999 resultados para Equipe do PSF


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No percurso de construção do Sistema Único de Saúde ocorreram grandes avanços referentes às políticas públicas de saúde, mas também alguns conflitos e desafios, impondo uma urgência no aperfeiçoamento do sistema em busca de novos rumos. Na tentativa de reorganizar o sistema de saúde, foi instituída pelo Ministério da Saúde, em 2003, a Política Nacional de Humanização - PNH, formulada a partir da sistematização de experiências do Sistema Único de Saúde. Ela estabelece, aos estados, municípios e serviços de saúde a implantação de práticas de humanização nas ações de atenção e gestão, contribuindo, assim, para legitimação do SUS como política pública. Assim, o presente trabalho objetivou elaborar um plano de ação com vistas à diminuição da demanda reprimida na Unidade de Saúde do bairro Limoeiro. Para tal, foi feita pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: acolhimento, atenção básica, saúde publica e programa saúde da família. Também foram utilizados os Manuais do Ministério da Saúde, IBGE e DATASUS a fim de se obter maior embasamento teórico/técnico para elaboração do Plano de ação. A leitura e análise da literatura consultada possibilitaram entender o acolhimento aos usuários dos serviços de saúde, como uma estratégia fundamental, pois este se constitui como porta de entrada do serviço de saúde, tendo como foco central a escuta qualificada, com criação de vínculos entre usuários e trabalhadores, bem como o fortalecimento do principio da integralidade na assistência à saúde. E, finalmente, realizar um plano de ação visando à melhoria da qualidade da assistência prestada pela equipe de trabalhadores do PSF Limoeiro.

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Em atividades realizadas pela Equipe de Saúde da Família do PSF Padre Libério foi possível identificar uma série de problemas de saúde pública, das quais uma gama de urgências foi rapidamente identificada para ser sanada de imediato por toda uma equipe multidisciplinar. Como método da estimativa rápida e como primeiro passo para a construção de uma proposta de intervenção, os problemas foram relacionados por prioridades, tais como: uso de drogas lícitas e ilícitas (alcoolismo, crack, maconha), desemprego, diabetes melittus (DM) sem controle, gravidez na adolescência, cáries dentárias, violências no bairro, preconceito sexual, falta de opção de lazer e risco cardiovascular aumentado nos idosos. Em caráter emergencial, as maiores urgências foram colocadas em pauta para serem resolvidas, sendo distribuídas por etapas e direcionadas as equipes mediante elaboração de um plano de ação. Para a enfermeira coordenadora, a problemática direcionada e escolhida para ser trabalhada relaciona-se com o alcoolismo, para o qual todo o Plano de Ações foi criado exclusivamente para a enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde para serem aplicadas aos pacientes.

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A gravidez na adolescência é um problema enfrentado hoje por diversas comunidades entre elas a equipe de Saúde da Família Maria Madalena de Moraes situada no município de Barroso - MG. Este trabalho vem com objetivo principal abordar a alta incidência dos casos de adolescentes grávidas da área de cobertura e através destes dados elaborar um plano de ação para enfrentamento do problema junto a equipe. Para escolha deste tema foi usado um dos portfólios do Curso de Especialização em Saúde da Família da Univerdade Federal de Minas Gerais, a literatura foi levantada através das publicações do Ministério da Saúde relacionadas ao tema, Biblioteca virtual de saúde e SCIELO e os dados numéricos através da Secretaria Municipal de Saúde do Município e consulta ao SIAB. O estudo aponta a repercussão da gravidez na adolescência na vida da jovem e sua família, e a preocupação da equipe de ESF com esta realidade incluindo o desejo de intensificar ações em saúde locais planejando um trabalho consistente com o adolescente e seus responsáveis.

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Em janeiro de 2013 a Equipe de Saúde da Família, realizou o levantamento de problemas da comunidade. Após estudo sobre relevância dos problemas e capacidade de governabilidade da equipe, priorizou-se atuar sobre a situação "pouco tempo disponível na agenda da equipe para ações programadas, com ênfase na visita domiciliar". Este trabalho visa apresentar o Plano de Ação para intervenção no problema citado. Tendo em vista que a equipe não tem governabilidade sobre todos os aspectos do problema, focou-se a ação sobre o Processo de Trabalho da equipe. Foi proposto utilizar a Escala de Coelho, um instrumento que se destina á classificar o risco das famílias da área de abrangência da equipe. A utilização de instrumento próprio para classificação de risco familiar, como a Escala de Coelho, visa estabelecer critérios objetivos para a priorização das visitas domiciliares, garantindo otimização dos recursos da equipe, sistematização do processo de trabalho e garantia de equidade nos serviços prestados. Utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional, foi estabelecido plano de ação, com vistas a sistematizar o processo de visitas domiciliares na Equipe de Saúde da Família e ainda a reorganização das agendas de trabalho. Diversos fatores foram identificados como detentores de recursos necessários para a realização do plano de ação e ações estratégicas foram definidas para que os mesmos pudessem contribuir para este fim. O plano de ação, entretanto não é um instrumento acabado e para alcançar efetivamente os resultados desejados deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário.

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O presente estudo, realizado no Centro de Saúde Havaí - Belo Horizonte teve como objetivo propor a reorganização do processo de trabalho da ESF-03, para melhorar o acompanhamento dos pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e a adesão ao tratamento, com vistas à redução de complicações. Foram identificados 108 pacientes diabéticos Tipo 2, acompanhados pela referida equipe, no período de janeiro de 2011 à outubro de 2012, pelo o Sistema de Informação da Secretaria Municipal de Belo Horizonte. A partir deste levantamento, foi possível identificar os pacientes que necessitavam de maior investimento da equipe e sugerir uma abordagem multidisciplinar para melhor conhecimento da não adesão ao tratamento e de estratégias a serem implementadas e, assim, garantir a adesão e evitar futuras complicações da doença. Foi proposto o acompanhamento dos pacientes por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes DM2". Os resultados apontam que do total de pacientes acompanhados pela ESF-03, 73% fazem uso de hipoglicemiantes orais e 27% fazem uso associado de insulina; somente 14% foram avaliados pela nutricionista e 15% pela dentista. As comorbidades associadas ao DM2 foram a hipertensão arterial (47%), obesidade (43%) e dislipidemia (45,3%). Foi possível perceber que a adesão ao tratamento pelo paciente com DM2 é lenta e processual. Estes dados reforçam a importância da ESF-03 aprimorar o controle dos pacientes DM2 sob sua responsabilidade, exercendo a vigilância à saúde e utilizando de ferramentas para organização do processo do trabalho em saúde e o planejamento das ações de controle. O monitoramento dos pacientes DM2 da ESF-03 do Centro de Saúde Havaí, por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes com DM2", demonstrou que é possível realizar o controle qualitativo dos pacientes e refletir sobre as ações que necessitam de melhor aprimoramento para evitar complicações da doença.

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O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, de alta prevalência, sendo considerado um dos mais sérios problemas de saúde pública do país. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo monitorar as ações de saúde promovida aos pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2, totalizando 160 diabéticos, cadastrados na equipe Azul do Centro de Saúde Mangueiras, no município de Belo Horizonte. A intervenção será realizada, por meio de consultas compartilhadas entre a equipe de saúde da família, e com a contribuição dos profissionais do NASF e da odontologia. Ao final de cada mês, serão realizadas atividades educativas com os pacientes avaliados, enfocando orientações sobre a doença, nutrição, prática de atividade física, cuidados com os pés, saúde bucal, orientações para aplicação e armazenamento da insulina. Ao final dessa atividade, o retorno do atendimento será garantido conforme a classificação de risco cardiovascular calculado durante a consulta. Para o monitoramento e busca ativa dos pacientes faltosos será confeccionada um fichário rotativo, dividido por meses do ano, onde ficarão armazenados os prontuários de acordo com o mês do seu retorno. Este projeto de intervenção proporcionará um acompanhamento mais qualificado aos pacientes diabéticos, permitindo um melhor monitoramento e acompanhamento dos usuários atendidos. Dessa forma, será possível um melhor gerenciamento dos casos graves, contribuindo para a redução das complicações advindas do DM, priorizando ações preventivas, garantindo maior adesão dos usuários ao tratamento e consequente melhoria na qualidade de vida desses pacientes.

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Informações sobre as condições de saúde bucal são importantes para a organização dos serviços e principalmente promover mais equidade nos tratamentos odontológicos. O objetivo desse trabalho foi relatar a experiência da inserção de informações sobre saúde bucal na ficha A como fator contribuinte para a abordagem sócio-odontológica das famílias na Equipe de Saúde da Família "Alto Maranhão" no município de Congonhas. Após análise da experiência, a equipe de saúde bucal planejou algumas ações para serem implantadas no serviço odontológico com o intuito de melhorá-lo. Observou-se que a ampliação do cadastro da ficha A, como proposto, pode representar uma boa ferramenta para a abordagem sócio-odontológica das famílias permitindo um serviço odontológico mais equânime.

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Mediante as dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental em tê-los em seu convívio diário, a partir da Reforma Psiquiátrica que limita as internações involuntárias e propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos e a reintegração dos pacientes às suas famílias, este trabalho propõe uma discussão sobre como o acolhimento destas famílias pelo Programa Saúde da Família (PSF) pode ser muito promissor junto às mesmas quanto ao recebimento de seus enfermos egressos ao lar. Foi realizado um estudo bibliográfico descritivo, mostrando que estas famílias não foram devidamente preparadas para esta nova realidade. Frente às dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental de cuidar deles e aos constantes pedidos de internação psiquiátrica dos mesmos, com pressão persistente na UBS, discutiu-se o acolhimento como um recurso para facilitar a inclusão sócio-familiar dos portadores de doença mental e o trabalho do PSF nesta temática ,como uma nova forma de assistência em saúde mental. Estimulou-se, então, uma reflexão sobre como as famílias que foram excluídas nos cuidados aos seus enfermos psiquiátricos diante da visão do saber médico e por ter sido responsabilizada pelo adoecer de seus membros, passou a ser valorizada como essencial a estes cuidados a partir da Segunda Guerra Mundial, quando começou a se cogitar a desospitalização. Mostrou-se ainda que, no Brasil, foi a partir da década de 80 com a realização das Conferencias Nacionais de Saúde que as famílias passaram a ser valorizadas como essenciais ao tratamento das pessoas portadoras de sofrimento mental. Porem as estratégias de apoio e preparação dos familiares de portadores de doença mental e dos serviços alternativos, ainda é incipiente.

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A reorganização do processo de trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida em que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estudo aborda a temática do acolhimento. Utiliza como metodologia a revisão bibliográfica em bancos de dados como biblioteca Virtual em Saúde, Bireme, Scielo e diversos textos informativos. Conclui-se que há necessidade de implantar o acolhimento nas unidades básicas de saúde visando a humanização da assistência. Acolher é fazer uma escuta eficiente, é oferecer cuidado, respeito e principalmente a resolubilidade dos problemas estabelecendo assim vínculo entre a equipe e os usuários. O Acolhimento é uma tecnologia leve em construção constante, com desafios e conflitos, e um longo caminho a ser percorrido para sua efetiva implantação nos serviços de saúde.

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O presente estudo é de caráter descritivo e qualitativo, baseado no diagnóstico situacional realizado junto à equipe de saúde da família da cidade de Jaguaraçu - MG. O estudo retrata sobre a depressão pós-parto (DPP), por esta causar grande impacto na vida das mulheres, devido as várias alterações nos aspectos fisiológicos, sociais, emocionais, psicológicos e culturais, e por ser compreendida como um problema de saúde pública. Ressalta-se que o diagnóstico nem sempre é fácil, e para que seja realizado de forma eficaz, é necessário que os profissionais de saúde estejam devidamente preparados e capacitados para que os sinais e sintomas sejam identificados. Para tal, deve-se melhorar o atendimento, e realizar o diagnóstico em tempo hábil para promover as ações de prevenção, promoção, tratamento e recuperação de mulheres acometidas pela DPP. O objetivo do estudo é desenvolver um plano de ação para intervir junto às puérperas da área de abrangência da equipe de saúde da família da cidade de Jaguaraçu - MG, que apresentam depressão pós-parto. A pesquisa foi primordial para o reconhecimento dos sintomas de DPP na puérpera, mostrando a importância do trabalho da equipe de saúde no papel do acompanhamento de mulheres que apresentam esta patologia, e na realização de estratégias para atuar na promoção da saúde da mulher e seus familiares, e na prevenção de agravos, e visando a humanização pós-parto.

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O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte por câncer no Brasil, hoje abordado como um problema de saúde pública em todo o mundo. Diante disso, o Ministério da Saúde tem investido em ações de prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero. Uma das estratégias de rastreamento mais utilizada atualmente para a detecção precoce do câncer do colo do útero tem sido o exame Papanicolaou também conhecido como exame preventivo. No entanto, a permanência de altas taxas de morbimortalidade entre as mulheres mostram que as ações desenvolvidas não estão alcançando os resultados esperados. Esse trabalho tem como objetivo propor um plano de ação voltado para as mulheres atendidas no Programa Saúde da Família (PSF) Centenário no município de Varginha, buscando aumentar a adesão ao exame. Trata-se de uma revisão da literatura através das bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e site do Ministério da Saúde. Observa-se que, segundo estudos analisados, os principais fatores relacionados à baixa adesão das mulheres ao exame preventivo são a vergonha e o medo de realizá-lo associado ao fato de não acharem importante a coleta do exame. Além disso, as barreiras impostas pelo serviço e a maneira como é ofertado o exame também foram destaque nos estudos. Diante dessas constatações foi criado um plano de ação a ser desenvolvido pela equipe de maneira a aumentar a adesão das mulheres ao exame Papanicolaou.

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Nas estatísticas de saúde pública percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo por isso considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. As doenças cardiovasculares são importantes causas de morbimortalidade e geram altos custos econômicos, e que aumentam progressivamente com o aumento da pressão arterial. O controle adequado dos pacientes com HAS deve ser uma das prioridades da Atenção Básica a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares adversos. Este trabalho propõe a criação de um plano de intervenção a ser aplicado pela Equipe de Saúde da Família I, do Programa de Saúde da Família (PSF) Santa Helena, em Contagem, Minas Gerais, com o objetivo de melhorar o controle dos pacientes com HAS. Para abordagem dos pacientes será feito o cadastramento e a estratificação de risco cardiovascular pelo escore de Framingham, seguida de abordagem direcionada, com agendamento de consultas conforme prioridade, criação do HIPERDIA, encaminhamento para especialistas nos casos em que houver indicação e criação dos grupos. A partir da implementação do plano de ação proposto pretende-se a abordagem da HAS como doença crônica, aumento da adesão da população às mudanças de estilo de vida e uso correto das medicações. Ao estimular a autonomia dos sujeitos em relação ao seu estado de saúde e propiciando melhorias na qualidade de vida esse projeto pretende contribuir de forma significativa para melhoria das condições de saúde e de vida da população da área de abrangência do PSF Santa Helena.

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O Programa Saúde da Família (PSF) é uma importante estratégia para a reordenação da atenção à saúde, conforme preconizam os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade na atenção à saúde é definida como um princípio do SUS, orientando políticas e ações programáticas que respondam às políticas e necessidades da população no acesso à rede de cuidados em saúde. O pré-natal deve ser uma das prioridades da equipe e quando este é de qualidade ele evita tanto a mortalidade materna como a infantil. Considerando que na Atenção Básica, as consultas de pré-natal e puerpério podem ser realizadas pelo profissional médico ou enfermeiro, a importância da assistência pré-natal adequada e que o acesso precoce a essa assistência pode interferir positivamente na qualidade do mesmo, o presente estudo teve como finalidade elaborar uma proposta de protocolo assistencial de enfermagem no pré-natal de baixo risco e puerpério para o município de Araponga/MG. Trata-se de uma revisão narrativa baseada em pesquisas bibliográficas no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no Scientific Eletronic Library Online (SciELo), e na Biblioteca Virtual do NESCON, no período de janeiro a maio de 2013. Conclui-se que há necessidade de organizar os processos de trabalho na atenção primária no município. A proposta de organização aponta para a melhoria da qualidade do acesso ao pré-natal pelas mulheres acompanhadas em todas as Unidades Básicas de Saúde através da sistematização programada dos cuidados de enfermagem durante todo o ciclo gravídico-puerperal. Amparadas em um protocolo clínico, acredita-se que as ações de Enfermagem podem ser mais efetivas e o vínculo entre esse profissional e as usuárias gestantes de sua área de abrangência pode se estreitar, melhorando a qualidade da assistência ao pré-natal e promovendo a descentralização do cuidado.

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No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes na população geral, além de determinarem significativa morbidade, interferindo na qualidade de vida dos pacientes e gerando altos custos ao sistema de saúde. Como principais deflagradores desta cadeia de eventos, temos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus, condições cuja prevalência aumenta consideravelmente, acompanhando a tendência moderna da obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada - rica em sódio, gorduras e carboidratos. A Estratégia Saúde da Família é ferramenta indispensável no enfrentamento dessas doenças, dispondo de recursos humanos, filosóficos e organizacionais compatíveis com a efetivação de mudanças. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implantar o cuidado continuado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no PSF Fonte Grande. Como direcionamento metodológico, foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), caracterizado por quatro momentos: explicativo (identificação, análise e priorização dos problemas); normativo (elaboração de proposta de solução); estratégico (construção de viabilidade para as propostas de solução elaboradas); tático-operacional (execução do plano). Para o acompanhamento continuado dos diabéticos e hipertensos, foi feita a análise retrospectiva de fontes secundárias de 56 usuários da UBS. Desses, a maioria era do sexo feminino (67,9%). Entre as mulheres, a idade média foi de 68 anos; a maioria declarava-se branca e 84,2% apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica, na maioria dos casos em estágio 1, e 65,8% apresentava Diabetes mellitus. Não houve registro de etilismo entre as mulheres; 7,9% eram tabagistas e 26,3% sedentárias. Entre os homens, a idade média era de 70 anos, com predomínio da cor branca; 88,9% eram hipertensos, em sua maioria classificados no estágio 2, e 61,1% apresentavam diabetes. A prevalência de etilismo e tabagismo - 22,2% e 16,7% respectivamente-, foi maior do que no grupo das mulheres. Diante dos resultados, organizamos o processo de trabalho para oferecer o cuidado continuado inicialmente a esses usuários, priorizando os casos mais graves, com posterior extensão do trabalho a toda a população acompanhada de diabéticos e hipertensos. Sendo essas doenças passíveis de prevenções primária e secundária, estando disponíveis recursos propedêuticos e terapêuticos no Sistema Único de Saúde, e considerando a possibilidade de atuação nos fatores de risco modificáveis, percebemos como a abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Melittus pode interferir positivamente na saúde da população. Definir prioridades e metas, bem como os agentes responsáveis pelas mudanças, significa planejar. O planejamento, por sua vez, permite a otimização dos recursos humanos e financeiros, além de promover maior eficácia das condutas. A reavaliação contínua de metas e resultados constrói uma dinâmica de flexibilidade frente aos desafios apresentados à equipe, tornando o processo de trabalho mais sensível à realidade e gerando uma perspectiva transformadora nas condições de saúde da população.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença com alto índice na população em geral e constitui um dos principais problemas de saúde pública. O Programa Saúde da Família é uma ação estratégica idealizada pelo Ministério da Saúde, em vistas de reorganizar o modelo assistencial brasileiro. Tem como principal objetivo melhorar o estado de saúde da população, mediante a construção de um modelo assistencial de atenção baseado na promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, conforme os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS. Por meio do método de planejamento estratégico em saúde, aliado a uma breve e objetiva revisão de literatura, o estudo teve como objetivo principal apresentar a experiência vivida na implantação do plano de ação para o controle dos pacientes hipertensos residentes na área da à Equipe de Saúde da Família Vermelha ou Laranjeiras II da Unidade Básica de Saúde Laranjeiras, município de Betim, Minas Gerais. A atuação da equipe do Programa Saúde da Família junto aos hipertensos é de extrema importância pelo fato de os indivíduos atendidos apresentarem algumas comorbidades, além da hipertensão.