1000 resultados para Brasil História Guerra dos Farrapos, 1835-1845
Resumo:
A teoria da paridade do poder de compra (PPP) foi formalizada h quase um sculo por Gustav Cassel como um paradigma para explicar o comportamento das taxas de cmbio. Sua comprovao emprica historicamente controversa, mas aos poucos, a literatura parece convergir para o consenso de que a PPP vlida, mas apenas no longo prazo. Ainda que a PPP no sirva para prever o comportamento da taxa de cmbio no curto prazo, seu uso disseminado na macroeconomia aplicada como restrio de longo prazo para a taxa de cmbio. Como lembram Dornbusch e Krugman, Sob a pele de qualquer economista internacional, est enraizada uma f em alguma variante da teoria da PPP. O presente estudo se prope a avaliar as evidncias para a PPP a partir de mais de cem anos de história das maiores economias da Amrica Latina. Na literatura, a maior parte dos estudos da PPP no longo prazo utiliza dados de pases desenvolvidos (em parte, por causa da disponibilidade dos dados). Taylor (2002) incluiu Argentina, Brasil e Mxico na sua amostra de 20 pases desenvolvidos e em desenvolvimento. H tambm alguns estudos que tratam especificamente de um ou outro pas da regio (por exemplo, Dlano 1998, que testa a PPP com dados do Chile de 1835 a 1995). Seguindo os mtodos usuais descritos na literatura testes de raiz unitria para se avaliar a estacionariedade da taxa de cmbio real,de aplicao de mecanismos de correo de erro e testes de co-integrao chega-se concluso que a evidncia obtida a partir dos dados da Amrica Latina favorvel tese de existncia da PPP no longo prazo.
Resumo:
A partir da dcada de 90, a participao do gs natural na matriz energtica da Amrica Latina passou a crescer significativamente e a regio emergiu como o mercado de mais alto crescimento no mundo. Esse desenvolvimento foi um reflexo da recuperao econmica que impulsionou a demanda por energia. Alm disso, a descoberta de novas reservas e a liberalizao do mercado nesta regio foram responsveis por este crescimento. O mercado brasileiro de gs natural incipiente e de história recente, quando comparado a outros pases, sendo necessrio construir mecanismos para atrair investimentos e melhorar eficincia deste mercado. O desenvolvimento do setor de gs natural exige grandes investimentos em infra-estrutura. Dado o elevado grau de incerteza no retorno dos investimentos no incio da sua fase de desenvolvimento, a indstria normalmente caracterizada pelo monoplio estatal e por um alto grau de verticalizao. Com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros e da iniciativa privada os governos de alguns pases promoveram reformas regulatrias visando aumentar a garantia de direitos e atrair investimentos para a expanso da infra-estrutura. A abertura do setor de gs natural criou novos mercados mudando a forma da indstria operar. medida que os pases liberam os preos e baixa as barreiras de entrada, surgem novos participantes promovendo a competio. O aumento da competitividade beneficia a todos dado que os preos so mais competitivos e h uma maior oferta de contratos. Modelos distintos surgem neste processo de liberalizao da indstria que refletem o quo avanadas esto as reformas. Qualquer que seja o modelo existente, a regulao tem como objetivo proteger os consumidores finais e os demais agentes do poder de mercado das empresas monopolistas. Dado esse contexto, esta dissertao tem como objetivo analisar a evoluo das reformas regulatrias no Brasil no sentido de promover a competio e atrair investimento privado e assim propor subsdios para a regulao atual. Para tal partimos da anlise da estrutura da indstria avaliando o grau de competio em cada elo da cadeia, a regulamentao de preos e o grau de poder de mercado da Petrobras. O suporte terico da tese baseado no estudo da teoria dos custos de transao e seu impacto no desenho da regulao. Por fim complementa-se o arcabouo terico com a anlise das diversas estruturas de indstria de gs natural existentes. Cada estrutura de mercado reflete diferentes graus de competio e de interao entre os agentes.
Resumo:
Esta dissertao analisa a influncia das instituies militares, particularmente a Escola Militar, no perodo de 1912 a 1944, na configurao urbana de Realengo, bairro localizado no subrbio do municpio do Rio de Janeiro. Tendo como principal corpus documental os relatrios do Ministrio da Guerra e a legislao pertinente, so estabelecidos marcos histricos para anlise do processo de transformao da antiga zona rural do municpio em uma rea militar, enfatizando os impactos que incidiram sobre a regio em decorrncia da transferncia da sede da Escola Militar do Brazil, da Praia Vermelha para o Realengo. Preliminarmente, so identificadas as primeiras unidades militares que ocuparam a regio, estabelecendo conexes entre o funcionamento dessas organizaes, a constituio do seu patrimnio e o desenvolvimento urbano de Realengo. Para contextualizao, tambm so apresentadas as sedes ocupadas pela Escola Militar ao longo do sculo XIX e as circunstncias que motivaram sua sada da Praia Vermelha no incio do sculo XX. O recorte temporal se inicia no perodo compreendido entre o incio do sculo XIX, quando as chamadas terras realengas foram doadas Cmara da cidade do Rio de Janeiro por D. Joo VI; atravessa o sculo XX, quando se consolidaram o patrimnio da Escola Militar em Realengo e a urbanizao do bairro; e chega aos dias atuais, quando, aps a extino da escola, a decadncia e o abandono so as marcas das antigas edificaes militares do bairro. Tambm so assinalados o funcionamento da Fbrica de Cartuchos e a criao de duas grandes reas militares, a Vila Militar de Deodoro e o Campo dos Afonsos. Por fim, so levantadas as perspectivas e aes do Exrcito Brasileiro e de outros rgos da sociedade na preservao do patrimnio e da memria da antiga escola.
Resumo:
Este ensaio bibliogrfico tem por objeto quatro obras coletivas de história oral publicadas no Brasil nos ltimos trs anos. Em ordem cronolgica so elas: Entrevistas: abordagens e usos da história oral, lanada durante o II Encontro Nacional de História Oral, no Centro de Pesquisa e Documentao de História Contempornea do Brasil (CPDOC) da Fundao Getulio Vargas, em abril de 1994; História oral e multidisciplinaridade, que rene quatro palestras proferidas por ocasio daquele encontro, tambm publicada em 1994; (Re)introduzindo a história oral no Brasil, lanada durante o III Encontro Nacional de História Oral, no Centro de Memria da UNICAMP em maio de 1996, e Usos e abusos da história oral, tambm publicada em 1996.
Resumo:
This paper discusses the oral history vocation to totality taking as example the formation of the CPDOCs (Centro de Pesquisa e Documentao de História Contempornea do Brasil da Fundao Getulio Vargas) oral history archive. As vocation to totality we consider specially the construction of senses and syntheses of the past and the hermeneutical perspective in which oral history is inserted.
Resumo:
A proposta deste texto discutir as relaes entre História Oral e identidade, tendo como eixo central de articulao o tema da comemorao e da tica.
Resumo:
Este relatrio resultado de uma pesquisa efetuada em novembro de 1998 junto a 94 oficiais da Marinha que estavam cursando os seguintes cursos da Escola de Guerra Naval (EGN): Curso de Poltica e Estratgia Martimas (CPEM), Curso de Estado Maior para Oficiais (C-EMOS) e Curso Superior (CSup). 1 A EGN, situada na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, o estabelecimento de ensino de mais alto nvel da Marinha. Os trs cursos mencionados tm as seguintes caractersticas: o C-PEM, criado em 1984, destinado a complementar a qualificao dos oficiais, para o exerccio de cargos da alta administrao naval;2 o C-EMOS tem por finalidade o exerccio de funes de estado-maior e de assessoria de alto nvel, com nfase em planejamento estratgico e operaes navais, e o C-Sup visa ao exerccio de funes de assessoria de alto nvel, com nfase em administrao. O C-EMOS e o C-Sup so cursados por oficiais com a patente de capito-de-corveta,3 e o C-PEM pelos capites-de-mar-e-guerra, os comandantes.