998 resultados para REDOX BEHAVIOR
Resumo:
Pré-eclâmpsia (PE), uma síndrome sistêmica da gestação caracterizada por proteinúria e hipertensão, está associada a uma significativa mortalidade tanto materna quanto fetal. Eentretanto, sua fisiopatologia ainda não é totalmente compreendida. Apesar de um expressivo aumento da atividade do sistema renina-angiotensina (SRA) na gestação normal, a pressão arterial não aumenta. Além disso, a redução da pressão de perfusão intra-uterina promove um aumento na liberação de espécies reativas de oxigênio que podem contribuir para a hipertensão na gestação. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o papel do SRA vascular, assim como, do estresse oxidativo plasmático, cardiorenal e placentário para a regulação cardiovascular materna em ratas normotensas e em modelo de PE induzida por L-NAME. Foi observado um aumento da pessão arterial em animais que receberal L-NAME. As ratas grávidas + L-NAME apresentaram um menor ganho de massa corporal durante a gestação, menor múmero de filhotes vivos, maior número de abortos, menor massa placentária total e fetos com menor massa corporal. Foi observada uma redução na resposta vasodilatadora induzida por acetilcolina (ACh) e angiotensina (Ang) II, aumento na resposta vasodilatadora induzida por nitroglicerina (NG) e aumento na resposta vasoconstritora induzida por fenilefrina (Phe) e Ang II em LAM de ratas grávida e não grávidas que receberam L-NAME. Não foi observada diferença na expressão dos receptores AT1 e AT2 e das enzimas ECA, ECA2 e eNOS. Foi observado um aumento na concentração plasmática de renina e bradicinina (BK) em ratas grávidas + L-NAME e uma redução na concentração de Ang 1-7. As ratas grávidas e grávidas + L-NAME apresentaram um aumento nos níveis séricos de estradiol. Os níveis de malondialdeído e carbonilação de proteínas estava aumentados e a atividade das enzimas antioxidantes SOD e GPx estavam reduzidas em ratas grávidas e não grávidas que receberam L-NAME. A atividade da CAT não apresentou diferença entre os grupos. Em conclusão, uma redução na vasodilatação induzida pela Ang II associada a um aumento da vasoconstrição promovida por este peptídeo, sugerem uma contribuição do SRA no desenvolvimento das complicações características da PE observadas no modelo experimental de PE induzido por L-NAME. Do mesmo modo, a peroxidação lipídica e oxidação de proteínas aumentadas, assim como, as atividades enzimáticas antioxidantes reduzidas sugerem a contribuição de uma defesa antioxidante comprometida e um dano oxidativo aumentado para o desenvolvimento da hipertensão e disfunção endotelial, aumento da mortalidade fetal e retardo do crescimento intra-uterino observados no modelo de PE estudado.
Resumo:
Suction-cup-attached VHF radio transmittes were deployed on belugas, Delphinapterus leucas, in Cook Inlet, Alaska, in 1994 and 1995 to characterize the whales' surfacing behavior. Data from video recordings were also used to characterize behavior of undisturbed whales and whales actively pursued for tagging. Statistics for dive intervals (time between the midpoints of contiguous surfacings) and surfacing intevals (time at the surface per surfacing) were estimated. Operations took place on the tidal delta of the Susitna and Little Susitna Rivers. During the 2-yr study, eight whales were successfully tagged, five tags remained attached for >60 min, and data from these were used in the analyses. Mean dive interval was 24.1 sec (interwhale SD=6.4 sec, n=5). The mean surfacing interval, as determined from the duration of signals received from the radio transmitters, was 1.8 sec (SD=0.3 sec, n=125) for one of the whales. Videotaped behaviors were categorized as "head-lifts" or "slow-rolls." Belugas were more likely to head-lift than to slow-roll during vessel approaches and tagging attempts when compared to undisturbed whales. In undisturbed groups, surfacing intervals determined from video records were significantly different between head-lifting (average = 1.02 sect, SD=0.38 sed, n=28) and slow-rolling whales (average = 2.45 sec, SD=0.37 sec, n=106). Undisturbed juveniles exhibited shorter slow-roll surfacing intervals (average = 2.25 sec, SD=0.32 sec, n=36) than adults (average = 2.55 sec, SD=0.36 sec, n=70). We did not observe strong reactions by the belugas to the suction-cup tags. This tagging method shows promise for obtaining surfacing data for durations of several days.
Resumo:
Red snapper, Lutjanus campechanus, is subject to significant overfishing in U.S. Gulf of Mexico waters, and regulations are being implemented to reduce fishing mortality and restore them to a 20% spawning potential ratio by the year 2009. One source of mortality that must be reduced to achieve this goal is the incidental capture ofjuvenile red snappers in shrimp, Penaeus spp., trawls. NOAA's National Marine Fisheries Service is conducting research to develop shrimp trawl modifications to reduce the snapper bycatch. An important part of this research is the study of juvenile red snapper behavior on commercial shrimp grounds and in relation to trawling gear. An area of high juvenile red snapper abundance was identified off the coast of Mississippi. Most snappers were observed around structures or objects on the bottom which they appeared to use for refuge or orientation. Those ranging over barren bottom had no apparent point of orientation. When encountered by shrimp trawls, most juvenile snappers rose above the trawl footrope and fell back into the trawl. These observations have directed research toward modifying shrimp trawls to release juvenile red snappers after entry, rather than preventing them from entering a shrimp trawl.
Resumo:
The foraging ecology of bottlenose dolphins Tursiops truncatus in the Northwest Florida Panhandle and estuaries in northern Georgia was determined using diet analysis and behavioral surveys. Stomach content analysis was completed on bottlenose dolphins(N = 25) that stranded in the Northwest Florida Panhandle from November 2006 to March 2009. The most abundant prey species were spot Leiostomus xanthurus (20.4%), squid (10.9%), pinfish Lagodon rhombiodes (10.3%), and Atlantic croaker Micropogonias undulatus (8.5%). Dolphins that stranded during months with a red tide Karenia brevis bloom consumed more pinfish, and spot; whereas dolphins that stranded in non-bloom months consumed more squid, Atlantic croaker, and silver perch Bairdiella chrysoura. Differences in diet were also identified for dolphins that stranded inside bays/sound and dolphin that stranded outside of bays along the coast, and male and female dolphins. Surveys were conducted from south of the Savannah River to north of Ossabaw Sound in Georgia where foraging behaviors were classified. Multivariate Generalized Additive Models were used to test correlations of behaviors to dolphin group size, depth, salinity, temperature, creek width, and tide. Sightings with headstands (p = 0.009), hard stops (p = 0.019), chasing (p = 0.004), mudbank whacking (p < 0.001), herding/circling (p = 0.024), and strand feeding (p = 0.006) were correlated with shallow water or small creeks. Sightings with kerplunking (p = 0.031), mudbank whacking (p = 0.001), strand feeding (p = 0.003), and herding/circling (p = 0.026) were significantly correlated with low tide. The results of the Savannah, Georgia study were the first to characterize foraging behaviors in this area and demonstrate how bottlenose dolphins utilize the salt marsh estuary in terms of foraging. Studies like these are important to determine how dolphins forage efficiently and to provide background information on diet and foraging behavior for use in monitoring future impacts to dolphins in the Northwest Florida Panhandle and near Savannah, Georgia.
Resumo:
As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte nos países ocidentais. Dentre essas doenças, a aterosclerose é que mais se destaca, sendo caracterizada pelo acúmulo de células musculares lisas vasculares (CMLV). O efeito patológico das CMLV em resposta a diferentes estímulos pode acarretar em disfunções nestas células. É notável que a aterosclerose ocorra principalmente em vasos sinuosos onde ocorre um forte turbilhonamento do fluxo sanguíneo, que pode acarretar em hemólise e, consequentemente, acúmulo de heme livre. Além disso, no processo de aterogênese as moléculas de adesão, principalmente integrinas, são de crucial importância durante a resposta de CMLV. Nesse trabalho nosso objetivo inicial foi avaliar o efeito do heme livre nas funções de CMLV, bem como os mecanismos moleculares por trás desses efeitos. Em uma segunda parte, investigamos o envolvimento da integrina α1ß1 no efeito da Angiotensina II (Ang II) em CMLV. Nós observamos que o heme livre é capaz de induzir a proliferação e migração de CMLV via espécies reativas de oxigênio (ERO) provenientes da NADPHoxidase (NADPHox). Adicionalmente vimos que o heme ativa vias de sinalização redox-sensíveis relacionadas à proliferação celular, como MAPKinases e o fator de transcrição NFκB. Também observamos que há uma ligação entre a NADPHox e o sistema heme oxigenase (HO), uma vez que o heme induz a expressão de HO-1 e o pré-tratamento das CMLV com inibidores de HO levam ao aumento tanto o efeito proliferação quanto a indução de ERO promovidas pelo heme. Além disso, vimos que o efeito contra-regulatório promovido pela HO ocorre devido as metabolites do heme: biliverdina, bilirrubina e monóxido de carbono. Por último, quando bloqueamos tanto a NADPHox quanto o sistema HO o heme não teve efeito algum na proliferação de CMLV. Em um segundo estudo, observamos que o efeito da Ang II sobre a migração de CMLV foi inibido quando as células foram pré-tratadas com o ligante da integrina α1ß1, a desintegrina Obtustatina. A seguir observamos que o efeito da Ang II na ativação de FAK e na colocalização actina-ILK é dependente da integrina α1ß1, que possivelmente ativa PKCα, uma vez que vimos que a produção de ERO induzida por Ang II foi inibida pela Obtustatina. Vimos que a indução da expressão de ILK por Ang II em CMLV é dependente da integrina α1ß1 e também observamos que a Obtustatina inibibiu o desacoplamento de ILK da FAK, uma vez que a Obtustatina bloqueou a fosforilação de FAK induzida por Ang II (processo crucial para o desacoplamento da ILK). Nós também observamos que a Ang II induz, via integrina α1ß1, a fosforilação de AKT e a diminuição da expressão de p21, provavelmente via ILK. Corroborando estes dados, nós mostramos que o pré-tratamento com Obtustatina induziu um estacionamento na fase G0 e diminuição da proliferação de CMLV tratadas com Ang II. Portanto, mostramos nesse trabalho que o heme livre induz a ativação de CML via NADPHox, que é elegantemente contra-regulado pelo sistema HO. Além disso, sugerimos que a integrina α1ß1 pode ser um importante alvo molecular para o desenvolvimento de intervenções mais efetivas para a aterosclerose.