer variar os modos de estar no mundo, libertando os corpos de seus engessamentos e empobrecimentos.
Resumo:
Resumo não disponível
Resumo:
A expressão do corpo encontra-se entre os fatores condicionantes do desenvolvimento pessoal. Esta expressão é bloqueada em nossa sociedade capitalista, na medida em que o corpo é coisificado e submetido a mecanismos de poder que reproduzem o sistema de dominação. A sujeição e coisificação assentam-se em uma herança filosófico-ideológica que concebe o homem dividido em partes hierarquizadas e sobrepostas, às quais confere valores antagônicos. As teorias aqui estudadas abordam os mecanismos a través dos quais a saúde e o desenvolvimento pessoal são afetados pela realidade social restritiva. O conflito com esta realidade, segundo as perspectivas freudiana e reichiana, leva o indivíduo a acionar mecanismos de auto-defesa, nao so no plano psíquico, mas também no somático. O predomínio do intelecto, na sociedade e, consequentemente, na educação, bem como os mecanismos que levam à negação do corpo, amortecem as vivências corporais, com repercussao nas funções orgânicas reguladoras e na homeostase. Propõe-se a busca de meios de superaçao, na atividade educacional, de práticas dicotômicas que supervalorizam a expressão verbal e escrita sobre, a corporal.
Resumo:
O corpo humano, em qualquer sociedade, é objeto de adestramento e socialização de acordo com as representações próprias a cada cultura. No Brasil, além das agências e processos de socialização informal, privilegia-se durante o Estado Novo (1937-1945) uma agência para exercer especificamente esta tarefa. Neste período a Educação Física se consubstancia como disciplina obrigatória em estabelecimentos de ensino. O novo programa, ao mesmo tempo que modela os "corpos", pretende incutir nos "espíritos" as representações "oficiais" da sociedade brasileira: aperfeiçoamento da raça, sentimento nacionalista, unidade nacional e a nova ordem social. Por possuir técnicas que se caracterizam por sua sutileza e: dissimulação, a Educação Física valora explicitamente locais e relações sociais supostamente qualificados de "naturais", "livres" e "amplos", mas que são contextualizados, entretanto, num quadro - rígido de disciplina.
Resumo:
Que corpo é esse? é o título desta dissertação, que encontra uma poética referenciada nos meus desenhos. É o resultado da investigação realizada no mestrado, tendo como objeto de estudo a minha produção plástica do período entre 2001 e 2004. A utilização do desenho como meio para a realização das minhas intenções (idéias, vontades e desejos) foi o instrumento que permitiu a investigação do corpo nos seus mais diferentes aspectos: a representação e apresentação do corpo humano, o meu próprio corpo enquanto artista que realiza o gesto, a ação no desenho, e o corpo do trabalho, que é o desenho propriamente dito. Ressalto que essa reflexão encontrou subsídio teórico em autores como Flávio Gonçalves e Edith Derdyk, que abordam os processos fenomenológicos do desenho. Já para a temática do corpo, tive o embasamento teórico de autores como Paul Schilder, dentro de um viés da concepção de corpo mais holística, e Juan-David Nasio, numa vertente psicanalítica. Como referencial artístico, estabeleci relações da minha produção plástica com o trabalho de Louise Bourgeois e Kiki Smith.
Resumo:
Baseada na perspectiva teórica do campo dos Estudos Culturais e sócio-históricos sobre o corpo, esta dissertação analisou os significados culturais que os indivíduos atribuíam aos seus corpos e suas vidas cotidianas após terem sido submetidos a amputação e se tornarem usuários de prótese. O material empírico foi coletado através da observação participante, do diário de campo e da entrevista semi-estruturada, realizada numa clínica ortopédica privada, situada em Porto Alegre, especializada na reabilitação e protetização de indivíduos que foram submetidos a amputação. O grupo participante do estudo foi: o fisioterapeuta e o protesista, e por nove pacientes da clínica, homens e mulheres, todos amputados de um membro inferior, com idades variando entre 18 e 82 anos, sendo que apresentavam em comum o fato de terem se tornado amputados após um acidente ou em decorrência da diabete. A pesquisa de campo foi desenvolvida no período de Fevereiro de 2003 a Setembro de 2003, através da participação de sessões de fisioterapia, das reuniões mensais dos grupos de apoio aos amputados, onde foi acompanhado o processo de adaptação à prótese. O estudo consistiu em problematizar os efeitos provocados na vida cotidiana destes indivíduos pelas transformações ocorridas em seus corpos secundários à amputação, bem como aqueles produzidos pelo "acoplamento" com a prótese, buscando tornar visível o processo vivenciado por eles, ou seja, o estranhamento e a naturalização do seu "novo" corpo fabricado pelas tecnologias. A dissertação representa, portanto, as reflexões construídas a partir da investigação desenvolvida especificamente neste grupo, onde o corpo amputado e protetizado foi vislumbrado como algo produzido e ressignificado na cultura, sendo assim moldável, provisório e reinventado continuamente.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo compreender como a espiritualidade permeia o processo de cuidar de si e do outro no mundo da terapia intensiva, sob o olhar das cuidadoras de enfermagem. A pesquisa caracterizou-se por uma abordagem qualitativa do método criativo-sensível de Cabral, que guiou a produção e a análise das informações, seguindo as etapas de codificação, decodificação e recodificação ou aliança de saberes. Contou-se com a participação de nove cuidadoras de enfermagem, duas enfermeiras e sete técnicas de enfermagem, do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital universitário. Para a produção das informações, foram realizadas nove oficinas de arte e de experiências, sendo que a última destinou-se à validação da análise das informações. Nesse percurso, emergiram os seguintes temas: os significados de espiritualidade; a espiritualidade no cuidado de si e a espiritualidade no cuidado do outro. O primeiro tema exprimiu os significados de espiritualidade como propósito de vida, como conexão com uma Força Superior e com o Cosmo e como autoconhecimento. O segundo tema evidenciou que a espiritualidade no cuidado de si estava nas práticas cotidianas que aconteciam por meio da oração, do contato íntimo com a natureza, assim como no senso de conexão com uma Força Superior que propiciava tranqüilidade, bem-estar e fortalecimento à vida e ao trabalho das cuidadoras no CTI. As participantes demonstraram estar conscientes de si mesmas quando reconheceram que se fragilizavam com o mundo vivido e precisavam também de cuidado, que poderia se dar na ajuda mútua entre os cuidadores. O autoconhecimento revelou-se como uma prática essencial no cuidado de si para melhor cuidar do outro. E o terceiro tema desvelou que a espiritualidade no cuidado do outro partiu da fragmentação do cuidador e do cuidado intensivo para um caminho de reintegração do ser humano, capaz de transformar a cultura que inibiu e oprimiu o cuidado expressivo no CTI. A espiritualidade revelou-se nas práticas de cuidado que incluíam fé, imposição de mãos e oração, assim como foi algo que emergiu da interioridade humana para se manifestar na relação com outro no modo de ser do cuidador e se revelou no olhar, na atenção, no carinho, na amorosidade, no diálogo que tranqüilizava, na mão que dava conforto e segurança, na capacidade de escuta e de construir confiança em uma ambiência de cuidado para os envolvidos neste encontro.
Resumo:
Procurou-se no presente trabalho examinar o significado exato do conceito de redução, enquanto aplicável às ciências, particularmente à Psicologia. O reducionismo, conforme foi destacado, terá de ser verificado, inicialmente sob os aspectos legais, metodológicos e linguísticos, isto é, segundo as formas de natureza mais geral. No âmbito da Psicologia, foram consideradas mais detalhadas as contribuições de R. Carnap e C.C. Pratt propondo, respectivamente, uma redução de linguagem e à Fisiologia. A análise crítica destas contribuições ressaltou suas deficiências principalmente sob dois aspectos: a rejeição da concepção de que os objetos apresentam diversos ângulos válidos de investigação científica, e a ausência de rigorosa comprovação empírica dos argumentos reducionistas enquanto passam do plano lógico para o concreto, ou ultrapassam diversos níveis ontologicamente definidos da realidade. O estudo também mostra a articulação do reducionismo com o problems corpo-mente, procedendo-se a um exame das principais soluções, monistas e dualistas, oferecidas para solucinar a questão. A alternativa mais adequada para o exame das manisfestações psicológicas deverá sera adoção de diversos planos de investigação ao invés de uma orientação que se caracterize pela unilateralidade. O caráter complementar do resultado das diversas contribuições científicas poderá ser explorado em benefício de uma concepção antropológica mais rica. O desenvolvimento e a aceitação de esquemas reducionistas, longe de se apresentar como um fenômino estranho no quadro cultural contemporâneo, corresponde a perspectivas filosóficas que se definem em termos de um mecanismo e determinismo. Em qualquer situação, na medida em que não se pretenda contribuir para a descaracterização da ciência, devem ser salvaguardados os critérios sintáticos e semânticos como recursos para o julgamento das contribuições que se pretende científicas. Este procedimento contudo não deve se oferecer como um obstáculo a outras iniciativas, como as de ordem filosófica, que seguem o curso definido por sua própria metodologia. Abre-se, portanto, neste nível, a oportunidade para um trabalho de integração mais elevado.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão epistemológica das bases filosóficas da Gestalt-terapia, procurando relacioná-las com suas técnicas e procedimentos terapêuticos. A Gestalt-terapia é apresentada a partir de sua origem, incluindo-se uma biografia de Fritz Perls, onde fica evidenciada a influência de outras abordagens no seu pensamento. Os pressupostos filosóficos são enfocados procurando relacionar alguns conceitos centrais da fenomenologia e do existencialismo com a Gestalt-terapia. Inseriu-se uma breve apresentação dos pressupostos te6ricos básicos, a fim de colaborar para uma melhor compreensão da abordagem como um todo. A atitude terapêutica é investigada tomando-se por base a visão de homem exposta nos fundamentos filosóficos. Finalizou-se com algumas considerações críticas à Gestalt-terapia. Esta análise conduz às seguintes conclusões quanto à linha terapêutica enfocada: Filosoficamente, baseia-se numa visão existencialista de homem, que valoriza a vivência, a subjetividade e a singularidade, deixando emergir a dor, a angústia e o sofrimento. Afirma que não há natureza humana. O homem é um ser inter-relacional, que confirma sua existência na relação com o outro e a sua essência última é o mistério. O ser humano só se revela em liberdade; um ser responsivel por suas escolhas. - A atitude terapêutica adotada fenomenológica existencial. Os fenômenos da situação terapêutica são vistos isentos de qualquer a priori. O terapeuta acompanha o fluxo de consciência do cliente, buscando compreender o que lhe está sendo desvelado e captar seu sentido.