PARTICIPAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA HISTÓRIA DE VIDA DOS PARTICIPANTES

Esta dissertação consiste essencialmente numa reflexão sobre a participação numa escola pública da rede estadual de ensino de São Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantém motivadas as pessoas que se destacam por sua participação. É um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experiências da própria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o método da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em três etapas. Na primeira, através da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participação. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participação e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexão sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participação e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, é visível a mudança que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participação ingênua, passaram a ter uma participação crítica.(AU)

PARTICIPAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA HISTÓRIA DE VIDA DOS PARTICIPANTES

Esta dissertação consiste essencialmente numa reflexão sobre a participação numa escola pública da rede estadual de ensino de São Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantém motivadas as pessoas que se destacam por sua participação. É um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experiências da própria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o método da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em três etapas. Na primeira, através da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participação. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participação e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexão sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participação e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, é visível a mudança que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participação ingênua, passaram a ter uma participação crítica.(AU)

GÊNESE DA ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NO BRASIL

O principal objetivo desta dissertação é inventariar, através de análise documental, história de vida e entrevistas, os fatos e personagens que contribuíram para o desenvolvimento do estudo antropológico da comunicação no Brasil, culminando com a criação da disciplina Antropologia da Comunicação , no âmbito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O foco da pesquisa foi orientado para desvendar o papel desempenhado pelo Professor Dr. Egon Schaden, bem como pelo seu discípulo, Professor Dr. João Baptista Borges Pereira, destacando a significação do livro Cor, Profissão e Mobilidade: o negro e o rádio de São Paulo para a História do Pensamento Comunicacional Brasileiro(AU)

GÊNESE DA ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NO BRASIL

O principal objetivo desta dissertação é inventariar, através de análise documental, história de vida e entrevistas, os fatos e personagens que contribuíram para o desenvolvimento do estudo antropológico da comunicação no Brasil, culminando com a criação da disciplina Antropologia da Comunicação , no âmbito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O foco da pesquisa foi orientado para desvendar o papel desempenhado pelo Professor Dr. Egon Schaden, bem como pelo seu discípulo, Professor Dr. João Baptista Borges Pereira, destacando a significação do livro Cor, Profissão e Mobilidade: o negro e o rádio de São Paulo para a História do Pensamento Comunicacional Brasileiro(AU)

SABERES DAS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS BEM-SUCEDIDAS

Objetivando investigar os saberes presentes na prática pedagógica de seis professoras que, ao longo de sua trajetória profissional, apresentaram uma prática bem-sucedida na alfabetização, sempre atuando em região periférica de uma cidade da Grande São Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observação participante e relato de história de vida, no intuito de responder às questões: O que há de significativo nas práticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes são mobilizados com os educandos no processo de alfabetização? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situações em que se defrontam com um possível não saber? Inicialmente, descrevo o contexto histórico da alfabetização em 1983, com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (DURAN, 1995), período em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistério na rede pública estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetização no âmbito da Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ação dialógica com autores que priorizam a reflexão sobre saberes e prática pedagógica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCÃO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituição dos saberes das professoras na condução do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetória de formação e atuação pedagógica, em diferentes momentos: no diálogo com experiências vividas, com materiais pedagógicos produzidos; na relação com as crianças com quem convivem; nos cursos de formação de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenções e ações pedagógicas atenda a diversidade que compõe o espaço da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianças, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexão sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prévios do aprendiz que interage com elas e constrói conhecimentos.(AU)

SABERES DAS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS BEM-SUCEDIDAS

Objetivando investigar os saberes presentes na prática pedagógica de seis professoras que, ao longo de sua trajetória profissional, apresentaram uma prática bem-sucedida na alfabetização, sempre atuando em região periférica de uma cidade da Grande São Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observação participante e relato de história de vida, no intuito de responder às questões: O que há de significativo nas práticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes são mobilizados com os educandos no processo de alfabetização? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situações em que se defrontam com um possível não saber? Inicialmente, descrevo o contexto histórico da alfabetização em 1983, com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (DURAN, 1995), período em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistério na rede pública estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetização no âmbito da Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ação dialógica com autores que priorizam a reflexão sobre saberes e prática pedagógica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCÃO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituição dos saberes das professoras na condução do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetória de formação e atuação pedagógica, em diferentes momentos: no diálogo com experiências vividas, com materiais pedagógicos produzidos; na relação com as crianças com quem convivem; nos cursos de formação de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenções e ações pedagógicas atenda a diversidade que compõe o espaço da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianças, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexão sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prévios do aprendiz que interage com elas e constrói conhecimentos.(AU)

A modern human pattern of dental development in Lower Pleistocene hominids from Atapuerca-TD6 (Spain)

The study of life history evolution in hominids is crucial for the discernment of when and why humans have acquired our unique maturational pattern. Because the development of dentition is critically integrated into the life cycle in mammals, the determination of the time and pattern of dental development represents an appropriate method to infer changes in life history variables that occurred during hominid evolution. Here we present evidence derived from Lower Pleistocene human fossil remains recovered from the TD6 level (Aurora stratum) of the Gran Dolina site in the Sierra de Atapuerca, northern Spain. These hominids present a pattern of development similar to that of Homo sapiens, although some aspects (e.g., delayed M3 calcification) are not as derived as that of European populations and people of European origin. This evidence, taken together with the present knowledge of cranial capacity of these and other late Early Pleistocene hominids, supports the view that as early as 0.8 Ma at least one Homo species shared with modern humans a prolonged pattern of maturation.

A trait-based approach for predicting species responses to environmental change from sparse data : how well might terrestrial mammals track climate change?

Funded by COST (European Cooperation in Science and Technology) CEH projects. Grant Numbers: NEC05264, NEC05100 Natural Environment Research Council UK. Grant Number: NE/J008001/1 © 2016 The Authors. Global Change Biology Published by John Wiley & Sons Ltd. This is an open access article under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits use, distribution and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Food availability and predation risk, rather than intrinsic attributes are the main factors shaping the reproductive decisions of a long-lived predator

Funded by Natural Research Limited Natural Environment Research Council studentship. Grant Numbers: NE/J500148/1, NE/F021402/1

A remarkable, precisely timed release of hyperglycemic hormone from endocrine cells in the gut is associated with ecdysis in the crab Carcinus maenas

Molting or ecdysis is the most fundamentally important process in arthropod life history, because shedding of the exoskeleton is an absolute prerequisite for growth and metamorphosis. Although the hormonal mechanisms driving ecdysis in insects have been studied extensively, nothing is known about these processes in crustaceans. During late premolt and during ecdysis in the crab Carcinus maenas, we observed a precise and reproducible surge in hemolymph hyperglycemic hormone (CHH) levels, which was over 100-fold greater than levels seen in intermolt animals. The source of this hormone surge was not from the eyestalk neurosecretory tissues but from previously undescribed endocrine cells (paraneurons), in defined areas of the foregut and hindgut. During premolt (the only time when CHH is expressed by these tissues), the gut is the largest endocrine tissue in the crab. The CHH surge, which is a result of an unusual, almost complete discharge of the contents of the gut endocrine cell, regulates water and ion uptake during molting, thus allowing the swelling necessary for successful ecdysis and the subsequent increase in size during postmolt. This study defines an endocrine brain/gut axis in the arthropods. We propose that the ionoregulatory process controlled by CHH may be common to arthropods, in that, for insects, a similar mechanism seems to be involved in antidiuresis. It also seems likely that a cascade of very precisely coordinated release of (neuro) hormones controls ecdysis.

Possible ecological risks of transgenic organism release when transgenes affect mating success: Sexual selection and the Trojan gene hypothesis

Widespread interest in producing transgenic organisms is balanced by concern over ecological hazards, such as species extinction if such organisms were to be released into nature. An ecological risk associated with the introduction of a transgenic organism is that the transgene, though rare, can spread in a natural population. An increase in transgene frequency is often assumed to be unlikely because transgenic organisms typically have some viability disadvantage. Reduced viability is assumed to be common because transgenic individuals are best viewed as macromutants that lack any history of selection that could reduce negative fitness effects. However, these arguments ignore the potential advantageous effects of transgenes on some aspect of fitness such as mating success. Here, we examine the risk to a natural population after release of a few transgenic individuals when the transgene trait simultaneously increases transgenic male mating success and lowers the viability of transgenic offspring. We obtained relevant life history data by using the small cyprinodont fish, Japanese medaka (Oryzias latipes) as a model. Our deterministic equations predict that a transgene introduced into a natural population by a small number of transgenic fish will spread as a result of enhanced mating advantage, but the reduced viability of offspring will cause eventual local extinction of both populations. Such risks should be evaluated with each new transgenic animal before release.

A test of alternative models of diversification in tropical rainforests: Ecological gradients vs. rainforest refugia

Comparison of mitochondrial and morphological divergence in eight populations of a widespread leaf-litter skink is used to determine the relative importance of geographic isolation and natural selection in generating phenotypic diversity in the Wet Tropics Rainforest region of Australia. The populations occur in two geographically isolated regions, and within each region, in two different habitats (closed rainforest and tall open forest) that span a well characterized ecological gradient. Morphological differences among ancient geographic isolates (separated for several million years, judging by their mitochondrial DNA sequence divergence) were slight, but morphological and life history differences among habitats were large and occurred despite moderate to high levels of mitochondrial gene flow. A field experiment identified avian predation as one potential agent of natural selection. These results indicate that natural selection operating across ecological gradients can be more important than geographic isolation in similar habitats in generating phenotypic diversity. In addition, our results indicate that selection is sufficiently strong to overcome the homogenizing effects of gene flow, a necessary first step toward speciation in continuously distributed populations. Because ecological gradients may be a source of evolutionary novelty, and perhaps new species, their conservation warrants greater attention. This is particularly true in tropical regions, where most reserves do not include ecological gradients and transitional habitats.

A single response mechanism is responsible for evolutionary adaptive variation in a bird’s laying date

Many proximate factors determine a bird’s laying date, including environmental and social stimuli as well as individual responses to internal and external factors. However, the relative importance of these factors has not been experimentally demonstrated. Here we show that (i) large differences in the onset of first clutches between different populations result from variation in different responses to photoperiod and not from variation in responses to any other proximate factors and (ii) the same response mechanism causes maladaptive laying dates in habitats modified by humans. We present, to our knowledge, the first experimental demonstration that a single response mechanism is responsible for evolutionary adaptive intraspecific variation in a vertebrate life history trait.

Defensive extrusive ectosymbionts of Euplotidium (Ciliophora) that contain microtubule-like structures are bacteria related to Verrucomicrobia

Epixenosomes, ectosymbionts on hypotrich ciliates (genus Euplotidium) defend their host against the ciliate predator Litonotus lamella. Although here only Euplotidium itoi and Euplotidium arenarium from tide pools along a rocky shore near Leghorn (Ligurian sea) were studied in detail, these epibionts are certainly present on specimens of E. itoi and on other Euplotidium species in similar north coastal habitats. The complex life history of epixenosomes has two main stages. In stage I, cells with typical prokaryotic structure divide by binary fission. Stage II cells show complex organization with different cytoplasmic compartments where an extrusive apparatus within a proteinaceous matrix, although not membrane-bounded, differs from the remaining cytoplasm. The ejection process is involved in defense; extrusive apparatus is surrounded by a basket consisting of bundles of tubules. These tubules, 22 ± 3 nm in diameter, delimited by a wall made up of globular structures, are sensitive to inhibitor of tubulin polymerization (nocodazole/4°C temperature) and react positively with different antitubulin antibodies, two of which are monoclonal. The prokaryotic vs. eukaryotic nature of epixenosomes was resolved by comparative sequence analysis of amplified small subunit rRNA genes and in situ hybridization with fluorescently labeled rRNA-targeted polynucleotide probes. These unique ectosymbionts are phylogenetically related to Verrucomicrobia. Epixenosomes represent marine symbionts in this recently discovered division of the Bacteria.

Adaptive evolution of a candidate gene for aging in Drosophila

Examination of the phenotypic effects of specific mutations has been extensively used to identify candidate genes affecting traits of interest. However, such analyses do not reveal anything about the evolutionary forces acting at these loci, or whether standing allelic variation contributes to phenotypic variance in natural populations. The Drosophila gene methuselah (mth) has been proposed as having major effects on organismal stress response and longevity phenotype. Here, we examine patterns of polymorphism and divergence at mth in population level samples of Drosophila melanogaster, D. simulans, and D. yakuba. Mth has experienced an unusually high level of adaptive amino acid divergence concentrated in the intra- and extracellular loop domains of the receptor protein, suggesting the historical action of positive selection on those regions of the molecule that modulate signal transduction. Further analysis of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in D. melanogaster provided evidence for contemporary and spatially variable selection at the mth locus. In ten surveyed populations, the most common mth haplotype exhibited a 40% cline in frequency that coincided with population level differences in multiple life-history traits including lifespan. This clinal pattern was not associated with any particular SNP in the coding region, indicating that selection is operating at a closely linked site that may be involved in gene expression. Together, these consistently nonneutral patterns of inter- and intraspecific variation suggest adaptive evolution of a signal transduction pathway that may modulate lifespan in nature.