908 resultados para Taxas de juros - Brasil - Modelos econométricos


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Este trabalho visa apresentar um estudo acerca da anlise da estrutura e da estratgia de uma empresa do setor agrcola: AGCO do Brasil. Para realizar este estudo de caso utilizouse os modelos de MINTZBERG e QUINN (2001), para a estrutura e MILES e SNOW (1978), para a estratgia. Buscou-se atravs desta pesquisa analisar a evoluo da estrutura e da estratgia e como estas se relacionam, na AGCO do Brasil. Atravs das variveis pesquisadas pde-se constatar que a empresa apresenta uma estrutura do tipo divisional, o que de certa forma coerente, conforme apresenta MINTZBERG e QUINN (2001), por se tratar de uma unidade dentro de um grupo. Quanto a estratgia constatou-se que a AGCO do Brasil apresenta uma postura analtica, com nuances defensivas e prospectoras em algumas variveis, o que, segundo MILES e SNOW (1978), caracterstico de empresas que necessitam equilibrar flexibilidade e estabilidade. Observou-se tambm que a estrutura e a estratgia da empresa analisada, de maneira geral, apresentaram-se compatveis, ou seja, mostraram-se concatenadas entre si. Para este fato MINTZBERG et al. (2000) relatam que a estrutura segue a estratgia assim como o p esquerdo segue o direito.

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A distribuio de recursos pblicos de modo equilibrado e bem aplicado questo de suma importncia para administradores pblicos e planejadores, especialmente em pases como o Brasil que, a cada ano, v sua capacidade de investimento mais reduzida e onde mais se acentuam os desnveis sociais. A metodologia, aqui empregada, busca incorporar ao modelo a caracterstica de dinamismo prpria da realidade regional e por isso permite grande abertura na fase de seleo de variveis, tratamento dos dados e clculos de correlaes. Descarta de sada a possibilidade de ser resposta nica para a questo da regionalizao, e sobretudo, visa ser um modelo heurstico que se realimenta via interaes, permitindo inmeras solues, tanto melhores, quanto mais forem as tentativas de otimizao do mtodo. Este trabalho trata da questo da regionalizao sob a tica do estabelecimento de similaridades atravs de uma anlise centrada nos dados scio-econmicos que guardam melhor correlao com a estrutura espacial, utilizando a tcnica de anlise de agrupamentos e estatstica multivariada, com o fim de facilitar o planejamento regional e munir os administradores pblicos com instrumentos de deciso para uma distribuio melhor dimensionada de recursos. O tratamento dos dados se desenvolve a partir de matrizes que relacionam cada objeto unitrio com todos os demais, neste caso, cada unidade municipal do estado do Rio Grande do Sul com todos os demais municpios. Utiliza-se o clculo de variadas formas de distncias euclidianas e no euclidianas para estabelecer a similaridade entre os objetos, o que medido atravs do Teste de Mantel que relaciona as matrizes de dados com a matriz de distncia. Posteriormente, via uso de tcnicas de anlise de agrupamento obtm-se os padres regionais atrelados estrutura espacial. As regionalizaes geradas pelo mtodo tm a vantagem de apresentarem-se em vrios nveis hierrquicos, direcionando-se para uma maior diferenciao medida que os nveis se aprofundam. Permitem uma visualizao dos resultados em qualquer um dos nveis de diferenciao, o que proporciona ampla gama de possibilidades comparativas. Possuem um bom grau de iseno tcnica, porque so o resultado de uma anlise cujos principais referenciais so de domnio coletivo e definidores do espao, em que pese o ndice de correlao entre as matrizes de distncias ter sido baixo, para esta partida de dados selecionada e aplicada ao estado do Rio Grande do Sul.

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Este trabalho tem por objetivo promover uma anlise dos ciclos econmicos de Brasil, Argentina e Estados Unidos, dando nfase s mudanas de regimes ocorridas ao longo das flutuaes experimentadas por esses pases. Estudos recentes sobre ciclos tm argumentado em favor de ciclos internacionais de negcios. Nesse sentido, em especial, o trabalho visa testar a hiptese de um ciclo comum que afetaria ambos os pases. A metodologia utilizada a dos modelos MS-VAR Markov switching vector autoregressions. Especificaes univariadas so estimadas para o perodo de 1900 a 2000 e os resultados comparados aos fatos estilizados de cada pas. Posteriormente um modelo multivariado formulado para abrigar a hiptese de um ciclo conjunto, visto como mudanas comuns no processo estocstico do crescimento desses pases. Os resultados sugerem que as evidncias em favor desse ciclo comum so pouco robustas. As correlaes contemporneas estimadas apresentam valores bastante modestos. Em particular, existem significativas diferenas nos ciclos de Brasil, Argentina e Estados Unidos, cada um deles com caractersticas prprias e comportamentos singulares.

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O tema da presente tese a demanda do gs natural em um novo mercado, que se encontra em expanso.O objetivo geral o desenvolvimento de uma metodologia para a previso de demanda do gs natural, estabelecendo um mtodo que integre as diversas alternativas de previso de demanda desenvolvidas. Primeiramente, feita uma reviso da literatura abordando os seguintes temas: (i) demanda de energia no Brasil e no mundo; (ii) demanda de gs natural no Brasil e no mundo; (iii) oferta de gs natural no Rio Grande do Sul; (iv) modelos de previso de demanda energtica; (v) pesquisa qualitativa e grupos focados. So, ento, desenvolvidas as alternativas para a previso de demanda de gs natural: (i) baseado em dados histricos do Rio Grande do Sul: com base no comportamento pregresso da demanda energtica estadual faz-se uma extrapolao dos dados de demanda futuros, estimando-se um percentual de participao do gs natural neste mercado; (ii) baseado em equaes de previso que se apiam em dados scio-econmicos: tomando-se como embasamento o tamanho da populao, PIB, nmero de veculos da frota do estado, e as respectivas taxas de crescimento de cada uma destas variveis, estima-se o potencial consumo de gs natural (iii) baseado em dados histricos de outros pases: tomando-se por base os dados de pases onde j se encontra consolidado o mercado de gs natural, faz-se uma analogia ao caso brasileiro, particularmente o estado do Rio Grande do Sul, visualizando o posicionamento deste mercado frente curva de crescimento e amadurecimento do mercado consolidado; (iv) baseado na opinio dos clientes potenciais: atravs de grupos focados, busca-se a compreenso das variveis que influenciam as decises dos consumidores de energia, bem como a compreenso das solues de compromisso (trade off) realizadas quando da escolha dos diferentes energticos, utilizando-se tcnicas do tipo preferncia declarada; (v) baseado na opinio de especialistas: atravs de grupos focados com profissionais do setor energtico, economistas, engenheiros e administradores pblicos busca-se o perfil de demanda esperado para o gs natural. So aplicadas as alternativas individuais previso da demanda do gs natural no estado do Rio Grande do Sul, verificando a necessidade de adaptaes ou desenvolvimentos adicionais das abordagens individuais. Neste momento, comea-se a construo do mtodo integrador, partindo-se da visualizao de benefcios e carncias apresentados por cada alternativa individual. , ento, elaborada uma proposta para integrar os resultados das diversas abordagens. Trata-se da construo de um mtodo para a previso de demanda energtica de gs natural que compatibiliza resultados qualitativos e quantitativos gerados nas abordagens individuais. O mtodo parte de diferentes inputs, ou seja, os dados de sada gerados por cada abordagem individual, chegando a um output nico otimizado em relao condio inicial. A fase final a aplicao do mtodo proposto previso de demanda de gs natural no estado do Rio Grande do Sul, utilizando a base de dados gerada para o estudo particular do estado.

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O uso do enxofre (S) elementar como fertilizante, isoladamente ou associado a frmulas NPK, pode reduzir os custos de adubao em solos deficientes de enxofre. Com o objetivo de avaliar a viabilidade de utilizao do S elementar como fonte de nutriente para as plantas, foram realizados cinco estudos com 42 amostras de solos de vrios estados do Brasil. A incubao das amostras dos solos com S elementar a 27o C demonstrou que estes solos tm capacidade de oxidar S elementar a S-sulfato, forma disponvel planta. As taxas de oxidao obtidas variaram entre 1,95 g S0 cm-2 dia-1 e 65,70 g S0 cm-2 dia-1 e apresentaram, entre os atributos dos solos estudados, correlao positiva com o teor de matria orgnica e correlao negativa com o teor de alumnio e com o teor de enxofre. Porm, a interao entre os atributos dos solos foi o que melhor explicou a oxidao do S elementar. Mtodos que determinam o teor de sulfato no solo, aps seis dias de incubao com S elementar, foram inadequados para estimar a taxa de oxidao quando comparados aos mtodos que utilizam, para esta estimativa, o S elementar remanescente no solo. Estudos em casa-de- vegetao com quatro cultivos consecutivos de milho para comparar a eficincia de fontes de S indicaram que fertilizantes granulados apenas com S elementar e com aditivos dispersantes apresentaram ndice de eficincia agronmica menor do que 50%. Fontes em que o S elementar foi adicionado ao superfosfato triplo, tiveram sua eficincia aumentada com o decorrer dos cultivos, destacando-se o fertilizante em que o S elementar, na forma de p, foi incorporado, antes da granulao, ao superfosfato, que atingiu um ndice de eficincia agronmica acima de 160% no quarto cultivo.

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A presente dissertao trata da qualidade do atendimento aos clientes do Programa Brasil Empreendedor em Curitiba/PR. O Programa Brasil Empreendedor presta apoio financeiro ao micro e pequeno empresrio, financiando recursos a juros menores que os do mercado e oferecendo fac ilidades de pagamento. Envolve o esforo conjunto de trs setores da sociedade: o setor governamental (primeiro setor) representado pelo Ministrio do Trabalho e emprego e Banco do Brasil; o setor privado (segundo setor) representado pelo SEBRAE e por micro e pequenos empreendedores, clientes do Programa Brasil Empreendedor; e o setor de responsabilidade social corporativa (terceiro setor) representado pelo Centro Cape Centro de Capacitao e Apoio ao Empreendedor instituio de carter no governamental. A Fundao Banco do Brasil tambm participa dessa parceria. Os recursos do Programa Brasil Empreendedor vm do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador. O objetivo geral deste trabalho avaliar a satisfao em relao qualidade dos servios de crdito a micro e pequenos empresrios do Programa Brasil Empreendedor, na linha de crdito do PROGER Empresarial Urbano, por meio de pesquisa de satisfao dos clientes, considerando todos os processos, do primeiro contato com o cliente ao ps-crdito. Tem como fundamentao terica o incentivo micro e pequena empresa por parte do Governo Federal, apresentando o funcionamento do Programa Brasil Empreendedor, suas linhas de crdito, e itens no financiveis. Pelo fato de o Programa atender a empreendedores, apr esenta-se tambm a fundamentao terica sobre empreendedorismo, oportunidade e plano de negcios; marketing empresarial, marketing institucional, marketing social, responsabilidade social e cidadania corporativa; marketing de servios, seu papel e escopo e marketing mix; marketing financeiro, produtos financeiros, os 4Ps aplicados ao setor financeiro e estratgia de marketing de relacionamento para produtos e servios financeiros; e finalizando a parte terica, o terceiro setor. Como mtodo de pesquisa, foi feita a pesquisa de marketing, classificada como descritiva, que utilizou uma tcnica padronizada de coleta de dados, descrevendo as caractersticas da populao (clientes do Programa Brasil Empreendedor) em relao ao problema de pesquisa, descrevendo a situao de mercado. Com base nos dados obtidos, observou-se que, em relao qualidade do atendimento no primeiro contato, a maioria considera bom os esclarecimentos recebidos; o tempo de atendimento e a cortesia so considerados pela maioria como muito bom. Quanto qualidade do atendimento aps o primeiro contato, a maioria considera o tempo de liberao do financiamento, exigncia de documentao, facilidade de entendimento do formulrio e respostas a informaes tcnicas ou financeiras como sendo bom As opinies sobre a qualidade do treinamento demonstram que, entre os clientes que participaram do curso Viabilidade de negcios, a maioria o considerou bom. Foi tambm pesquisado sobre a opinio dos clientes em relao qualidade do crdito obtido e qualidade dos benefcios obtidos com o projeto; no geral, a percepo dos clientes entrevistados, com relao qualidade dos servios, tendeu a bom.

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Este trabalho avalia a evoluo da produtividade industrial brasileira utilizando um painel de 16 setores da indstria de transformao no perodo 1985/97 e o papel da abertura econmica neste processo. Os resultados mostram que a produtividade da indstria brasileira, seja ela medida pelo conceito de produtividade total dos fatores (PTF) ou de produtividade do trabalho, passou por duas fases distintas: de 1985 a 1990, h um processo de estagnao e de 1990 a 1997, a indstria passa a apresentar significativas taxas de crescimento. A abertura comercial, caracterizada por menores tarifas nominais e menores taxas de proteo efetiva, exerce um efeito positivo sobre o aumento da produtividade. Em todas as regresses do modelo em que se utilizam tcnicas de estimao em painis no se pode rejeitar a hiptese de que aumentos nas barreiras comerciais implicam menores taxas de crescimento da produtividade do trabalho e da PTF. Este resultado confirma a evidncia internacional de que pases mais abertos crescem mais rpido e desestimularia a adoo de polticas de restrio comercial como estratgia de desenvolvimento e de proteo indstria nacional.

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The aim of this thesis is to investigate the existence and relevance of the bank-lending channel in Brazil. For that purpose we use balance-sheet data of Brazilian financial institutions, and adopt a methodology based in Kashyap and Stein (2000), who use twostage and panel estimations. We find that restrictive monetary policy represented by interest rate increases lower the sensibility of bank lending to the liquidity of its assets. In other words, increases in the interest rate lead to less binding bank liquidity restrictions. Therefore, the existence of a bank-lending channel for the transmission of monetary policy in Brazil is refused.

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O objetivo desse trabalho estudar diferentes aspectos que envolvem o mecanismo de repasse cambial no Brasil, para o perodo de flutuao do real. Os resultados obtidos mostram que a apreciao do real possibilitou a desinflao verificada a partir de 2003, refutando estudos anteriores que identificam assimetrias nos efeitos do pass-through. Estimativas de equaes de Phillips para diferentes grupos de preos indicam que os bens comercializveis apresentam maior sensibilidade no apenas ao repasse cambial, mas tambm aos demais canais de transmisso da poltica monetria. No sentido inverso, o elevado peso do coeficiente backward-looking nas equaes para os bens no-comercializveis refora evidncias anteriores acerca de grande rigidez na dinmica temporal daquele grupo. Verificou-se ainda uma elevada inrcia na dinmica dos bens administrados, caracterizando aquele grupo como uma importante fonte de propagao sobre a inflao futura de choques cambais. As estimativas tambm mostraram que variaes nos preos das commodities produzem importantes repasses sobre a inflao, uma vez que seu coeficiente semelhante ao da variao cambial. Atravs de uma abordagem VEC, conclui-se que a taxa real de cmbio atua no sentido de alterar os preos relativos entre os bens comercializveis e no-comercializveis, e que o preo real das commodities possui um papel central nesse processo, produzindo variaes tanto no cmbio real como nos preos relativos domsticos. Por fim, funes resposta a impulso, calculadas a partir de modelos VAR, confirmam que os choques na taxa cambial so transmitidos sobre os preos com defasagens, atingindo o valor mximo trs trimestres aps a ocorrncia do choque.

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Esta dissertao tem como objetivo estimar empricamente a relevncia do efeito- anncio no Brasil. Denomina-se efeito-anncio a alterao no nvel das taxas de ju- ros logo aps o anncio de uma nova meta pela Autoridade Monetria, sem que seja necessria uma correspondente injeo ou retirada de reservas pela Mesa de Operaes. Na literatura, denomina-se "efeito liquidez" s alteraes na taxa de juros provocadas por mudanas nas reservas bancrias. Portanto, o efeito-anncio requer que o efeito liquidez no seja verificado em seguida a um anncio de alterao da meta da taxa de juros. A evidncia emprica apresentada nesta dissertao inconclusiva sobre a ocorrncia do efeito-anncio no Brasil.

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A liberalizao da conta capital foi um fato marcante na dcada de 1990, no Brasil. Este trabalho se prope a construir um ndice baseado em Cardoso e Goldfajn (1997), para estudar, em termos quantitativos, a influncia da legislao de controle de capital. Para isso, foi realizado um minucioso trabalho de pesquisa que abordou cerca de 200 principais normativos editados pelo Banco Central e Ministrio da Fazenda, que afetaram o fluxo de capital no perodo 1990 - 2000. Conclumos que esse perodo foi marcado pela liberalizao do fluxo de capital, com alguns subperodos onde houve restrio, principalmente, sada de capital. Nosso estudo tambm confirmou que o diferencial entre a taxa de juros domstica e externa, o Plano Real, a legislao e os efeitos provocados pelas crises mexicana, asitica e russa foram fatores determinantes para explicar o fluxo de capital total entre 1990 e 2000. Ou seja, os fatores pull, push e efeito contgio foram importantes, conjuntamente, para determinar o fluxode capital total

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A sustentabilidade da dvida pblica brasileira no perodo entre dezembro de 1997 e junho de 2004 testada nesse trabalho. Alm disso, estima- se como o governo a justa em valor presente os impostos e gastos futuros diante de um choque nestas variveis. Para testar a sustentabilidade, dois tipos de testes so aplicados: o primeiro segue a metodologia de coin- tegrao presente nos modelos desenvolvidos por Hakkio e Rush (1991) e Bohn (1991); e o segundo baseia-se na reao do supervit primrio a mudanas na razo dvida-PIB, como demonstrado por Bohn (1998). Para estes testes, utiliza-se sries como proporo do PIB, pois so as variveis de relevncia para o governo na conduo da poltica fiscal. Os resultados dos trs modelos indicam sustentabilidade da dvida pblica brasileira. Sob a confirmao emprica de que a dvida sustentvel, o modelo desenvolvido por Bohn (1991) foi aplicado para avaliar como o governo reage a inovaes nos gastos ou nos impostos de modo a manter a relao de equilbrio de longo prazo do seu oramento. Os resultados indicam que o governo reage com aumento de impostos quando a economia sofre choques nas variveis fiscais. Isto resulta da exogeneidade fraca dos gastos no modelo de correo-de-erro estimado.

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Este trabalho tem como objetivo explicar o funcionamento do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrncia e apresentar novas ferramentas de auxlio poltica antitruste. Para isso, discutiremos o Sistema Norte-Americano de Defesa da Concorrncia e, principalmente, o guideline americano, que a base das tcnicas de anlise de fuses e aquisies em grande parte dos pases, inclusive o Brasil. Uma vez apresentado o ambiente institucional, explicare- mos alguns modelos de simulao de fuses, uma tcnica relativamente recente utilizada por alguns rgos antitruste do mundo que permite fazer previses do novo nvel de preos da indstria aps a fuso. Para ilustrar as virtudes do mtodo, aplicaremos o modelo a alguns casos de aquisies conhecidos no Brasil e analisaremos seus resultados.

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Um levantamento da literatura terica desde Tobin (65), revela que ainda no se dispe de uma teoria abrangente que explique efeito da inflao sobre os agregados reais da economia e, principalmente, sobre crescimento do produto. Nem se dispe de uma teoria respeito do efeito que incerteza exerce sobre crescimento. Os primeiros trabalhos empricos sobre assunto, realizados na dcada de 80, indicavam um efeito negativo da inflao, mas um efeito positivo da incerteza, sobre crescimento. Trabalhos mais recentes, utilizando mtodos econométricos mais atualizados, conduzem ao resultado oposto: incerteza reduz crescimento. Este trabalho se prope investigar efeito conjunto da inflao da incerteza por ela causada sobre bem estar social na Amrica Latina nas trs ltimas dcadas, por um mtodo que preserve dinmica do processo. escolha desta regio se justifica pelo fato de que seus pases, embora relativamente homogneos, em termos de cultura estgio de desenvolvimento econmico, apresentam taxas de inflao bem diferenciadas. Usa-se um modelo ARCH simplificado relacionando taxa de crescimento do consumo em cada pas, em cada ano, com sua varincia esta com inflao no mesmo pas, no ano anterior. seguir, usam-se os resultados obtidos para medir-se, por um clculo semelhante ao de Lucas (87), custo em termos de bem estar social associado, em cada pas, inflao mdia no perodo 1962-1989, em comparao com (i) zero de inflao (ii) inflao mdia dos pases do G-7, no mesmo perodo. modelo ARCH confirma os resultados de trabalhos recentes: inflao, atravs da incerteza por ela causada, reduz crescimento. Alm disso, permite concluir que custo da inflao, em termos de bem estar social medido pela porcentagem adicional de consumo necessrio para compens-la, substancial. Mesmo nveis baixos, de 3-10 ao ano, inflao impe uma perda de 0,6-3,3 do consumo, conforme coeficiente de desconto intertemporal utilizado. Para Brasil, este custo foi de 8-19 do consumo, para uma inflao mdia de 60 ao ano (em PPP). Os resultados obtidos parecem (i) confirmar que efeito da inflao sobre bem estar social no linear (ii) indicar que esta no-linearidade pode ser explicada pelo efeito negativo da inflao, via incerteza, sobre crescimento longo prazo do consumo e, em conseqncia, sobre bem estar social.

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Retornando utilizao de tcnicas de sries de tempo para a estimao de parmetros das preferncias dos indivduos, este trabalho investiga o tradicional problema do consumo intertemporal timo do tipo CCAPM por um novo ngulo. Se apresentam dois estimadores para o fator estocstico de descontos independentes da especificao de funes utilidade, que so utilizados para a agregao das informaes disponveis sobre os retornos dos ativos da economia. A metodologia proposta aplicada para dados do Brasil, para o perodo do plano Real, e dos Estados Unidos, para um perodo iniciado em 1979. Na parte emprica do trabalho obtem-se dois resultados. Primeiro, obtem-se uma estimativa para o grau americano de averso ao risco de 2,1 - mais de 10 vezes menor que o comumente encontrado na literatura. Segundo, estimado um grau de averso ao risco de 2,3 no caso brasileiro, o que est em linha com trabalhos anteriormente publicados.