998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar os nveis de clcio (Ca) e boro (B) em gemas florais de pereiras em funo do local, cultivar, poca e sua distribuio nas gemas. Os experimentos foram conduzidos em duas regies edafoclimtica diferentes no Sul do Brasil: em Pelotas-RS, no Centro de Pesquisa Embrapa Clima Temperado, e em So Joaquim-SC, na Estao Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuria e Extenso Rural de Santa Catarina, durante o outono e inverno de 2000 e 2001. Foram executados trs ensaios, envolvendo as cultivares Nijisseiki (Século XX), Kousui e Kieffer. As anlises quantitativas de clcio e boro foram realizadas pelo mtodo adaptado por Freire (1998). As anlises qumicas possibilitaram verificar que os nveis de clcio e boro permaneceram praticamente inalterados durante o inverno, nas gemas florais das cultivares Kieffer e Nijisseiki, em Pelotas-RS. A cultivar Nijisseiki possui maior teor de boro nas gemas florais do que a cultivar Kieffer, de melhor adaptao. Do incio do outono at o incio do inverno, h um incremento nos teores de boro em ambos os locais e cultivares. Na cultivar Nijisseiki, os maiores teores de boro foram detectados na poro basal e mediana da gema floral, enquanto os de clcio ocorreram na poro basal.
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O vigor vegetativo e a capacidade produtiva da macieira so dependentes da adubao de crescimento ou de formao, a qual se baseia no fornecimento de N. A macieira cultivar Catarina, selecionada como resistente sarna, tem-se mostrado promissora para as regies de maior altitude do Sul do Brasil, mas, por tratar-se de uma cultivar nova, ainda no existem recomendaes de adubao para a formao inicial das plantas. Por essa razo, conduziu-se um experimento com o objetivo de estabelecer a dose de N capaz de equilibrar o vigor vegetativo com a capacidade produtiva da planta. O experimento foi instalado num pomar estabelecido de macieira cultivar Catarina, enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido, implantado em 1998, num solo raso originrio de rochas magmticas cidas, no municpio de So Joaquim. O solo (Neossolo) havia sido corrigido quanto ao pH e teores de fsforo e de potssio, de acordo com as recomendaes para macieira. Avaliaram-se as doses de N: zero; 25; 50 e 100 kg ha-1 (soma de trs aplicaes anuais a partir do ano subseqente ao plantio, na projeo da copa das plantas). As parcelas foram formadas por oito plantas em blocos ao acaso e oito repeties. O crescimento dos ramos do ano das plantas, o nmero de espores e brindilas no foram afetados pelas doses de N. Todavia, conjeturou-se que a adubao nitrogenada, nos anos anteriores, afetou a nutrio das gemas florais, dado o aumento significativo no nmero de frutos no primeiro ciclo de produo das plantas.
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O presente trabalho teve como objetivo realizar levantamento das perdas de frutas frescas nos mercados varejistas do municpio de Mineiros-GO, bem como suas causas e providncias a serem tomadas. Para isso, foram realizadas pesquisas mediante visitao aos equipamentos varejistas (supermercados, quitandas/sacoles e feira livre) para aplicao de questionrio. Os resultados demonstraram que, semanalmente, so perdidos 3,2% do volume de frutas comercializado em Mineiros e que os supermercados, por serem os principais mercados varejistas, so predominantes no volume de perdas. Os mercados varejistas citaram o armazenamento inadequado (falta de refrigerao) e as ms condies de transporte (rodovias sob condies ruins de conservao) como as principais causas das perdas de frutas frescas. O controle de estoque, a educao do consumidor final e a melhoria da qualidade das frutas so medidas prioritrias a serem tomadas conforme a rede varejista. Conclui-se que os mercados varejistas de Mineiros precisam desenvolver aes mais enrgicas e apresentar atitudes a fim de diminuir as perdas dos produtos frutcolas.
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A fruticultura est presente em todos os estados brasileiros e, como atividade econmica, envolve mais de cinco milhes de pessoas que trabalham de forma direta e indireta no setor. O Brasil o terceiro maior produtor mundial de frutas, com colheita em torno de 40 milhes de toneladas ao ano, mas participa com apenas 2% do comércio global do setor, o que demonstra o forte consumo interno (ANURIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010). A rea plantada com plantas frutferas no Brasil est distribuda em 1.034.708 ha com frutas tropicais, 928.552 ha com frutas subtropicais e 151.732 ha com espcies de clima temperado. Dentre as frutas de clima temperado, destaca-se a produo de uvas de mesa e vinferas (81.355 ha); mas (38.205 ha); pssegos, ameixas e nectarinas (19.043 ha); caqui (8.638 ha); morango, amora, framboesa, mirtilo (3.560 ha); figo (2.886 ha); pera (1.394 ha) e marmelo (211 ha). Mesmo com uma rea inferior em relao s espcies de clima tropical e subtropical, as frutas de clima temperado tm uma importncia socioeconmica destacada em diversas regies do Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Minas Gerais e o Vale do So Francisco, seja como cultivo in natura, agroindstria e/ou agroturismo. Para que ocorra a produo de frutas de qualidade nas regies de clima temperado no Brasil, necessrio o desenvolvimento de programas de melhoramento gentico e/ou estudos de manejo e controles sobre a fisiologia das plantas para adapt-las s condies de inverno ameno e com oscilao de temperaturas, muito frequentes nas principais regies produtoras brasileiras. Os veres longos e excesso de precipitao ocasionam muitas doenas e pragas, obrigando muitas vezes ao excesso de tratamentos fitossanitrios. O manejo dos pomares com a produo integrada de frutas est possibilitando a produo de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da atividade no setor. Os desafios esto relacionados adaptao das espcies s mudanas climticas, necessidade de se reduzir o uso de agrotxicos e insumos, aos manejo pr e ps-colheita realizados nas frutas, logstica para atender aos diferentes mercados, controle de doenas e pragas e aos programas de melhoramento gentico para atender s novas demandas de cada uma das espcies de clima temperado.
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As tendncias do mercado mundial de alimentos apontam para alto crescimento no consumo de produtos naturais, como as frutas e verduras. O mercado mundial de frutas frescas registrou, em 2005, cifra superior a US$ 31,5 bilhes e cresce US$ 1 bilho ao ano, em mdia. Tal fato se reproduz no Brasil, onde se observa elevao do consumo de frutas. Em termos monetrios, o valor bruto da produo de frutas no Brasil atingiu, em 2006, cerca de R$ 16,3 bilhes, 16,5% do valor da produo agrcola brasileira. O presente trabalho buscou analisar caractersticas econmicas da participao brasileira no comércio mundial de frutas, entre 1997 e 2008. Ademais, foi analisada a evoluo da balana comercial das principais frutas brasileiras, discriminao das exportaes em frescas ou processadas, representatividade do comércio externo no valor da produo nacional e participao da exportao de frutas selecionadas na exportao total do agronegcio. Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica; o Sistema de Anlise e Levantamento do Comércio Exterior - AliceWeb do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comércio Exterior e o banco de dados do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Aps levantamento das frutas que seriam estudadas, constatou-se que o crescimento das exportaes foi maior que o crescimento das importaes brasileiras de 1997 a 2008. Isso contribuiu para que o seu saldo comercial aumentasse em 112% no perodo. As exportaes de frutas frescas cresceram relativamente mais que as exportaes de frutas processadas. Porm houve queda da participao das exportaes de frutas nas exportaes do agronegcio brasileiro, de 5,8%, em 1997, para 3,9%, em 2008.
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Frutfera originria do Hemisfrio Norte, a castanheira pertence famlia das Fagaceae. O gnero Castanea apresenta sete espcies, das quais se destacam C. sativa Miller, C. crenata Siebold & Zucc., C. molissima Blume e C. dentata (Marsh.) Borkh. Tais espcies receberam denominaes de acordo com o local de origem e so conhecidas, respectivamente, por castanha-portuguesa (Portugal), castanhajaponesa (Japo e Coreia do Sul), castanha-chinesa (China) e castanha-americana (Amrica do Norte). Dada sua relevncia como uma das mais importantes espcies frutcolas da antiguidade, as castanhas mantm a tradio de consumo nas festas natalinas e, por conta de suas qualidades nutritivas e por ser um produto verstil, servem o ano todo, em alguns pases, como alimento para pessoas e animais. O Ncleo de Produo de Mudas de So Bento do Sapuca mantm uma coleo com algumas cultivares e seleo e, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), vem estudando essa fruteira, que possui grande potencial para a fruticultura brasileira.
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Os conceitos tcnicos e operacionais contidos na Produo Integrada (PI) vm atender de forma direta s exigncias dos rgos nacionais e internacionais que fiscalizam o comércio de "commodities", dando nfase segurana e a qualidade dos alimentos produzidos e consumidos pela populao. A garantia da produo de um alimento seguro e rastrevel alcanada mediante o esforo harmnico de todos os integrantes da cadeia produtiva. Esse sistema pressupe o cumprimento das Normas Tcnicas Especficas (NTE) para cada produto, permitindo o controle efetivo do sistema produtivo agropecurio por meio do monitoramento de todas as etapas na cadeia produtiva. Esse conceito teve incio com o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e, posteriormente, expandiu-se para uma viso holstica, estruturada em quatro pilares de sustentao: organizao da base produtiva; sustentabilidade do sistema; monitoramento dos processos; e formao de um banco de dados. Dentro desta viso, insere-se a Produo Integrada de Anonceas, projeto iniciado em 2010, com apoio do CNPq/MAPA/EMBRAPA e instituies parceiras. As anonceas representam um nome genrico para designar as plantas da famlia Annonaceae constituda por cerca de 120 gneros e em torno de 2.300 espcies. No Brasil, esto registrados 29 gneros, dentro dos quais cerca de 260 espcies. Entre as espcies de maior importncia comercial, destacam-se a graviola (Annona muricata L.), pinha (Annona squamosa L., cherimlia (Annona cherimlia, Mill.) e a atemoia, hibrido de A. cherimlia e A. squamosa. Essas frutas tm alta aceitao pelo seu sabor e possibilidade de uso para consumo in natura, sucos e geleias. As reas comercialmente cultivadas so concentradas nos Estados do Nordeste do Brasil. Os Estados de maior concentrao: Bahia para graviola e pinha, Alagoas para pinha e So Paulo para atemoia. Os resultados de pesquisa envolvendo toda a cadeia produtiva dessas culturas so ainda muito preliminares, necessitando, portanto, de maior concentrao nas reas de melhoramento, controle de pragas e doenas, fisiologia da produo e ps-colheita.
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El estudio de la poblacin en Amrica Latina es un tema central en la historiografa de la regin, sin embargo, las distintas estimaciones existentes muestran importantes discrepancias para los siglos XIX y XX. A partir del contraste de distintas bases de datos, la principal contribucin del artculo consiste en ofrecer nuevas series de poblacin homogneas para el conjunto de pases de Amrica Latina, junto a una detallada explicacin de la obtencin de los datos, as como un anlisis de las discrepancias que las distintas fuentes muestran. Los pases que aborda este trabajo son Argentina, Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Ecuador, Hait, Honduras, Mxico, Nicaragua, Panam, Paraguay, Per, Repblica Dominicana, Uruguay y Venezuela; a lo que se agrega la suma de todos ellos para obtener la poblacin latinoamericana. Estas nuevas series pueden resultar de gran utilidad para reinterpretar la historia econmica de Amrica Latina en el largo plazo. The analysis of population levels in Latin America plays an important role in the regional historiography. The estimated series appeared until now offers huge discrepancies, therefore, we believe essential to provide homogeneous series for the 19th and the 20th centuries. In our work we shed new light on this issue, from an exhaustive study of the existing Latin American historical sources for the region. Along with a detailed explanation of the data collection, we also provide an analysis of the discrepancies and the accuracy of sources. The study offers data from 21 countries in Latin America: Argentina, Brazil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Ecuador, Haiti, Honduras, Mexico, Nicaragua, Panama, Paraguay, Peru, Dominican Republic, Uruguay and Venezuela. This new evidence can be a crucial information to revisit Latin American Economic History in the long run.
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RESUMO A macieira apresenta duas fases que caracterizam seu ciclo anual: a de repouso hibernal e a de crescimento vegetativo e reprodutivo. A importncia em se conhecer ainfluncia das condies climticas sobre os processos reprodutivos das plantas e em desenvolver tecnologias que minimizem os possveis efeitos aumenta medida que as projees de aquecimento global se tornampreocupantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento dos principais eventos fenolgicos da macieira, da brotao colheita, nas diferentes estruturas de frutificao, sob as condiesclimticas do Sul do Brasil. O estudo experimental foi conduzido na Estao Experimental da Epagri (2650’S, 5058’W, altitude 950 m), durante os ciclos de 2011/12 e 2013/2014. As cultivares estudadas foram Gala e Fuji,com nove anos de idade, ambas sobre o porta-enxerto M9. O desenvolvimento fenolgico foi observado nas diferentes estruturas de frutificao da macieira: gema de esporo, gema terminal de brindila e gemaaxilar de brindilas. As mesmas foram comparadas atravs dos dias e da exigncia trmica necessrios para a transio dos estdios, sendo contabilizados a partir do tratamento de quebra de dormncia. As diferenasencontradas no incio da brotao e do florescimento, entre as estruturas, dependeram consideravelmente das condies climticas do ano em questo. Sob condies de altas temperaturas aps o tratamento de quebra dedormncia, houve maior sincronia fenolgica entre as estruturas, sendo que sob baixas temperaturas se observou maior variabilidade dos estdios entre as mesmas. A partir do tratamento de quebra de dormncia,gemas de espores necessitam de menor acmulo trmico para brotar, principalmente espores de ‘Gala’ e gemas terminais de brindilas necessitam de maior acmulo trmico que gemas de espores para dar incio aoflorescimento.
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There is no evidence of urban civilization in Brazilian prehistory; most inhabitants lived in tribal groupings, probably with regional economic integration among several independent tribes. There is little evidence of seasonal migrations between the coast and the inland of southern Brazil. Some specialized horticulturists competed among themselves but other groups lived more isolated and probably peacefully, in the upper interfluvial regions. Chemical analysis of artifacts is a means of documenting traffic in particular materials and intraregional production and distribution, development of craft specialization and typological refinement among other issues. In this study we tested some possibilities in two different cultural contexts using the parametric k0 neutron activation analysis technique, which allowed the determination of elements: Al, As, Au, Ce, Cl, Co, Cr, Cs, Cu, Fe, Ga, K, La, Na, Rb, Sc, Ta, Ti, V and Zn.
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RESUMO Este artigo analisa os principais aspectos da Reforma da Ateno Primria Sade (APS) em Portugal, que culminaram na implantao das Unidades de Sade Familiar (USF), ampliao do acesso e melhoria no processo de coordenao dos cuidados. Identifica avanos e limites da reforma na APS portuguesa, que, apesar do contexto social e histrico distinto, podem subsidiar as polticas de sade no Brasil. Realizou-se um estudo de caso com abordagem qualitativa, em Portugal, elegendo-se quatro USF na Regio Norte, uma USF na Regio de Lisboa/Vale do Tejo e dois Agrupamentos de Centros de Sade (Aces) na Regio Norte. Foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadas, com observao sistemtica e anlise documental. O sucesso da reforma destaca-se na dimenso micropoltica, ou seja, na criao das USF como processo voluntrio de adeso dos profissionais de sade, o que permite certa estabilidade mesmo em tempos de crise. A Reforma da APS em Portugal considerada um “evento extraordinrio”, um exemplo bem-sucedido de interveno nas reformas organizacionais na Europa em favor da coordenao dos cuidados por mdicos generalistas.
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Este estudo objetivou caracterizar a estrutura do mercado internacional de aglomerado quanto sua concentrao e desigualdade, bem como decompor as variaes nas exportaes desse produto dos principais pases participantes em efeito-crescimento do comércio mundial, efeito-destino e efeito-competitividade no perodo de 1998 a 2002. O nvel de concentrao e desigualdade favorece prticas anticompetitivas. O efeito-competitividade, composto por aspectos endgenos, no favorece o aumento das exportaes brasileiras.
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A Praa XV de Novembro, implantada em meados do século XIX, tem grande valor histrico-cultural, alm de se constituir em uma das principais reas verdes do centro da cidade de Ribeiro Preto. Visando ao conhecimento detalhado da vegetao para fins de orientao do manejo e conservao dessa rea, foi feito um levantamento quali-quantitativo e fitossociolgico das rvores e palmeiras da praa. Foram medidas altura e Dimetro Altura do Peito (DAP) e identificados todos os indivduos de porte arbreo (rvores e palmeiras) presentes na Praa, em nvel de espcie. A praa ocupa uma rea de 15.456,00 m, onde foram amostradas 42 espcies distribudas por 19 famlias, num total de 161 indivduos. Apesar de o local apresentar arborizao com alto ndice de diversidade de espcies (Shannon-Weaver de 3,14), os exemplares necessitam de maior ateno quanto a problemas ligados fitossanidade e podas adequadas, fazendo que resulte em espao seguro para os frequentadores e em boa qualidade paisagstica.
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O uso inadequado dos solos agrcolas vem causando a perda gradual da sua capacidade produtiva e a degradao dos recursos hdricos por sedimentos e poluentes. O uso do solo pode afetar os processos hidrolgicos e a eroso do solo na bacia. O objetivo do trabalho foi simular diferentes cenrios de uso do solo para a bacia hidrogrfica do ribeiro Concrdia, utilizando o modelo SWAT, e analisar os efeitos dessas mudanas no fluxo de gua e de sedimentos. Os cenrios gerados foram agricultura, mata nativa e pastagem. A bacia est localizada no sul do Brasil e possui uma rea de drenagem de 30,74 km. Na etapa de calibrao, obteve-se coeficente de eficincia Nash-Sutcliffe mensais de 0,82 para escoamento e 0,83 para sedimento. O cenrio mata nativa apresentou o maior decrscimo na vazo mdia, em relao ao cenrio atual, cerca de 8,70%. O cenrio agricultura produziu a maior taxa de produo de sedimentos, aproximadamente 3 vezes maior que o cenrio atual.Observou-se que alteraes no uso do solo impactam o regime e a disponibilidade hdrica da bacia.
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OBJETIVOS: avaliar a distribuio de espcies de leveduras isoladas da vagina em duas localidades do sul do Brasil e comparar o perfil de suscetibilidade in vitro destas leveduras a antifngicos usados na prtica clnica. MTODOS: todas as mulheres atendidas entre janeiro e junho de 2004 para exames rotineiros de amostras vaginais, independente de serem sintomticas ou no, foram includas neste estudo. Foram excludas as que apresentavam imunodeficincias como AIDS ou outras infeces genitais. Amostras de contedo vaginal dessas mulheres (Jaragu do Sul - SC (n=130) e Maring - PR (n=97)) foram cultivadas. As leveduras isoladas foram identificadas e submetidas ao teste de suscetibilidade aos antifngicos fluconazol, nistatina e anfotericina B. RESULTADOS: a freqncia de cultura positiva para levedura foi semelhante nas duas localidades, aproximadamente 24%. Candida albicans foi a espcie prevalente, mas sua freqncia diferiu: em SC correspondeu a 77,4% das leveduras e foi a mais freqente tanto nas mulheres sintomticas quanto nas assintomticas. J no PR foi 50,0%, com predomnio mais evidente nos casos sintomticos. Observamos altos ndices de suscetibilidade ao fluconazol e anfotericina B, porm 51,1% das leveduras apresentaram suscetibilidade dependente da dose (S-DD) para nistatina. C. albicans mostrou maior tendncia de resistncia nistatina (52,8% de S-DD) do que as espcies no-albicans (44,4%). CONCLUSES: nossos dados mostram diferenas regionais quanto espcie de levedura em amostras vaginais. Sugerem que a determinao da espcie pode ter implicao clnica, considerando as diferenas quanto suscetibilidade, principalmente nistatina, e que poderiam ter importncia no manejo da candidase vulvovaginal.