844 resultados para polimedicação no idoso


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A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que em 2050, 32% da população mundial será composta por idosos, por conseguinte, a promoção do envelhecimento saudável constitui uma prioridade em matéria de Saúde Pública. O presente relatório tem como finalidade registar de forma clara e objectiva as actividades realizadas, observadas e proporcionadas pela practica clínica referente ao estágio realizado na comunidade no âmbito do 1º curso de mestrado em Enfermagem com especialização em saúde comunitária da Escola Superior de Saúde de Portalegre. Pretendo ainda através deste relatório, reflectir sobre o contributo do mesmo para o meu desenvolvimento pessoal e profissional como futura enfermeira especialista em saúde comunitária. A metodologia seguida neste relatório assim como no estágio realizado foi a metodologia do planeamento em Saúde. O estágio realizado teve como objectivo promover o Envelhecimento Saudável dos idosos pertencentes a três extensões de saúde da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco e adquirir competências específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem comunitária e de Saúde Pública definidas pela Ordem dos Enfermeiros. Após a elaboração do diagnóstico de saúde efectuado a 255 idosos, através do instrumento de colheita de dados: questionário composto por caracterização sócio-demográfica, escalas de avaliação da Qualidade de Vida (QV): WHOQOL-OLD e WHOQOL- BREF da OMS e Índice de Barthel, conclui-se que, de um modo geral, os idosos percepcionam a sua saúde e QV de forma satisfatória. Foram referidos como factores determinantes para melhorar a sua QV: a “saúde”, “ter paz” e “ter dinheiro”. Foram detectados como principais necessidades e problemas dos idosos a falta de actividade física, consumo de álcool e tabaco, segurança do idoso e sentimentos negativos ou isolamento do idoso. Foram realizadas actividades de forma a fomentar mudanças de comportamento efectivas relativamente á aquisição de hábitos de vida saudáveis, tendo como referencial teórico Nola Pender e o seu modelo de promoção da saúde. É necessário que estas intervenções tenham continuidade para que haja mudanças de comportamento efectivas relativamente a adopção de hábitos de vida saudáveis pelos idosos.

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No período compreendido entre 14 de Fevereiro e 30 de Junho de 2011 decorreu o nosso estagio de intervenção comunitária com vista a aquisição de competências científicas, técnicas e humanas para a prestação de cuidados especializados na área da Saúde Comunitária. A metodologia do Planeamento em Saúde foi a utilizada por se encontrar subjacente as Competências Especificas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária. Do diagnóstico de situação, que versou sobre a Qualidade de Vida dos Idosos inscritos nas Extensões de Saúde de Cebolais de Cima e de Lardosa, e ainda de um ficheiro da UCSP2 do Centro de Saúde de Castelo Branco, derivou todo o restante processo de intervenção e que correspondeu ao nosso estágio. A promoção da saúde e a educação para a saúde foram as principais estratégias de actuação. Os objectivos da nossa intervenção direccionaram-se para a promoção de um envelhecimento saudável e consequente melhoria na Qualidade de Vida dos Idosos. Várias foram as intervenções efectuadas neste sentido das quais destacamos: duas sessões de educação para a saúde subordinadas ao tema "Estilos de vida saudáveis"; encontro convívio com o tema "Interação geracional" no Infantário de Cebolais de Cima. A promoção e divulgarão da intervenção comunitária do Enfermeiro Especialista foi outro dos nossos objectivos. Das intervenções realizadas com este fim temos a destacar: a comunicação no programa de rádio "Saúde em Questão" da Rádio Beira Interior e a participação no "1º Encontro de Economia Social e Solidariedade" em Louriçal do Campo. A descrição das actividades realizadas permitiu-nos fazer uma análise reflexiva sobre o percurso efectuado e, ao mesmo tempo perspectivar possíveis alterações no nosso percurso profissional a médio prazo.

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Evidências na literatura apontam a importância da qualidade nos relacionamentos sociais, mas não fornecem dados suficientes que indiquem como auxiliar os idosos a se tornarem socialmente competentes. O presente estudo pretende avaliar a eficácia de um Programa de Promoção de Habilidades Sociais para Idosos (PHSI). A pesquisa contou com a participação de 40 idosos de uma Universidade da Terceira Idade. O grupo experimental reuniu 20 pessoas com idades que variavam de 62 a 83 anos (M=69,4; DP=6,05) e o grupo controle apresentou 20 idosos com idades que variavam de 60 a 74 anos (M=67,1; DP=4,61). As habilidades sociais foram avaliadas antes e depois da intervenção com follow-up por meio de uma medida de autorrelato e o desempenho através de jogos de papéis em sete situações sociais. Os resultados apontaram melhora significativa no desempenho social dos participantes do grupo experimental, em relação ao grupo controle, nos contextos envolvendo conflito de interesses. Análises intragrupos também confirmaram uma melhora na capacidade de lidar com situações interpessoais que demandam a afirmação e defesa de direitos. Esses resultados constatam que o Programa criado promoveu habilidades assertivas, previamente apontadas na literatura como deficitárias na população de idosos.

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Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.

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Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.

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Perante o envelhecimento populacional e a decorrente demanda para os cuidados de saúde, do ponto de vista da Enfermagem de Reabilitação importa responder às determinantes do envelhecimento que afetam a mobilidade, com estratégias fundamentadas nos resultados da investigação mais atual. A cinesioterapia constitui um recurso do enfermeiro especialista em reabilitação, todavia são escassos os trabalhos sobre a sua fundamentação e aplicabilidade em reabilitação gerontológica. Este artigo teórico teve por objetivos: (1) descrever as relações entre a postura, a marcha e a capacidade funcional dos idosos e a cinesioterapia, e (2) identificar referências à intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação neste domínio. Foi realizada uma revisão de literatura através de uma pesquisa bibliográfica nas revistas de saúde incluídas na base de dados eletrónica EBSCO HOST, publicadas entre 1995 e 2010. A análise dos resultados foi qualitativa, tendo-se identificado 168 artigos, dos quais 11 atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos analisados apresentaram resultados complementares, descrevendo associações entre técnicas cinesioterápicas e benefícios na postura, marcha e capacidade funcional do idoso. Não foram encontradas referências à intervenção do enfermeiro em reabilitação. Pesquisas são necessárias para descrever o papel da cinesioterapia em reabilitação gerontológica e documentar a intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação.

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O relatório de projeto que aqui se apresenta contextualiza a problemática do envelhecimento humano, nomeadamente o contexto Português, evidenciando o que as estatísticas dizem sobre o assunto. Dirige um olhar mais focalizado para a questão da rede de suporte, dos cuidadores, evidenciando o papel importante que a mediação pode desempenhar ao nível da intervenção em contextos de envelhecimento. A partir de uma caracterização e de um diagnóstico do concelho da Marinha Grande ao nível desta problemática do envelhecimento e das respostas sociais disponíveis para a população idosa, p retendese, com este relatório, conceber um projeto de mediação e intervenção social dirigido a pessoas idosas e cuidadores informais no concelho da Marinha Grande. Este projeto pretende, por um lado, dinamizar um conjunto de ações na área do apoio à pessoa idosa, numa fase prévia à institucionalização, de forma a tentar responder a necessidades e carências dos idosos, por outro lado, a criação de um gabinete de atendimento dirigido aos familiares dos idosos que se encontram em lista de espera para integração em ERPI. Pretende-se intervir a nível da mediação intercultural, nomeadamente, ser mediador dos cuidadores informais na sua relação com a família e sociedade, criar um Plano Individual de Intervenção e planos de formação para os cuidadores informais. O projeto apresentado neste relatório prevê uma atuação a nível de proximidade com os idosos através de equipas visitadoras compostas por um técnico do projeto e dois voluntários. Deste modo pretende-se contribuir para a reorganização familiar, e reforço de um elo de ligação com as respostas sociais existentes no concelho, bem como promover projetos e dinâmicas locais dirigidas às pessoas idosas.

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Este trabalho propõe-se identificar as necessidades de formação e informação dos cuidadores informais de indivíduos com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) de forma a projetar uma proposta de formação que colmate essas mesmas necessidades. A investigação incide sobre uma área ainda pouco explorada a nível nacional e de grande relevância face ao envelhecimento populacional e suas consequências. Constata-se a insuficiência de informação/formação nesta área, pelo que se reforça a necessidade de preencher as lacunas de (in)formação daqueles que estão na primeira linha de prestação de cuidados ao idoso com sequelas de AVC. A dificuldade de encontrar uma formação para este público-alvo deve-se ao escasso conhecimento das suas reais necessidades, bem como, pelo facto de não ser dirigido a estas necessidades um plano formal e sistemático. A oferta de (in)formação assume-se como um pilar decisivo para dotar o cuidador informal de competências que salvaguardem o bem-estar da pessoa cuidada, assim como o seu próprio. No enquadramento teórico, houve a necessidade de contextualizar esta problemática abordando-se o AVC e suas sequelas, as idiossincrasias da educação de adultos cuidadores, bem como uma contextualização aprofundada das necessidades dos cuidadores informais. O reconhecimento do papel da família no ato de cuidar, e um apontamento acerca do cuidador informal são fatores determinantes neste processo. Para a identificação das necessidades foi conduzido um inquérito por entrevista semi-estruturada ao público-alvo, os cuidadores informais, bem como a informadores-chave (cuidadores formais e indivíduos com sequelas de AVC), efetuando-se uma subsequente análise de conteúdo. Verificou-se a importância da informação/formação neste processo do ato de cuidar em diferentes dimensões. Os dados obtidos permitiram o desenvolvimento de uma proposta de formação para cuidadores informais.

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Tornar acessível a oferta cultural de um museu é premissa essencial numa sociedade que se quer global e integradora de todos os públicos. No que concerne ao público sénior, com necessidades especiais, nomeadamente com perturbações neuro cognitivas (PNC), a preocupação de tornar acessível a abordagem da obra de arte passa pelo conhecimento prévio das caraterísticas específicas dessas doenças degenerativas. Uma das competências a registar comprometimento mais ou menos acentuado é a comunicação verbal. Assim, a comunicação aumentativa revela-se de especial interesse como mecanismo /instrumento mediador entre a pessoa com perturbação neuro cognitiva e a obra de arte cuja abordagem exerce efeitos benéficos de estimulação cognitiva. O presente estudo foi desenvolvido no Museu Nacional de Machado de Castro e no âmbito do projeto EU no musEU, que visa a estimulação cognitiva e o bem-estar global deste público específico. Foram criadas três estórias, depois adaptadas em SPC e aplicadas por quatro participantes oriundos do EU no musEU. Teve por objetivo avaliar as vantagens destes materiais como facilitadores das competências de comunicação da pessoa com PNC. E perceber das mais-valias das narrativas de obras de arte em SPC no apoio a uma visita auto gerida, e inclusiva, destas pessoas e seus cuidadores, em contexto museológico. Palavras-chave: museu; perturbações neuro cognitivas; obra de arte; narrativas; comunicação aumentativa e alternativa; visita inclusiva.

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Fenómeno contemporâneo de enorme pertinência, o envelhecimento assume-se vitória e desafio mundial. O aumento da longevidade trouxe claros riscos para a manutenção do bem-estar da humanidade. Por sua vez, as Instituições passaram a assumir uma considerável responsabilidade na garantia do bem-estar e dignidade das pessoas idosas. É de enorme importância continuar a apostar-se num melhor entendimento dos fatores associados à institucionalização e continuar a fomentar a implementação de boas práticas, para que melhor se promova o bem-estar destas pessoas. O Photovoice, metodologia de fotografia participativa desenvolvida e ampliada por Wang e Burris (1997), é um processo através do qual as pessoas identificam, representam e impulsionam a sua comunidade. Este trabalho resume a implementação de um projeto de Photovoice enquanto forma de intervenção e pesquisa pelo bem-estar de idosos institucionalizados. Com tal intervenção, procurou-se igualmente proporcionar a pessoas idosas uma nova ferramenta de comunicação, bem como perceber se a participação destas pessoas no projeto irá influenciar a sua própria perceção de bem-estar. Organizado em três partes, engloba uma introdução teórica que explana o tema do envelhecimento populacional, o conceito de bem-estar e linhas orientadoras de intervenção junto de pessoas mais velhas, concretizando sobre a metodologia Photovoice. Em seguida, é apresentado o desenho do projeto “Nunca Pensei Ser Artista”, e na terceira parte descrevem-se qualitativamente os resultados da sua implementação. Inferindo algumas conclusões e notas finais, este trabalho espera conseguir possibilitar a todos os leitores indicações sobre as especificidades da intervenção com pessoas idosas, em jeito de sugestão para a sua replicabilidade em edições futuras.

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Os diferentes indicadores demográficos acentuam o envelhecimento em todo o mundo, na Europa e particularmente, nos países industrializados. Assistimos a um período de contenção generalizada da natalidade e mortalidade, o que levará a uma população de maior idade. O desenvolvimento tecnológico e económico dos países proporcionou, entre outras, a melhoria da alimentação, das condições sanitárias e das técnicas da medicina, com consequente aumento da qualidade de vida e da longevidade. A “revolução grisalha” também se deu em Portugal! (Carrilho, 1993 cit por Dias,I, 2008) e o país seguiu essa tendência. O exercício físico regular, quando associado a uma dieta e a outros comportamentos de saúde, pode aumentar a expectativa de vida do idoso. As autarquias locais, face à sua relação de proximidade às populações e às suas responsabilidades públicas, têm um papel fundamental no sentido de melhorar a qualidade de vida aos seus cidadãos. Neste estudo, num universo de 308 municípios e numa amostra de 111 no total de 1500 questionários, procuramos avaliar a qualidade percebida pelos idosos dos programas municipais de atividade física, e indagar as dimensões. A análise preliminar leva-nos a pressupor que os programas perseguem as recomendações necessárias para que os idosos possam sentir benefícios físicos e sociais no sentido da bemestar e autonomia geral. Nomeadamente, as dimensões “Variedade” e “Recursos Humanos” foram as mais fortes e a dimensão “Aspectos Gerais”, parecem–nos evidenciar os aspetos mais fracos. A qualidade percebida pelos idosos destes programas, nos municípios portugueses é de uma forma geral positiva.

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O envelhecimento generalizado da população portuguesa tem levado ao aparecimento de novas políticas sociais de curto, médio e longo prazo, que se repercutem na actual organização social com a criação de instituições de apoio aos idosos, às quais é cada vez mais requerido a prestação de um serviço de qualidade. Por isso, elegemos como objecto de estudo uma instituição pioneira em Portugal, o Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo, e como problemática geral, saber se este contribui para a inserção social do idoso na comunidade local, procurando analisar e compreender o seu contributo no combate à exclusão social. Através de um estudo exploratório, de carácter descritivo, concluímos que esta Instituição desempenha um papel significativo na inserção social do idoso na comunidade local, na medida em que os idosos revelam um forte sentimento de pertença para com a Instituição.

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Perante o envelhecimento populacional e a decorrente demanda para os cuidados de saúde, do ponto de vista da Enfermagem de Reabilitação importa responder às determinantes do envelhecimento que afetam a mobilidade, com estratégias fundamentadas nos resultados da investigação mais atual. A cinesioterapia constitui um recurso do enfermeiro especialista em reabilitação, todavia são escassos os trabalhos sobre a sua fundamentação e aplicabilidade em reabilitação gerontológica. Este artigo teórico teve por objetivos: (1) descrever as relações entre a postura, a marcha e a capacidade funcional dos idosos e a cinesioterapia, e (2) identificar referências à intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação neste domínio. Foi realizada uma revisão de literatura através de uma pesquisa bibliográfica nas revistas de saúde incluídas na base de dados eletrónica EBSCO HOST, publicadas entre 1995 e 2010. A análise dos resultados foi qualitativa, tendo-se identificado 168 artigos, dos quais 11 atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos analisados apresentaram resultados complementares, descrevendo associações entre técnicas cinesioterápicas e benefícios na postura, marcha e capacidade funcional do idoso. Não foram encontradas referências à intervenção do enfermeiro em reabilitação. Pesquisas são necessárias para descrever o papel da cinesioterapia em reabilitação gerontológica e documentar a intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação.

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A flebite é uma complicação com elevada taxa de incidência hospitalar (Mangerote et al., 2011; Urbanetto et al., 2011; Intravenous Nurses Society, 2011). As suas consequências são graves para a saúde da pessoa, implicando ainda custos económicos acrescidos. Apesar do conhecimento disponível sobre os vários fatores de risco e sobre as boas práticas recomendadas na preveção da infeção associada ao cateter venoso, reconhece-se que os resultados tardam em melhorar e se constituem como um desafio para os enfermeiros, Como principais objetivos definiram-se: identificar a percentagem de flebites na venopunção periférica nos doentes internados num serviço de área médica de um hospital central e analisar alguns fatores de risco de flebite. Desenvolveu-se um estudo observacional, descritivo-correlacional. Os dados recolhidos durante 76 dias, através de uma grelha de observação incluíram, entre outras variáveis, as relacionadas com o doente (género e idade), com a medicação (antibioterapia, terapêutica de manutenção e polimedicação) e com os cuidados de enfermagem na inserção e otimização do CVP (calibre, local, higienização das mãos do enfermeiro, desinfetante da pele, fixação, tempo de permanência). Incluíram-se 175 CVP (em 75 doentes), cujos critérios principais foi terem sido introduzidos apenas no serviço de internamento, em doentes adultos. Verificou-se uma taxa de flebite de 37,4% (Grau I - 6,7%; Grau II - 17,9%; Grau III - 9,7%; Grau IV - 3,1%). A análise das variáveis em estudo permitiu identificar a coexistência de vários fatores de risco, no entanto apenas o tipo de desinfetante do local a puncionar revelou correlação estatisticamente significativa com o desenvolvimento de flebite (menor taxa com Álcool 70% do que com Clorohexidina 2%). Os resultados deste estudo, fornecem bases para a reflexão sobre os fatores de risco modificaveis, contribuindo para a promoção de estratégias e medidas de melhoria da taxa de flebite.

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Antecedentes/Objetivos: As mudanças ao nível das estruturas e relações familiares, contribuem para o envelhecimento populacional e a velhice, enquanto problema social e de saúde, surgindo fenómenos como a discriminação social e o abuso e negligência. Pretendeuse avaliar a associação entre as variáveis sociodemográficas e a discriminação social, o abuso e negligência nas pessoas idosas residentes num concelho do interior de Portugal Métodos: Estudo transversal, realizado por entrevista a 333 idosos, em centros de saúde, hospital e centros de dia. Utilizouse um questionário estruturado, composto por caracterização demográfica e socioeconómica. Incluiuse a escala de Discriminação Social Contra as Pessoas Idosas (Palmore, 2001, adap. por FerreiraAlves & Ferreira Novo, 2006) e o Questions to Elicit Elder Abuse (Carney, Kahan & Paris, 2003, adap. por FerreiraAlves & Sousa, 2005). Os dados foram analisados ao nível de significância de 5% (p <0,05). Resultados: Amostra constituída maioritariamente por mulheres (59,5%); mínimo e máximo de 65 e 96 anos, média 76,13±7,02 anos. A principal fonte de rendimentos era a pensão ou reforma (96,7%) e 26,1% auferiam 250 a 300 euros mensais; 87,4%, afirmou que visitava ou recebia visitas de familiares ou amigos. Verificouse a existência de diferenças estatisticamente significativas para o sexo do idoso ao nível do abuso físico (p = 0.044) e financeiro (p = 0.010); estado civil em termos do abuso emocional (p = 0.000) e abuso na sua totalidade (p = 0.001); coabitação para o abuso emocional (p = 0.000), negligência (p = 0.049), abuso financeiro (p = 0.000) e abuso total (p = 0.000); partilha ou não do quarto com abuso emocional (p = 0.000) e abuso total (p = 0.000); visitar ou receber visitas de familiares ou amigos com abuso físico (p = 0.039), negligência (p = 0.049) e abuso total (p = 0.027) e necessidade de apoio de outras pessoas e/ou instituições com abuso físico (p = 0.034), abuso emocional (p = 0.002) e de abuso total (p = 0.028). Só se verificaram diferenças significativas em termos de discriminação social para a situação do idoso visitar ou receber visitas de familiares ou amigos. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as variáveis discriminação social e abuso ou negligência e a idade, escolaridade, zona residência, local onde vive e rendimento mensal. Conclusões / Recomendações: Estes resultados podem contribuir para os profissionais de saúde desenvolverem medidas de intervenção que visem a prevenção e resolução do fenómeno da discriminação social, do abuso e negligência nas pessoas idosas na população estudada. Estas medidas devem ser apoiadas por políticas sociais e de saúde.