1000 resultados para Sistema Básico de Saúde
Resumo:
Este trabalho apresenta a importância da participação popular nas ações de saúde. Quanto às reinvidicações, destacamos aquelas voltadas por melhores condições de saúde, exigindo assistência, acessibilidade, integralidade e universalidade de qualidade a todos. Na oitava Conferência Nacional de Saúde, em 1986, foi colocada em discussão a insatisfação popular. A conferência somou forças com a participação popular e criou as bases para que a saúde fosse garantida constitucionalmente em 1988, a partir deste momento, esta passa a ser direito de todos e cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS). Fica, também, estabelecido em leis os princípios e diretrizes do SUS. O trabalho tem o objetivo de propor estratégias para a participação da população nas ações de saúde e como esta pode ser realizada afim de contribuir para a construção de uma saúde de qualidade. Como metodologia foi realizado levantamento bibliográfico. Diante das transformações e reorganização do modelo de saúde surge o Programa de Agente Comunitário de Saúde e posteriormente o Programa Saúde da Família, com o propósito de fortalecer os princípios e diretrizes do SUS, além de contribuir para o novo modelo de saúde. Neste contexto visualizamos a importância do controle social, pois a partir deste faremos parte da construção da saúde. Diante do exposto, verificou-se que não é possível pensar em saúde sem participação popular. O controle social, está garantido constitucionalmente desde 1988 e reforçou sua importância nas leis orgânicas da saúde, por meio da criação dos conselhos e conferencias de saúde. O PSF estimula a participação popular, principalmente, quando trabalhamos a educação em saúde, por meio de ferramentas valiosas como: grupos, promoção de salas de espera, palestras, visitas domiciliares e outros. A participação popular faz-se importante pois contribui para o melhor funcionamento da saúde à medida que possibilita a otimização do planejamento das ações, promoção do auto cuidado, fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS e outros. Assim, temos a possibilidade de colocar em prática a assistência de saúde de qualidade e promover uma vida coletiva saudável, procurando por fatores que são essências para a saúde, bem como a forma de atuar sobre eles.
Resumo:
Trata-se de um relato de experiência de gestão da Clinica da Família Lenice Maria Monteiro Coelho, localizada no Município do Rio de Janeiro, que teve como desafio a organização do acesso das demandas espontânea e programada, por meio da reorganização do processo de trabalho, utilizando como principal ferramenta de planejamento o acolhimento. A experiência relatada foi vivenciada no período de junho de 2010 a junho de 2011. A partir da realidade vivenciada, foram descritas três fases do processo de organização do acolhimento, visando à melhoria e à efetividade do acesso da população adscrita, assim como ofertar aos profissionais instrumentos organizacionais para trabalhar com uma crescente demanda espontânea, mantendo as características da estratégia de Saúde da Família no que se refere à promoção da saúde e prevenção de agravos e à garantia da concretização do Sistema Único de Saúde.
Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) abrange um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham o fenótipo da hiperglicemia (aumento expressivo da concentração de glicose sanguínea). Estes distúrbios podem incluir redução na secreção de insulina, diminuição da utilização e aumento da produção de glicose. O paciente diabético apresenta muitas alterações fisiológicas que diminuem a capacidade imunológica e a resposta inflamatória, aumentando a susceptibilidade às infecções. Dentre as afecções sistêmicas que podem estar presentes nesses pacientes, estão inúmeras alterações bucais. O objetivo dessa revisão é esclarecer as principais correlações entre Diabetes Mellitus e essas manifestações, evidenciando as condutas a serem tomadas pela Equipe de Saúde Bucal (ESB). O presente estudo tem ainda como finalidade a construção de um protocolo de cuidados em saúde ao paciente odontológico portador de DM na Atenção Primaria à Saúde (APS). O estudo partiu de uma revisão bibliográfica narrativa em que dados foram recolhidos de livros, capítulos de livros, revistas científicas, periódicos, impressos, base de dados do Google Acadêmico e de artigos científicos encontrados através de consulta eletrônica de materiais publicados nos últimos dez anos. Os resultados demonstram os benefícios da utilização de protocolos de cuidados em saúde na qualificação do processo de trabalho. A efetivação de um protocolo pode, em muito, contribuir para o aumento da integralidade e da resolubilidade da assistência prestada aos usuários. Esta ferramenta auxilia a organização do serviço à medida que vai ao encontro dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O manejo adequado do DM reduz os efeitos adversos provocados pelas complicações e, principalmente, diminuem as sequelas e as internações hospitalares. Dessa forma, cabe ao cirurgião-dentista e equipe conhecer melhor essa patologia, suas manifestações bucais e sistêmicas, atuando preventivamente, bem como debelar os focos de infecção que contribuem para a descompensação do paciente diabético, evitando o comprometimento do seu estado de saúde geral.
Resumo:
Tanto na Lei Orgânica da Saúde quanto na Constituição Federal de 1988 está prevista a participação da comunidade na gestão e controle do Sistema Único de Saúde (SUS). A regulamentação dessa participação foi estabelecida pela Lei Federal nº 8.142/1990, que, também, define a Conferência de Saúde como instância de gestão do SUS. Contudo, em Ipoema, Distrito de Itabira/MG, ainda não há um Conselho Local de Saúde (CLS). O Distrito está localizado a 42 km do centro urbano, tem uma população estimada em 2.700 habitantes que utilizam os serviços de uma Equipe de Saúde da Família. Este estudo objetiva a construção de um plano de ação para a criação e implantação de um CLS em Ipoema. Para a consecução do objetivo, foi realizado um breve levantamento de dados sobre a história de criação de Conselhos de Saúde em Itabira e a legislação municipal pertinente. Também foi feita uma revisão da literatura que subsidiou a formulação do plano de ação. Discussões com os moradores do município e com a equipe de saúde também foram realizadas. Na elaboração do Plano de Ação foi adotada a seguinte dinâmica: descrição da etapa a ser desenvolvida, seguindo o referencial teórico discutido na disciplina Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde, do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da Universidade Federal de Minas Gerais, e especificidades da proposta de intervenção relacionada à etapa descrita. Itabira conta com Conselho Municipal de Saúde (CMS), que foi implantado em 1992, e, além disso, foi prevista em legislação municipal que instituiu o CMS a existência dos CLS em cada unidade de saúde ou distrito sanitário. Após revisão da literatura, ficou evidente que a instituição de Conselhos de Saúde (CS) é uma forma de efetivar a participação social na política do SUS. O Plano de Ação elaborado contém: identificação dos nós críticos, desenho de operações para os nós críticos do problema, identificação de recursos críticos, análise de viabilidade do plano, elaboração do plano operativo. O plano de ação proposto é uma ferramenta administrativa que visa facilitar a intervenção no problema identificado, porém, ainda há um trabalho árduo a ser feito para a efetiva implantação de um o CLS em Ipoema; concorrente à implantação do plano, deverão ser corrigidas falhas que, eventualmente, serão percebidas durante sua execução.
Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um grande representante do avanço do Sistema Único de Saúde (SUS), configurando-se, assim, como um instrumento de fortalecimento da atenção básica. O trabalho da ESF é realizado basicamente por uma equipe mínima de profissionais que ainda é um desafio entre os inúmeros outros enfrentados pela ESF. O trabalho em equipe destaca-se como uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento de um serviço de qualidade. Com o objetivo de analisar as dificuldades relacionadas ao trabalho em equipe na atenção à saúde da família, foi desenvolvido uma pesquisa bibliográfica narrativa. Utilizou- se como fonte de coleta dos dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a base de dados do LILACS. Foram selecionados seis artigos com pertinência a realização deste trabalho. A pesquisa evidenciou inúmeras dificuldades em relação á integração e ao trabalho em equipe, destacando a dificuldade em encontrar profissionais que tenham o propósito de trabalhar, valorizando a ação comunicativa. Os resultados revelaram que o trabalho em equipe origina distintos benefícios e, dentre eles, destaca-se a construção de uma rede de relações entre as pessoas. É imperativo que todos os profissionais da equipe de Saúde da Família tenham clareza da importância da integração, apoio e cooperação entre as diversas áreas do conhecimento.
Resumo:
A Atenção Básica a saúde é a porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde, e é a partir dela que o fluxo por todos os setores da saúde deve ser organizado, o que facilita o trânsito dentro da rede assistencial. O acolhimento surge como um dispositivo para organização desse fluxo e da demanda espontânea das Unidades. O objetivo desse trabalho é estudar a prática do acolhimento e a sua importância no cotidiano das equipes saúde da família. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa abordando o tema acolhimento através da pesquisa e análise das produções encontradas na base de dados da Biblioteca Virtual do Programa Ágora e na base de dados da Biblioteca Virtual Científica Eletrônica (SciELO), publicados entre os anos 2009 e 2011.O acolhimento com classificação de risco representa um importante dispositivo para organização do fluxo e da demanda das Unidades, mas vem ocorrendo de forma precipitada e automatizada. Sendo assim, é necessário rever o acolhimento como estratégia de organização e humanização da assistência para associar essa prática ao Acolhimento com Classificação de Risco nas Unidades Básicas de Saúde
Resumo:
O Programa Saúde da Família foi criado em 1994, com o objetivo de reorganizar a Atenção Básica e otimizar a efetividade do Sistema Único de Saúde. Nos dias de hoje é considerada a principal estratégia As equipes de Saúde da Família possuem responsabilidades que envolvem a produção do cuidado da população que reside em território previamente definidos, sendo referência para a comunidade. Assim, os profissionais da Atenção Básica se deparam com uma diversidade de situações sociais, econômicas biológicas e psicológicas que envolvem o território e a comunidade. Como integrantes das equipes de saúde da família os enfermeiros ocupam papel relevante e desenvolvem uma série de ações de caráter individual e coletivo com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade que reside em sua área de atuação. Eles estabelecem vínculo e responsabilização pelas condições de saúde da população e lidam em sua rotina de trabalho com situações de vulnerabilidade social das famílias e experimentam sentimentos de angústia, cansaço, impotência e frustrações diante de situações para os quais sua capacidade de resolução é pequena ou insuficiente. Esses fatores afetam de forma direta e indireta a saúde destes profissionais. Este estudo trás em sua abordagem uma compreensão sobre as transformações das relações de trabalho vividas pelo profissional enfermeiro ao caracterizar as atividades laborais exercidas no Programa de Saúde da Família, identificando os fatores de risco relacionados ao adoecimento destes profissionais. Fatores como jornada de trabalho prolongada ou o acelerar o ritmo de produção por excesso de trabalho, insatisfação com remuneração baixa e responsabilidade alta, desencadeiam uma série de facilidades que possibilitam o abalo da saúde do profissional enfermeiro em seu ambiente de trabalho.
Resumo:
A Saúde da Família é uma das principais estratégias, propostas pelo Ministério da Saúde do Brasil, com a finalidade de reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, a partir da atenção básica. A Equipe de Saúde da Família deve ofertar ações em saúde referente ao cuidado materno infantil. O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação segura e saudável, além de prevenir complicações e manter o bem estar da mãe e do feto. Considerando que no ano de 2012 houve uma reorganização do atendimento às gestantes no município de São Sebastião do Paraíso, aponta-se a necessidade de saber se houve mudanças nos indicadores pactuados para a melhoria da atenção pré-natal ofertada as gestantes cadastradas nas UBS. Este trabalho teve como objetivo analisar os dados de produção referentes a assistência atenção pré-natal a partir das informações contidas no Sistema de Informação da Atenção Básica do município no período de janeiro a julho de 2012. Foi feito uma análise dos dados secundários extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica. Pela análise dos dados percebeu-se que pelo número de gestantes que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gestação evidencia uma cobertura satisfatória. O município possibilitou a garantia dos exames preconizados pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes. Concluiu-se que, a organização da atenção pré-natal no município vem apresentando resultados favoráveis, mas ainda não atingiu a meta pactuada de 100,0% de cobertura. Há necessidade de incorporar outras ações como as do planejamento familiar e as parcerias em ações nos bairros periféricos para uma maior adesão ao pré-natal, principalmente voltado à gravidez na adolescência. Percebeu-se também a importância da avaliação contínua das ações nos serviços de saúde.
Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Este trabalho considera que os profissionais de saúde são responsáveis por propiciar aos portadores de DM, condições favorecedoras para a aquisição de conhecimentos científicos e possíveis mudanças, para o bom controle da doença. Uma das estratégias que favorecem a ação integrada da equipe multiprofissional em processos de educação em saúde é a dinâmica de grupos educativos. A prática desses grupos visa divulgar informações sobre a importância do tratamento do DM, através das dietas, uso correto de medicações, atividades físicas, a fim de evitar complicações da doença que afetam negativamente a saúde dos seus portadores. As ações educativas enquanto componente da política de saúde nos âmbitos estaduais e municipais tem bases em dispositivos político-institucionais que orientam a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Tendo em vista a importância da educação como um método de prevenir agravos à saúde, o presente estudo visa desenvolver um plano de ação no qual se propõe trabalhar com grupos educativos compostos por usuários portadores de Diabetes Mellitus. O plano de ação para implantação desses grupos foi realizado para ser implantado na Unidade de Saúde da Família Juiz de Fora, localizada na zona urbana do município de Dores do Indaiá/Minas Gerais. Acredita-se que este plano seja exeqüível, uma vez que propõe passos norteadores para viabilizar uma rotina de atividades de educação em saúde, atividades que estão fragilizadas na unidade de saúde em questão.
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A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do paciente no Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a Reforma Psiquiátrica culminou em uma maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental, transformações das instituições, e transformações culturais de forma a romper paradigmas reconceituando a doença mental. O trabalho em tela realizado a partir de leituras exploratórias, analíticas e interpretativas sobre a reinserção dos portadores de transtornos mentais na comunidade, reflexão sobre a realidade da assistência à saúde mental, mediado pelo levantamento das informações já existentes no Serviço de Saúde Mental de Sarzedo, SESAMES, objetivou relatar o atendimento da rede de apoio secundária, SESAMES, e sua interlocução com a cidadania do portador de sofrimento mental mediada através das novas formas de abordagem a este usuário. A pesquisa resultou no achado de que o SESAMES acompanha constantemente 579 pacientes, realiza atividades e ações preconizadas pelas diretrizes e legislação pertinentes e ainda, é responsável por uma população que atualmente é de 27104 residentes. Todavia apesar das ações que estão sendo desenvolvidas verifica-se aumento significativo no número das internações nos anos de 2010 e 2011. Portanto apreende-se a importância de que novas formas de abordagem, dimensionamento dos aspectos relacionados ao tratamento e ao manejo clinico sejam efetivadas.
Resumo:
O Brasil vem passando por um processo de transição demográfica com aumento significativo da população idosa. É fato que existe uma necessidade de enfrentamento de tal demanda e de que o sistema público de saúde precisa se aperfeiçoar para atender tal população, principalmente no que se refere à saúde bucal dos idosos, tão sofrida historicamente. Este trabalho teve como objetivo elaborar propostas baseadas na literatura disponível para enfrentar problemas de saúde bucal vivenciados pela população idosa da área de abrangência do Programa Saúde da Família São José, município de Bom Despacho/ MG. Os dados para este estudo foram buscados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio de busca nas bases de dados do LILACS e SCIELO. As publicações foram escolhidas em forma de artigo, datadas no período de 2002 à 2011, usando as palavras-chave Saúde Bucal, Saúde Bucal do Idoso e Assistência Domiciliar. Foram selecionados 16 artigos para leitura e análise. Tais artigos possibilitaram organizar propostas de planejamento da Saúde Bucal dos idosos no Programa de Saúde da Família São José.
Resumo:
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo o estudo das políticas públicas e dos modelos assistenciais de saúde bucal no Brasil a partir do século XX através de uma revisão da literatura. Foram pesquisadas bases de dados em língua portuguesa da biblioteca do Google Acadêmico, do Scielo e do Bireme. Além de artigos científicos, foram pesquisados documentos oficiais do Sistema Único de Saúde (SUS), da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO - MG). A pesquisa foi realizada no período de novembro de 1981 a março de 2013. Foi observado o aumento da atenção dada à saúde bucal nos sistemas públicos de saúde e o Programa de Saúde da Família destacou-se como modelo assistencial.
Resumo:
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes na população geral, além de determinarem significativa morbidade, interferindo na qualidade de vida dos pacientes e gerando altos custos ao sistema de saúde. Como principais deflagradores desta cadeia de eventos, temos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus, condições cuja prevalência aumenta consideravelmente, acompanhando a tendência moderna da obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada - rica em sódio, gorduras e carboidratos. A Estratégia Saúde da Família é ferramenta indispensável no enfrentamento dessas doenças, dispondo de recursos humanos, filosóficos e organizacionais compatíveis com a efetivação de mudanças. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implantar o cuidado continuado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no PSF Fonte Grande. Como direcionamento metodológico, foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), caracterizado por quatro momentos: explicativo (identificação, análise e priorização dos problemas); normativo (elaboração de proposta de solução); estratégico (construção de viabilidade para as propostas de solução elaboradas); tático-operacional (execução do plano). Para o acompanhamento continuado dos diabéticos e hipertensos, foi feita a análise retrospectiva de fontes secundárias de 56 usuários da UBS. Desses, a maioria era do sexo feminino (67,9%). Entre as mulheres, a idade média foi de 68 anos; a maioria declarava-se branca e 84,2% apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica, na maioria dos casos em estágio 1, e 65,8% apresentava Diabetes mellitus. Não houve registro de etilismo entre as mulheres; 7,9% eram tabagistas e 26,3% sedentárias. Entre os homens, a idade média era de 70 anos, com predomínio da cor branca; 88,9% eram hipertensos, em sua maioria classificados no estágio 2, e 61,1% apresentavam diabetes. A prevalência de etilismo e tabagismo - 22,2% e 16,7% respectivamente-, foi maior do que no grupo das mulheres. Diante dos resultados, organizamos o processo de trabalho para oferecer o cuidado continuado inicialmente a esses usuários, priorizando os casos mais graves, com posterior extensão do trabalho a toda a população acompanhada de diabéticos e hipertensos. Sendo essas doenças passíveis de prevenções primária e secundária, estando disponíveis recursos propedêuticos e terapêuticos no Sistema Único de Saúde, e considerando a possibilidade de atuação nos fatores de risco modificáveis, percebemos como a abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Melittus pode interferir positivamente na saúde da população. Definir prioridades e metas, bem como os agentes responsáveis pelas mudanças, significa planejar. O planejamento, por sua vez, permite a otimização dos recursos humanos e financeiros, além de promover maior eficácia das condutas. A reavaliação contínua de metas e resultados constrói uma dinâmica de flexibilidade frente aos desafios apresentados à equipe, tornando o processo de trabalho mais sensível à realidade e gerando uma perspectiva transformadora nas condições de saúde da população.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença com alto índice na população em geral e constitui um dos principais problemas de saúde pública. O Programa Saúde da Família é uma ação estratégica idealizada pelo Ministério da Saúde, em vistas de reorganizar o modelo assistencial brasileiro. Tem como principal objetivo melhorar o estado de saúde da população, mediante a construção de um modelo assistencial de atenção baseado na promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, conforme os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS. Por meio do método de planejamento estratégico em saúde, aliado a uma breve e objetiva revisão de literatura, o estudo teve como objetivo principal apresentar a experiência vivida na implantação do plano de ação para o controle dos pacientes hipertensos residentes na área da à Equipe de Saúde da Família Vermelha ou Laranjeiras II da Unidade Básica de Saúde Laranjeiras, município de Betim, Minas Gerais. A atuação da equipe do Programa Saúde da Família junto aos hipertensos é de extrema importância pelo fato de os indivíduos atendidos apresentarem algumas comorbidades, além da hipertensão.
Resumo:
Como parte da política transversal de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), o acolhimento realizado nas unidades básicas de saúde tornou-se ferramenta fundamental para produção de novas formas de interação entre profissionais e usuários do sistema, qualificando seus vínculos de modo que todos sejam protagonistas do processo de cuidar. O acolhimento serve como planejamento estratégico dos serviços, com vistas à garantia do acesso universal, igualitário e resolutivo do atendimento, favorecendo tanto aos usuários quanto ao processo de trabalho das equipes de saúde. Este estudo objetivou elaborar uma proposta de intervenção capaz de otimizar o atendimento á demanda espontânea de usuários da Unidade de Saúde Programa Saúde da Família Miguel Sabino de Freitas . Antes, porém, fez-se pesquisa bibliográfica narrativa no SciELO e na LILACS, com os descritores: acolhimento, organização e, planejamento estratégico. Os resultados apontaram que acolher não é tarefa fácil e requer comprometimento da equipe multiprofissional e demais profissionais do setor de saúde e que uma assistência de qualidade é pautada na satisfação da clientela por meio de um bom acolhimento que promove maior organização dos serviços de saúde. Espera-se, portanto, que a concretização da proposta de intervenção para a resolução dos problemas de atendimento á demanda espontânea dos usuários da unidade básica de saúde PSF- Miguel Sabino de Freitas do município de Pitangui/MG otimize tanto a assistência á saúde dos usuários quanto o processo de trabalho da equipe desta unidade por meio da realização de protocolo e determinação de fluxo específicos para tal.