1000 resultados para Hipertensão Tratamento alternativo - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Validar uma escala de auto-eficcia para adeso ao tratamento anti-retroviral em crianas e adolescentes com HIV/AIDS, levando em considerao a perspectiva dos pais/responsveis, e avaliar a sua reprodutibilidade. MTODOS: O estudo foi realizado no Hospital-Dia do Centro de Referncia e Treinamento em DST/AIDS de So Paulo. Foram entrevistados os pais/responsveis de 54 crianas e adolescentes de 6 meses a 20 anos que passaram em consulta de rotina pelo servio. Os dados de auto-eficcia foram levantados pela escala de auto-eficcia para seguir prescrio anti-retroviral (AE), que foi calculada de duas maneiras: anlise fatorial e frmula j definida. A consistncia interna da escala foi verificada pelo coeficiente ade Cronbach. A validade foi avaliada pela comparao das mdias dos escores entre grupos de pacientes aderentes e no aderentes ao tratamento anti-retroviral (teste de Mann-Whitney) e clculo do coeficiente de correlao de Spearman entre os escores e parmetros clnicos. A reprodutibilidade foi verificada por meio do teste de Wilcoxon, pelo coeficiente de correlao intraclasse (CCI) e pelo grfico de Bland-Altman. RESULTADOS: A escala de AE apresentou boa consistncia interna (a= 0,87) e boa reprodutibilidade (CCI = 0,69 e CCI = 0,75). Quanto validade, a escala de AE conseguiu discriminar pacientes aderentes e no aderentes ao tratamento anti-retroviral (p = 0,002) e apresentou correlao significativa com a contagem de CD4 (r = 0,28; p = 0,04). CONCLUSES: A escala de AE pode ser utilizada para avaliar a adeso terapia anti-retroviral em crianas e adolescentes com HIV/AIDS, levando em considerao a perspectiva dos pais/cuidadores.
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Objetivou-se identificar fatores de risco para nascimentos pr-termo por meio de estudo caso-controle populacional que envolve nascidos vivos hospitalares de mes residentes em Londrina, Paran, Brasil. Os casos foram os 328 nascimentos pr-termo e os controles, uma amostra proporcional de 369 nascimentos com 37 semanas ou mais. Realizou-se anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. Verificou-se associao (p < 0,05) para as variveis: scio-econmicas - moradia em favela e baixa idade do chefe familiar; caractersticas maternas: IMC < 19 e > 30kg/m, com filho anterior pr-termo, com tratamento para engravidar; caractersticas maternas durante a gestao: com companheiro h no mximo dois anos, preocupaes, bebida alcolica semanal, pr-natal inadequado, prtica de caminhada como proteo; agravos na gestao - sangramento, infeco do trato genital, volume alterado do lquido amnitico, hipertensão arterial e internao; gestao mltipla. A identificao de fatores de risco e a melhoria da qualidade da ateno pr-concepcional e pr-natal podem reduzir a prematuridade.
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Os motivos para as diferenas epidemiolgicas e para a adeso ao tratamento da tuberculose em relao a homens e mulheres so desconhecidos. Este trabalho tem como objetivo verificar diferenas na adeso ao tratamento da tuberculose em relao ao sexo; identificar aspectos facilitadores e dificultadores para a adeso ao tratamento da tuberculose em relao ao sexo; analisar as crenas consideradas importantes para a adeso ao tratamento da tuberculose. Foi utilizado o referencial terico do Modelo de Crenas em Sade de Rosenstock e a tcnica da Anlise de Contedos de Bardin. Foram realizadas 28 entrevistas semiestruturadas com homens e mulheres em tratamento supervisionado de tuberculose do Distrito de Sade da Freguesia do /Brasilndia. Os resultados mostraram que o perfil daqueles que falharam na teraputica da tuberculose em relao ao sexo foi: mulher - solteira e separada, com atividade remunerada no comprovada, nvel de escolaridade entre fundamental I completo e ensino mdio completo; homem - casado, com atividade remunerada comprovada, nvel de escolaridade entre ensino fundamental II completo e ensino mdio completo. Os aspectos facilitadores encontrados para a boa adeso residem no bom atendimento dos profissionais de sade e na percepo, por parte do paciente, da sua melhora de sade. As crenas para a boa adeso ao tratamento no sexo masculino e feminino foram: bom atendimento do servio de sade e bom tratamento (em relao aos medicamentos).
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipertensão arterial entre militares jovens e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Fora Area Brasileira em So Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertensão foram: >140mmHg para presso sistlica e > 90mmHg para presso diastlica. As variveis estudadas incluram fatores de risco e de proteo para hipertensão, como caractersticas comportamentais e nutricionais. Para anlise das associaes, utilizou-se regresso linear generalizada mltipla, com famlia binomial e ligao logartmica, obtendo-se razes de prevalncias com intervalo de 90% de confiana e seleo hierarquizada das variveis. RESULTADOS: A prevalncia de hipertensão arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regresso mltipla verificou-se prevalncia de hipertensão 68% maior entre os ex-fumantes em relao aos no fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivduos com sobrepeso (ndice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalncias foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutrficos. Entre os que praticavam atividade fsica regular, comparado aos que no praticavam, a prevalncia foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situaes de risco para hipertensão, enquanto que a prtica regular de atividade fsica foi fator de proteo em militares jovens.
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INTRODUO: A prevalncia da hipertensão arterial vem crescendo no pas, constituindo-se em um problema de sade pblica por sua magnitude e dificuldades no controle. OBJETIVO: Avaliar a qualidade dos dados sobre hipertensão como causa de morte e verificar o ganho de informao na mortalidade por hipertensão arterial de mulheres de 10 a 49 anos, por meio da metodologia de anlise por causas mltiplas de morte. MATERIAL E MTODOS: Foi constituda uma base de dados com 7.332 bitos ocorridos no primeiro semestre de 2002 pertencentes ao "Estudo da Morbi-Mortalidade de Mulheres de 10 a 49 anos". A metodologia RAMOS (Reproductive Age Mortality Survey) foi aplicada em todas as capitais de Estados brasileiros e Distrito Federal. Com as informaes adicionais, foi preenchida uma nova declarao de bito - DO-NOVA. Foram analisados dois conjuntos de dados (DO-ORIGINAL - antes da investigao - e DO-NOVA - aps resgate das informaes. Foram realizadas comparaes segundo causas bsicas e mltiplas por fontes dos dados (DO-O, DO-N). RESULTADOS E CONCLUSO: A DO-ORIGINAL apresentou algumas falhas quantitativas e qualitativas. Concluiu-se que a anlise por causas mltiplas enriquece a informao, com base nas DO. So necessrias aes contnuas para um melhor preenchimento da DO, pelos mdicos, e deve haver mais estudos que adotem a metodologia de causas mltiplas.
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Atualmente, a insuficincia/deficincia de vitamina D tem sido considerada um problema de sade pblica no mundo todo, em razo de suas implicaes no desenvolvimento de diversas doenas, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertensão arterial. A deficincia de vitamina D pode predispor intolerncia glicose, a alteraes na secreo de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possvel mecanismo ocorre em razo da presena do receptor de vitamina D em diversas clulas e tecidos, incluindo clulas-β do pncreas, no adipcito e no tecido muscular. Em indivduos obesos, as alteraes do sistema endcrino da vitamina D, caracterizada por elevados nveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 so responsveis pelo feedback negativo da sntese heptica de 25-OHD3 e tambm pelo maior influxo de clcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreo e a sensibilidade insulina. Na hipertensão, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e tambm na funo vascular. H evidncias de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expresso da renina e bloqueia a proliferao da clula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de interveno em humanos que comprovem a efetividade da adequao do status da vitamina D sob o aspecto "preveno e tratamento de doenas endocrinometablicas" so ainda escassos. Mais pesquisas so necessrias para se garantir o benefcio mximo da vitamina D nessas situaes.
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OBJETIVO: O ps-parto um perodo de alteraes biolgicas, psicolgicas e sociais. Essa considerada a poca mais vulnervel para a ocorrncia de transtornos psiquitricos. A disforia puerperal, a depresso ps-parto e a psicose ps-parto tm sido classicamente relacionadas ao ps-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos tambm esto associados a esse perodo. MTODO: Neste artigo feita uma reviso da bibliografia acerca de transtornos psiquitricos no ps-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado tambm foram includos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro leve e transitrio e no requer tratamento. A depresso ps-parto tem prevalncia em torno de 13%, pode causar repercusses negativas na interao me-beb e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose ps-parto rara, aparecendo em cerca de 0,2% das purperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicticos e afetivos, havendo risco de suicdio e infanticdio e geralmente requerendo internao hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no ps-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse ps-traumtico e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSO: Apesar de no serem reconhecidos como entidades diagnsticas pelos sistemas classificatrios atuais, os transtornos mentais no puerprio apresentam peculiaridades clnicas que merecem ateno por parte de clnicos e pesquisadores.
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A bulimia nervosa um transtorno alimentar caracterizado por compulses alimentares e mtodos compen-satrios recorrentes. Os pacientes apresentam ingesto alimentar inadequada e comportamentos alimentares disfuncionais. O adequado tratamento do transtorno requer uma equipe multiprofissional e terapia nutricional especializada. Compreender as caractersticas desse transtorno, os padres de consumo e o comportamento alimentar, bem como atentar para as atitudes alimentares dos pacientes, fundamental para o planejamento e para a adequada conduo da abordagem nutricional. A terapia nutricional para esse transtorno diferenciada, exigindo do nutricionista maiores habilidades de aconselhamento nutricional. Educao nutricional e acon-selhamento nutricional, com nfase na abordagem de atitudes alimentares e insatisfao corporal, so o foco da terapia nutricional. Para o atendimento eficaz desses pacientes e o sucesso no tratamento nutricional, importante que o profissional se mantenha atualizado sobre nutrio e transtornos alimentares e procure especializao e experincia nessa rea do conhecimento.
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OBJETIVO: Investigar a associao entre hipertensão arterial referida (HAr) e indicadores antropomtricos de gordura, corporal e abdominal em idosos do municpio de So Paulo. MTODOS: Os dados de 1894 idosos foram baseados na pesquisa Sade, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE, 2000. Os indicadores antropomtricos utilizados foram: ndice de Massa Corporal (IMC), permetro da cintura (PC), razo cintura/quadril (RCQ) e razo cintura/estatura (RCE). Utilizou-se regresso logstica binria, estratificada por sexo. RESULTADOS: A hipertensão arterial associou-se aos indicadores antropomtricos. No modelo final (ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, atividade fsica e diabetes), em ambos os sexos, o IMC apresentou maior fora estatstica, apesar de, nas mulheres, apresentar-se similar aos outros indicadores. exceo da RCE, em homens, a HAr associou-se, positiva e independentemente, aos outros indicadores. CONCLUSO: Os resultados sugerem a relevncia desses indicadores, para, precocemente, detectar os riscos para o desenvolvimento dessa doena e intervir na sua preveno e controle.
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O objetivo deste trabalho foi verificar as relaes entre fatores socioeconmicos, ambientais e biolgicos com a hipertensão, segundo gnero. A populao estudada foi formada por adultos residentes em dois municpios do Vale do Paraba (SP), uma das regies mais pobres do estado de So Paulo. Foi composta por 274 (39,8%) homens e 415 (60,2 %) mulheres. O estudo foi realizado por meio de um modelo de regresso logstica hierarquizada, aplicado separadamente para homens e mulheres. Foram estimados os odds ratios ajustados (ORaj), com intervalo de confiana de 95% e a = 0,05. Para os homens, os seguintes fatores de risco estiveram associados hipertensão: viver na zona rural (ORaj=2,00; p=0,01); etilismo (ORaj= 1,90; p=0,03) e idade acima de 40 anos (ORaj=3,10; p<0,0001). Famlias numerosas, com mais de seis pessoas exerceram efeito protetor (ORaj=0,46; p=0,02). Para mulheres, os fatores de risco associados foram: ausncia de escolaridade (ORaj= 2,37; p=0,0003); sedentarismo (ORaj=1,71; p=0,04); obesidade acompanhada de baixa estatura (ORaj= 4,66; p <0,0001) e idade acima de 40 anos ( ORaj=5,29; p=0,01). A obesidade isolada no se associou hipertensão, nos nveis pressricos iguais ou maiores do que os correspondentes ao estgio II do padro de referncia.
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Apesar do reconhecimento da importncia dos conhecimentos geogrficos e do uso das ferramentas de anlise espacial nos estudos da sade coletiva, esse um campo ainda pouco explorado pelos pesquisadores brasileiros. Em levantamento realizado nas principais revistas cientficas que veiculam os resultados de pesquisa em sade do trabalhador, verificou-se o grande predomnio do uso de tabelas e grficos como meio de organizar e apresentar os resultados obtidos, e o nmero reduzido de mapas. Para isso foram examinados todos os artigos publicados em quatro peridicos (Revista de Sade Pblica, Cadernos de Sade Pblica, Revista Sade e Sociedade e Revista Brasileira de Epidemiologia) no perodo de 1967 a 2009. Uma vez analisado o conjunto de artigos selecionados no estudo, aqueles que utilizaram representaes cartogrficas receberam ateno especial. Verificou-se que, embora ainda pouco utilizadas, as ferramentas do geoprocessamento e da geoestatstica com suporte em SIG abrem um campo de novas possibilidades no uso da cartografia temtica em sade do trabalhador no Brasil. Contudo, recomenda-se para os editores das revistas cientficas o detalhamento de normas tcnicas para publicao de figuras cartogrficas, assim como a elaborao de pareceres especficos que possam auxiliar os autores em vista das modificaes necessrias para a melhoria da qualidade da comunicao visual de mapas e da correlao espacial por meio do tratamento cartogrfico.
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OBJETIVO: Avaliar as prevalncias de excesso de peso (EP), hipertensão arterial (HA) e fatores associados em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT) da cidade de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal com 1.339 trabalhadores de 30 empresas. A coleta de dados envolveu a aplicao de um questionrio com dados de caracterizao dos trabalhadores e peso e altura auto-referidos. Foi realizada a aferio da presso arterial e o estado nutricional foi classificado segundo o ndice de Massa Corporal (IMC). Odds ratios foram estimadas na avaliao dos fatores de risco associados a HA e EP. RESULTADOS: Os trabalhadores apresentaram, em mdia, 36,4 anos (dp = 10,3) e 9,9 anos de estudo (dp = 2,3), sendo 60% da amostra pertencente ao sexo masculino. Na comparao com homens, mulheres apresentaram valores significativamente menores de idade, presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e IMC e maior escolaridade. As prevalncias em homens de EP (25 kg/m2) (56%) e de HA (PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg ou uso de medicaes anti-hipertensivas) (38%), foram aproximadamente o dobro da registrada em mulheres (30% e 19%), respectivamente. Idade foi fator de risco para a ocorrncia de EP e HA em ambos os sexos, enquanto que a escolaridade foi fator de proteo para EP e HA em mulheres e fator de risco para o desenvolvimento de EP em homens. CONCLUSO: Os trabalhadores do sexo masculino constituram uma populao de maior risco para ocorrncia de HA e EP e devem ser priorizados nos programas que visam a preveno dessas doenas. Neste sentido, o PAT pode representar um lugar de destaque nas aes de sade e nutrio no ambiente de trabalho.
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O abuso de drogas por adolescentes , atualmente, um grave problema de sade pblica. Nessa rea, a questo do tratamento destaca-se como um grande desafio, principalmente pelo fato de a maioria das intervenes no estar adaptada s especificidades desse pblico. Neste trabalho, sero apresentados os resultados de uma investigao que visou analisar o tratamento destinado a adolescentes em uma modalidade de ateno distinta das abordagens tradicionais da rea da sade: a comunidade teraputica. Buscou-se compreender as concepes e prticas de ateno da instituio pesquisada, comparando-as com o prescrito pelas polticas pblicas do setor. Os mtodos utilizados foram a descrio etnogrfica e a anlise de contedo. Os resultados sugerem uma defasagem entre o prescrito pelas polticas pblicas e a realidade da comunidade teraputica pesquisada, a qual, apesar de proporcionar acolhimento s adolescentes, dificulta o desenvolvimento de suas singularidades e potencialidades devido nfase no "modelo moral" de tratamento da drogadio.
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A transio demogrfica pela qual o Brasil vem passando nos ltimos anos produz como efeito um fenmeno mundialmente conhecido como envelhecimento populacional. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi conhecer os fatores relacionados necessidade de tratamento odontolgico percebida por idosos brasileiros. Foi realizado um aprofundamento dos resultados encontrados no levantamento epidemiolgico nacional de sade bucal de 2003. O tamanho total da amostra foi de 5.349 indivduos. Modelos de regresso de Poisson foram realizadas para identificar as variveis individuais envolvidas na autopercepo de necessidade de tratamento odontolgico. As variveis associadas necessidade subjetiva de tratamento odontolgico foram diferentes para idosos edntulos e no edntulos. Estes achados so importantes para o planejamento da oferta de servios de sade bucal para a populao, fornecendo uma estimativa sobre os principais problemas que estes indivduos demandam e quantos necessitariam de atendimento.
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FUNDAMENTO: Em razo das controvrsias existentes na literatura quanto aos possveis benefcios do treinamento resistido (TR) sobre a presso arterial de repouso (PA) e por causa da escassez de estudos com indivduos idosos e hipertensos, o TR pouco recomendado como forma de tratamento no-farmacolgico da hipertensão arterial. OBJETIVO: Verificar os efeitos do TR progressivo sobre a presso arterial de repouso (PA), a freqncia cardaca (FC) e o duplo produto (DP) em idosas hipertensas controladas. MTODOS: Vinte mulheres idosas (66,8 ± 5,6 anos de idade) sedentrias, controladas com medicao anti-hipertensiva, realizaram 12 semanas de TR, compondo o grupo do treinamento resistido (GTR). Vinte e seis idosas (65,3 ± 3,4 anos de idade) hipertensas controladas no realizaram exerccios fsicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle. RESULTADOS: Houve reduo significativa nos valores de repouso da presso arterial sistlica (PAS), da presso arterial mdia (PAM) e do DP aps o TR. No foram encontradas redues significativas na presso arterial diastlica (PAD) e na FC de repouso aps o TR em ambos os grupos. A magnitude da queda no GTR foi de 10,5 mmHg, 6,2 mmHg e 2.218,6 mmHg x bpm para a PAS, PAM e o DP, respectivamente. CONCLUSO: O TR progressivo reduziu a PAS, PAM e o DP de repouso de idosas hipertensas, controladas com medicao anti-hipertensiva.