950 resultados para Florestas tropicais
Resumo:
No Brasil, o uso de vários modelos de criação intensiva e semi-extensiva desfavorece a adoção generalizada de métodos de manejo do gado bovino, principalmente do gado leiteiro. Mesmo assim, a produção leiteira pode ser melhorada a partir do uso de tecnologias que possam garantir o manejo adequado do rebanho. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um índice de previsão de produção de leite para vacas Jersey em lactação, de genética de alta produtividade, em regime semi-estabulado, nas condições tropicais. Para a obtenção do índice, consideraram-se a temperatura e a umidade relativa do ambiente e a velocidade do ar, assim como valores de precipitação pluviométrica, temperatura do solo do pasto e a radiação solar como agentes estressores, os quais podem alterar a produção de leite. O experimento considerou dois tratamentos: A - as vacas permaneceram em sala de espera guarnecida com chuveiro e ventiladores, por um período 30 min antes da ordenha; B - as vacas não tiveram acesso a essa sala de espera (controle). Fora do período de ordenha, as vacas tiveram acesso ao pasto. Observou-se que as diferenças de médias de produção entre os tratamentos não foram estatisticamente significativas. Foram procedidas as análises para efeito de elaboração do modelo e chegou-se a um modelo factível, considerando a relação entre produção e a precipitação, assim como a temperatura máxima do solo do pasto.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O Brasil é considerado um dos maiores produtores e consumidores de frutas tropicais. O coco verde (Cocos nucifera L.) se destaca tanto em termos de produção e consumo quanto em quantidade de resíduos gerada por indústrias de água de coco e pelo consumo in natura. Portanto, existe uma necessidade de aproveitamento deste subproduto. Este trabalho teve por objetivo estudar as isotermas de adsorção da polpa de coco verde e determinação do calor isostérico de sorção. As isotermas de adsorção para as temperaturas de 30, 40, 50, 60 e 70 °C foram analisadas e evidenciaram curvas do tipo III, típicas de alimentos ricos em açúcares. Os dados experimentais de umidade de equilíbrio foram correlacionados por modelos da literatura. O modelo de GAB apresentou melhor concordância com os dados experimentais, entre os modelos avaliados. O calor isostérico de sorção é considerado um indicativo de forças atrativas intermoleculares entre os sítios de sorção de vapor de água, consequentemente, um importante fator para predizer a vida de prateleira de produtos desidratados.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O Cerrado ainda recebe pouca atenção no que diz respeito à ornitologia embora seja a única savana tropical do mundo considerada um hotspot de biodiversidade. O cerradão é uma das fisionomias menos conhecidas e mais desmatadas do bioma e poucos levantamentos avifaunísticos foram realizados nessas florestas. Para revisar os estudos sobre aves de cerradão e complementar os poucos inventários já existentes realizados nesse tipo florestal no estado de São Paulo, foi realizado um levantamento bibliográfico dos estudos publicados sobre aves de cerradão. Adicionalmente foi conduzido um levantamento das aves de um fragmento de cerradão de 314 ha localizado na região central do estado de São Paulo, Brasil, entre setembro de 2005 e dezembro de 2006 com a utilização de transecções lineares com raio ilimitado de detecção. de 95 estudos envolvendo aves de cerradão, apenas 17 (18%) discriminaram espécies registradas dentro desta fisionomia daquelas que obtiveram registros em outros ambientes de Cerrado. Exceto por um estudo, nenhuma outra investigação encontrou mais de 64 espécies de aves neste ambiente, resultado compartilhado com diversas regiões do Brasil e também da Bolívia. Diferenças no número de espécies entre cerradões não puderam ser atribuídas à degradação dos ambientes estudados ou tamanho de fragmento. Considerando os registros de cerradões no Brasil e na Bolívia, a compilação de dados acumulou 250 espécies distribuídas em 36 famílias e 15 ordens. Durante nossos trabalhos de campo em localidade do interior paulista foram registradas 48 espécies distribuídas em 20 famílias, incluindo o fruxu-do-cerradão (Neopelma pallescens), ameaçada em São Paulo, e o soldadinho (Antilophia galeata), quase ameaçada no estado e endêmica do Cerrado. Dentre as espécies mais abundantes no fragmento, nenhuma delas é ameaçada ou endêmica do bioma.
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Embora o conhecimento sobre a florística dos fragmentos de florestas estacionais semideciduais tenha crescido nos últimos anos, ainda sabe-se pouco sobre a comunidade de lianas (lenhosas ou herbáceas) nesses fragmentos. Assim, foi realizado o levantamento florístico de lianas na gleba Maravilha, pertencente ao Parque Estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP), a fim de colaborar com o conhecimento dessa comunidade e subsidiar futuros trabalhos que envolvam essa forma de vida. A área de estudo compreende 127,08 ha, com inverno seco e temperatura média anual de 22 ºC. Para a coleta do material, percorreu-se mensalmente toda a borda do fragmento e três trilhas no interior da mata, de agosto/2002 a setembro/2003. Foram identificadas 120 espécies de lianas, pertencentes a 30 famílias e 71 gêneros, das quais 51% das espécies são volúveis, 42% apresentam gavinhas e apenas 7% são escandentes. As famílias mais representativas em número de espécies foram: Bignoniaceae (26), Malpighiaceae (14), Sapindaceae (12) e Asteraceae (9). Houve baixa similaridade florística entre as espécies de lianas presentes na gleba Maravilha em relação a outras áreas de florestas estacionais semideciduais do interior paulista.
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Remanescentes florestais na porção nordeste do Estado de São Paulo são ainda pouco estudados quanto à composição florística. Foi realizado o levantamento florístico e fitossociológico de uma floresta de galeria no Município de Cristais Paulista visando à caracterização da flora do remanescente e o estudo das relações florísticas com outras formações ribeirinhas. Para o levantamento fitossociológico foi utilizado o método de ponto-quadrante. em quatro transeções paralelas ao curso d'água, foram estabelecidos 90 pontos eqüidistantes em 10 metros e amostrados os indivíduos com PAP > 15 cm. Espécies em estágio reprodutivo, não amostradas no levantamento fitossociológico, foram coletadas e identificadas. Foram encontradas 68 espécies, distribuídas em 37 famílias, das quais 53 espécies e 34 famílias foram amostradas no levantamento fitossociológico. O índice de diversidade (H') para as espécies foi de 3,17 nats indivíduo-1 e as espécies mais importantes (em VI) foram Virola sebifera, Protium heptaphyllum, Tapirira guianensis e Copaifera langsdorffii. A comparação com outras florestas ribeirinhas evidenciou uma maior semelhança florística com as florestas situadas principalmente na bacia do Rio Grande, possivelmente devido às condições semelhantes de clima, e no Brasil Central, devido à rede de drenagem que atua como rota migratória das espécies. Foram encontradas também muitas espécies compartilhadas com os cerrados, evidenciando a contribuição da flora desse domínio para a floresta de galeria estudada.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O objetivo desse trabalho foi verificar a viabilidade do uso de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) e a imagem de satélite para a análise do uso atual da terra e localização de áreas onde possam estar ocorrendo conflitos entre capacidade e uso do solo, na microbacia hidrográfica do Arroio do Meio. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, como álgebra entre mapas, consulta ao banco de dados e reclassificação de imagens. Uma microbacia foi escolhida como objeto deste estudo, por ser considerada por muitos autores como sendo uma das melhores unidades para o planejamento e desenvolvimento sócioeconômico dos habitantes do meio rural. Na microbacia estudada, foram encontrados 555ha cobertos com florestas, compreendendo 24% da área total. As lavouras com área de 1.314ha ocupam a maior parte da microbacia (56%). Os campos de pastagens cobrem 184ha, ou seja, 8% da área total. As áreas alagadas representam 11% da área da microbacia, tendo respectivamente 265ha. Foram detectados ainda, 31ha sombreados (1%) onde não se determinou com exatidão o uso da terra. Nas áreas com declividade superior a 47%, foram detectados 32ha sem cobertura de florestas, perfazendo 1,4% da área da microbacia. em declives superiores a 30%, existem 71ha (3%) sendo usados para a agricultura. A área ocupada com Chernossolos e Neossolos Litólicos, unidade de mapeamento Ciríaco-Charrua em declividade maior que 30% sem cobertura florestal é de 14ha (0,6%). de acordo com a declividade e o solo, as áreas de conflito alcançam 5% da área total, o que demonstra que, na maior parte da microbacia, a terra está sendo usada de acordo com sua capacidade.
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O objetivo deste trabalho foi estudar alguns aspectos da fisiologia pós-colheita de inflorescências de sorvetão cultivadas no Submédio São Francisco. Hastes florais recém-colhidas foram submetidas a diferentes tratamentos (água destilada; 75mg L-1 de nitrato de prata - AgNO3; 1000mg L-1 de cloreto de cobalto - CoCl2; 5mg L-1 de ácido giberélico - GA3 - Progibb® e 10mg L-1 de 6-Benzilaminopurina - BAP), em ambiente com temperatura e umidade controlada por 15 dias. A vida pós-colheita foi acompanhada a partir da escala de notas, da massa da matéria fresca e do consumo da solução conservante. O tratamento com AgNO3 em hastes de sorvetão, foi o mais eficiente na manutenção da vida de vaso de sorvetão, porém, devido a sua toxidez, recomenda-se o uso de GA3.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)