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Resumo:
Com a finalidade de estudar a mistura de tanque mais eficiente com cyanazine em aplicação de pré-emergência na cultura algodoeira (Gossypium hirsutum L.) , foram estudados os seguintes tratamentos: cyanazine + diuron nas doses de 0,8 + 0,8 kg i.a/ha e 1,0 + 1,0 kg i.a/ha; cyanazine+ oryzalin , nas do sés de 1,2 + 0,8 kg i.a/ha e 1,6 + 1,2 kg i.a/h a; cyanazyne + metol a chlor, nas doses de 1,4 + 2,0 kg i.a/ha e 1,75 + 2,52 kg i.a/ ha;cianazine na dose de 1,75 kg i.a /ha; oryzalin na dose de 1,12 kg i.a/ha; metol achlor na dose de 2,52 kg i.a /ha e diuron na dose de 1,6 kg i.a /ha. Para efeito de comparação, utilizou-se uma testemunha sem capina e outra com capina manual. Nenhum tratamento apresentou injúria para as plantas de algodão e não houve diferenças significativas para o "stand" inicial. Já no "stand" final, a testemunha sem capina apresentou o menor número de plantas, sendo que não houve diferenças significativas dos outros tratamentos com a testemunha capinada. Para o rendimento, a mistura cyanazine + metolachior em ambas as doses estudadas, não apresentaram diferenças significativas da testemunha capinada. Quanto à altura da planta, peso de 100 sementes, porcentagem e índice de fibras não houve diferenças significativas entre os tratamentos estudados, somente o peso do capulho foi afetado pelo oryzalin. Pela avaliação visual (EWRC 1 a 9)*, os herbicidas apres entaram um controle satisfatório somente até os 30 dias após aplicação, sendo que a mistura cyanazine + metolachlor foi efici ente quanto a testemunha capinada. No controle da Portulaca oleracea , a mistura cyanazine + oryzalin na maior dose e oryzalin apresentaram 71,4% de controle ate os 30 dias e 79,4% e 82,4%, respectivamente, até 45 dias da aplicação. Para Amaranthus sp., à exceção da cyanazine e cyanazine + diuron nas doses menores, não apresentaram nenhum controle, sendo que os outros herbicidas controlaram com eficiência superior a 70%. Para Centratherium punctatum, o cyanazine apresentou 78,2% e 73,4%, respectivamente, após 50 e 45 dias da aplicação. Para Cyperus sp e & Brachiaria plantaginea, o metolachlor sozinho ou em mistura com cyanazine, apresentou uma eficiência de 90% para Cyperus sp. e de 70% para B. plantaginea até 45 dias da aplicação. Para as espécies não dominantes (maioria dicotiledôneas), o melhor controle foi de cyanazine + metol achlor na dose maior, com 70,5% e 60,2%, respectivamente, após 30 e 45 dias da aplicação. Para o total das espécies, cyanazine + metolachlor, em ambas doses estudadas, apresentaram controle de 66,2% e 67,3%, respectivamente, após 30 dias e 63,3% e 64,3%, respectivamente, após 45 dias da aplicação. Para as análises tecnológicas da fibra, não houve diferenças significativas na maturação da fibra, uniformidade de comprimento, índice Macronaire e índice Pressley. No comprimento da fibra, a mistura de cyanazine + diuron(0,8+ 0,8 kg ia/h a), apresentou o maior comprimento (26,1 mm) e cyanazine+ metol achlor (1,75 + 2,52 kg i.a / ha),o menor comprimento (24,9 mm), sem diferenças significativas com as testemunhas.
Resumo:
Estudou-se os efeitos de herbicidas, isolados ou combinados, na cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) e eficiência no controle das plantas daninhas. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP em solo Latossolo Vermelho Escuro franco argilo-arenoso, localizada no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os tratamentos testados com as doses em kg i.a/ha foram: alachlor a 2,15 e 2,58 em pré-emergência (pré), trifluralina a 0,96 em pré-plantio incorporado ao solo (ppi) isolada ou combinada com MSMA a 1,89, ou bentazon a 0,72 ou diuron a 1,20 em pós-emergência (pós) em jato dirigido, MSMA a 2,52 em pós, linuron a 1,0 em pré diuron a 1,6 em pré ou pós e testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com doze tratamentos e quatro repetições. As aplicações em ppi e a semeadura foram realizadas dia 11. 12.81 e as em pré dia 18.12.81, com um pulverizador costal de pressão constante (CO2) de 30 1b/pol2, com barra de quatro bicos tipo leque Albuz verde e consumo de calda de 250 l/ha. As aplicações em pós foram realizadas. no dia 27.12.81, com o mesmo pulverizador com um bico tipo defletor, polijet azul, com protetor de jato, com pressão de 40 1b/pol2 e consumo de 500 I/ha. As espécies dominantes foram capim - colchão (Digitaria sangnalis (L.) Scop) e caruru (Amaranthus viridis L.) que foram excelentemente controladas, até 90 dias após a semeadura, por alachlor, diuron em pré, trifluralina + diuron, que reduziram mais de 80% do peso da biomassa seca da parte aérea destas. Os herbicidas não causaram fitotoxicidade à cultura. A presença das plantas daninhas reduziu em 58,9% a produção de algodão em caroço.
Resumo:
Com o objetivo de reproduzir sintomas de malformação de raízes, observados em campo, foram estuda dos os efeitos do trifluralin sobre Arachis hypogaea L., cultivar Tatu, em condições de vaso, em Jaboticabal, SP. Quatro formulações de trifluralin foram aplicadas em solo Latossol Roxo - série Jaboticabal, barro argiloso, com 2,7% de matéria orgânica, em dosagem correspondentes a 1,5; 3,0 e 6,0 litros da formulação comercial por ha. Cada vaso contendo 2,5 1 -de solo, recebeu duas sementes pré -germinada s e foi mantido sob condições de casa-de-vegetação durante 29 dias. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com treze tratamentos e quatro repetições, perfazendo total de 52 parcelas. Aos 29 dias as plantas, foram retiradas e determinadas as seguintes características: peso da matéria seca das raízes, dos caules, dos pecíolos e dos folíolos; número de folíolos; área foliar e comprimento da haste principal. Alterações morfológicas externas e internas foram observadas. Os resultados mostraram que as partes subter rân eas das plantas foram afetadas, com uma correlação linear negativa e significativa entre o aumento da dose dos herbicidas e peso da matéria. As folhas se mostraram pouco sensíveis, sendo que nenhuma das formulações diminuiu o número de foliolos da planta. A área foliar e o peso da matéria seca dos folíolos somente foram afetados pelo aumento da dose de T. Fecotrigo com va lores de F iguais a 9,62* e 7,61*, respectivamente. De modo geral,po de-se concluir que o maior efeito ocorre devido ao incremento nas doses e não devido a possiveis diferenças entre os tipos de formula ções testadas. Quanto a alterações morfológicas observou-se que nas doses mais elevadas houve grande diminuição na quantidade de raízes, com raízes secundárias curtas e grossas. O hipocótilo emitiu raízes até a altura do nó cotiledonar. Na dose de 3,0 1/ha já foram notadas raízes secundárias um pouco mais espessas que na dose de 1,5 1/ha. As lâminas histológicas de amostras da re gião do hipocótilo mostraram parên quima cortical bastante espesso, de vido ao maior numero de camadas de células, porém não se notou anormalidade na forma das células, nem nos demais tecidos da região estudada.
Resumo:
Com o objetivo de estudar o efeito de diferentes doses de metribuzin na taxa fotossintética líquida e na tolerância de plantas de soja (Glycine max (L.) Merill, 'Uberaba' e 'Alvorada '), foi conduzido um experimento, em casa de vegetação, no Centro de Pesquisa do Cacau (CEPEC), Ilhéus, BA. Não se constataram diferenças significativas para o efeito das varie dades e para a inter ação variedades x doses, para todos os da dos analisados. Os valores médios da taxa fotossintética líquida foram 22,92; 19,87 e 18,20 mg CO2.dm-2.h-1, para as variedades 'Uberaba ' e 'Alvorada ' submetida s as doses de 0,0; 0,4 e 0,8 kg i.a. ha-1 de metri buzin, respectivamente. O efeito do metri buzin sobre a taxa fotossintética liquida foi evidenciado somente nas plant as submetidas a dose de 0,8 kg i.a. ha-1. O herbi cida não influenciou a abertura estomátic a nem a taxa transpiratória. Com o aumento das doses de metribuzin, ocorreu redução no peso médio da matéria seca da parte aérea, da raiz e da área foliar media das plantas de soja. Destes da dos analisados, verificou-se que o herbicida em menor dose causou mais redução no peso da matéria seca da raiz do que da parte aérea. Doses subletais do metribuzin causaram efeito estimulante na matéria seca relativa da parte aérea, da raiz e da área foliar, nas plantas da variedade 'Uberaba'. Na determinação da inibição de 50 (I50) dos valores acima, verificou se que o metribuzin exerceu maior efeito fitotóxico nas raízes das plantas da variedade 'Alvorada', mostrando ter esta variedade menor capacidade para metabolizar o metribuzin em compostos não-fitotóxicos do que a 'Uberaba'.
Resumo:
No ano agrícola 1985/ 86, em Viçosa-MG, foi instalado um ensaio de campo em solo Pdzólico Vermelho-Amarelo argiloso e com 2,9% de matéria orgânica, objetivando estudar o efeito das doses de metribuzin (0,0; 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1) no controle de plantas daninhas e na produtividade da soja (Geycine max (L.) Merri ll, cv. 'Uber aba'). A maioria das monocotiledôneas que ocorreram na area experimental foi represent ada por Cyperus rotundus L., Brachiaria plantaginea (Link) Hitch. e Cynodon dactylon (L.) Pers., tendo-se verificado somente redução em Brachiaria planta taginea em virtude do aumento das doses de metribuzin, ocorrendo o mesmo com relação às dicotiledôneas que se fizerem presentes no experimento, com exceção de Oxalis Oxyptera Prop., que não foi controlada nas doses utilizadas. A densidade total médias das invasoras, menos Cyperus rotundus , Oxalis oxyptera e Cynodon dactylon, foi de 141; 124; 62 e 59 plantas . m-2, respectivamente, para as doses de 0,0; 0,35 ; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1 de metribuzin. A dose de 0,35 kg i.a. de metribuzin.ha-1 foi suficiente para promover a redução da matéria seca da parte aérea das plantas daninhas com a mesma eficiência de controle da dose de 1,05 kg i.a .ha-1 Entretanto, a densidade total médil das invasoras foi reduzida sig nificativamente nas doses de 0,70 e 1,05 kg i.a. de metribuzin.ha-l. O efeito do metribuzin na soja foi evidenciado somente na dose de 1,05 kg i.a.ha-1, com injúria foliar (clorose) leve ocorrida até 25 dias, aproximadamente, apôs a emergência das plântulas. Após esse período, houve total recuperação de todas as plantas de soja submetidas a essa dose. A produção de grão se o índice de colheita não foram influencia dos significativamente pelas doses de metribuzin.
Resumo:
O crescimento e a eficiência na conversão da energia solar foram estudados em soja (Glycine max (L.) Merri ll, cv. 'Uberaba'), cultivada em condições de campo, sob quatro doses de metribuzin (0, 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1). O valor máximo da conversão da energia solar foi de 0,75%, para as plantas cultiva das na maior dose do herbicida. Os valores da conversão da energia solar média durante o ciclo da cultura foram 0,32 ; 0,31 ; 0,32 e 0,33%. em ordem crescente de dose do metribuzin. De modo geral, na fase vegetativa as plantas controle apresentaram valores inferiores em todos os valores de crescimento determinados, superando as tratadas com metribuzin somente na fase reprodutiva, mostrando que no período crítico de competição o dano causado pelas plantas daninhas é maior que a possível fitotoxicida de causada pelo metribuzin.
Resumo:
O desenvolvimento, a partição e a produção de matéria seca, foram estudados em soja (Glycine Max (L. ) Merri ll, cv. 'Uberaba'), cultivadas em condições de campo, sob quatro doses de metribuzin - (0,0; 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a. ha-1). O metri buzin não reduziu a população e nem alterou significativamente a razão parte aérea/sistema radicular. A altura média das plantas aumentou significativamente com o incremento das doses de metribuzin, sendo que as alturas máximas das plantas foram 761, 784, 815 e 812 mm, em ordem crescente de dose de metribuzin. As variações das taxas de acúmulo de matéria seca foram nitida mente seqüenciais em todos os tratamentos, ocorrendo mudanças do dreno metabólico preferencial de um órgão para outro, de acordo com as transformações morfológicas das plantas, ressaltando-se que o metribuzin não alterou esse comportamento. Os tratamentos não influencia ramo acumulo de matéria seca das vagens (Wv), no entanto, a partir do inicio da maturação, as plantas-controle apres entaram maiores Wv, provavelmente, devido a maior taxa assi milatória líquida verificada a partir da floração plena. A matéria seca acumulada nos pericarpos (Wp) diminuiu, a partir das sementes completamente desenvolvid os, para todos os tratamentos com exceção de Wp das plantas tratadas com 0,7 kg i.a. ha-1 de metribuzin que, manteve-se estável. Por outro lado, a matéria seca nas sementes (Ws) aumentou de forma acentuada, desde o seu aparecimento até a colheita final , em todas as doses do herbicida.
Resumo:
A presente pesquisa foi conduzida no município de Conchal - SP, Brasil, em um Latossolo Vermelho Amarelo com 1,75% de matéria orgânica, com o objetivo de verificar o efeito do uso continuo dos principais herbicidas, no controle de plantas daninhas em um pomar de laranja 'Pera' (Citrus sinensis (L.) Osbeck, enxertada sobre limão cravo (Citrus limonia Osbeck). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 12 parâmetros e 4 repetições. Os tratamentos utiliza dos com as respectiva s dose s do i.a. em kg/ha foram: terbacil a 3,2; simazine a 4,0; ametryne + secbumetone a 4,5; dichlobenil a 5,0; diuron a 3,2; bromacil a 3,2; bromacil + diuron a 3,2; paraqua t a 0,6; glyphosate a 1,61 e MSMA a 1,77, além de uma testemunha que recebia uma capina anualmente e outra que era capinada sempre que a cobertura pelas plantas daninhas atingia 25% da área da parcela. O pomar foi plantado em maio/75 e a 14 aplicação foi realizada em outubro de 1977. As parcelas continham 4 plantas em uma área de 3,0 x 18,0 m (54 m2). A última foi realizada em 1986. O efeito dos tratamentos no controle das plantas daninhas foi avaliado pela contagem por espécie botânica, assim como por avaliações visuais. Todos os herbicidas utilizados apresentaram controle de aceitável a excelente, dependendo da composição específica das plantas daninhas, e aqueles cue apresentaram os melhores índices de controle das plantas daninhas, assim como efeitos residuais mais prolongados, foram bromacil + diuron, diuron, bromacil, ametryne + secbumetone e terbacil. herbicidas aplicados em pósemergência os melhores índices de controle foram obtidos com glyphosate e paraquat.
Resumo:
O presente trabalho trata do levantamento e análise fitossociológica de espécies de plantas daninhas, tóxicas ou não, infestantes de pastagens, no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, foram realizadas visitas periódicas às áreas infestadas, tendo sido coletadas excicatas para identificação botânica em dez fazendas da região. O levantamento foi tanto de natureza quantitativa como também de natureza qualitativa. Foram identificadas 73 espécies de plantas, havendo poucas espécies com distribuição generalizada. A família MALVACEAE foi a que apresentou o maior número de indivíduos e a maior densidade, enquanto que as famílias ASTERACEAE e LEGUMINOSAE apresentaram maior número de espécies nas áreas estudadas. As espécies mais abundantes foram Sida rhombifolia var. typica K. Schum e Sida cordifolia L., ambas classificadas como indivíduos solitários (sol). A espécie com maior freqüência foi S. cordifolia L. com 64,5% em relação à área total estudada. O coeficiente de similaridade para as localidades estudadas variou de 21,6% até 80%, com média de 55,8 ± 1,95% (desvio padrão da média). Foram também identificadas diversas espécies tóxicas ou suspeitas de intoxicação ao gado.
Resumo:
O presente estudo visa fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão de controle das plantas daninhas baseado em nível de dano na produtividade de culturas agrícolas. Com o objetivo de avaliar o aproveitamento de parâmetros das plantas e daninhas e das plantas de soja no monitoramento da interferência das plantas daninhas, foi realizado, em Botucatu (SP), um experimento sob condições de campo, com delineamento em blocos casualizados. A cultura foi mantida na presença ou ausência da comunidade vegetal infestante por diferentes períodos . O monitoramento da interferência das plantas daninhas na cultura da soja pode se dar através do acúmulo total de matéria seca da comunidade vegetal infestante e dos seguintes parâmetros de crescimento das plantas de soja: número de folhas trifolioladas, área da lâmina foliar, acúmulo de matéria seca de folhas e total. O acúmulo de matéria seca de cada espécie de planta daninha isoladamente, não foi parâmetros eficiente para determinar-se interferência (competição) na cultura da soja.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi estudar a possibilidade da redução de dosagens de glyphosate (N-(fosfonometil)-glicina) em função de aumentos na quantidade de óleo vegetal e uréia adicionados como adjuvantes à calda. Além disso, avaliou-se o efeito desse herbicida aplicado isolado ou combinado com os adjuvantes, em três estádios de crescimento do capim-colonião. Os experimentos foram instalados nas entrelinhas de pomares de citros, variedade Pera Rio, do município de Barretos/SP, com altas infestações de capim-colonião, no ano de 1990. Testou-se o glyphosate isolado, na dosagem de 1,8 kg/ha de equivalente ácido (e.a.) e nas dosagens de 1,44, 1,08 e 0,72 kg/ha, adicionadas de 1,0, 2,0 e 3,0 l/ha de óleo vegetal e utilizou-se uma testemunha, tratada apenas com água. As plantas de capim-colonião mediam 1,5 m de altura. Em outro experimento, o herbicida foi testado isoladamente na dosagem de 1,08 kg e.a./ha, e combinado com 2 l/ha de óleo vegetal ou 0,3% de uréia, sob os três estádios de crescimento do capim-colonião: a) 0,6m de altura e início do florescimento e frutificação; b) 1,5m de altura, florescimento e frutificação plenos; c) 0,5m de altura, na forma de rebrota da touceira após roçada da planta adulta, início de florescimento e frutificação. A adição de 2 l/ha de óleo vegetal na calda de pulverização, permitiu redução de 0,72 kg/ha do e.a. do glyphosate, sem prejuízos para o controle em relação a aplicação isolada na dosagem de 1,80 kg/ha. Nas mesmas condições, a adição de 0,2% de uréia proporcionou redução de 0,36 kg/ha do e.a. do herbicida. O controle sempre foi menor quando as plantas estavam mais velhas, o que pode ser resolvido com a aplicação dos produtos sobre a rebrota de tais plantas, após a roçada. A aplicação do herbicida, isolado ou com aditivos, no início do florescimento e frutificação das plantas, quer seja no seu desenvolvimento inicial ou após a brotação da soqueira, promoveu a inviabilização das sementes produzidas, diminuindo sensivelmente o número de dissemínulos viáveis no banco de sementes dessa espécie, presentes no solo.
Resumo:
Foi conduzido em Serranópolis, GO, um ensaio objetivando avaliar a eficiência e a seletividade de herbicidas no controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril), utilizando-se os seguintes tratamentos: A) 100 g/ha de imazethapyr (ácido 2-[4,5-dihidro-4-metil-4(1-metiletil)-5-oxo-1H-imidazol-2-ilo]-5-etil-3-piridinacarboxilico) + surfactante, a 0,25% v/v; B) tratamento A e 15 dias após, 230 g/ha de sethoxydim (2-1-etoximino-butil-5-2(etiltio)-propil-3-hidroxi-2-ciclohexeno-1-ona) + óleo mineral, a 0,25% v/v; C) 230 g/ha de sethoxydim + óleo mineral, a 0,25% v/v; D) 480 + 200 + 230 g/ha de bentazon (3-isopropil-2,1,3-benzotiadiazinona-(4)-2,2-dióxido) + fomesafen (5-)2-cloro-4-(trifluorometil-fenoxi)N-metilsulfonil-2-nitrobenzamida) + sethoxydim + óleo mineral, 0,25% v/v; E) 150 g/ha de imazaquim (2-[4,5-dihidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-oxo-1H-imidazol-2-ilo]-3-quinolinacarboxílico) pré-e e 230 g/ha de sethoxydim + óleo mineral, 0,25% v/v; F) 250 g/ha de fomesafen + 187 g/ha de fluazipop-p-butil (butil-(R)-2-(4-(5-trifluorometil-2-piridiloxi)-fenoxi)-propionato) + surfactante a 0,2% v/v; G) 120 g/ha de imazethapyr + surfactante a 0,2% v/v; H) testemunha capinada; I) testemunha não capinada. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. O capim-custódio (Pennisetum setosum (Swartz) L. Rich) foi eficientemente controlado por todos os tratamentos químicos, enquanto a falsa-serralha (Emilia sonchifolia DC.) foi somente pelo tratamento D. O capim-carrapicho (Cenchrus echinatus L.) por C, D, E e F. O joá-de-capote (Nicandra physaloides (L.) Pers.) por D.F. e G. Ocorreram injúrias iniciais às plantas de soja, nos tratamentos D, E. e F. As alturas de plantas e de inserção da primeira vagem, além do rendimento de grãos, não foram influenciados significativamente pelos herbicidas.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer a eficiência do herbicida clethodim no controle de plantas daninhas gramíneas e seu comportamento seletivo na cultura do algodão, cv. IAC-20, foi instalado um experimento em solo aluvial de textura arenosa. Foram estudados os seguintes tratamentos: clethodim + óleo mineral nas doses de 0,84 0,96 e 0,108 kg/ha + 0,5 % v/v, sethoxydim + óleo mineral a 0,23 kg/ha + 0,5% v/v em pós-emergência, alachlor a 2,4 kg/ha em pós-emergência, trifluralin a 0,89 kg/ha em pós-plantio incorporado, uma testemunha capinada e outra sem capina. As espécies de plantas daninhas mais freqüentes foram: Cenchrus echinatus L. (capim-carrapicho), Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha) e Brachiaria plantaginea (Link.) Hitch. (capim-marmelada). Nenhum dos herbicidas testados apresento injúria à cultura. Quanto à produção, esses herbicidas apresentaram diferenças significativas em relação à testemunha capinada (828 kg/ha), sendo que o tratamento com clethodim + óleo mineral a 0,108 kg/ha + 0,5% v/v (528 kg/ha) foi o único que apresentou diferenças significativas com a testemunha sem capina (330 kg/ha). Na altura da planta, a testemunha capinada somente apresentou diferenças significativas em relação ao tratamento com trifluralin e a testemunha sem capina. O carrapicho-de-burro e o capim-pé-de-galinha foram eficientemente controlados pelo clethodim + óleo mineral, em todas as doses estudadas, e sethoxydim + óleo mineral, com controle acima de 80% aos 45 dias da aplicação. O capim-marmelada foi eficientemente controlado pelo clethodim + óleo mineral a 0,096 e 0,108 kg/ha + 0,5% v/v, com 86% e 94%, respectivamente, seguido de sethoxydim + óleo mineral com 83%, e trifluralin com 71% de controle, até 45 dias após aplicação. O total de gramíneas foi eficientemente controlado pelo clethodim + óleo mineral 0,108 kg/ha + 0,5% v/v com 94,2% seguido de clethodim + óleo mineral 0,096 kg/ha + 0,5% v/v, com 85% e sethoxydim + óleo mineral, com 83% de controle, até 45 dias após a aplicação.
Resumo:
Durante 4 anos agrícolas, conduziu-se um experimento no município d Rio Real, BA, com o objetivo de determinar o período em que as plantas daninhas apresentam maior interferência na produção da cultura durante o ano, levando-se em consideração a disponibilidade de água no solo, em função do balanço hídrico climatológico que estimou sua capacidade de armazenamento em 125 mm de água. Os tratamentos constituíram um arranjo do controle do mato nas quatro épocas pré-estabelecidas. As principais plantas daninhas presentes foram a falsa-serralha (Emilia sonchifolia), capim-colchão (Digitara horizontalis), capim-favorito (Rynchelitrum roseum) e picão-preto (Bidens pilosa). Na época 1 (dezembro, janeiro e fevereiro) ocorrem pouquíssima água armazenada no solo e alta deficiência hídrica. A época 2 (março, abril e maio) caracteriza-se por aumento considerável dos índices de armazenamento de água pelo solo, porém sem excedente hídrico e com deficiência em março. A época 3 (junho, julho e agosto) é a única em que ocorre excedente de água armazenada no solo. Setembro, outubro e novembro formam a época 4, quando a disponibilidade de água no solo diminui, aumentando gradativamente a deficiência hídrica. Concluiu-se que para aquele ecossistema o pomar deve ser mantido livre da interferência da comunidade infestante a partir de setembro/outubro até abril/maio.
Resumo:
A resistência de plantas daninhas aos herbicidas ocorre em função de um processo evolutivo. O desenvolvimento de biótipos de plantas daninhas resistentes é imposto pela agricultura moderna, através da pressão de seleção causada pelo uso intensivo dos herbicidas. O conhecimento dos mecanismos e fatores que favorecem o aparecimento de biótipos de plantas daninhas resistentes é fundamental para que técnicas de manejo sejam utilizadas no sentido de evitar ou retardar o aparecimento de plantas resistentes em uma área. São poucos os relatos ou citações de literatura no Brasil. Sendo assim, este trabalho de revisão procura relatar os principais avanços e descobertas na área de plantas daninhas resistentes aos herbicidas.