999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: analisar o impacto da incontinência urinária sobre a qualidade de vida de mulheres submetidas ou não ao tratamento cirúrgico. MÃTODOS: sessenta mulheres com incontinência urinária de esforço foram entrevistadas e divididas em dois grupos classificados como: grupo S-CIR, incluindo 30 mulheres ainda não submetidas ao tratamento cirúrgico para incontinência urinária e grupo C-CIR, incluindo 30 mulheres já submetidas à cirurgia. Os escores obtidos após o somatório dos pontos atribuídos a cada questão do questionário foram comparados entre os dois grupos. O número de pacientes que mostraram comprometimento na qualidade de vida devido a sintomas específicos da incontinência foi também comparado. Os resultados foram analisados pelo teste de variância e pelo teste chi2, quando aplicáveis. RESULTADOS: sintomas, limitações e preocupações relacionadas à incontinência urinária exerceram impacto negativo na qualidade de vida das pacientes do grupo S-CIR. O comprometimento durante exercícios físicos, atividades domésticas e atividades diárias no trabalho foi o aspecto afetado mais relevante nas pacientes do grupo S-CIR, assim como também relataram mais cansaço, constrangimento e nervosismo em demasia. Perda de urina durante o esforço, seguida por forte desejo de urinar, foram também aspectos significativamente relevantes quando os grupos foram comparados. CONCLUSÃES: o estudo permitiu a identificação e a quantificação dos transtornos na qualidade de vida decorrentes da incontinência urinária e demonstrou que estes transtornos tornam-se menos importantes ou até mesmo desaparecem em mulheres submetidas à cirurgia.

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OBJETIVO: avaliar a freqüência de estresse e níveis de ansiedade em mulheres inférteis, de forma a obter subsídios para uma orientação psicológica específica. MÃTODOS: estudo transversal envolvendo 152 mulheres inférteis (média de idade 30,3±5,4anos), e 150 controles saudáveis (25,7±7,9 anos). Todas as voluntárias foram avaliadas com a aplicação do Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp e Inventário de Ansiedade Traço-Estado. As variáveis dependentes foram: freqüência de estresse e escores de ansiedade (estado e traço). A análise estatística compreendeu a utilização dos testes chi2 e Mann-Whitney, além de regressão logística para testar associações entre as variáveis dependentes e fatores de risco considerados. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: a freqüência de estresse foi maior no grupo infertilidade em relação ao grupo controle (61,8 e 36,0%, respectivamente), no entanto, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos com relação às fases do estresse e tipo de sintomatologia predominante. Em relação à ansiedade, não houve diferenças significativas entre os grupos infertilidade e controle quanto às medianas dos escores de estado (39,5 e 41,0, respectivamente) e traço (44,0 e 42,0, respectivamente) de ansiedade. No grupo infertilidade, os fatores de risco associados significativamente com estresse ou ansiedade foram: desconhecimento do fator causal, fase de investigação diagnóstica e ausência de filhos advindos de outros casamentos. CONCLUSÃES: as mulheres inférteis estão mais vulneráveis ao estresse, no entanto, são capazes de responder aos eventos estressores de forma adaptativa, sem comprometimentos mais sérios nas áreas física e psicológica.

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OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais, após conização do colo com cirurgia de alta freqüência. MÃTODOS: estudo caso-controle aninhado em coorte de 201 pacientes que se submeteram à conização com cirurgia de alta freqüência por apresentarem lesão intra-epitelial cervical, acompanhadas, em média, por dois anos. Participaram 94 portadoras do HIV e 107 não-portadoras do vírus. A conização cervical foi realizada por cirurgia de alta freqüência e a peça cirúrgica encaminhada para exame histopatológico, que avaliou o grau da lesão, as margens e a ocupação glandular. Após a cirurgia, as pacientes foram examinadas a cada seis meses com citologia oncótica e colposcopia. Foram consideradas recidivas as lesões que, após a cirurgia, foram confirmadas novamente por biópsia. Neste estudo, foram considerados casos as pacientes com recidiva e controles as sem recidiva. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste do chi2 e a análise multivariada pela regressão logística. Para a análise de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier (teste log-rank). RESULTADOS: houve recidiva das lesões em 40 pacientes. As variáveis que inicialmente apresentaram significância estatística foram: número de parceiros, soropositividade, margens do cone e envolvimento glandular, como indicadores do risco para recidiva. A ocorrência simultânea de ocupação glandular e margens comprometidas apresentou as recidivas mais freqüentes. Após análise pela regressão logística, permaneceram significativamente associados à recorrência das lesões: ocupação glandular (OR=9,1; IC a 95%:13,0-27,5); presença do HIV (OR=4,6; IC a 95%:1,1-6,3); margens comprometidas (OR-2,6; IC a 95%:1,9-11,2). CONCLUSÃES: os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais cervicais foram: soropositividade, ocupação glandular e margens comprometidas.

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OBJETIVO: avaliar a força muscular do assoalho pélvico e os vasos periuretrais de mulheres na pós-menopausa, antes e após seis meses de uso contínuo de extrato de soja. MÃTODOS: estudo prospectivo com 30 mulheres na pós-menopausa antes e após o uso de extrato de soja (100 mg/dia) durante seis meses consecutivos. Foram investigadas a perda urinária e a força muscular do assoalho pélvico por perineômetro digital e avaliação funcional. Avaliou-se ainda o número de vasos da região peri-uretral pela dopplervelocimetria. Para comparar os resultados antes e após tratamento, utilizou-se o teste pareado t de Student. RESULTADOS: das 30 mulheres analisadas, 20 referiram alguma forma de perda urinária no inicio do experimento. A melhora deste sintoma ocorreu em 15 (75%) mulheres após o tratamento. A medida da pressão vaginal (força muscular do assoalho pélvico) foi 12,9&plusmn;1,7 e 15,8&plusmn;1,8 Sauers, respectivamente, antes e após o tratamento (p<0,001). Observou-se aumento da pressão em 22 (73,3%) mulheres no final do estudo. Na avaliação funcional, verificou-se que 12 mulheres não sofreram alteração da função muscular do assoalho pélvico, ou seja, 18 (60%) tiveram aumento da força muscular. Pelo exame ultra-sonográfico (Doppler) obtivemos no início do experimento 2,20&plusmn;0,15 vasos sanguíneos/campo, passando para 3,4&plusmn;0,2 vasos sanguíneos/campo ao final do experimento (p<0,001). Em 21 mulheres (70%) registrou-se aumento do número dos vasos peri-uretrais após os seis meses de tratamento. CONCLUSÃO: ressalta-se que são resultados preliminares, havendo necessidade de outras investigações com número maior de participantes em estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Contudo, o tratamento com extrato de soja, por seis meses consecutivos, determinaria aumento da força muscular do assoalho pélvico e do número de vasos peri-uretrais em mulheres na pós-menopausa.

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OBJETIVO: Avaliar a presença dos polimorfismos HaeIII e MspI do gene para o receptor de estrogênio alfa, bem como fatores clínicos e suas possíveis associações com a densidade mamográfica em mulheres após a menopausa. MÃTODOS: Foram avaliadas 115 mulheres após a menopausa, não usuárias de terapia hormonal e sem lesão mamária clínica ou mamograficamente identificada. A densidade mamográfica foi determinada por três observadores independentes, tomando-se como base a classificação dos padrões mamográficos do ACR-BIRADS®, 2003 (duas avaliações subjetivas e uma computadorizada - Adobe Photoshop® 7.0). Amostras de raspado bucal foram obtidas para extração de DNA e em seguida foi realizada uma PCR-RFLP (Polymerase Chain Reation - Restriction Fragment Length Polymorphism) para análise de polimorfismos presentes no íntron 1 e éxon 1 do gene do REalfa (HaeIII e MspI). RESULTADOS: O polimorfismo HaeIII foi encontrado em 43 (37,4%) das 115 mulheres, ao passo que o MspI estava presente em 96 (83,5%) das mesmas. Houve alto grau de concordância entre os três observadores na determinação da densidade mamográfica. Trinta e quatro (29,6%) mulheres tinham mamas densas, e 81 (70,4%), mamas lipossubstituídas. CONCLUSÃO: Não houve associação entre o polimorfismo HaeIII do gene para o receptor de estrogênio alfa e densidade mamográfica (Fisher = 0,712). Houve associação próxima à significância estatística entre o polimorfismo MspI e densidade (Fisher = 0,098). Idade, paridade e índice de massa corporal mostraram-se associados com densidade mamográfica.

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OBJETIVOS: relatos da literatura mostram que não há dados conclusivos sobre a associação entre a endometriose e as concentrações de hormônios envolvidos no controle da reprodução. Este estudo foi realizado para determinar as concentrações de FSH, LH, estradiol (E), progesterona (P) e histamina (Hi) no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular de mulheres com e sem endometriose. MÃTODOS: a extensão da doença foi estadiada de acordo com a American Fertility Society classification (1997). Para a coleta de soro e de fluido peritoneal foram selecionadas 28 mulheres com endometriose submetidas à laparoscopia diagnóstica (18 mulheres inférteis com endometriose I-II e dez mulheres inférteis com endometriose III-IV). Para o grupo controle, foram selecionadas 21 mulheres férteis submetidas à laparoscopia para esterilização tubárea. O fluido folicular foi obtido de 39 mulheres inférteis submetidas a fertilização in vitro (21 mulheres com endometriose e 18 mulheres sem endometriose). RESULTADOS: as concentrações de FSH e LH no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular não diferiram significativamente entre os grupos. As concentrações de E e P no fluido peritoneal foram significativamente mais baixas em mulheres inférteis com endometriose (E: 154,2±15,3 para estágios I-II e 89,3±9,8 ng/mL para estágios III-IV; P: 11,2±1,5 para estágios I-II e 7,6±0,8 ng/mL para estágios III-IV) em comparação com mulheres controle (E: 289,1±30,1; P: 32,8±4,1 ng/mL) (Testes de Kruskal-Wallis/Dunn; p<0,05). No soro, as concentrações de E e P seguiram o mesmo padrão. No fluido folicular, as concentrações de E e Hi foram significativamente mais baixas em mulheres com endometriose (E: 97,4±11,1 ng/mL; Hi: 6,6±0,9 ng/mL) em comparação com mulheres sem endometriose (E: 237,5±28,5 pg/mL; Hi: 13,8±1,3 ng/mL), enquanto os níveis de P não revelaram diferença significativa entre os grupos (teste t de Student; p<0,05). CONCLUSÃES: nossos resultados indicam disfunção ovariana em mulheres com endometriose, com redução nas concentrações de estradiol, progesterona e histamina, o que pode contribuir para a subfertilidade freqüentemente associada à doença.

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OBJETIVOS: avaliou-se o tecido mamário de mulheres antes e depois de seis meses de terapia estroprogestativa combinada contínua (0,625 mg de estrogênios conjugados eqüinos associados a 2,5 mg de acetato de medroxiprogesterona). MÃTODOS: todas as pacientes foram avaliadas antes de se instituir o tratamento e consideradas aptas para este. Foram obtidos fragmentos de tecido mamário por meio de biópsia percutânea com agulha grossa (acoplada a um propulsor automático - "core-biópsia"). O material foi fixado e os cortes corados por hematoxilina-eosina. Avaliou-se a densidade epitelial e o volume nuclear do epitélio mamário antes e após a terapia hormonal. Esses parâmetros morfométricos foram analisados graficamente com auxílio do programa Imagelab 2000 ®, após captura da imagem microscópica pelo sistema Vidcap 32. Esse programa permite que sejam selecionadas as áreas de interesse, possibilitando o cálculo de área, volume ou a relação da área ocupada entre diferentes estruturas. RESULTADOS: depois do uso da terapia, o volume nuclear nas mulheres em que o tratamento foi instituído em período mais tardio após a menopausa mostrou um aumento de cerca de 33% (de 103,6 para 138,1 µm³). A densidade epitelial não se modificou de forma significativa: o valor médio antes da terapia hormonal foi de 0,08 e após de 0,10. CONCLUSÃES: a terapia estroprogestativa combinada contínua empregada por seis meses induziu à alteração no volume nuclear das células epiteliais das mamas, sugerindo aumento de sua atividade metabólica. Provavelmente, esse evento precede outros que confirmariam o estímulo da proliferação celular por esses hormônios.

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Há controvérsia sobre a relação entre o uso de contraceptivos hormonais e o risco de adquirir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), e pouco se sabe sobre os efeitos da contracepção hormonal em mulheres infectadas (efeitos colaterais, distúrbios menstruais, progressão da doença, interações com terapias anti-retrovirais). O objetivo deste artigo foi revisar os dados disponíveis quanto à vulnerabilidade ao HIV e à sua transmissibilidade na vigência do uso de contraceptivos hormonais bem como as conseqüências potenciais do uso desses contraceptivos por mulheres HIV-positivas sob terapia anti-retroviral (TARV), com ênfase nas interações medicamentosas. Concluiu-se que ainda não é possível elaborar recomendações, baseadas em evidências, sobre a contracepção hormonal em mulheres portadoras do HIV sob TARV. Assim, os infectologistas e os ginecologistas devem estar atentos às interações potenciais que possam representar aumento de efeitos adversos, individualizando a orientação sobre os esteróides contraceptivos, suas doses e vias de administração, considerando a TARV em uso.

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OBJETIVOS: avaliar os efeitos da laqueadura tubária sobre os resultados de fertilização in vitro com transferência de embrião. MÃTODOS: estudo retrospectivo, no qual foram analisadas 98 mulheres submetidas a ciclos consecutivos de fertilização in vitro. Grupo LT, 55 mulheres com antecedente de laqueadura tubária bilateral, sem outros fatores de infertilidade associados, e grupo IM, 43 mulheres com infertilidade devido a fator masculino leve. As variáveis analisadas foram: idade, taxa de suspensão do ciclo de indução da ovulação, resposta à indução da ovulação (dias de indução, unidades de gonadotrofinas, número de folículos recrutados e oócitos captados), taxas de fertilização e de clivagem, número de embriões transferidos e gravidez clínica por ciclo de transferência. RESULTADOS: não houve diferença entre as taxas de suspensão de ciclo de indução da ovulação, as respostas à indução da ovulação, as taxas de fertilização e de clivagem, o número de embriões transferidos e as taxas de gravidez clínica por ciclo transferido, entre os grupos LT e IM. Considerando-se isoladamente a variável idade no grupo LT, evidenciou-se que pacientes com idade superior a 35 anos utilizaram mais unidades de gonadotrofinas (2445 versus 2122 UI), tiveram menor número de folículos recrutados (11,3 versus 15,8) e menos oócitos foram captados (6,1 versus 8,5), quando comparadas às mulheres com idade de 34 anos ou menos. CONCLUSÃES: a laqueadura tubária não interferiu nos resultados da fertilização in vitro. Observamos uma piora da resposta à indução da ovulação nas pacientes submetidas à laqueadura tubária com idade superior a 35 anos.

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Dor pélvica crônica é uma doença debilitante e de alta prevalência, com grande impacto na qualidade de vida e produtividade, além de custos significantes para os serviços de saúde. O dilema no manejo da dor pélvica crônica continua a frustrar médicos confrontados com o problema, em parte porque sua fisiopatologia é pobremente compreendida. Conseqüentemente, seu tratamento é muitas vezes insatisfatório e limitado ao alívio temporário dos sintomas. Nesta revisão, nós discutimos uma abordagem ampliada da dor pélvica crônica. Salientamos que uma história clínica e exame físico adequados deveriam incluir atenção especial aos sistemas gastrintestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico, psicológico e endócrino. Dessa forma, uma abordagem multidisciplinar é recomendada. Adicionalmente, enfatizamos que, embora úteis, procedimentos cirúrgicos específicos, tais como a laparoscopia, deveriam ser indicados somente para pacientes selecionadas, após excluir principalmente síndrome do intestino irritável e dor de origem miofascial.

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OBJETIVO: avaliar a prevalência da síndrome metabólica nas portadoras da síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÃTODOS: foram avaliadas 46 mulheres com SOP, segundo os critérios de Rotterdam (2003), e 44 mulheres saudáveis, com ciclos menstruais regulares, ausência de hiperandrogenismo clínico ou laboratorial e de microcistos ovarianos ao ultra-som pélvico (grupo controle). Para o diagnóstico da síndrome metabólica foram considerados os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP, 2002) e da International Diabetes Federation (IDF, 2005). RESULTADOS: a prevalência da síndrome metabólica foi de 30,4% nas portadoras da SOP e de 6,8% no grupo controle, segundo critérios do NCEP, e de 32,6 e 9,1% nas pacientes com SOP e controles, respectivamente, segundo os critérios da IDF. A diferença entre estas proporções foi estatisticamente significante (p=0,004), independente do critério utilizado, do IMC e da idade. Ao analisarmos cada componente individual da síndrome metabólica, observamos que a anormalidade metabólica mais freqüente nas portadoras da SOP foi o HDL colesterol abaixo de 50 mg/dL, ocorrendo em 52,2% dos casos. As prevalências da glicemia de jejum superior a 110 mg/dL (4,3%), circunferência abdominal >88 cm (47,8%), e pressão arterial >130/85 mmHg (28,2%) foram significativamente maior nas portadoras da SOP. CONCLUSÃES: a síndrome metabólica é significativamente mais freqüente nas pacientes com SOP que na população geral, independente da idade e do IMC, o que pode significar um maior risco cardiovascular nestas pacientes.

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OBJETIVO: avaliar a resposta loco-regional à quimioterapia primária nas pacientes com câncer de mama nos estadios II e III. MÃTODOS: foi realizado um estudo clínico retrospectivo e analítico de 97 pacientes no estadios II e III, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2004, submetidas a três ou quatro ciclos de quimioterapia primária com 5-fluorouracil (500 mg/m²), epirrubicina (50 mg/m²) e ciclofosfamida (500 mg/m²) ou doxorrubicina (50 mg/m²) e ciclofosfamida (500 mg/m²) e posteriormente ao tratamento loco-regional cirúrgico conservador ou radical. Para estudo da associação entre as variáveis (idade, estado menopausal, volume tumoral pré-quimioterapia, estado axilar, estádio, esquema terapêutico e número de ciclos) foram utilizados os testes do chi2 e o exato de Fisher. Para as variáveis quantitativas (volume tumoral pelo estudo anátomo-patológico e volume tumoral clínico pós-quimioterapia) foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância utilizado foi de 5%. RESULTADOS: a média de idade da população estudada foi de 52,2 anos. No estádio II, tivemos 56,8% dos casos e no estádio III, 43,2%. Aproximadamente metade das pacientes receberam FEC50 e 50%, AC. Obtivemos uma resposta clínica objetiva com o tratamento quimioterápico primário em 64,9% dos casos. A resposta clínica completa ocorreu em 12,3% das pacientes; já a resposta patológica completa aconteceu em 10,3% dos casos. Observamos uma correlação significante entre o número de ciclos e a resposta à quimioterapia primária. Também verificamos uma concordância significante entre a avaliação pelo exame clínico da resposta à quimioterapia primária e o achado anátomo-patológico. CONCLUSÃES: o número de ciclos foi importante para a resposta loco-regional, sendo que as pacientes que receberam maior número de ciclos obtiveram melhores respostas. Também foi possível avaliar a resposta tumoral pelo exame clínico, pois houve concordância com o anátomo-patológico.