927 resultados para Antarctic Thresholds - Ecosystem Resilience and Adaptation


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O reservatório da UHE Coaracy Nunes no rio Araguari esta localizado entre os municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande no estado do Amapá-Brasil, distando 200 km do Oceano Atlântico. A usina Coaracy Nunes foi a primeira hidrelétrica a ser construída na Amazônia brasileira, tendo suas obras iniciadas em 1967. O rio Araguari e o principal rio do estado do Amapá e representa fonte de geração de renda através da pesca, atividades agropecuárias em sua várzea, navegação, mineração, geração de energia e lazer. O presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações impostas pela construção do reservatório da UHE Coaracy Nunes, através das assembleias de peixes de quatro áreas de influencia direta desta usina. Para isso, no período de maio de 2009 a julho de 2010, foram realizadas coletas bimensais, de peixes, com redes de malhas padronizadas variando de 1,0 a 10,0 cm entre nos adjacentes e outras técnicas auxiliares. A partir destas coletas, no capitulo 1 foi verificado a composição, abundancia (CPUEn) e biomassa (CPUEp) relativas da ictiofauna, eficiência amostral (curva do coletor, curva de rarefação e Jacknife) e descritores ecológicos de comunidades (riqueza, diversidade, equitabilidade e dominância) das assembleias das quatro áreas. Foram efetuadas analises de variância (ANOVA: bifatorial), Kruskal-Wallis, teste-T e Mann-Whitney para verificar se havia diferenças significativas dos descritores entre as áreas e períodos sazonais. Estas análises foram corroboradas por analises multivariadas de agrupamento (cluster), ordenamento (MDS), Anosim e Simper. No capitulo 2, os estados ecológicos das quatro áreas foram verificados utilizando como indicadores: curvas espécie abundancia, curvas K-dominância e curvas ABC, assim como modelos espécie-abundancia serie geométrica, log serie, log normal e broken stick, e modelo de regressão linear de espectros de tamanho. No capitulo 3, a estrutura trófica foi estimada a partir da categorização das espécies de cada área em 5 guildas: piscívora, onívora, detritívora, carnívora e herbívora. A abundancia, biomassa e índices ecológicos destas guildas foram estimados e verificados suas variações espaço-temporais, por analises de variância (ANOVA: bifatorial e Kruskal-Wallis) e teste t. No capitulo 4, a dieta das espécies mais abundantes das assembleias de cada área foi verificada e suas variações espaço-temporais detectadas por analise de variância (ANOVA: bifatorial e Kruskal-Wallis). Também foram estimados a amplitude e sobreposição de nicho das espécies mais abundantes, assim como a existência de competição entre as espécies através de modelagem nula. No capitulo 5 foi realizada a avaliação ecossistêmica das quatro áreas através de modelos de fluxo de biomassa na rede trófica do ecossistema, usando como instrumento de modelação o software Ecopath. Essas análises tinham por objetivo descrever as variações dos atributos ecológicos que quantificam as propriedades de maturidade, estabilidade e resiliência ecossistêmica que pudessem refletir os estados ecológicos dessas áreas. O modelo incluiu compartimentos funcionais desde produtores primários ate predadores de topo. No geral, todas as análises indicaram sensíveis alterações na ictiofauna atribuídas a implantação da UHE Coaracy Nunes, que se refletem nos três níveis de organização: ecossistema, comunidade (assembleia) e guilda. Os resultados indicaram a captura de 1.977 peixes distribuídos em 2 classes, 9 ordens, 23 famílias, 73 gêneros e 108 espécies. As curvas de acumulação de espécies e curvas de rarefação individualizadas demonstraram que houve suficiência amostral nas áreas Reservatório e Lacustre. Os resultados mostraram que a área Jusante foi mais rica, diversa e equitativa em relação as demais e que a sazonalidade não influenciou na variação destes índices. A abundancia relativa (CPUEn) foi superior nas áreas Reservatório e Lacustre e a biomassa relativa (CPUEb) foi superior na área Jusante, não havendo diferenças sazonais para esses descritores em todas as áreas. As analises de agrupamento (cluster) e ordenamento (MDS) da ictiofauna permitiram identificar a formação de três assembleias distintas: Jusante, Montante e uma assembleia que compreende as áreas Reservatório e Lacustre, ratificando a similaridade dessas duas áreas. Os resultados das curvas whitakeplot, ABC e K-dominância, assim como o ajuste satisfatório do modelo broken stick e os padrões das curvas de espectro de tamanho para a assembleia da área a jusante indicam que esta área foi a mais equilibrada em termos ecológicos. Nas áreas Lacustre e Reservatório, os resultados tanto do ajuste ao modelo serie geométrica, quanto os resultados das curvas whitake-plot, ABC e K-dominância e o espectro de tamanho, assim como os resultados das curvas e ajustes ao modelo série e menor espectro de tamanho para a assembleia da área Reservatório, refletem que os peixes destas áreas, em sua maioria, são indivíduos pequenos com elevada dominância e baixa equitabilidade, caracterizando comunidades típicas de áreas impactadas. A estrutura trófica das assembleias de peixes das áreas represadas (Reservatório e Lacustre) foram formatadas em função do barramento do rio, que isolou e fragmentou o ambiente, determinando sua modificação física, impondo o estabelecimento de uma ictiofauna de espécies pré-adaptadas as condições ambientais de represamento, diferente, em parte, da estrutura da ictiofauna fluvial pre-barramento, destacando as piscívoras, onívoras e detritívoras, que foram as mais ricas e abundantes em função da disponibilidade, nas duas áreas, dos recursos alimentares de sua preferencia. Os resultados demonstraram que as dietas das assembleias de todas as áreas foram similares quanto ao predomínio do consumo de peixes e detritos, seguidos de alimento vegetal aloctone, revelando um padrão com poucos nichos amplos e uma concentração maior de espécies com nichos mais estreitos. Contudo, o padrão de baixa amplitude trófica foi evidenciado pelo predomínio da guilda piscívora, somada as guildas detritívora e herbívora. A sazonalidade pouco influenciou na alimentação da maioria das espécies em todas as áreas. Os padrões comparativos da dieta entre as áreas Montante e Jusante com as áreas Reservatório e Lacustre indicam que a maioria das espécies das áreas represadas pertenciam as guildas piscívora, onívora e detritívora antes do barramento do rio, que colonizaram estes ambientes, influenciadas, principalmente, pela abundancia dos recursos alimentares de suas preferencias e das condições físicas ambientais favoráveis. Interações competitivas foram evidenciadas pelos modelos nulos, sugerindo que a competição também foi um fator importante na estruturação das assembleias. Ecossistemicamente, os quatro modelos de fluxo de biomassa representam ecossistemas com elevada produção primaria oriunda da floresta riparia e algas filamentosas, que são utilizadas parcialmente. A cadeia trófica baseada em detrito apresentou ser mais importante que a que tem como base a produção primaria nas áreas Reservatório e Lacustre. A maioria dos fluxos ocorre nos compartimentos de níveis tróficos baixos. As propriedades ecossistêmicas da área Jusante indicam que este ambiente se encontra mais desenvolvido e maduro em relação aos outros, caracterizado por resiliência e entropia altas. As áreas represadas (Reservatório e Lacustre) apresentaram atributos ecossistêmicos que lhe conferiram características de menos resiliente e menos maduro que as áreas de rio. A área Montante apresentou um padrão intermediário de resiliência, estabilidade e maturidade. Esses resultados evidenciam que apos quarenta anos da construção da barragem do reservatório de Coaracy Nunes, a fragmentação do ambiente proporcionou alterações ecossistêmicas negativas, refletidas nas assembleias de peixes das áreas acima do barramento e na analise ecossistêmica, evidenciando que a área jusante apresenta características de ambiente em bom estado ecológico, com baixa alteração de origem antrópica e capaz de suportar distúrbios.

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INTRODUÇÃO:Diferentes formas de sofrimento psíquico têm sido identificadas em estudantes da área da saúde, em especial no curso de Medicina.OBJETIVO:Estimar a prevalência de sofrimento psíquico entre estudantes de Medicina em uma faculdade no Sudeste do Brasil e avaliar sua associação com apoio social.MÉTODO:Trata-se de um estudo transversal. Foram aplicados questionários para alunos do 1º ao 6º ano do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, investigando-se características demográficas relacionadas ao curso e à adaptação à cidade. Sofrimento psíquico foi investigado na forma de Transtorno Mental Comum (TMC), avaliado por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Apoio social foi avaliado com a Escala de Apoio Social (EAS). As associações entre o desfecho e as variáveis explanatórias foram analisadas por meio do teste do χ2 e, na análise multivariada, por meio da Regressão Logística, com p < 0,05.RESULTADOS:A taxa de resposta foi de 80,7%, não havendo diferença estatística entre a mostra e a população-alvo no que diz respeito ao gênero (p = 0,78). A média de idade foi de 22 anos (desvio padrão - DP = 2,2) com predomínio de mulheres (58,2%) e estudantes que vivem com amigos (62%). A prevalência de TMC foi de 44,9% (IC95% 40,2 - 49,6). Após a análise multivariada, mantiveram-se associados a TMC: sentir-se rejeitado no último ano (p < 0,001), ter pensado ou pensar em abandonar o curso (p < 0,001) e interação, avaliada pela EAS (p = 0,002).CONCLUSÕES:A prevalência de TMC entre estudantes de Medicina mostrou-se elevada, identificando-se o apoio social insuficiente como fator de risco. Esses achados sugerem que intervenções voltadas para propiciar melhores condições de interação social entre estudantes poderiam ser benéficas, diminuindo a prevalência de TMC nesse grupo.

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This experiment evaluated temperament, vaginal temperature, and plasma cortisol in beef cows from wolf-naive and wolf-experienced origins that were subjected to a simulated wolf encounter. Multiparous, pregnant, nonlactating Angus-crossbreed cows from the Eastern Oregon Agricultural Research Center located near Burns, OR (CON; n = 50), and from a commercial operation near Council, ID (WLF; n = 50), were used. To date, grey wolves are not present around Burns, OR, and thus CON were naive to wolves. Conversely, wolves are present around Council, ID, and WLF cows were selected from a herd that had experienced multiple confirmed wolf-predation episodes from 2008 to 2012. Following a 50-d commingling and adaptation period, CON and WLF cows were ranked by temperament, BW, and BCS and allocated to 5 groups (d 0; 10 CON and 10 WLF cows/group). Groups were individually subjected to the experimental procedures on d 2 (n = 3) and d 3 (n = 2). Before the simulated wolf encounter, cow temperament was assessed and blood samples and vaginal temperatures (using intravaginal data loggers) were collected (presimulation assessments). Cows were then sorted by origin, moved to 2 adjacent drylot pens (10 WLF and 10 CON cows/pen), and subjected to a simulated wolf encounter event for 20 min, which consisted of 1) cotton plugs saturated with wolf urine attached to the drylot fence, 2) continuous reproduction of wolf howls, and 3) 3 leashed dogs that were walked along the fence perimeter. Thereafter, WLF and CON cows were commingled and returned to the handling facility for postsimulation assessments, which were conducted immediately after exposure to wolf-urine-saturated cotton plugs, wolf howl reproduction, and 20-s exposure to the 3 dogs while being restrained in a squeeze chute. Chute score, temperament score, and plasma cortisol concentration increased (P <= 0.01) from pre- to postsimulation assessment in WLF but did not change in CON cows (P >= 0.19). Exit velocity decreased (P = 0.01) from pre-to postsimulation assessment in CON but did not change (P = 0.79) in WLF cows. In addition, WLF cows had a greater (P = 0.03) increase in temperature from pre-to postsimulation assessments compared with CON cows. In conclusion, the simulated wolf encounter increased excitability and fear-related physiological stress responses in cows that originated from a wolf-experienced herd but not in cows that originated from a wolf-naive herd.

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Invasive feral swine (Sus scrofa) cause deleterious impacts to ecosystem processes and functioning throughout their worldwide distribution, including forested ecosystems in the United States. Unfortunately, many feral swine damage management programs are conducted in a piecemeal fashion, are not adequately funded, and lack clearly stated or realistic objectives. This review paper identifies damage caused by feral swine to forest resources and presents techniques used to prevent and control feral swine damage. Concluding points related to planning a feral swine damage management program are: (1) the value of using a variety of techniques in an integrated fashion cannot be overstated; (2) there is value in using indices for both feral swine populations and their damage pre and post management activities; (3) innovative technologies will increasing be of value in the pursuit of feral swine damage reduction; and (4) though not appropriate in every situation, there is value in involving the public in feral swine damage management decisions and activities.

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Insect pollination is an essential ecosystem service, and bees are the principal pollinators of wild and cultivated plants. Habitat management and enhancement are a proven way to encourage wild bee populations, providing them with food and nesting resources. I examined bee diversity and abundance in plots managed by The Nature Conservancy near Wood River, NE. The plots were seeded with 2 seed mixes at 2 seeding rates: high diversity mix at the recommended rate, high diversity mix double the recommended rate, Natural Resources Conservation Service (NRCS) conservation planting (CP) 25 mix at one-half the recommended rate, and NRCS CP25 mix at the recommended rate. I measured wild bee abundance and diversity, and established a database of wild bees associated with the plots. I also compared genus richness and abundance among the plots using and aerial net and blue vane traps to collect bees. Significant differences were not observed in genus richness and diversity among the plots; however, plot size and the ability of blue vane traps to draw bees from a long distance may have influenced my results. In 2008, 15 genera and 95 individual bees were collected using an aerial net and in 2009, 32 genera and 6,103 individual bees were collected using blue vane traps. I also studied the beneficial insects associated with native Nebraska flora. Seventeen species of native, perennial flora were established in 3 separate plots located in eastern Nebraska. I transplanted four plants of each species in randomized 0.61 m x 0.61 m squares of a 3.05 m x 9.14 m plot. Arthropods were sampled using a modified leaf blower/vacuum. Insects and other arthropods were identified to family and organized into groups of predators, parasites, pollinators, herbivores, and miscellaneous. Associations between plant species and families of beneficial arthropods (predators, parasites, and pollinators) were made. Pycnanthemum flexuosum Walter attracted significantly more beneficial arthropod families than 7 other species of plants tested. Dalea purpurea Vent and Liatris punctata Hook also attracted significantly fewer beneficial arthropod families than 4 other species of plants tested. In total, 31 predator, 11 parasitic, 4 pollinator, 31 herbivore, and 10 miscellaneous families of arthropods were recorded.

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Two recently developed instruments, the Laser Optical Plankton Counter (LOPC) and the Zooscan, have been applied to study zooplankton biomass size spectra in tropical and subtropical marine ecosystems off Brazil. Both technologies rely on optical measurements of particles and may potentially be used in zooplankton monitoring programs. Vertical profiles of the LOPC installed in a 200 mu m ring net have been obtained from diverse environmental settings ranging from turbid and nearshore waters to oligotrophic open ocean conditions. Net samples were analyzed on the Zooscan and counted under a microscope. Particle biovolume in the study area estimated with the LOPC correlated with plankton displacement volume from the net samples, but there was no significant relationship between total areal zooplankton biomass determined with LOPC and the Zooscan. Apparently, normalized biomass size spectra (NBSS) of LOPC and Zooscan overlapped for particles in the size range of 500 to 1500 mu m in equivalent spherical diameter (ESD), especially at open ocean stations. However, the distribution of particles into five size classes was statistically different between both instruments at 24 of 28 stations. The disparities arise from unequal flow estimates, from different sampling efficiencies of LOPC tunnel and net for large and small particles, and possibly from the interference of non-zooplankton material in the LOPC signal. Ecosystem properties and technical differences therefore limit the direct comparability of the NBSS slopes obtained with both instruments during this study, and their results should be regarded as complementary.

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The effects of a moderate electrical stimulation on superoxide and nitric oxide production by primary cultured skeletal muscle cells were evaluated. The involvement of the main sites of these reactive species production and the relationship between superoxide and nitric oxide production were also examined. Production of superoxide was evaluated by cytochrome c reduction and dihydroethidium oxidation assays. Electrical stimulation increased superoxide production after 1?h incubation. A xanthine oxidase inhibitor caused a partial decrease of superoxide generation and a significant amount of mitochondria-derived superoxide was also observed. Nitric oxide production was assessed by nitrite measurement and by using 4,5-diaminofluorescein diacetate (DAF-2-DA) assay. Using both methods an increased production of nitric oxide was obtained after electrical stimulation, which was also able to induce an increase of iNOS content and NF-?B activation. The participation of superoxide in nitric oxide production was investigated by incubating cells with DAF-2-DA in the presence or absence of electrical stimulation, a superoxide generator system (xanthinexanthine oxidase), a mixture of NOS inhibitors and SOD-PEG. Our data show that the induction of muscle contraction by a moderate electrical stimulation protocol led to an increased nitric oxide production that can be controlled by superoxide generation. The cross talk between these reactive species likely plays a role in exercise-induced maintenance and adaptation by regulating muscular glucose metabolism, force of contraction, fatigue, and antioxidant systems activities. J. Cell. Physiol. 227: 25112518, 2012. (c) 2011 Wiley Periodicals, Inc.

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The objective of this study is to compare the effects of canine guidance (CG) and bilateral balanced occlusion (BBO) on denture satisfaction and kinesiographic parameters of complete denture wearers, by means of a cross-over trial. Fifty edentulous patients received new maxillary and mandibular complete dentures. After the intra-oral adjustments and adaptation period, 44 participants were enrolled in the trial and randomly received a sequence of occlusal schemes: BBO followed by CG, or CG followed by BBO. Outcomes were assessed after 30 days of each occlusal scheme. Participants answered a denture satisfaction questionnaire and a kinesiograph instrument recorded mandibular physiologic movements and pattern of maxillary denture movement during chewing. Wilcoxon test and paired sample t-test were used to compare satisfaction levels and kinesiographic data for each occlusal scheme, respectively (a = 0.05). The results showed no differences between occlusal schemes on participants satisfaction and in any of the kinesiographic parameters studied, except for the vertical intrusion of the maxillary complete denture during chewing, which was lower with CG. It can be concluded that the occlusal scheme did not influence on satisfaction and kinesiographic parameters evaluated, as long as volume and resilience of residual edentulous ridges of the participants were normal. Clinical Trial Registration Identifier: NC.T01420536.

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Environmental biomonitoring has demonstrated that organisms such as crustaceans, fish and mushrooms are useful to evaluate and monitor both ecosystem contamination and quality. Particularly, some mushroom species have a high capacity to retain radionuclides and some toxic elements from the soil and the air. The potential of mushrooms to accumulate radionuclides in their fruit-bodies has been well documented. However, there are no studies that determine natural and artificial radionuclide composition in edible mushrooms, in Brazil. Artificial (Cs-137) and natural radioactivity (K-40. Ra-226. Ra-228) were determined in 17 mushroom samples from 3 commercialized edible mushroom species. The edible mushrooms collected were Agaricus sp., Pleurotus sp. and Lentinula sp. species. The activity measurements were carried out by gamma spectrometry. The levels of Cs-137 varied from 1.45 +/- 0.04 to 10.6 +/- 0.3 Bq kg(-1), K-40 levels varied from 461 +/- 2 to 1535 +/- 10 Bq kg(-1), Ra-226 levels varied from 14 +/- 3 to 66 +/- 12 Bq kg(-1) and Ra-228 levels varied from 6.2 +/- 0.2 to 54.2 +/- 1.7 Bq kg(-1). Cs-137 levels in Brazilian mushrooms are in accordance with the radioactive fallout in the Southern Hemisphere. The artificial and natural activities determined in this study were found to be below the maximum permissible levels as established by national legislation. Thus, these mushroom species can be normally consumed by the population without any apparent risks to human health.