855 resultados para Liberal


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Much of the recent literature on youth justice has focused on administrative aspects of the system and the socio-political contexts that have led to the ‘production’ of the youthful offender as a subject and locus of intervention. This has largely been driven by the extent to which youth justice has been crafted as a distinct penal sphere, evident in its unyoking from universal children’s services (Muncie and Goldson, 2013) and the establishment of separate agencies to administer and govern this ‘system’ (Souhami, 2014). Driven by policy hyperactivity and a plethora of legislation expanding the reach of the system, for much of the 1990s and 2000s increasing numbers of young people were brought under its gaze.

Particular attention has been paid to the impact of neo-liberal governance on the discourses, rationales and philosophies underpinning contemporary youth justice policy and practice. Writing specifically in the English and Welsh context, several authors have identified that the resulting ‘system’ embodies multiple, contradictory and competing discourses (Muncie, 2006; Fergusson, 2007; Gray, 2013). Within this ‘melting pot’ Fergusson (2007) notes the disjuncture between policy rhetoric, implementation and lived experience and Phoenix (2015) argues that systems-based analyses, much in favour amongst academics, foreclose a wider consideration of questions of what ‘justice’ actually means.

Recent attention towards the perspectives of practitioners working in this sphere has pointed to greater nuances than broader penal narratives suggest (see: Field, 2007; Briggs, 2013; Gray, 2013; Kelly and Armitage, 2015). Yet similar attention has not been given to experiences of youth justice (for an exception see – Phoenix and Kelly, 2013). However, it is precisely young people’s experiences, which would add significantly to current knowledge and potentially bridge the gap between discussions about penal philosophies, how youth justice policies are framed, how they are enacted and how they are experienced.

This chapter provides an overview of recent developments in the field of youth justice and penality in the United Kingdom. The chapter argues that a theoretical focus on macro-level trends (Hannah-Moffat and Lynch, 2012), alongside a narrowly defined research agenda, have largely excluded young people’s experiences of justice and punishment from contemporary analysis. Drawing on young people experiences of different aspects of youth justice in Northern Ireland and beyond, the chapter illuminates what a close understanding of lived experience can add to knowledge. In particular it demonstrates that the effects of interventions can be different to their aims and intentions; and that re-instating the youth experience can add support to calls for greater attention to wider issues of social justice.

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É sobretudo nos finais do século XIX e princípios do século XX que, no contexto português, a literatura popular de expressão oral ganha evidência, fruto do trabalho de recolha e pesquisa que uma elite intelectual, predominantemente liberal e republicana, lhe consagra. Esta literatura popular, objecto de reconstrução erudita, é hoje ainda frequentemente vista como uma manifestação literária de “segunda ordem”, praticamente ausente nos currículos universitários, minoritariamente presente nas publicações académicas. Ela inscreve-se, contudo, junto de produções de autores “consagrados” e de produções não literárias, nos actuais programas de Português do Ensino Básico. É à compreensão dos modos de apropriação escolar desta literatura de tradição oral, em especial do conto, que este estudo se consagra. Em termos metodológicos, o estudo inscreve-se no âmbito da pesquisa qualitativa, centrando-se fundamentalmente na descrição e interpretação de dados verbais produzidos em sala de aula, bem como nos discursos que para as aulas se constroem. Focamos, assim, as práticas discursivas de professores de Português - leccionando a disciplina a alunos do 3º ciclo de escolaridade - e as instâncias discursivas que mediatamente regulam essas práticas: os programas Oficiais (as indicações aí preconizadas para a abordagem da temática) e os manuais (“tradutores” desse discurso oficial e fonte mais próxima do trabalho pedagógico do professor). As conclusões aqui evidenciadas poderão ser um contributo para a compreensão sobre o modo como “o conto popular vai à escola”, i.e., sobre o modo como a “tradição”, pela acção da “escolarização”, se transforma.

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O reforço e a diversificação do investimento na comunicação por parte das instituições educativas são discutidos neste estudo como uma das consequências da nova gestão pública. Tendo em vista a ‘qualidade’ e a ‘eficácia’ das suas prestações, as escolas têm procurado tornar-se mais dialogantes, assumindo a aposta na comunicação organizacional como parte integrante de uma estratégia empreendedora, que lhes tem vindo a conferir uma nova identidade colectiva unificada em torno dos valores neoliberais. Não obstante, os sistemas de comunicação criados são mais complexos do que se poderia supor. Revelando a influência de pressões híbridas, estes sistemas transformaram-se num contexto mediador da mudança embutido em novas concepções de escola e dos novos mandatos para a educação (assim legitimados interna e externamente), surgindo, ao mesmo tempo, como o locus de produção de novas identidades. Tal acontece porque a comunicação constitui o ponto de convergência entre as diferentes políticas educativas e as práticas localmente adoptadas na sequência de um processo de interpretação criativa das diferentes pressões. É este o sentido com que afirmamos que a comunicação se constitui numa meta-ideia ao serviço da ‘qualidade’, ainda que esta possa ser perspectivada a partir do ideal burocrático da organização (como sinónimo de eficiência administrativa), do ideal profissional (centrada no processo de ensino-aprendizagem) ou do ideal empreendedor (valorizando a capacidade de resposta às solicitações do mercado). Os dados empíricos, que sustentaram o nosso estudo, resultaram da observação do quotidiano de um agrupamento de escolas do ensinobásico e dos testemunhos recolhidos, ao longo de três anos, nesta comunidade educativa. Recorrendo ao estudo de caso como estratégia de investigação enveredámos inicialmente, num contexto de descoberta, pela realização de observações ‘desarmadas e naturais’. Usámos, posteriormente, a análise documental, a entrevista e o questionário na recolha de informação complementar, o que, mediante o cruzamento de métodos de análise qualitativa e quantitativa, nos permitiu tirar partido da triangulação dos dados. Os resultados obtidos apontam para a centralidade dos processos de comunicação na transformação induzida pela nova gestão pública e para o desenvolvimento de uma matriz discursiva bilinguista, que procura harmonizar os imperativos de ‘mercado’ com o discurso pedagógico e com modelos burocrático-profissionais de organização.

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Sociology has come late to the field of Human Animal Studies (HAS), and such scholarship remains peripheral to the discipline. Early sociological interventions in the field were often informed by a critical perspective, in particular feminism but also Marxism and critical race studies. There have also been less critical routes taken, often using approaches such as actor-network theory and symbolic interactionism. These varied initiatives have made important contributions to the project of animalizing sociology and problematizing its legacies of human-exclusivity. As HAS expands and matures however, different kinds of study and different normative orientations have come increasingly into relations of tension in this eclectic field. This is particularly so when it comes to the ideological and ethical debates on appropriate human relations with other species, and on questions of whether and how scholarship might intervene to alter such relations. However, despite questioning contemporary social forms of human-animal relations and suggesting a need for change, the link between analysis and political strategy is uncertain. This paper maps the field of sociological animal studies through some examples of critical and mainstream approaches and considers their relation to advocacy. While those working in critical sociological traditions may appear to have a more certain political agenda, this article suggests that an analysis of 'how things are' does not always lead to a coherent position on 'what is to be done' in terms of social movement agendas or policy intervention. In addition, concepts deployed in advocacy such as rights, liberation and welfare are problematic when applied beyond the human. Even conceptions less entrenched in the liberal humanist tradition such as embodiment, care and vulnerability are difficult to operationalize. Despite complex and contested claims however, this paper suggests that there might also be possibilities for solidarity.

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Dissertação de mest., História do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

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O Algarve na primeira metade do século XIX era um território periférico e quase marginalizado. Mas nunca deixou de ser uma região geo-estratégica (como o foi no tempo dos Descobrimentos) de fulcral importância no evoluir do processo histórico português. O Algarve, como espaço/região, e os algarvios como (re)agentes activos, foram, no seu conjunto, decisivos para o dirimir das lutas políticas e da consequente guerra civil, que implantou definitivamente o liberalismo em Portugal. No contexto nacional, o Algarve foi uma das regiões mais sacrificadas, tanto nos seus valores humanos como nos seus recursos económicos. Parece-nos indubitável o papel dos algarvios na construção do liberalismo português, sendo o posicionamento geográfico da sua costa atlântico-mediterrânica de capital importância para a eclosão da guerra-civil. Por outro lado, o Algarve tornara-se desde o início do século XIX, com as invasões napoleónicas, um dos pólos mais sensíveis do quadro revolucionário português. Todos os conflitos militares que projectaram alterações políticas passaram pelo Algarve. Daí que, do ponto de vista militar, adquirisse esta região o estatuto de eixo geopolítico sobre o qual giraria, praticamente, toda a primeira metade do Oitocentismo português.

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Liberalism as an identity and as a political ideology was non-existent in Portugal, as in most of the countries of Ibero-America, before the beginning of the nineteenth century. But the semantic development of the term ‘liberal’ in Portuguese underwent a clear and rapid mutation in the following decades. It became associated with specific meanings in relation to constitutional issues and civil law matters. While the former prevailed between 1820 and 1823, the latter were dominant in the writings of Mouzinho da Silveira and his Civil War legislation of 1832 to 1834.

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Ingleses), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, História (Dinâmicas do Mundo Contemporâneo), Universidade de Lisboa, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, 2014

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The debate about the need to build social capital and to engage local communities in public policy has become a central issue in many advanced liberal societies and developing countries. In many countries new forms of governance have emerged out of a growing realisation that representative democracy by itself is no longer sufficient. One of the most significant public policy trends in the UK has been the involvement of community organisations and their members in the delivery of national policy, mediated through local systems of governance and management. One such policy area is urban regeneration. Central government now requires local authorities in England to set up Local Strategic Partnerships (LSPs) to bring together stakeholders who can prepare Community Strategies and deliver social and economic programmes which target areas of deprivation. This paper reviews the key institutional processes which must be addressed, such as representation, accountability and transformation.

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The number of comparative studies in the field of political communication increased considerably after Daniel Hallin and Paolo Mancini's publication of comparing Media systems. In this book, four dimensions are used to distinguish between the media environments in western countries around the year 2000: press market development, parallelism between parties and media outlets, state intervention in the realm of media, and levels of journalist professionalization. The authors conclude that in western Europe and North America three types of media systems coexisted: a polarized pluralist model (in southern Europe), a democratic corporatist model (in scandinavia and some western European countries), and a liberal model (Canada, USA, Ireland, and the UK). Within this framework, both Portugal and Spain are described as polarized pluralist media systems, given their weak press markets and low patterns of journalistic professionalization, as well as strong state intervention in the realm of media and parallelism between media outlets and political parties.

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Os ditadores não governam sozinhos, existindo sempre uma elite governante e instituições políticas nos seus regimes. Este livro explora uma área pouco desenvolvida do estudo das ditaduras fascistas e de direita: a estrutura de poder. A velha e rica tradição de estudos sobre as elites pode dizer-nos muito sobre a estrutura e o funcionamento do poder político nas ditaduras associadas ao fascismo, quer através dos modelos de recrutamento da elite política que expressa a extensão da sua ruptura e/ou continuidade com o regime liberal, quer pelo estudo do tipo de chefia ou pelo poder relativo das instituições políticas no novo sistema ditatorial. Analisando quatro regimes associados ao fascismo (Alemanha nazi, Itália fascista, Espanha de Franco e Portugal de Salazar) sob esta perspectiva, o livro examina a tríade ditador-executivo-partido único numa perspectiva comparativa.

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Este livro tem como objetivo a análise da relação entre corporativismo e ditaduras, tema de estudo antigo no Brasil e em Portugal, dada a sua forte implantação, mas subestimado nos estudos comparados sobre as ditaduras do século XX. Com uma enorme difusão nas culturas políticas de elites intelectuais e políticas autoritárias na Europa e na América Latina dos anos 30, o corporativismo social e político foi a mais conseguida alternativa conservadora à democracia liberal na primeira metade do século XX. De facto ainda que os seus polos de irradiação ideológica e política tenham sido diversos e nem sempre autoritários, foram as experiências ditatoriais que institucionalizaram o corporativismo, fazendo dele não só um pilar da sua legitimação política como também um instrumento de intervenção económica e social.

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This article analyzes the effects of globalization on implicit tax rates (ITRs) on labor income, capital income, and consumption in the EU15 and Central and Eastern European New Member States (CEE NMS). We find supportive evidence for an increase in the ITR on labor income in the EU15, but no effect on the ITR on capital income. There is evidence of convergence in terms of the ITR on consumption, as countries with higher than average ITR on consumption respond to globalization by decreasing their tax rates. There are important differences among the welfare regimes within the EU15. Social-democratic countries have decreased the tax burden on capital, but increased that on labor due to globalization. Globalization exerts a pressure to increase taxes on labor income in the conservative and liberal regimes as well. Taxes on consumption decrease in response to globalization in the conservative and social-democratic regimes. In the CEE NMS, there is no effect of globalization on the ITR on labor and capital income, but we find a negative impact on the ITR on consumption in the CEE NMS with higher than average ITR on consumption. (JEL H23, H24, H25, F19, F21)

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The inter-war period saw the decline of the Liberal party, the traditional political ally of the free churches, and the rise of the Labour party. This article traces the responses of the free churches to these developments. The relationship of the free churches with the Labour party in this period is examined at three different levels; that of the free church leadership, that of the chapels and the ordinary people in the pews and that of the nonconformists who became active in the Labour party. Whilst attitudes towards the Labour party changed within free church institutions during the inter-war years they did not become important supporters of the party, or greatly influence it. The number and proportion of individual nonconformists who were active and influential in the party in this period was however considerable. In the process not only did Labour M.P.s become the main carriers of the nonconformist conscience on issues such as drink and gambling. They also made a distinctive and important contribution to the development and ideals of the Labour party.