995 resultados para John James


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Esta é uma pesquisa sobre o uso de metáforas na construção de modelos por parte do físico escocês James Clerk Maxwell. O objetivo da pesquisa foi buscar compreender de que maneira o uso de metáforas e modelos é legítimo na ciência e em que medida contribui para seu sucesso. Além disso, busca compreender em que medida o uso de artifícios como modelos e analogias entre ramos distintos da ciência são impulsionadores de sucesso explicativo e preditivo da teoria do físico estudado. Explora as crenças teológicas e filosóficas do autor, que vê o mundo como unidade, permitindo a analogia entre ramos distintos da física. Seus desenvolvimentos em torno de teorias como calor, cores, óptica, magnetismo e eletricidade permitem evidenciar essa visão em todo o seu trabalho. Maxwell é considerado inaugurador de nova metodologia com o uso de modelos e metáforas. Explora o desenvolvimento da teoria das cores, da descrição matemática da estabilidade dos anéis de Saturno e o desenvolvimento da teoria dos gases como preâmbulo à discussão da teoria do eletromagnetismo. Descreve o desenvolvimento teórico do eletromagnetismo em seus diversos momentos. A construção da teoria do eletromagnetismo evidencia paulatino abandono do mecanicismo, uso intenso de modelos e metáforas temporários e ênfase na quantificação e no uso de experimentos. Discute o relacionamento de Maxwell com as discussões filosóficas, sociais e teológicas de sua época, seu engajamento em atividades práticas nesse sentido e suas influências científicas e filosóficas. Descreve e discute os textos filosóficos do cientista, em que se evidenciam sua ontologia, suas crenças teológicas e sua concepção de analogias. Discute a questão do uso de analogias em ciência e compara diversos autores que abordam o tema. A metodologia utilizada foi a de levantamento bibliográfico com análise crítica da literatura do autor e de seus comentadores, além de comentário crítico sobre os textos primários e secundários. Conclui que o sucesso científico de Maxwell deve-se à sua aposta numa unidade do mundo garantida por Deus, bem como na unidade entre o mundo e a mente humana, posturas que mostraram ser bem-sucedidas quando aplicadas à metodologia científica. Conclui também pela legitimidade e necessidade do uso de metáforas e modelos no empreendimento científico.

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A vida impõe decisões às pessoas o tempo todo, e as pessoas as tomam de acordo com seus valores considerando as particularidades de cada situação. Valo-res são quaisquer aspectos da decisão que sejam considerados desejáveis, indese-jáveis, relevantes e importantes como: ser preferido, desejável, agradável, promis-sor, seguro, emocionante, justo, bom, correto, fácil, incerto, etc. Com base nestes valores, entendemos que o fundamento último do utilitarismo é o princípio da maximização da felicidade. Segundo esta concepção, uma ação é considerada correta, logo válida, se ela promover maior felicidade dos implicados. A felicidade é entendida como o alcance do prazer e do bem-estar. Nesta corrente encontramos uma perspectiva eudamonista e hedonista, uma vez que tem em vista como objectivo final a felicidade que consiste no prazer. Qualquer utilitarista tem de se importar, sobretudo com a promoção da felicidade geral. A partir de Mill, a moralidade passa a ser realização de cada ser humano neste mundo, aqui e agora. O princípio de utilidade exige que cada um de nós faça o que for necessário e estiver ao seu alcançe para promover a felicidade e evitar a dor. Ao analisarmos as consequências previsíveis de uma ação, temos que considerar não apenas a quantidade, mas a qualidade de prazer que dela possa resultar. Para os utilitaristas o que importa são as consequências das ações, elas devem visar ao prazer, e somente isso permite avaliar se uma ação é correta ou não, logo é uma perspectiva consequencialista. O que importa são as consequências e não os motivos das nossas ações, desde que isso promova a felicidade ao maior número de pessoas possível. Mas, o ato só é permissível se, e apenas se, maximiza imparcialmente o bem. A filosofia Utilitarista costuma dividir seus leitores. É exaltada por alguns, que defendem o mérito de ser um ponto de vista que oferece melhores subsídios para melhor lidarmos com as questões éticas que realmente importam e estão associadas às condições que tornam possível uma vida feliz e se possível, isenta de sofrimentos. Por outro lado, há aqueles que apontam para o perigo de uma filosofia que estima a qualidade moral de ações levando em consideração apenas as suas consequências. Esta corrente não é uma escola filosófica, uma vez que se trata de uma filosofia que constantemente se reinventa e se adapta a fim de ir sempre ao encontro de novos desafios que uma ética não pode deixar de enfrentar.

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A presente investigação propõe uma comparação entre a obra do romancista irlandês James Joyce produzida até 1904 e a obra Bombaim: cidade máxima, do escritor indiano Suketu Mehta no sentido de identificar semelhanças em certos procedimentos de representação tanto da cidade como da autorrepresentação, ou seja, a representação de si mesmo. É objetivo da investigação aqui desenvolvida também argumentar que tais semelhanças não são meramente fortuitas, mas que estão relacionadas à continuidade de processos históricos diretamente relacionados ao advento, propagação e manutenção do que a historiadora estadunidense Ellen Meiksins Wood chama de império do capital. Para levar a investigação a cabo, foi promovida uma pesquisa formada pelos seguintes desmembramentos que compõem os capítulos da tese: uma revisão dos conceitos de colônia, império e imperialismo, assim como da relação entre o Império Britânico e a Irlanda a primeira colônia britânica e terra natal de Joyce e a Índia a maior e mais importante colônia britânica e país onde Mehta nasceu; uma exploração do tema da cidade, que envolve sua relevância para a contemporaneidade, a emergência da cidade industrial capitalista, e as ideias do sociólogo alemão Georg Simmel acerca da configuração psicológica engendrada na e por essa conformação urbana; uma detida investigação da obra inicial de Joyce, no intuito de explorar o desenvolvimento do que chamamos de literatura dramática joyceana, seu uso nos primeiros textos ficcionais de Joyce e a relação de tal literatura com o tema da cidade; uma breve recapitulação de alguns dos eventos marcantes do século XX que acreditamos terem estreita relação com a pesquisa aqui desenvolvida: a derrocada do Império Britânico, a emergência dos EUA como nova potência imperial, a relação do movimento Modernista com o contexto imperialista do início do século e com o tema da cidade, ilustrada principalmente pela figura e obra de Joyce; uma detalhada exploração de Bombaim: cidade máxima, seus personagens e temas; finalmente, a explicitação das semelhanças e diferenças existentes entre as narrativas de Joyce e Mehta e de como tais características se relacionam com a emergência, manutenção e propagação do império do capital.

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We describe the food habits of the Sowerby’s beaked whale (Mesoplodon bidens) from observations of 10 individuals taken as bycatch in the pelagic drift gillnet fishery for Swordfish (Xiphias gladius) in the western North Atlantic and 1 stranded individual from Kennebunk, Maine. The stomachs of 8 bycaught whales were intact and contained prey. The diet of these 8 whales was dominated by meso- and benthopelagic fishes that composed 98.5% of the prey items found in their stomachs and cephalopods that accounted for only 1.5% of the number of prey. Otoliths and jaws representing at least 31 fish taxa from 15 families were present in the stomach contents. Fishes, primarily from the families Moridae (37.9% of prey), Myctophidae (22.9%), Macrouridae (11.2%), and Phycidae (7.2%), were present in all 8 stomachs. Most prey were from 5 fish taxa: Shortbeard Codling (Laemonema barbatulum) accounted for 35.3% of otoliths, Cocco’s Lanternfish (Lobianchia gemellarii) contributed 12.9%, Marlin-spike (Nezumia bairdii) composed 10.8%, lanternfishes (Lampanyctus spp.) accounted for 8.4%; and Longfin Hake (Phycis chesteri) contributed 6.7%. The mean number of otoliths per stomach was 1196 (range: 327–3452). Most of the fish prey found in the stomachs was quite small, ranging in length from 4.0 to 27.7 cm. We conclude that the Sowerby’s beaked whales that we examined in this study fed on large numbers of relatively small meso- and benthopelagic fishes that are abundant along the slope and shelf break of the western North Atlantic.

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We provide morphological and molecular evidence to recognize a new species of skate from the North Pacific, Bathyraja panthera. We also resurrect the skate subgenus Arctoraja Ishiyama, confirming its monophyly and the validity of the subgenus. Arctoraja was previously recognized as a distinct subgenus of Breviraja and later synonymized with Bathyraja (family Rajidae). Although the nominal species of Arctoraja have all been considered synonyms of Bathyraja parmifera by various authors, on the basis of morphometric, meristic, chondrological, and molecular data we recognize four species, including the new species. Species of Arctoraja are distributed across the North Pacific Ocean and adjacent seas from southern Japan to British Columbia. Bathyraja parmifera is abundant in the eastern Bering Sea, Aleutian Islands, and northern Gulf of Alaska; B. smirnovi is a western Pacific species found in the Sea of Okhotsk and Sea of Japan; B. simoterus is restricted to waters around the northern and eastern coasts of Hokkaido, Japan; and the new species B. panthera is restricted to the western Aleutian Islands. Bathyraja panthera is diagnosed by its color pattern of light yellow blotches with black spotting on a greenish brown background, high thorn and vertebral counts, chondrological characters of the neurocranium and clasper, and a unique nucleotide sequence within the mitochondrial cytochrome oxidase gene. Furthermore, the species presently recognized as Bathyraja parmifera exhibits two haplotypes among specimens from Alaska, suggesting the possibility of a second, cryptic species.

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We describe the climatology of the western United States as seen from two 1-month perspectives, January and July 1988, of the National Meteorological Center large-scale global analysis, the Colorado State University Regional Atmospheric Modeling System (RAMS), and various station observation sets. An advantage of the NMC analysis and the RAMS is that they provide a continuous field interpolation of the meteorological variables. It is more difficult to describe spatial meteorological fields from the available sparse station networks. We assess accuracy of the NMC analysis and RAMS by finding differences between the analysis, the model, and station values at the stations. From these comparisons, we find that RAMS has much more well-developed mesoscale circulation, especially in the surface wind field. However, RAMS climatological and transient fields do not appear to be substantially closer than the larger-scale analysis to the station observations. The RAMS model does provide other meteorological variables, such as precipitation, which are not readily available from the archives of the global analysis. Thus, RAMS could, at the least, be a tool to augment the NMC large-scale analyses.

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Reef fishes are conspicuous and essential components of coral reef ecosystems and economies of southern Florida and the United States Virgin Islands (USVI). Throughout Florida and the USVI, reef fish are under threat from a variety of anthropogenic and natural stressors including overfishing, habitat loss, and environmental changes. The South Florida/Caribbean Network (SFCN), a unit of the National Park Service (NPS), is charged with monitoring reef fishes, among other natural and cultural resources, within six parks in the South Florida - Caribbean region (Biscayne National Park, BISC; Buck Island Reef National Monument, BUIS; Dry Tortugas National Park, DRTO; Everglades National Park, EVER; Salt River Bay National Historic Park and Ecological Preserve, SARI; Virgin Islands National Park, VIIS). Monitoring data is intended for park managers who are and will continue to be asked to make decisions to balance environmental protection, fishery sustainability and park use by visitors. The range and complexity of the issues outlined above, and the need for NPS to invest in a strategy of monitoring, modeling, and management to ensure the sustainability of its precious assets, will require strategic investment in long-term, high-precision, multispecies reef fish data that increases inherent system knowledge and reduces uncertainty. The goal of this guide is to provide the framework for park managers and researchers to create or enhance a reef fish monitoring program within areas monitored by the SFCN. The framework is expected to be applicable to other areas as well, including the Florida Keys National Marine Sanctuary and Virgin Islands Coral Reef National Monument. The favored approach is characterized by an iterative process of data collection, dataset integration, sampling design analysis, and population and community assessment that evaluates resource risks associated with management policies. Using this model, a monitoring program can adapt its survey methods to increase accuracy and precision of survey estimates as new information becomes available, and adapt to the evolving needs and broadening responsibilities of park management.