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Resumo:
Nos últimos anos, agricultores da região noroeste do Paraná vêm cultivando o coqueiro, visando à comercialização da água do fruto verde. Na literatura, ainda são poucos os relatos sobre as características da água de coco verde na região. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos físico-químicos e a atividade das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO) da água de coco, cv. Anão-Verde, de frutos colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e estações climáticas. Os frutos foram colhidos no município de Umuarama, Paraná, nas quatro estações climáticas e em cinco estádios de desenvolvimento. Foram realizadas avaliações da atividade da POD e PPO, turbidez, pH, acidez titulável (AT), compostos fenólicos e teores de minerais da água de coco. As atividades da PPO e da POD apresentaram os maiores valores no inverno, variando de 1,87 a 3,69 U mL-1 para PPO e 15,42 a 22,56 U mL-1 para POD. A turbidez variou de 10,14 a 15,16 NTU, sendo valor referente à água de coco colhido com sete meses e nove meses na primavera. A AT resultou em valores entre 0,057 e 0,113 g de ácido cítrico 100 mL-1. No inverno e na primavera, a água de coco apresentou os maiores valores de compostos fenólicos em relação às outras estações. O potássio foi o mineral presente em maior concentração em todas as amostras. Os parâmetros avaliados indicam que a água de coco produzida em Umuarama, Paraná, apresenta características bioquímicas e físico-químicas adequadas e semelhantes aos cocos produzidos em regiões tropicais.
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A miniestaquia seriada é uma técnica empregada na propagação comercial do Eucalyptus, e sua utilização tem mostrado efeito positivo sobre o enraizamento em clones de baixo potencial de enraizamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a técnica da miniestaquia seriada na sobrevivência e no enraizamento de miniestacas, e no vigor das mudas de goiabeira 'Paluma'. Foram conduzidos dois experimentos sob delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Aos sessenta e dois dias após o estaqueamento, verificou-se que as miniestacas tiveram sobrevivência acima de 90% e 90% de enraizamento. As mudas produzidas por miniestaquia de subcultivo (mudas obtidas a partir de minicepas formadas de miniestacas enraizadas), aos 138 dias após o estaqueamento, tinham altura inferior à das mudas provenientes de miniestacas de primeiro cultivo (mudas obtidas a partir de minicepas formadas pelo processo de estaquia convencional). Por outro lado, as avaliações realizadas aos 145 dias após o estaqueamento indicaram que as mudas produzidas por miniestaquia de subcultivo apresentaram o mesmo vigor de crescimento em área foliar, número de folhas e massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular em relação às mudas produzidas por miniestacas de primeiro cultivo.
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A figueira (Ficus carica L.), pertencente à família das Moráceas, constitui-se numa das mais importantes frutíferas cultivadas, elevando o Brasil à condição de décimo maior produtor e exportador de figos do mundo. Porém, a ficicultura apresenta alguns problemas fitossanitários, além de, no Brasil, estar toda implantada com uma única cultivar, a Roxo de Valinhos, que produz frutos sem sementes, inviabilizando o melhoramento convencional. Nesse sentido, o melhoramento genético, com o uso de mutagênicos, passa a ser uma linha de pesquisa altamente importante, podendo contribuir enormemente para o desenvolvimento da cultura. Diante disto, o objetivo do presente trabalho foi selecionar mutantes em plantas de figueira formadas por estacas irradiadas com raios gama, a fim de aumentar sua variabilidade genética com relação ao desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. Utilizaram-se plantas formadas por estacas originadas de gemas da cultivar Roxo de Valinhos irradiadas com raios gama, no irradiador tipo Gamma a 0,10 m do ápice, na dose de Gy com taxa de dose de 238 Gy/h. O experimento constou de 450 tratamentos, sendo cada planta formada considerada um tratamento, numerando-as sequencialmente de 1 a 450 e cultivadas em espaçamento de 2,5 x 1,5 m.. As avaliações foram realizadas a partir das características tanto das folhas quanto dos frutos, bem como da incidência das principais pragas e doenças da cultura nestas plantas. Da análise dos dados, conclui-se que há variabilidade genética entre os tratamentos e que algumas plantas são prováveis mutantes, mostrando-se assim com potencial para posteriores estudos, devendo ser testadas em plantios comerciais.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e a produção de seis genótipos de bananeira nas condições bioclimáticas do Sudoeste Goiano. O experimento foi conduzido em área experimental na Fazenda Aroeira localizada no Município de Jataí-GO, microrregião do sudoeste Goiano. Em dois ciclos de produção, foram avaliados os genótipos 'Caipira' (AAA), 'Thap Maeo' (AAB), 'FHIA-01' (AAAB), 'FHIA-21' (AAAB), 'FHIA-18' (AAAB), descritos pela Embrapa como resistentes à Sigatoka, e a 'Terra' (AAB - subgrupo Terra), cultivada tradicionalmente pelos produtores da região. O experimento foi montado num delineamento experimental em blocos casualizados, com seis tratamentos (genótipos) e seis repetições, em condições de sequeiro com espaçamento de 3 x 2 m. A caracterização do desenvolvimento e do rendimento dos genótipos foi realizada com as seguintes avaliações: NDPC - número de dias do plantio à colheita; MC - massa do cacho (kg); NP - número de pencas; CE - comprimento do engaço (cm); Ø - diâmetro do engaço (mm); ME - massa do engaço (kg); Ø2ªP - diâmetro do fruto da segunda penca (mm); C2ªP - comprimento do fruto da segunda penca (mm); M2ªP - massa da segunda penca (kg); N2ªP - número de frutos da segunda penca; ØPSFL - diâmetro do pseudocaule na floração (cm), NFC - número de folhas na colheita, e APF - altura da planta na floração. Observou-se um regime hídrico bem definido, com uma estação chuvosa de outubro a março e um período seco de abril a setembro. Considerando que diferentes ambientes influenciam no desempenho dos genótipos de banana e na manifestação dos caracteres, o bom desenvolvimento desses genótipos indica a adaptação às condições climáticas da região. De acordo com os dados de produção do segundo ciclo, os genótipos 'FHIA-18', 'FHIA-01' e 'FHIA-21' apresentaram características agronômicas favoráveis e podem ser indicados como alternativas de cultivo aos produtores da região. As baixas temperaturas e a altitude contribuíram para o alongamento do ciclo em todas as cultivares, com maiores ciclos produtivos para 'FHIA-21' e 'Terra'.
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Estudos anteriores demonstraram resistência ou imunidade ao nematoide Meloidogyne enterolobii em araçazeiros (Psidium cattleyanum Sabine), mas não foi encontrada essa resistência em goiabeiras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a subenxertia entre a goiabeira 'Paluma' e araçazeiros, como um meio de obter goiabeiras resistentes ao nematoide. Oitenta plântulas da goiabeira 'Paluma', produzidas por estaquia, foram conduzidas em vasos de 5 litros (uma por vaso) até que atingissem 8 mm à altura de 10 cm do colo para serem subenxertadas. Os subenxertos (acessos dos araçazeiros 115; 116; 117 e goiabeira) foram produzidos por mudas seminíferas. Ao lado de cada muda de goiabeira 'Paluma' (copa), foram transplantadas duas mudas seminíferas de araçazeiros ou de goiabeiras. A subenxertia foi feita por um corte em bisel e introdução do subenxerto de uma das plantas laterais sob a casca da goiabeira 'Paluma'. A outra planta lateral foi despontada na mesma época e utilizada como uma testemunha. Foram efetuadas avaliações a cada 20 dias quanto ao crescimento em diâmetro do caule (da copa, do subenxerto e da testemunha). O pegamento na subenxertia da goiabeira 'Paluma' com os araçazeiros foi inferior ao pegamento observado quando o subenxerto utilizado foi a própria goiabeira. Após o pegamento, em muitos casos, a conexão vascular não foi estabelecida com sucesso e não houve estabelecimento de conexões vasculares funcionais entre alguns subenxertos produzidos com araçazeiros ou com a própria goiabeira, o que foi comprovado pela baixa sobrevivência da copa após o corte de seu sistema radicular. A subenxertia deve ser mais bem investigada para a introdução de um porta-enxerto à goiabeira.
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A pequena disponibilidade de genótipos melhorados de maracujazeiro-amarelo contribui para a baixa produtividade da cultura no Brasil. Materiais genéticos devem ser desenvolvidos visando ao incremento da produtividade e da qualidade dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e as características qualitativas dos frutos de 36 híbridos de maracujazeiro-amarelo cultivados no norte do Paraná. As avaliações dos híbridos foram realizadas durante dois ciclos de produção da cultura, de abril a julho de 2007 e de janeiro a julho de 2008, com coletas semanais dos frutos maduros. A produção foi determinada a partir da produção total e do número de frutos por planta. Para as características qualitativas, foram avaliadas: massa, comprimento, diâmetro e relação entre comprimento e diâmetro dos frutos, além de espessura da casca, rendimento de polpa, teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A produção, em quilos de fruta por planta, situou-se entre 20 e 40 no primeiro ciclo e 54 a 96 no segundo, o que representa uma produtividade de 30 a 53 ton ha-1 para o conjunto das duas safras. Os híbridos '40' e '43'apresentam, respectivamente, maior produção e maior número de frutos no primeiro ciclo de produção Os frutos do híbrido '36' destacaram-se no atendimento das caracteristicas desejáveis de qualidade para o consumo in natura, enquanto os híbridos '43' e '60' apresentaram caracteristicas importantes para a indústria de sucos.
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O experimento teve como finalidade verificar o efeito do estádio de maturação na qualidade de pêssegos minimamente processados. Utilizaram-se frutos em dois estádios de maturação: "de vez", correspondente à coloração de fundo verde-amarelada; e "maduro", que corresponde à cor de fundo totalmente amarelado. O processamento mínimo consistiu na lavagem, sanitização, descasque enzimático, corte longitudinal e retirada do caroço das frutas. As metades obtidas foram imersas em água clorada a 10 mg L- 1 de água e deixadas em repouso para escorrer o excesso de líquido. Posteriormente, procedeu-se ao acondicionamento das metades em contentores de tereftalato de polietileno (PET) transparente e com tampa, e ao armazenamento a 3 ± 2 ºC e UR=65%, por 12 dias, com avaliações a cada três dias. As variáveis avaliadas foram aparência, perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis, teores de acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico, pectina total e solúvel, coloração e atividade da polifenoloxidase. O armazenamento dos produtos minimamente processados dos pêssegos 'Aurora-1' colhidos maduros foi limitado, principalmente pela perda de frescor e de firmeza, e por apresentarem aparência mais escura e menor teores de açúcares redutores e de ácido ascórbico. Pêssegos 'Aurora-1', colhidos no estádio de maturação "de vez", apresentaram melhor qualidade e maior durabilidade de seus produtos minimamente processados.
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O objetivo deste trabalho foi utilizar uma escala de severidade para algumas doenças do maracujazeiro, visando à identificação de fontes de resistência. Foram avaliados 75 acessos de Passiflora spp. em condições de campo, sob alta infecção natural dos patógenos, para a severidade da virose, nas folhas (VIFO), frutos (VIFR) e distribuição na planta (VIPL), bem como para verrugose nos frutos e ramos (VEFR e VERA, respectivamente) e antracnose nos frutos (ANFR). Houve alta variabilidade para resistência às doenças, embora poucos acessos tenham sido classificados como resistentes à VIFO, VIFR e VIPL, sendo que apenas um acesso de P. setacea (BGM237) foi considerado resistente aos três tipos de avaliações para virose. A maioria dos acessos de maracujazeiro- amarelo e roxo possui algum grau de suscetibilidade a um ou outro sintoma da virose. Quanto à VERA, acessos de P. alata e P. cincinnata foram mais resistentes, embora P. alata demonstre maior resistência a VEFR. Alguns acessos de P. edulis comportam-se como moderadamente resistente à VERA e VEFR. A maioria dos acessos de P. alata, P. cincinnata e P. setacea não apresentou sintomas de antracnose nos frutos. A escala de severidade adotada mostrou-se eficiente para a separação dos acessos de maracujazeiro em diferentes classes de resistência a doenças.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características morfológicas e os aspectos físicos, físico-químicos e químicos das plantas e dos frutos de 15 variedades de laranjas cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura (Embrapa - CNPMF), e plantadas na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco, Brejão-PE. Foram avaliados: diâmetro do caule acima e abaixo da linha de enxertia e a relação entre eles, diâmetro da copa, altura da planta e volume de copa. Nos frutos, as avaliações consistiram em: formato, coloração do epicarpo, massa do fruto, massa do suco, altura e diâmetro do fruto, espessura do mesocarpo e do endocarpo, número de sementes por fruto e rendimento em suco. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com quatro repetições e uma planta por parcela. Para o aspecto qualitativo dos frutos, utilizou-se o mesmo delineamento, e foram avaliados através de 12 descritores. Apenas seis das variedades de laranjas estudadas estão dentro das exigências do Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura e cinco das variedades de laranjas mostraram-se com maturação diferente das descritas na literatura.
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Apesar do grande potencial comercial da pitaia, ainda são escassos os estudos de caracterização físico-química de frutos da pitaia, principalmente considerando espécies nativas do Cerrado. Neste trabalho, objetivou-se analisar a caracterização físico-química, polifenóis e flavonoides amarelos totais de frutos de espécies de pitaia Hylocereus costaricensis, Hylocereus undatus, Selenicereus setaceus e Selenicereus megalanthus. Para as avaliações físico-químicas, foram realizadas as análises de sólidos solúveis, pH e acidez total titulável. Para a determinação dos compostos fenólicos, realizaram-se as análises de polifenóis extraíveis totais e flavonoides amarelos. Foram observadas diferenças significativas entre as espécies de pitaia e entre as partes basal, mediana e apical dos frutos, quanto às características físico-químicas e a concentração de compostos fenólicos. A espécie S. megalanthus apresentou maior quantidade de sólidos solúveis, apresentando, assim, a polpa mais doce. Tal característica foi mais pronunciada na parte mediana do fruto de todas as espécies. Houve diferença significativa entre o pH, com valores variando de 4,84 a 5,67, classificando-se como alimentos pouco ácidos. A acidez variou de 0,10 % a 0,15 % de ácido cítrico. H. costaricensis merece destaque pela presença de maior quantidade de polifenóis totais e de flavonoides amarelos, diferenciando-se significativamente das demais espécies.
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A busca por uma viticultura mais sustentável exige o estudo de fontes alternativas de nutrientes que causem menor impacto ambiental. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de cinzas vegetais e esterco bovino no desenvolvimento de videiras cv. Isabel. As doses utilizadas foram: 0; 750;1.500 e 2.250 g planta-1 de cinzas vegetais e 0; 5 e 10 kg planta-1 de esterco bovino, em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, cinco repetições e duas plantas por parcela. Nos dois primeiros ciclos de desenvolvimento vegetativo, foram avaliados o diâmetro dos ramos e o diâmetro do tronco e, no segundo ciclo, foi avaliado o índice de área foliar e realizadas as análises químicas de teores foliares de nutrientes. Houve efeitos positivos dos tratamentos para todas as variáveis estudadas, com mais evidência para as avaliações de índice de área foliar. De modo geral, para a maioria das variáveis, a dose de 5 kg planta-1 de esterco teve os melhores resultados, acrescido de 750 ou 1.500 g planta-1 de cinzas vegetais, ou o uso exclusivo de 10 kg planta-1de esterco bovino. No entanto, este último tratamento aumentou excessivamente o conteúdo de N, o que poderia ser prejudicial às plantas. Concluiu-se que as duas fontes podem ser usadas de maneira a suprir as exigências nutricionais de plantas jovens de videira, necessitando, dependendo das condições de solo, de uma suplementação com potássio e cálcio.
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A mosca-minadora é a principal praga do cultivo do melão no Nordeste brasileiro. Dentro de um programa do manejo integrado de pragas, o uso de resistência genética é um método de fácil adoção, ecológico e que proporciona a redução dos custos com aplicação de defensivos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a resistência de acessos de meloeiro à mosca-minadora. Vinte e dois acessos e três híbridos foram avaliados em casadevegetação e em dois experimentos conduzidos em condições de campo. Em casa de vegetação, os acessos foram avaliados com chance de escolha para as características número de larvas, número de pupários e número de moscas em um delineamento em látice, com cinco repetições. Em condições de campo, os acessos foram avaliados em dois experimentos conduzidos nos anos de 2009 e 2010, no delineamento em blocos completos casualizados, com três repetições. Contabilizou-se o número de minas por folha. Há variabilidade entre os acessos de meloeiro para resistência à mosca-minadora nos acessos avaliados. O acesso AC-22 é o mais promissor como fonte de resistência à mosca- minadora nas avaliações em campo e casa de vegetação, seguido do acesso AC-10. Os demais acessos são suscetíveis.
Estimativas de repetibilidade de caracteres de produção em pupunheiras para palmito da raça Putumayo
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O Brasil é o maior produtor e consumidor de palmito do mundo. Sua importância econômica traz a necessidade de estudos para subsidiar a seleção de indivíduos superiores para programas de melhoramento genético da espécie. Assim, o objetivo do trabalho foi determinar o coeficiente de repetibilidade das características de produção de pupunheira para palmito, de forma a estimar o número mínimo de avaliações capazes de proporcionar níveis de certeza da predição do valor real das progênies. Foram avaliados quatro ciclos de cultivo de 85 progênies de meios-irmãos de pupunheira da raça macrocarpa Putumayo. O experimento foi delineado em blocos ao acaso e avaliados: massa do tolete de base do palmito, massa do palmito de primeira e de segunda qualidade, número de toletes por perfilho, diâmetro do palmito e perfilhos por parcela. Foram realizadas as análises de variância, de componentes principais e estrutural para a determinação do coeficiente de repetibilidade e número de medições. Houve regularidade na predição da superioridade dos indivíduos ao longo das medições para todas as características avaliadas. São necessários sete ciclos de medições para predizer o valor real de todas as características analisadas das progênies, com acurácia de 85%, pelo método dos componentes principais, com base na matriz de variâncias e covariâncias fenotípicas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas e a conservação do maracujá-amarelo embalado com filme de PVC durante o armazenamento refrigerado a 5 ºC. Atividade antioxidante (DPPH e TEAC), compostos fenólicos totais, β-caroteno e ácido ascórbico do suco do fruto foram os parâmetros químicos avaliados. As estimativas de perda de massa, enrugamento, cor e sintomas de patógenos foram utilizadas no estudo de conservação. As avaliações foram realizadas em intervalos de 10 dias, durante 40 dias. De acordo com os resultados, o teor de fenólicos totais aumentou durante o armazenamento, com variações entre 20,10 e 21,29 mg EAG 100 mL-1. O conteúdo de ácido ascórbico aumentou até o 20º dia de armazenamento (33,58 mg 100 mL-1), mas seguiu com decréscimos até o 40º dia (21,67 mg 100 mL-1). Independentemente do uso de PVC, o conteúdo de β-caroteno não variou durante o armazenamento. As atividades antioxidantes DPPH e TEAC do suco diminuíram durante o armazenamento. Não foram encontradas correlações positivas entre as atividades DPPH e TEAC e o teor de fenólicos totais, sugerindo que este último não contribui para a atividade antioxidante do suco do maracujá. O uso da embalagem de PVC não influenciou positivamente a atividade antioxidante e os teores de fenólicos totais e ácido ascórbico do suco do maracujá-amarelo durante seu armazenamento. A embalagem de PVC não inibiu sintomas de desenvolvimento de patógenos por até 30 dias de armazenamento, a 5 ºC, mas reduziu a perda de massa fresca e o enrugamento do fruto, proporcionando condições ótimas de comercialização por até 20 dias.
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Avaliaram-se a influência dos porta-enxertos 'IAC 766', 'IAC 572', 'IAC 313', 'IAC 571-6' e 'Ripária do Traviú' e da época de poda na duração dos estádios fenológicos e no acúmulo de graus-dia pela videira 'Niagara Rosada'. O experimento foi realizado em Louveira-SP. Os tratamentos consistiram na combinação de cinco porta-enxertos e três épocas de poda, sendo utilizado o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições, sendo as parcelas representadas pelos porta-enxertos,e as subparcelas, pelas épocas de poda. Após a poda da videira, foram realizadas avaliações dos estádios fenológicos, utilizando-se do critério de Eichhon e Lorenz (1984). Nas três épocas de poda, baseado nos estádios fenológicos, calculou-se a duração dos períodos: poda ao início da brotação; poda ao pleno florescimento; poda ao início da frutificação; poda ao início da maturação dos cachos, e poda à colheita. Tomando-se por base a duração do ciclo da videira e as temperaturas médias diárias, calculou-se o acúmulo de graus-dia. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste Tukey, a 5% de significância. Obteve-se, na poda de verão, redução na duração dos estádios fenológicos da videira 'Niagara Rosada' enxertada sobre o porta-enxerto 'Ripária do Traviú. A maior duração do ciclo e do acúmulo de graus-dia da cultivar Niagara Rosada foi obtida com os porta-enxertos 'IAC 572' e 'IAC 313' nas podas de inverno.