932 resultados para Celestial mechanics.


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João de Patmos, através de elementos literários e dramáticos e da estrutura cênica e litúrgica, criou no Apocalipse um universo simbólico específico. As imagens deste universo são protagonizadas tanto por seres divinos como também por pessoas humanas que se encontram exaltadas entre os seres celestiais, cantando e louvando a Deus. Durante o processo da composição, o autor da obra se inspirou na tradição apocalíptica e escatológica das tradições visionárias merkavah presentes em Ezequiel, Daniel e 1 Enoque, e fez uma leitura própria destas tradições que obedece aos seus próprios objetivos literários e às necessidades dos leitores / ouvintes do escrito. Os seres celestiais e humanos destacados nas imagens, e a presença de várias confluências de tradições merkavah indicam que o Apocalipse se insere numa vertente da literatura apocalíptica contemporânea do escrito. É notável que, tanto na apocalíptica, em Qumran, na literatura hekhalot como no Apocalipse, há indícios de uma intensa experiência extática de grupos de culto celestial. O cenário de visões é prioritariamente litúrgico, dentro de um templo celestial. As imagens geradas pela leitura das experiências místicas de Ezequiel, 1 Enoque e outros escritos místicos eram contempladas e enriquecidas pelas experiências de viagens celestiais de grupos proféticos durante cultos terrestres. Nas experiências místicas registradas nos fragmentos analisados do Apocalipse de João podem ser percebidas certas feições dos viajantes celestiais. Nos seus discursos sobre a visão do mundo que contemplam e definem, eles revelam suas crenças, desafios e expectativas, a sua auto-compreensão religiosa. Além da identidade dos protagonistas dos cultos celestiais percebe-se também o caráter e a função altamente criadores do fenômeno extático em geral, como também, em particular, no Apocalipse de João. O escrito revela e promove uma estrutura do mundo divino-humano completo e perfeito que está num movimento contínuo, um mundo que, com toda a simbologia inerente, expressa a idéia de criar, recriar e governar o universo inteiro. Os seres humanos participam ativamente deste universo e cooperam com a função reconstituinte dele. Essa cooperação na reconstituição do mundo tem um caráter presente e atual, embora a plenitude desta reconstituição esteja reservada para o futuro.

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O tema viagem celestial , bem familiar ao mundo mediterrâneo antigo fundamenta-se na crença de que o visionário pode cruzar a fronteira entre a humanidade e a divindade, uma característica constante na literatura apocalíptica. O misticismo judaico antigo era visto como uma importante dimensão dessa tradição, razão pela qual os místicos usaram o termo apocalipse para descrever a revelação de suas experiências. A ascensão de Paulo ao céu, recontada em 2 Cor 12,1-10, é o único relato de primeira mão e a melhor evidência para a prática extática de viagem celestial no judaísmo do primeiro século. De grande interesse nos estudos do Novo Testamento o texto tem sido abordado em forma temática que se estende desde o reconhecimento do apóstolo como agradável à divindade o que lhe rendeu tal feito heróico a uma experiência de punição pelos guardiões dos portões celestiais por não ter sido encontrado nele mérito para aproximar-se do lugar da presença de Deus. Por muito tempo os estudos que predominavam na academia eram os de aspectos teológicos da passagem, tais como o espinho na carne , a missão apostólica , os oponentes de Paulo , entre outros. A linguagem da passagem revela pontos importantes não considerados de forma conjunta para uma interpretação coerente do texto. O uso por parte do apóstolo de expressões do círculo místico-apocalíptico judaico, tais como foi arrebatado , Terceiro Céu , ouviu palavras inefáveis e um espinho na carne precisa ser investigado para a compreensão do que Paulo tinha em mente ao utilizar tais terminologias. Outro problema é a omissão do enfoque experimental descrito na passagem. O apóstolo revela que vivenciou tal experiência recontada em 2 Cor 12,1-10. Ao relatar o desconhecimento do status do seu corpo durante a ascensão ele evidencia sinais do estado alterado de consciência, aspecto não considerado nas análises tradicionais do texto. Esses problemas que são abordados nesta tese tomam como instrumentos da análise a História da Religião e o da Neuroteologia. Modelos foram construídos tentando demonstrar uma correlação entre a atividade cerebral e a experiência mística. Há que se destacar, nesse sentido, que o surgimento da neuroteologia ou neurologia espiritual constitui-se em um avanço na área da experiência religiosa. Pontos de difícil interpretação no texto paulino foram elucidados dentro dessa perspectiva. A proposta deste trabalho, portanto, foi construir um quadro contextual em que a experiência extática de Paulo pudesse ser analisada. O estudo possibilitou inferir que a abordagem interdisciplinar permite alcançar um cenário mais apropriado para a compreensão e interpretação do referido texto.

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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Ma asseh Merkaváh - (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem). 1 NOGUEIRA, Sebastiana M. Silva. 2 Coríntios 12 e o Misticismo Judaico (Os Quatro que Entraram no Pardes). Oracula, 2012 p.04. Assim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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A formalism for modelling the dynamics of Genetic Algorithms (GAs) using methods from statistical mechanics, originally due to Prugel-Bennett and Shapiro, is reviewed, generalized and improved upon. This formalism can be used to predict the averaged trajectory of macroscopic statistics describing the GA's population. These macroscopics are chosen to average well between runs, so that fluctuations from mean behaviour can often be neglected. Where necessary, non-trivial terms are determined by assuming maximum entropy with constraints on known macroscopics. Problems of realistic size are described in compact form and finite population effects are included, often proving to be of fundamental importance. The macroscopics used here are cumulants of an appropriate quantity within the population and the mean correlation (Hamming distance) within the population. Including the correlation as an explicit macroscopic provides a significant improvement over the original formulation. The formalism is applied to a number of simple optimization problems in order to determine its predictive power and to gain insight into GA dynamics. Problems which are most amenable to analysis come from the class where alleles within the genotype contribute additively to the phenotype. This class can be treated with some generality, including problems with inhomogeneous contributions from each site, non-linear or noisy fitness measures, simple diploid representations and temporally varying fitness. The results can also be applied to a simple learning problem, generalization in a binary perceptron, and a limit is identified for which the optimal training batch size can be determined for this problem. The theory is compared to averaged results from a real GA in each case, showing excellent agreement if the maximum entropy principle holds. Some situations where this approximation brakes down are identified. In order to fully test the formalism, an attempt is made on the strong sc np-hard problem of storing random patterns in a binary perceptron. Here, the relationship between the genotype and phenotype (training error) is strongly non-linear. Mutation is modelled under the assumption that perceptron configurations are typical of perceptrons with a given training error. Unfortunately, this assumption does not provide a good approximation in general. It is conjectured that perceptron configurations would have to be constrained by other statistics in order to accurately model mutation for this problem. Issues arising from this study are discussed in conclusion and some possible areas of further research are outlined.

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We investigate the performance of error-correcting codes, where the code word comprises products of K bits selected from the original message and decoding is carried out utilizing a connectivity tensor with C connections per index. Shannon's bound for the channel capacity is recovered for large K and zero temperature when the code rate K/C is finite. Close to optimal error-correcting capability is obtained for finite K and C. We examine the finite-temperature case to assess the use of simulated annealing for decoding and extend the analysis to accommodate other types of noisy channels.

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Using methods of Statistical Physics, we investigate the generalization performance of support vector machines (SVMs), which have been recently introduced as a general alternative to neural networks. For nonlinear classification rules, the generalization error saturates on a plateau, when the number of examples is too small to properly estimate the coefficients of the nonlinear part. When trained on simple rules, we find that SVMs overfit only weakly. The performance of SVMs is strongly enhanced, when the distribution of the inputs has a gap in feature space.

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Using techniques from Statistical Physics, the annealed VC entropy for hyperplanes in high dimensional spaces is calculated as a function of the margin for a spherical Gaussian distribution of inputs.

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An unsupervised learning procedure based on maximizing the mutual information between the outputs of two networks receiving different but statistically dependent inputs is analyzed (Becker S. and Hinton G., Nature, 355 (1992) 161). By exploiting a formal analogy to supervised learning in parity machines, the theory of zero-temperature Gibbs learning for the unsupervised procedure is presented for the case that the networks are perceptrons and for the case of fully connected committees.

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A number of investigators have studied the application of oscillatory energy to a metal undergoing plastic deformation. Their results have shown that oscillatory stresses reduce both the stress required to initiate plastic deformation and the friction forces between the tool and workpiece. The first two sections in this thesis discuss historically and technically the devolopment of the use of oscillatory energy techniques to aid metal forming with particular reference to wire drawing. The remainder of the thesis discusses the research undertaken to study the effect of applying longitudinal oscillations to wire drawing. Oscillations were supplied from an electric hydraulic vibrator at frequencies in the range 25 to 500 c/s., and drawing tests were performed at drawing speeds up to 50 ft/m. on a 2000 lbf. bull-block. Equipment was designed to measure the drawing force, drawing torque, amplitude of die and drum oscillation and drawing speed. Reasons are given for selecting mild steel, pure and hard aluminium, stainless steel and hard copper as the materials to be drawn, and the experimental procedure and calibration of measuring equipment arc described. Results show that when oscillatory stresses are applied at frequencies within the range investigated : (a) There is no reduction in the maximum drawing load. (b) Using sodium stearate lubricant there is a negligible reduction in the coefficient of friction between the die and wire. (c) Pure aluminium does not absorb sufficient oscillatory energy to ease the movement of dislocations. (d) Hard aluminium is not softened by oscillatory energy accelerating the diffusion process. (e) Hard copper is not cyclically softened. A vibration analysis of the bull-block and wire showed that oscillatory drawiing in this frequency range, is a mechanical process of straining; and unstraining the drawn wire, and is dependent upon the stiffness of the material being drawn and the drawing machine. Directions which further work should take are suggested.

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A variation of low-density parity check (LDPC) error-correcting codes defined over Galois fields (GF(q)) is investigated using statistical physics. A code of this type is characterised by a sparse random parity check matrix composed of C non-zero elements per column. We examine the dependence of the code performance on the value of q, for finite and infinite C values, both in terms of the thermodynamical transition point and the practical decoding phase characterised by the existence of a unique (ferromagnetic) solution. We find different q-dependence in the cases of C = 2 and C ≥ 3; the analytical solutions are in agreement with simulation results, providing a quantitative measure to the improvement in performance obtained using non-binary alphabets.