BEM-ESTAR NO TRABALHO: O IMPACTO DOS VALORES ORGANIZACIONAIS, PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL E PERCEPÇÕES DE JUSTIÇA

A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptação dos empregados, com papéis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito agressivo têm acarretado enormes pressões nos empregados, com efeitos colaterais na saúde, como estresse e doenças psicossomáticas. O tratamento de doenças, embora relevante para minimizar o sofrimento humano, não tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste ambiente de trabalho numa concepção de saúde que abranja o bem-estar e que permita aos empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva, voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite às organizações, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possíveis para melhorar a saúde das pessoas, com reflexos positivos para as organizações. O objetivo deste estudo visou a confirmar se os valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções de justiça (distributiva e de procedimentos) são antecedentes de bem-estar no trabalho, um construto composto das variáveis de satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, e comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em empresas na região da Grande São Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro (compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor não financeiro (compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para coleta de dados utilizou-se de um questionário composto de sete escalas, abrangendo as três variáveis de bem-estar no trabalho e as quatro variáveis independentes estudadas como seus antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a percepção de suporte organizacional e a percepção de justiça distributiva acarretam maior satisfação no trabalho. A justiça de procedimentos também mostrou capacidade preditiva de satisfação no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional realização e a percepção de justiça de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo para os setores não financeiro e financeiro, respectivamente. O valor organizacional preocupação com a coletividade e a percepção de suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional afetivo para os setores financeiro e não financeiro, respectivamente. Os resultados revelam que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizações, se adotam políticas e práticas que dêem suporte e tratamento digno aos empregados, reforçando valores organizacionais que promovam um ambiente propício à inovação e à criatividade, com maior autonomia, onde os gestores valorizam a competência e o sucesso dos trabalhadores, e onde se predomina a honestidade e a sinceridade nas relações entre as pessoas e a organização. Os empregados tenderão a desenvolver transações típicas das trocas sociais, investindo seus esforços para a organização, com base na confiança e na lealdade.

BEM-ESTAR NO TRABALHO: O IMPACTO DOS VALORES ORGANIZACIONAIS, PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL E PERCEPÇÕES DE JUSTIÇA

A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptação dos empregados, com papéis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito agressivo têm acarretado enormes pressões nos empregados, com efeitos colaterais na saúde, como estresse e doenças psicossomáticas. O tratamento de doenças, embora relevante para minimizar o sofrimento humano, não tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste ambiente de trabalho numa concepção de saúde que abranja o bem-estar e que permita aos empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva, voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite às organizações, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possíveis para melhorar a saúde das pessoas, com reflexos positivos para as organizações. O objetivo deste estudo visou a confirmar se os valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções de justiça (distributiva e de procedimentos) são antecedentes de bem-estar no trabalho, um construto composto das variáveis de satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, e comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em empresas na região da Grande São Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro (compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor não financeiro (compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para coleta de dados utilizou-se de um questionário composto de sete escalas, abrangendo as três variáveis de bem-estar no trabalho e as quatro variáveis independentes estudadas como seus antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a percepção de suporte organizacional e a percepção de justiça distributiva acarretam maior satisfação no trabalho. A justiça de procedimentos também mostrou capacidade preditiva de satisfação no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional realização e a percepção de justiça de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo para os setores não financeiro e financeiro, respectivamente. O valor organizacional preocupação com a coletividade e a percepção de suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional afetivo para os setores financeiro e não financeiro, respectivamente. Os resultados revelam que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizações, se adotam políticas e práticas que dêem suporte e tratamento digno aos empregados, reforçando valores organizacionais que promovam um ambiente propício à inovação e à criatividade, com maior autonomia, onde os gestores valorizam a competência e o sucesso dos trabalhadores, e onde se predomina a honestidade e a sinceridade nas relações entre as pessoas e a organização. Os empregados tenderão a desenvolver transações típicas das trocas sociais, investindo seus esforços para a organização, com base na confiança e na lealdade.

The β2-adrenergic receptor/βarrestin complex recruits the clathrin adaptor AP-2 during endocytosis

βarrestins mediate the desensitization of the β2-adrenergic receptor (β2AR) and many other G protein-coupled receptors (GPCRs). Additionally, βarrestins initiate the endocytosis of these receptors via clathrin coated-pits and interact directly with clathrin. Consequently, it has been proposed that βarrestins serve as clathrin adaptors for the GPCR family by linking these receptors to clathrin lattices. AP-2, the heterotetrameric clathrin adaptor protein, has been demonstrated to mediate the internalization of many types of plasma membrane proteins other than GPCRs. AP-2 interacts with the clathrin heavy chain and cytoplasmic domains of receptors such as those for epidermal growth factor and transferrin. In the present study we demonstrate the formation of an agonist-induced multimeric complex containing a GPCR, βarrestin 2, and the β2-adaptin subunit of AP-2. β2-Adaptin binds βarrestin 2 in a yeast two-hybrid assay and coimmunoprecipitates with βarrestins and β2AR in an agonist-dependent manner in HEK-293 cells. Moreover, β2-adaptin translocates from the cytosol to the plasma membrane in response to the β2AR agonist isoproterenol and colocalizes with β2AR in clathrin-coated pits. Finally, expression of βarrestin 2 minigene constructs containing the β2-adaptin interacting region inhibits β2AR endocytosis. These findings point to a role for AP-2 in GPCR endocytosis, and they suggest that AP-2 functions as a clathrin adaptor for the endocytosis of diverse classes of membrane receptors.

Crystal structures of the copper and nickel complexes of RNase A: Metal-induced interprotein interactions and identification of a novel copper binding motif

We report the crystal structures of the copper and nickel complexes of RNase A. The overall topology of these two complexes is similar to that of other RNase A structures. However, there are significant differences in the mode of binding of copper and nickel. There are two copper ions per molecule of the protein, but there is only one nickel ion per molecule of the protein. Significant changes occur in the interprotein interactions as a result of differences in the coordinating groups at the common binding site around His-105. Consequently, the copper- and nickel-ion-bound dimers of RNase A act as nucleation sites for generating different crystal lattices for the two complexes. A second copper ion is present at an active site residue His-119 for which all the ligands are from one molecule of the protein. At this second site, His-119 adopts an inactive conformation (B) induced by the copper. We have identified a novel copper binding motif involving the α-amino group and the N-terminal residues.

Functional Hierarchy of Simultaneously Expressed Adhesion Receptors: Integrin α2β1 but Not CD44 Mediates MV3 Melanoma Cell Migration and Matrix Reorganization within Three-dimensional Hyaluronan-containing Collagen MatricesV⃞

Haptokinetic cell migration across surfaces is mediated by adhesion receptors including β1 integrins and CD44 providing adhesion to extracellular matrix (ECM) ligands such as collagen and hyaluronan (HA), respectively. Little is known, however, about how such different receptor systems synergize for cell migration through three-dimensionally (3-D) interconnected ECM ligands. In highly motile human MV3 melanoma cells, both β1 integrins and CD44 are abundantly expressed, support migration across collagen and HA, respectively, and are deposited upon migration, whereas only β1 integrins but not CD44 redistribute to focal adhesions. In 3-D collagen lattices in the presence or absence of HA and cross-linking chondroitin sulfate, MV3 cell migration and associated functions such as polarization and matrix reorganization were blocked by anti-β1 and anti-α2 integrin mAbs, whereas mAbs blocking CD44, α3, α5, α6, or αv integrins showed no effect. With use of highly sensitive time-lapse videomicroscopy and computer-assisted cell tracking techniques, promigratory functions of CD44 were excluded. 1) Addition of HA did not increase the migratory cell population or its migration velocity, 2) blocking of the HA-binding Hermes-1 epitope did not affect migration, and 3) impaired migration after blocking or activation of β1 integrins was not restored via CD44. Because α2β1-mediated migration was neither synergized nor replaced by CD44–HA interactions, we conclude that the biophysical properties of 3-D multicomponent ECM impose more restricted molecular functions of adhesion receptors, thereby differing from haptokinetic migration across surfaces.

Crystal structures of the trimeric human immunodeficiency virus type 1 matrix protein: implications for membrane association and assembly.

The human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) matrix protein forms a structural shell associated with the inner viral membrane and performs other essential functions throughout the viral life cycle. The crystal structure of the HIV-1 matrix protein, determined at 2.3 angstrom resolution, reveals that individual matrix molecules are composed of five major helices capped by a three-stranded mixed beta-sheet. Unexpectedly, the protein assembles into a trimer in three different crystal lattices, burying 1880 angstrom2 of accessible surface area at the trimer interfaces. Trimerization appears to create a large, bipartite membrane binding surface in which exposed basic residues could cooperate with the N-terminal myristoyl groups to anchor the protein on the acidic inner membrane of the virus.

Projection structure of frog rhodopsin in two crystal forms.

Rhodopsin is the G protein-coupled receptor that upon light activation triggers the visual transduction cascade. Rod cell outer segment disc membranes were isolated from dark-adapted frog retinas and were extracted with Tween detergents to obtain two-dimensional rhodopsin crystals for electron crystallography. When Tween 80 was used, tubular structures with a p2 lattice (a = 32 A, b = 83 A, gamma = 91 degrees) were formed. The use of a Tween 80/Tween 20 mixture favored the formation of larger p22(1)2(1) lattices (a = 40 A, b = 146 A, gamma = 90 degrees). Micrographs from frozen hydrated frog rhodopsin crystals were processed, and projection structures to 7-A resolution for the p22(1)2(1) form and to 6-A resolution for the p2 form were calculated. The maps of frog rhodopsin in both crystal forms are very similar to the 9-A map obtained previously for bovine rhodopsin and show that the arrangement of the helices is the same. In a tentative topographic model, helices 4, 6, and 7 are nearly perpendicular to the plane of the membrane. In the higher-resolution projection maps of frog rhodopsin, helix 5 looks more tilted than it appeared previously. The quality of the two frog rhodopsin crystals suggests that they would be suitable to obtain a three-dimensional structure in which all helices would be resolved.

Sustained delivery of erythropoietin in mice by genetically modified skin fibroblasts.

We have examined whether the secretion of erythropoietin (Epo) from genetically modified cells could represent an alternative to repeated injections of the recombinant hormone for treating chronic anemias responsive to Epo. Primary mouse skin fibroblasts were transduced with a retroviral vector in which the murine Epo cDNA is expressed under the control of the murine phosphoglycerate kinase promoter. "Neo-organs" containing the genetically modified fibroblasts embedded into collagen lattices were implanted into the peritoneal cavity of mice. Increased hematocrit (> 80%) and elevated serum Epo concentration (ranging from 60 to 408 milliunits/ml) were observed in recipient animals over a 10-month observation period. Hematocrit values measured in recipient mice varied according to the number of implanted Epo-secreting fibroblasts (ranging from 2.5 to 20 x 10(6)). The implantation of neo-organs containing Epo-secreting fibroblasts appeared, therefore, as a convenient method to achieve permanent in vivo delivery of the hormone. We estimated that the biological efficacy of the approach may be relevant for the treatment of human hemoglobinopathies.

On formality of Sasakian manifolds

We investigate some topological properties, in particular formality, of compact Sasakian manifolds. Answering some questions raised by Boyer and Galicki, we prove that all higher (than three) Massey products on any compact Sasakian manifold vanish. Hence, higher Massey products do obstruct Sasakian structures. Using this, we produce a method of constructing simply connected K-contact non-Sasakian manifolds. On the other hand, for every n > 3, we exhibit the first examples of simply connected compact Sasakian manifolds of dimension 2n + 1 that are non-formal. They are non-formal because they have a non-zero triple Massey product. We also prove that arithmetic lattices in some simple Lie groups cannot be the fundamental group of a compact Sasakian manifold.

Participação social e desenvolvimento abrangente: potencial distributivo de um sistema centralizado de participação

A presente tese busca estabelecer relações entre as práticas participativas institucionalizadas no Brasil, no recente período democrático, e o desenvolvimento em suas dimensões econômica, social, jurídica e política, com ênfase em seu caráter inclusivo ou distributivo, além de sustentável. Este é o modelo de desenvolvimento referido aqui como abrangente, ressaltando, ainda, que neste conceito as diferentes dimensões e atributos do desenvolvimento são considerados não como etapas sucessivas ou causais, mas como elementos constitutivos que se complementam em favor de uma integridade conceitual. Por sua vez, as práticas participativas aqui consideradas são as que se desenrolam em instâncias híbridas que pertencem tanto ao Estado como à sociedade civil e por isso são tratadas preferencialmente como interfaces socioestatais. A partir da observação de uma amostra desses arranjos, propõe inicialmente as seguintes questões: (a) a participação social tem contribuído com o Estado na elaboração, implementação e controle de programas e políticas públicas inclusivos e de relevância para o modelo de desenvolvimento proposto? (b) a crescente formalização institucional da participação, tendente a um certo grau de centralização ou coordenação, contribui para a sua racionalidade e efetividade ou pode antes contribuir para a sua burocratização e a descaracterização de sua genuinidade? As hipóteses propostas são a de que a participação potencializa o desenvolvimento abrangente e que este só é realizável como fruto de uma gestão cooperativa entre a estrutura estatal e o conjunto de cidadãos, própria da democracia participativa e que a institucionalização pode contribuir para a racionalidade e organicidade no tratamento dos pactos elaborados nessas instâncias, além de contribuir para a consolidação de um capital social e institucional.

Intervenções em centros urbanos e conflitos distributivos: modelos regulatórios, circuitos de valorização e estratégias discursivas

Este trabalho discute as transformações no modo de intervenção do Estado na produção do espaço urbano no capitalismo contemporâneo a partir de uma reflexão sobre as políticas de revitalização de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econômico, o trabalho explora as relações entre a acumulação capitalista e os padrões de intervenção do Estado sobre o espaço urbano a partir de diferentes níveis de análise, articulando elementos teóricos, jurídico-institucionais e empíricos. O processo de reestruturação do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulação urbanística, desencadeando mudanças que atingiram suas funções e formas, e que perpassam diversas escalas geográficas. A ordem social e econômica que se configurou no capitalismo contemporâneo, marcada pela difusão de uma agenda política neoliberal e pela emergência de um regime de acumulação com dominância financeira, tem seus desdobramentos específicos na escala das cidades. Nesse contexto, as políticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmática e empresarial, fechando-se à influência de esferas democráticas e desviando-se da institucionalização de compromissos redistributivos. Essa mudança qualitativa é mediada por formas institucionais e arranjos regulatórios que não se limitam à escala urbana e ao direito urbanístico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurídico da propriedade imobiliária e suas conexões com a esfera financeira, os padrões de financiamento das políticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma intervenção urbanística de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econômicos globais, que está sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexão sobre alguns vetores de mudança no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanização. Este trabalho apresenta duas hipóteses articuladas. A primeira é a de que os padrões de regulação urbanística que emergiram no capitalismo contemporâneo não são meros reflexos de transformações mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanças. A segunda a é de que as políticas de revitalização de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexões entre dinâmicas locais e processos globais, e também como incubadoras de novos padrões de regulação urbanística.

Nature of the spin-glass phase at experimental length scales

We present a massive equilibrium simulation of the three-dimensional Ising spin glass at low temperatures. The Janus special-purpose computer has allowed us to equilibrate, using parallel tempering, L = 32 lattices down to T ≈ 0.64Tc. We demonstrate the relevance of equilibrium finite-size simulations to understand experimental non-equilibrium spin glasses in the thermodynamical limit by establishing a time-length dictionary. We conclude that non-equilibrium experiments performed on a time scale of one hour can be matched with equilibrium results on L ≈ 110 lattices. A detailed investigation of the probability distribution functions of the spin and link overlap, as well as of their correlation functions, shows that Replica Symmetry Breaking is the appropriate theoretical framework for the physically relevant length scales. Besides, we improve over existing methodologies to ensure equilibration in parallel tempering simulations.

Spin glasses on the hypercube

We present a mean field model for spin glasses with a natural notion of distance built in, namely, the Edwards-Anderson model on the diluted D-dimensional unit hypercube in the limit of large D. We show that finite D effects are strongly dependent on the connectivity, being much smaller for a fixed coordination number. We solve the nontrivial problem of generating these lattices. Afterward, we numerically study the nonequilibrium dynamics of the mean field spin glass. Our three main findings are the following: i the dynamics is ruled by an infinite number of time sectors, ii the aging dynamics consists of the growth of coherent domains with a nonvanishing surface-volume ratio, and iii the propagator in Fourier space follows the p4 law. We study as well the finite D effects in the nonequilibrium dynamics, finding that a naive finite size scaling ansatz works surprisingly well.

Tethered Monte Carlo: computing the effective potential without critical slowing down

We present Tethered Monte Carlo, a simple, general purpose method of computing the effective potential of the order parameter (Helmholtz free energy). This formalism is based on a new statistical ensemble, closely related to the micromagnetic one, but with an extended configuration space (through Creutz-like demons). Canonical averages for arbitrary values of the external magnetic field are computed without additional simulations. The method is put to work in the two-dimensional Ising model, where the existence of exact results enables us to perform high precision checks. A rather peculiar feature of our implementation, which employs a local Metropolis algorithm, is the total absence, within errors, of critical slowing down for magnetic observables. Indeed, high accuracy results are presented for lattices as large as L = 1024.

Tethered Monte Carlo: computing the effective potential without critical slowing down

We present Tethered Monte Carlo, a simple, general purpose method of computing the effective potential of the order parameter (Helmholtz free energy). This formalism is based on a new statistical ensemble, closely related to the micromagnetic one, but with an extended configuration space (through Creutz-like demons). Canonical averages for arbitrary values of the external magnetic field are computed without additional simulations. The method is put to work in the two-dimensional Ising model, where the existence of exact results enables us to perform high precision checks. A rather peculiar feature of our implementation, which employs a local Metropolis algorithm, is the total absence, within errors, of critical slowing down for magnetic observables. Indeed, high accuracy results are presented for lattices as large as L = 1024.