1000 resultados para Fendilhação térmica
Resumo:
O desempenho eficiente da produo de sunos depende da gesto do rebanho, bem como da nutrio, do controle sanitrio, das instalaes e de condies ambientais adequadas. O conceito desse tipo de produo est diretamente relacionado com a reduo das perdas seletivas e o controle do processo. Cada segmento da produo controlado de maneira a alcanar a otimizao na totalidade do sistema, ou seja, necessrio aplicar conceitos de manejo dos animais. Sendo assim, o presente trabalho apresenta como objetivo o desenvolvimento de modelo matemtico para avaliar as interaes do ambiente interno da instalao com a preferncia térmica dos animais, detectando relao entre a freqncia de acesso ao bebedouro e as condies do ambiente, temperatura ambiente, temperatura de globo negro e umidade relativa, utilizando como ferramenta a identificao eletrnica. Os resultados obtidos por meio do modelo matemtico permitiram concluir com preciso a avaliao da preferncia térmica dos sunos em relao s variveis climticas na fase de gestao.
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As instalaes onde os animais fazem o seu ciclo de produo devem ter como caracterstica principal permitir o controle da influncia dos fatores climticos sobre os animais. As variaes ambientais podem ser controladas por meio do uso de diferentes sistemas de ventilao. Dessa maneira, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influncia de diferentes sistemas de acondicionamento na maternidade de sunos. Foram testados trs tratamentos: ventilao natural, ventilao refrigerada e ventilao forada. Os parmetros climticos avaliados foram: temperatura do ar, umidade relativa e temperatura de globo negro. Foram analisados, nas fmeas, os parmetros: freqncia respiratria e espessura do toucinho, e nos leites: nmero de leites nascidos vivos, peso mdio ao desmame e nmero de leites desmamados. O uso do sistema de ventilao refrigerada diminuiu a temperatura do ar e a freqncia respiratria dos animais, e os ndices de temperatura globo e umidade (ITGU), e a carga térmica radiante (CTR).
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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o ambiente trmico no interior de modelos fsicos de galpes avcolas construdos em escala reduzida (1:10). O conforto trmico foi avaliado por meio do ndice de Temperatura do Globo Negro e Umidade (ITGU), Carga Térmica de Radiao (CTR) e efetividade das coberturas em reduzir o ITGU em relao cobertura construda com telhas de alumnio (psilon). Quatro modelos construdos com telhas cermicas e equipados com ventilao natural ou forada foram comparados a dois modelos construdos com telhas cermicas e de alumnio, respectivamente, sem lanternim. Pode-se concluir que as coberturas com cmaras de ventilao artificial (B30CVF) ou natural (B30CVN) proporcionaram melhores ambientes trmicos no interior dos modelos reduzidos, no qual o ltimo tem a vantagem de no requerer gasto de energia eltrica.
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Este trabalho avaliou a eficincia de abrigos para bezerros, a partir de ndices de conforto trmico (carga térmica radiante, ndice de temperatura de globo e umidade e ndice de globo negro), pela comparao entre abrigos cobertos por telha de cimento-amianto e telha de cimento- celulose. O experimento foi implantado num sistema de abrigos convencionais, tipo boxe, com cinco tratamentos: telhados de cimento-amianto, cimento-celulose, cimento-celulose pintado de branco e telhado duplo de cimento-celulose, todos expostos ao sol, e telhado de cimento-celulose em rea sombreada. Foram realizadas cinco repeties (um bezerro por repetio), de setembro a novembro de 2002, em Pirassununga - SP. As variveis fisiolgicas registradas foram freqncia respiratria e temperatura retal. Os abrigos expostos ao sol e com telha de cimento-amianto apresentaram os ndices menos satisfatrios quanto ao conforto trmico animal, em relao aos demais abrigos ao sol. Os abrigos com telhas de cimento-celulose e em rea sombreada apresentaram os melhores ndices de conforto trmico animal. Os resultados das variveis fisiolgicas foram melhores para o tratamento posicionado sombra. Encontrou-se relao entre os resultados de conforto trmico e os fisiolgicos, em especial para a freqncia respiratria.
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Este trabalho avaliou diferentes sistemas de resfriamento adiabtico evaporativo (SRAE) (asperso e nebulizao), conjugados com a ventilao forada, quanto eficincia térmica na reduo do estresse trmico de bovinos leiteiros. O experimento foi desenvolvido em um rebanho leiteiro comercial localizado em So Pedro - SP, compreendendo 28 dias consecutivos de novembro de 2003, utilizando-se de 10 animais da raa Holandesa em lactao, alojados em sistema de "freestall". A umidade relativa do ar, a temperatura ambiente e a temperatura de globo negro foram registradas a cada 15 minutos, durante todo o perodo. A temperatura retal, a freqncia respiratria e a temperatura dos pelames branco e preto foram medidas nos horrios das 9; 11; 13; 15 e 17 h, durante nove dias no-consecutivos. Concluiu-se que os sistemas de resfriamento estudados, comparados entre si, no promoveram diferenas significativas na temperatura retal, na freqncia respiratria e na temperatura mdia do pelame preto. J a temperatura mdia do pelame branco foi significativamente menor no tratamento com asperso que no tratamento com nebulizao, nos horrios das 11 e 13 h. O sistema de resfriamento com nebulizao promoveu redues significativas nas temperaturas de bulbo seco, de globo negro e no ndice de temperatura de globo e umidade comparado ao sistema de asperso. Tanto o sistema de asperso como o sistema de nebulizao reduziram, significativamente, a temperatura mxima do abrigo em relao temperatura do ambiente externo.
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O tempo de vida ps-colheita de frutas e hortalias est diretamente relacionado temperatura de armazenamento do produto. Em condies controladas de temperatura e umidade relativa do ar, as reaes metablicas podem ser retardadas, proporcionando melhor conservao do produto. Foram realizadas avaliaes das cmaras frias destinadas estocagem de frutas e hortalias na Companhia de Entrepostos e Armazns Gerais de So Paulo, CEAGESP - So Paulo - SP, com o objetivo de identificar a situao das cmaras frias utilizadas nesse entreposto. As condies de estocagem dos produtos foram avaliadas por meio dos parmetros: temperatura do ar, umidade relativa, isolamento, equipamento frigorfico (condensador, compressor, evaporador), piso, dimenses da cmara e da porta. Avaliou-se a eficincia de uso por meio do clculo para a determinao da carga térmica. Observou-se que ma e pra possuem os maiores volumes comercializados, utilizando-se de estocagem pelo frio (63,25%), seguido pela banana (24,10%). Baseando-se no volume mdio de comercializao dos permissionrios, constatou-se que 73,91% possuem motores superdimensionados a sua capacidade calorfica de uso.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade econmica da implantao de dois biodigestores com uso de dejetos animais em rea do Assentamento de Trabalhadores Rurais no municpio de Itaber - SP, no ano de 2005; um deles para o fornecimento de energia para os domiclios e outro para as atividades produtivas. Foram avaliados os benefcios referentes ao fornecimento de energia eltrica e térmica, a partir do biogs, para cinco domiclios da agrovila do assentamento e para as atividades produtivas, comparativamente aos custos de construo e operao para produo de biogs. Os resultados mostraram a viabilidade econmica da produo de gs em ambos os biodigestores. Foram gerados benefcios no valor de R$ 3.698,00 por ano e R$ 9.080,57 por ano, nos biodigestores para os domiclios e produo, respectivamente; bem como o equivalente a R$ 1.478,28 por ano referentes produo de biofertilizante. O custo anual do processo de R$ 1.218,50 em cada biodigestor. O prazo de recuperao do investimento de 2,5 anos e 11 meses, para a produo de biogs nos domiclios e na produo, respectivamente. Os resultados podem ser utilizados para subsidiar polticas pblicas direcionadas ao aproveitamento de biomassa para a produo de energia a baixos custos no segmento da agricultura familiar.
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O resfriamento de gros por ventilao de ar ambiente aplica-se amplamente nas etapas finais de secagem e para controle posterior da temperatura de gros armazenados. O objetivo deste trabalho realizar estudo terico-experimental sobre o estado trmico de massa de gros de soja sujeita aerao. Foram obtidos dados experimentais sobre a dinmica de resfriamento de massa pr-aquecida de gros de soja para diferentes alturas da coluna de gros e velocidades do ar. A anlise dos resultados mostrou que a taxa de resfriamento varia significativamente durante todo o processo e em todo o domnio e a difusividade térmica das camadas no poderia ser considerada constante. Para simular a dinmica de resfriamento, foram apresentados dois modelos matemticos. No primeiro modelo, o domnio de resfriamento foi dividido pela fronteira mvel em duas zonas, representadas por diferentes difusividades térmicas (anlogo de problema de Stefan). No outro modelo, todo o domnio foi dividido hipoteticamente em pequenas camadas e foi considerado que o processo de equilbrio trmico entre o ar e a massa de gros para essas camadas atingido instantaneamente ("reatores homogneos"). Os resultados de simulaes mostraram concordncia satisfatria com os dados experimentais.
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Principalmente em regies de clima quente, a produo bovina sob condies de pasto pode ser melhorada com o uso de sombra natural para minimizar o estresse por calor. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do estresse trmico por meio de ndices de conforto trmico na produo bovina sob diferentes condies de sombreamento natural. Este estudo foi conduzido na regio oeste do Estado do Paran, no perodo de janeiro a fevereiro de 2007. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com trs tratamentos constitudos de rvores formando pequenos bosques, rvores isoladas e condio no sombreada. A cada um desses tratamentos foi submetido um grupo de dez animais da raa Nelore (repeties). Os valores dirios de velocidade do vento, temperatura de globo negro, temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo molhado foram registrados a cada trs horas a partir de 9 s 18 h. A temperatura da superfcie corporal animal foi registrada com a mesma frequncia. Para cada tratamento, com base nessas medidas, foram calculados o ndice de temperatura e umidade (ITU), ndice de temperatura de globo e umidade (ITGU) e a carga térmica de radiao (CTR). Os valores de ITU variaram de 70 a 87, os de ITGU entre 73 e 93 e os de CTR entre 450 e 672 W m-2. O ambiente que proveu melhores condies térmicas para os animais foi constitudo por pequenos bosques de rvores de Guajuvira.
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Este trabalho apresenta um estudo da influncia de diferentes materiais de cobertura no conforto trmico de instalaes destinadas criao de frangos de corte. A pesquisa foi desenvolvida no Cmpus Experimental da UNESP de Dracena - SP. Quatro prottipos em escala real foram construdos, com rea de 28 m cada, cobertos com telha reciclada base de embalagens longa vida, telha cermica, telha cermica pintada de branco e telha de fibrocimento. Os dados foram coletados durante o perodo de inverno de 2007, totalizando 90 dias. Com esses dados, foram calculados os ndices de conforto trmico Carga Térmica Radiante (CTR) e a varivel ambiental (Ta). Uma anlise estatstica por inferncia e descritiva foi realizada com os valores do ndice de conforto trmico e da varivel ambiental. Com os resultados obtidos, possvel afirmar que a telha reciclada apresentou ndices de conforto trmico semelhantes queles encontrados para as telhas cermicas. O prottipo coberto com telha de fibrocimento apresentou os maiores ndices, e o coberto com telha cermica branca, os menores ndices de conforto trmico. No entanto para o perodo de inverno e para os horrios avaliados, todas as instalaes apresentaram ndices de conforto trmico fora da zona de termoneutralidade do frango de corte.
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O estresse trmico em equinos aciona mecanismos termorregulatrios, como mudanas no fluxo sanguneo perifrico, para a manuteno da homeostase corporal. A termografia infravermelha permite detectar estas alteraes, sendo uma ferramenta til para avaliar o estresse em animais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso da termografia infravermelha na termorregulao de equino em condio de treinamento. Foi utilizado um cavalo anglo-rabe, exercitado uma vez ao dia. Foram captadas imagens termogrficas da axila, garupa, peito e virilha do cavalo e registrados os parmetros fisiolgicos antes e aps exerccio e 0; 5 e 10 minutos aps o banho, durante 8 dias. A temperatura, a umidade relativa e a velocidade do ar foram monitoradas. A temperatura de superfcie da garupa e do peito no diferiu entre os tratamentos, indicando baixa participao destas partes na termorregulao. Em contrapartida, a temperatura superficial da axila e da virilha aumentou aps o exerccio e diminuiu aps o banho, sugerindo evidncia dos mecanismos vasomotores para a troca térmica do cavalo. Comportamento semelhante foi observado para as variveis fisiolgicas, o que demonstra tentativas orgnicas do organismo para sair das condies de estresse trmico. Concluiu-se que a termografia infravermelha permitiu determinar com preciso a temperatura de superfcie corporal do cavalo, sendo possvel inferir sobre a termorregulao.
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Este trabalho teve como objetivo a anlise de temperaturas de telhas de barro, de fibrocimento com pintura branca na face superior e de ao zincado e sua relao com o ambiente trmico, quantificando tambm os ndices de Temperatura e Umidade (ITU), de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU) e Carga Térmica de Radiao (CTR). As anlises foram realizadas em modelos de edificaes e na rea no sombreada. Os resultados mostraram que as telhas cermicas e de fibrocimento apresentaram comportamentos trmicos semelhantes, sendo que a opo pela telha de fibrocimento de 5 mm, pintada de branca na sua face superior, vantajosa economicamente. As telhas metlicas superaram os 53 C na sua superfcie e foram piores no conforto trmico comparado com as outras telhas. O ITGU foi superior na indicao do conforto trmico em relao ao ITU, principalmente no vero. Houve reduo significativa da CTR pelas telhas em relao rea no sombreada.
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Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a influncia das variveis ambientais nos nveis de rudos emitidos por sunos e quantificar as faixas em dB comparativamente s condies de conforto trmico estabelecidas pela literatura. O experimento foi conduzido em cmara climtica, onde foram alojados cinco leites em fase de creche, submetidos variao na temperatura ambiente de 20C a 38C e umidade relativa de 50% a 80%. Decibelmetros foram instalados para o registro dos nveis de rudos e sensores dataloggers para os dados de temperatura e umidade relativa. O nvel de atividade foi utilizado para quantificar a movimentao dos animais por intermdio de anlise de imagens. Anlises de correlao e regresso foram aplicadas nos dados para anlise estatstica. As variveis ambientais influenciam na emisso de rudos pelos leites quando expostos a diferentes condies térmicas. Os nveis de rudos foram estabelecidos em faixas de acordo com a condio térmica a que animais foram submetidos. Para a condio de conforto (20 a 23C), nveis de rudos na faixa de 70 a 75dB; condio de alerta (23 a 30C), nveis de rudos na faixa de 60 a 70dB e para condio de estresse trmico (acima de 30C), na faixa de 55 a 60dB.
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ResumoAvaliou-se o rendimento trmico de um coletor solar plano construdo em termoplstico, em condies reais de operao, registrando as temperaturas de entrada e de sada de gua na placa, mediante quatro distintas vazes mssicas de gua: 0,026 kg s-1; 0,04 kg s-1; 0,054 kg s-1; e 0,068 kg s-1. Os ensaios foram realizados no Laboratrio de Termodinmica e Energia da Faculdade de Engenharia Agrcola da Unicamp. Com base nos valores de temperatura da gua na entrada e na sada das placas, foram calculados os valores de potncia térmica [W m-2]. O maior valor mdio dirio de potncia térmica (753 W m-2) foi obtido para a vazo de 0,054 kg s-1. Para a maior vazo (0,068 kg s-1), o valor de potncia térmica foi similar ao obtido para a vazo de 0,04 kg s-1 (715 W m-2), mostrando a existncia de uma vazo tima de operao.
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RESUMOOs sistemas de preparo do solo afetam a quantidade de resduo vegetal sobre a superfcie do solo e, consequentemente, sua umidade e temperatura. Objetivou-se avaliar a temperatura e a umidade do Argissolo Amarelo em estdios de desenvolvimento da cultura do milho sob sistemas de preparo mecanizado. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos inteiramente casualizados, com quatro repeties, em Petrolina - PE. Os sistemas de preparo do solo foram: sem preparo primrio, grade off-set de discos de 0,56 m, grade off-set de discos de 0,61 m, escarificador e arado de aivecas. As leituras de umidade e temperatura foram realizadas ao longo do dia, nos horrios de 6; 9; 12; 15 e 18 h, nos estdios de desenvolvimento V3, V8, R3 e R6 do milho. A umidade do solo foi avaliada na camada de 0,00-0,05 m utilizando-se do mtodo gravimtrico, e a temperatura do solo na superfcie, utilizando-se de termmetro infravermelho. Os sistemas de preparo do solo e os horrios de leitura influenciaram na umidade e na temperatura do solo. Os maiores valores de umidade ocorreram no perodo da manh, enquanto a maior temperatura do solo ocorreu na parte da tarde.