999 resultados para Contribuição sindical, controle, Brasil
Resumo:
O sistema de semeadura direta na cultura do milho tem apresentado expanso na regio Sul do Brasil. A escolha adequada de espcies de cobertura, associada ao manejo em pr-semeadura da cobertura, pode intensificar o efeito aleloptico sobre plantas daninhas. Foi avaliada a adaptabilidade de espcies vegetais e os efeitos alelopticos, associados s prticas de manejo da cobertura e ao uso de herbicida ps-emergente, no controle de plantas daninhas na cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repeties. Os tratamentos foram: espcies de cobertura, manejo das coberturas e aplicao ou no de herbicida em ps-emergncia. As variveis avaliadas foram: porcentagem de cobertura, matria seca da cobertura, nmero de plantas daninhas, alm de estatura, rea foliar, matria seca de plantas de milho e produtividade de gros. As espcies nabo forrageiro e azevm apresentaram maior cobertura do solo. A cobertura de azevm proporciona maior reduo de plantas daninhas e maior crescimento de plantas de milho. A dessecao das culturas de cobertura com glyphosate e paraquat, em geral, reduz o nmero de plantas daninhas e favorece o crescimento da cultura do milho. A influncia do manejo da cobertura de solo na produtividade de gros depende da espcie utilizada. A aplicao do herbicida nicosulfuron aumentou a produtividade do milho, independentemente da cultura de cobertura ou do manejo adotado.
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No Brasil, as macrfitas aquticas submersas, Egeria densa e Egeria najas, tm causado prejuzos aos usos mltiplos da gua. Hydrilla verticillata foi recentemente introduzida, mas tem histrico como planta problemtica nos EUA, no Mxico e na Austrlia. O objetivo deste trabalho foi avaliar as suscetibilidades relativas dessas trs macrfitas aquticas ao diquat e os riscos da utilizao desse herbicida para o guaru (Phallocerus caudimaculatus). Para isso, foram instalados ensaios em condies de laboratrio, a fim de avaliar a suscetibilidade relativa das trs macrfitas por meio da manuteno de ponteiros dessas plantas em solues contendo 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; e 1,6 mg L-1 de diquat (Reward) por 14 dias. A avaliao foi realizada pela variao do acmulo de matria fresca e do comprimento dos ponteiros no perodo de exposio ao herbicida. H. verticillata mostrou maior sensibilidade ao diquat em comparao com as duas macrfitas do gnero Egeria, mesmo em baixas concentraes do herbicida. Nas maiores concentraes, E. densa mostrou maior sensibilidade que E. najas. O risco da aplicao do diquat para P. caudimaculatus foi estimado pela toxicidade aguda. Alevinos de P. caudimaculatus de 0,4 0,2 mg foram expostos a solues de 0,0; 1,0; 5,0; 10,0; 15,0; 20,0; 25,0; e 30,0 mg L-1 de diquat. A concentrao letal de 50% (CL(I) (50;96h)) do diquat estimada para P. caudimaculatus foi de 7,17 mg L-1. Para P. caudimaculatus, a toxicidade aguda foi superior concentrao recomendada para o controle de macrfitas aquticas submersas, indicando risco muito baixo para esse peixe.
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O agriozinho uma planta daninha de grande importncia em pastagens do Brasil e apresenta destacada agressividade, sendo seu controle, portanto, desejvel para o sucesso da produo forrageira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle qumico de Synedrellopsis grisebachii na fase reprodutiva e as suas consequncias sobre as caractersticas germinativas dos aqunios da planta daninha. Os tratamentos constaram da aplicao dos herbicidas glyphosate (100, 200, 900 e 1.800 g ha-1), paraquat (34, 68, 300 e 600 g ha-1) e triclopyr (75, 150, 667 e 1.334 g ha-1), alm da testemunha sem aplicao. Foram coletados aqunios aos 15 dias aps a aplicao, sendo estes submetidos ao teste de germinao, determinando-se a porcentagem e o ndice de velocidade de germinao. Aps 29 dias em germinao, verificou-se a viabilidade dos aqunios no germinados, atravs do teste de tetrazlio. A eficcia dos herbicidas foi avaliada por meio de notas visuais de controle aos 7, 14, 21 e 28 DAA. Conclui-se que para o controle total de S. grisebachii, em estdio reprodutivo, necessria a aplicao de 1.334 g ha-1 de triclopyr. Nesse estdio, a planta apresentou grande tolerncia ao glyphosate e tambm ao paraquat. Quanto s caractersticas germinativas da prognie, o herbicida triclopyr nas doses de 150 e 667 g ha-1 promoveu reduo na velocidade de germinao e na viabilidade, enquanto o glyphosate e paraquat no proporcionaram efeito.
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A ocorrncia de plantas daninhas dicotiledneas tem limitado o aumento da rea de cultivo de girassol no Brasil, devido ao seu impacto sobre a produtividade. Isso se deve escassez de produtos registrados para a cultura com amplo espectro de ao. Em razo disso, desenvolveram-se dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficcia e seletividade de herbicidas do grupo das imidazolinonas aplicados em ps-emergncia de plantas daninhas dicotiledneas na cultura do girassol Clearfield. Os experimentos foram instalados no campo, em Iguatemi, distrito de Maring-PR. Os tratamentos constituram-se de duas testemunhas sem aplicao de herbicida, sendo uma sem capina e outra capinada, sulfentrazone (200,00 g ha-1) aplicado em pr-emergncia e imazapic+imazapyr aplicados em ps-emergncia nas doses de [36,75+12,25], [52,5+17,5], [12,25+36,75] e [17,5+52,5] g ha-1. Foram feitas avaliaes de controle para Euphorbia heterophylla, Conyza bonariensis, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa, Ipomoea grandifolia e Portulaca oleracea. Tambm foram realizadas avaliaes de intoxicao do girassol Clearfield, estande e produtividade em kg ha-1. De acordo com os resultados, verificou-se que o uso do sistema Clearfield mostrou-se uma tima opo para reas com infestao de plantas daninhas dicotiledneas, pois possibilita a aplicao de herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS); os controles obtidos variaram de medianos a excelentes, alm de ele no provocar injrias cultura e manter o estande inicial e a produtividade.
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As infestaes de plantas daninhas, pragas e doenas, muitas vezes, ocorrem simultaneamente em uma mesma rea agrcola. Nesse caso, a alternativa de controle mais econmica e, por isso, mais comumente adotada pelos produtores a pulverizao de mistura de agrotxicos em tanque. Nesta pesquisa, a fim de subsidiar as discusses tcnicas, so descritas e quantificadas as prticas de campo adotadas em relao s misturas em tanque de agrotxicos em propriedades agrcolas do Brasil. Para isso, foi elaborado um questionrio e enviado aos profissionais que lidam cotidianamente com tratamentos fitossanitrios em diferentes regies do Pas. Constatou-se que 97% dos entrevistados utilizam misturas em tanque, 95% das vezes variando de dois a cinco produtos. Na maioria das vezes, utilizam a dose cheia, isto , as maiores doses constantes nos rtulos dos agrotxicos. As aplicaes de glyphosate em soja 86% das vezes so realizadas simultaneamente com inseticidas, fungicidas e outros herbicidas. A maioria dos participantes (72%) afirmou desconhecer ou considera insuficientes as informaes sobre misturas, e 99% deles demonstraram interesse em receb-las. Considerando que a mistura em tanque de agrotxicos prtica comum entre os agricultores, mas pode apresentar vantagens e desvantagens, conclui-se que o tema deve ser discutido com urgncia entre os rgos governamentais competentes e os demais segmentos das cadeias produtivas.
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Este trabalho uma contribuição ao inventrio das diatomceas dos rios da rea a ser inundada para a construo do reservatrio da Usina Hidreltrica de Salto Caxias, localizada no Municpio de Capito Lenidas Marques, sudoeste do Estado do Paran, Brasil. Coletas foram realizadas, mensalmente, de maro de 1997 a fevereiro de 1998, em 8 estaes de amostragem, abrangendo o Rio Iguau e seus afluentes, os rios Cotegipe, Jaracati, Chopim, Tormenta, Adelaide e Guarani. Nove txons infragenricos pertencentes famlia Fragilariaceae foram identificados: Asterionella formosa Hassal var. formosa, Fragilaria capucina var. fragilarioides (Grunow) Ludwig & Flres, F. capucina var. vaucheriae (Ktzing) Lange-Bertalot, F. delicatissima (Wm. Smith) Lange-Bertalot var. delicatissima, F. javanica Hustedt var. javanica, Martyana martyi (Hribaud) Round var. martyi, Pseudostaurosira brevistriata (Grunow) Williams & Round var. brevistriata, Synedra goulardii Brbisson var. goulardii e S. ulna (Nitzsch) Ehrenberg var. ulna. Martyana martyi e Fragilaria delicatissima foram primeiras citaes para o Estado do Paran.
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A cobertura florestal no Rio Grande do Sul encontra-se fortemente reduzida e fragmentada e, na Serra do Sudeste, particularmente, muito pouco se sabe sobre a estrutura de suas florestas. A localizao de um remanescente de floresta primria nas encostas orientais permitiu a realizao de um levantamento fitossociolgico com o objetivo de descrever a estrutura do componente arbreo e estabelecer relaes com outras florestas estacionais. Foram amostradas todas as rvores com DAP > 5 cm em uma rea de 1 ha, subdividida em 100 parcelas de 10 10 m. Foram registrados 2.236 indivduos, pertencentes a 69 espcies, 55 gneros e 34 famlias. As famlias que sobressaram em riqueza foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae. A pequena contribuição de Fabaceae nas florestas na Serra do Sudeste contrasta com sua importncia em outras florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dentre as espcies com os maiores valores de importncia, destacaram-se Gymnanthes concolor Spreng., Esenbeckia grandiflora Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al., pela elevada densidade, Sloanea monosperma Vell. e Ilex paraguariensis A.St-Hil., pela elevada rea basal, e com valores intermedirios nesses parmetros Myrsine umbellata Mart., Miconia rigidiuscula Cogn. e Calyptranthes grandifolia O.Berg. A diversidade especfica (H') foi estimada em 3,204 (nats) (J' = 0,757), um dos mais altos valores j registrados para as florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no mesmo contexto de diversidade encontrado para a formao em outras regies no Brasil.
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Myracrodruon urundeuva distribui-se no nordeste, sudeste e centro-oeste brasileiro, sendo considerada uma espcie vulnervel extino. Disporos coletados no vale do Rio Araguari, MG, foram utilizados em trs experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, cada um deles com cinco repeties de 50 disporos. No primeiro e segundo experimentos, utilizou-se gerbox com vermiculita umedecida com gua destilada, GA3 e citocinina a 1, 10, e 100 g.mL e KNO3 a 0,2%, o primeiro mantido sob luz branca fluorescente contnua e o segundo no escuro. No terceiro experimento, os disporos foram umedecidos com gua e estratificados por um a seis dias a 4-5 C, no escuro; no controle os disporos no foram estratificados. A cada 24 horas observou-se a protruso do embrio nos experimentos mantidos sob luz e, aos sete dias, na ausncia de luz. Sob luz contnua, disporos tratados com GA3 1 g.mL-1 foram mais homogneos (CVt = 17,13%) e sincronizados (Z = 0,64) em relao aos mantidos nos demais tratamentos. A germinabilidade nos diferentes tratamentos variou entre 52,8% e 60% e a germinao ocorreu entre dois e trs dias. Na ausncia de luz, a germinabilidade variou entre 50,4% e 58,8% e sob estratificao, entre 49,6% e 61,2%. Dentre os diferentes tempos de estratificao, o menor tempo mdio, as maiores velocidades e uniformidade de germinao foram registrados para disporos estratificados por seis dias. Apesar da germinao da aroeira ser rpida, sua porcentagem foi baixa, o que indica a necessidade de estudos para garantir sua explorao sustentvel.
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A vegetao original de Morro Azul, regio serrana a noroeste da cidade do Rio de Janeiro, era constituda de Mata Atlntica. Sofreu modificaes antrpicas e atualmente apresenta reas de pastagens e manchas de mata remanescente. Ocorrem ainda reas de reflorestamento com Pinus, Eucalyptus e outras espcies no nativas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar, atravs da anlise polnica, a contribuição de cada tipo de vegetao no fornecimento de nctar e plen para as abelhas Apis mellifera. Onze amostras mensais de mel e nove de cargas de plen foram obtidas de uma colmia-controle e preparadas para anlise palinolgica seguindo a metodologia padro europia, sem aplicao de acetlise. Seis amostras de mel foram consideradas monoflorais, Baccharis (maro), Gochnatia (abril e novembro), Eucalyptus (setembro e outubro) e Castanea (agosto). Trs foram consideradas biflorais, caracterizadas como mel de Mimosa scabrella tipo polnico e Piptadenia (janeiro), Eucalyptus e Eupatorium (junho) e Phytolacca e Machaerium tipo polnico (outubro). Os mis heteroflorais ocorreram em julho (Arecaceae, Eucalyptus e Allophylus) e dezembro (Anadenanthera, Eupatorium e Eucalyptus). As amostras de cargas de plen indicaram dominncia dos tipos polnicos Arecaceae, Baccharis, Castanea, Cecropia, Eucalyptus e Mimosa caesalpiniifolia Benth. Os resultados forneceram um espectro polnico que refletiu a contribuição nectarfera e polinfera das plantas ruderais e das espcies introduzidas na regio.
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Substrato difusor de nutrientes (SDN) foi utilizado para determinar o efeito da adio de fsforo sobre o desenvolvimento do perifton em uma represa rasa (Lago do IAG, PEFI, So Paulo). Trs tratamentos (n = 2) foram delineados: controle (sem adio de fsforo) e dois com adio de fsforo (P1 = 0,1 M e P2 = 0,5 M KH2PO4). A superfcie dos SDN foi revestida com malha de 20 m para crescimento do perifton. Coletas foram realizadas nos 15, 20, 25 e 30 dias de colonizao. A acumulao de biomassa (massa orgnica, clorofila-a, biovolume total de algas) e de densidade total de algas no forneceu resposta significativa ao enriquecimento. Seis espcies de clorofceas e uma de diatomceas associaram-se disponibilidade de fsforo. O estado nutricional do perifton (%P, %N, N:P) demonstrou a limitao pelo fsforo, bem como reforou a capacidade da comunidade na reteno do fsforo. Os atributos do perifton foram mais sensveis ao enriquecimento pelo fsforo, do que aos nveis de adio, indicando que a comunidade passou a ser limitada pelo nitrognio. A comparao com dados anteriores indicou aumento temporal (1996-2002) da disponibilidade de fsforo na represa, embora ainda prevalecendo condio P-limitante. O perifton, por meio de seu estado nutricional e estrutura de espcies, foi sensvel s alteraes temporais de disponibilidade de fsforo e ao enriquecimento experimental, reforando seu potencial como ferramenta avaliadora de sinais precoces de eutrofizao.
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A espcie Dyckia brevifolia Baker apresenta populaes disjuntas e distribuio restrita. Dyckia brevifolia uma espcie policrpica com propagao clonal. A biologia reprodutiva desta espcie foi estudada nas margens do Rio Itaja-Au, Santa Catarina, Brasil. As caractersticas florais, a produo de nctar e os visitantes florais foram estudados. Para caracterizar o sistema reprodutivo foram conduzidos cinco tratamentos: agamospermia, autopolinizao espontnea, autopolinizao manual, polinizao cruzada e controle. Cada inflorescncia apresentou 60,4 14,5 flores e 58,3 13,3 frutos e a razo fruto/flor foi de 0,97. O nmero mdio de sementes por fruto foi de 129,6 24,3. As flores abrem da base para o pice da inflorescncia e o nmero de flores abertas por dia por inflorescncia foi em mdia de 6,8 1,2. A antese floral ocorre ao longo do dia e a flor tem durao de um dia e meio. O volume e a concentrao mdios do nctar foram de 30,5 L e 25,7%, respectivamente. Os principais visitantes florais foram abelhas, beija-flores e borboletas, sendo o beija-flor Amazilia versicolor Vieillot o principal polinizador. Esta espcie tambm foi polinizada por abelhas dos gneros Xylocopa e Bombus. Com relao ao sistema reprodutivo, os resultados indicam que D. brevifolia autocompatvel e que a agamospermia pode ocorrer. A autocompatibilidade apresentada pela espcie, bem como o comportamento dos visitantes florais indicam que as principais formas de polinizao promovidas so a autopolinizao e a geitonogamia.
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Toma-se como problema central especificar as formas pelas quais se configuram relaes de reconhecimento do religioso pelo Estado no Brasil no quadro definido pelo regime republicano. Em outras palavras, considerando a laicidade por causa dela ou apesar dela , como o Estado foi legitimando a presena do religioso no espao pblico. No caso da Igreja Catlica, isso ocorreu inicialmente por meio de uma aliana simblica e material e com a ajuda de um regime jurdico de baixo controle estatal. No caso do espiritismo, ocorreu em meio a uma batalha pela legitimidade de prticas com algum sentido teraputico. No caso dos cultos afros, envolveu a aceitao de um argumento culturalista. Partindo do delineamento histrico de diferentes modalidades de reconhecimento, busca-se a caracterizao do que ocorre atualmente, considerando a presena dos evanglicos no espao pblico. De modo geral, trata-se de problematizar a definio de fronteiras no interior do campo religioso e nas relaes entre religio, sociedade e Estado no Brasil.
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Organofosforados e carbamatos so compostos utilizados no controle de parasitas em animais e podem gerar resduos nos produtos alimentcios derivados, representando um risco para o consumidor. O presente estudo objetivou pesquisar a presena de resduos de organofosforados e carbamatos em leite cru produzido em quatro regies leiteiras no Brasil e verificar se a presena desses compostos teria alguma relao com a ausncia de Listeria monocytogenes e Salmonella spp., anteriormente observada nessas amostras. Entre 209 amostras analisadas, a presena de ao menos um desses compostos foi detectada em 196 (93,8%). Para a avaliao da sua interferncia na deteco de L. monocytogenes e Salmonella spp., 28 amostras de leite positivas e negativas para esses compostos foram submetidas fervura por 10 minutos e adicionadas desses patgenos, monitorando-se sua multiplicao durante armazenamento a 4 °C e a 25 °C. No houve diferena significativa (p < 0,05) entre as taxas mdias de multiplicao de L. monocytogenes e Salmonella spp. nas amostras de leite com diferentes resultados para resduos de organofosforados ou carbamatos, indicando que esses patgenos no foram afetados pela presena desses resduos. Entretanto, a alta freqncia de amostras de leite cru positivas para esses compostos preocupante devido ao grande risco que representam para os consumidores, mesmo aps o beneficiamento por tratamento trmico.
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Neste trabalho so apresentados os resultados da composio de cidos graxos, principalmente trans, de leos vegetais poli-insaturados refinados, coletados no comrcio do estado de So Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Foram analisadas 34 amostras de leo de soja, 7 de girassol, 2 de canola e 6 de milho. Os steres metlicos de cidos graxos foram preparados por transesterificao alcalina a frio e analisados por cromatografia gasosa em coluna capilar de 100 m (SP 2560), aps a otimizao das condies analticas. Dezesseis amostras de leo de soja, duas de canola e quatro de girassol apresentaram nveis de cidos graxos trans acima de 2,0% (p/p de steres metlicos). De acordo com a Resoluo RDC 360/2003 da ANVISA/MS, obrigatria a declarao dos nveis de cidos graxos trans na rotulagem dos alimentos embalados quando os teores forem superiores a 0,2 g na poro do alimento. No caso de leos vegetais, a poro de 13 mL (uma colher de sopa) e, portanto, na rotulagem nutricional de vrias amostras dever constar valor superior a zero. A melhoria no processo de refino dos leos vegetais insaturados como soja, canola e girassol, pelo controle das temperaturas de desodorizao, poder contribuir para atender s recomendaes da Organizao Mundial de Sade, no sentido de minimizar os nveis de cidos graxos trans dos alimentos preservando a sade da populao.
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ResumoIntroduoO cncer renal uma doena oncourolgica complexa e multifatorial.Objetivo:Realizar uma meta-anlise para investigar a associao do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no contexto do cncer renal.Mtodo:Estudos em seres humanos, do tipo caso-controle, publicados no perodo de 1999 a 2013, que investigavam a associao do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no cncer renal, foram agrupados para a confeco da presente meta-anlise.Resultados:Foram selecionados 10 artigos sobre o tema proposto. No foram encontradas associaes entre o polimorfismo nulo dos genes GSTM1 (OR = 1,015; IC95% = 0,897-1,147) e GSTT1 (OR = 1,081; IC95% = 0,791- 1,479) e o cncer renal.Concluses:Conclui-se que os polimorfismos nulos de GSTM1 e GSTT1 no esto associados ao risco do desenvolvimento de cncer renal, pois apresentam papel limitado, se que existe alguma contribuição efetiva, no desenvolvimento dos tumores renais.