999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica

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No processo celular de obteno de energia, so gerados compostos chamados espcies reativas de oxignio (ERO) que, em excesso, podem causar danos celulares. Estresse oxidativo resulta do desequilbrio no estado de xido-reduo a favor da oxidao. Dos mecanismos de defesa antioxidante, participam enzimas endgenas e algumas vitaminas e minerais. A vitamina E encontra-se no plasma e na partcula de LDL, protegendo lipdeos da oxidao. Estudos observacionais relataram associao inversa entre ingesto de vitamina E e risco cardiometablico (RCM). Entretanto, ensaios clnicos no comprovaram a eficcia de sua suplementao nos desfechos cardiometablicos. A vitamina C participa do sistema de regenerao da vitamina E, mantendo o potencial antioxidante plasmtico. Dados sobre os benefcios de sua suplementao na reduo do risco cardiometablico so inconclusivos. A atividade antioxidante dos carotenoides responsvel, em parte, por seu papel protetor contra doenças cardiovasculares e cnceres. A suplementao desse nutriente tambm no trouxe resultados consistentes no que se refere reduo do RCM. A participao do zinco e do selnio na defesa antioxidante vem sendo estudada mais recentemente, mas a sua suplementao em indivduos com nveis sricos normais e ingesto adequada na dieta desses minerais no parece ser necessria. De um modo geral, h muita controvrsia sobre o papel desses micronutrientes no RCM. Estudos epidemiolgicos sugerem que o consumo de substncias antioxidantes provenientes da dieta ou dietas ricas em frutas e hortalias diminui o RCM. Mais estudos so necessrios antes de se recomendar o uso de antioxidantes isolados na forma de suplementos para tal finalidade.

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OBJETIVO: Estimar a freqncia do consumo de frutas e hortalias e fatores associados. MTODOS: Foram estudados 54.369 indivduos com idade >18 anos, entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Os indicadores do consumo alimentar foram: consumo regular (>5 dias/semana) de frutas e hortalias e consumo adequado (>5 vezes/dia). Calculou-se a prevalncia dos indicadores e intervalos de confiana, estratificada por sexo. Para analisar a associao das variveis sociodemogrficas foram calculados odds ratio bruta e ajustada por sexo, idade, escolaridade e estado civil. RESULTADOS: Menos da metade dos indivduos referiu consumo regular de fruta (44,1%) ou hortalias (43,8%), enquanto 23,9% referiram consumo regular de frutas e hortalias em conjunto; o consumo adequado foi referido por 7,3% dos entrevistados. O consumo de frutas e hortalias variou entre as cidades estudadas, foi maior entre as mulheres e aumentou com a idade e escolaridade. CONCLUSES: Iniciativas de promoo do consumo de frutas e hortalias devem atender a populao como um todo, especialmente s cidades das regies Norte e Nordeste, aos jovens, aos homens e aos estratos populacionais com baixa escolaridade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre inatividade fsica no lazer de adultos com fatores sociodemogrficos e indicadores de risco e proteo para doenças crnicas. MTODOS: Estudo transversal com indivduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenças Crnicas No Transmissveis, por meio de entrevistas telefnicas, em Florianpolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemogrficos e comportamentais de proteo e de risco. Os resultados das anlises de regresso mltipla para associao entre inatividade fsica no lazer e variveis independentes foram expressos por razes de prevalncia. RESULTADOS: A prevalncia da inatividade fsica no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Aps anlise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade fsica no lazer foi associada ao aumento da faixa etria, diminuio do nvel de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade fsica no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcolica, independentemente da faixa etria, nvel de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nvel de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Anlises ajustadas pelo nvel de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade fsica no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortalias com freqncia inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSES: Os fatores associados inatividade fsica no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade fsica se associou a comportamentos de risco para doenças crnicas, em especial aos hbitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemogrficos.

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OBJETIVO: Avaliar estado nutricional e risco cardiovascular de executivos. MTODOS: Estudo transversal. Foram avaliados 329 executivos de ambos os gneros, com idade entre 31 e 70 anos, submetidos a check-up de sade em hospital privado do municpio de So Paulo. Foram mensuradas as variveis referentes a peso, estatura e circunferncia da cintura (CC) e determinado o ndice de Massa Corporal (IMC). Foram analisados presso arterial, nveis sricos de colesterol total e fraes, triacilglicerol, glicose e cido rico. Prtica habitual de atividade fsica foi avaliada por meio do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) e o risco cardiovascular pelo Escore de Framingham. A anlise de varincia e o mtodo de Bonferroni foram utilizados para o tratamento estatstico. RESULTADOS: Mdia de idade foi 44,6 anos (DP=6,8), predominando o gnero masculino (89,7%). Quanto ao estilo de vida, 17% eram tabagistas e 7,3% sedentrios. Os resultados mdios encontrados para os exames clnicos e bioqumicos foram: presso arterial 117,8 x 78,6 mmHg (DP=12 x 8,3), colesterol total 200,5 mg/dL (DP=35,9), LDL-c 121,8 mg/dL (DP=29,9), HDL-c 52,2 mg/dL (DP=10,9), triacilglicerol 133,7 mg/dL (DP=76,8), glicose 96,3 mg/dL (DP=20,5) e cido rico 6,0 e 4,2 mg/dL (DP=1,0 e 0,9) para homens e mulheres, respectivamente. O IMC mdio foi de excesso de peso (26,1kg/m; DP=6,8). A CC mdia estava normal entre as mulheres (79,6cm; DP=7,3) e indicou risco elevado para doenças crnicas entre os homens (96,1cm; DP=8,9). O Risco de Framingham mdio foi de 5,7%. CONCLUSO: Os executivos estavam com excesso de peso e apresentaram baixo risco cardiovascular.

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Cardiovascular diseases (CVD) are the main causes of death in the Western world. Among the risk factors that are modifiable by diet, for reducing cardiovascular disease risks, the total plasma concentrations of cholesterol, triglycerides, LDL-C, and HDL-C are the most important. Dietary measures can balance these components of the lipid profile thus reducing the risk of cardiovascular diseases. The main food components that affect the lipid profile and can be modified by diet are the saturated and trans fats, unsaturated fats, cholesterol, phytosterols, plant protein, and soluble fiber. A wealth of evidence suggests that saturated and trans fats and cholesterol in the diet raise the total plasma cholesterol and LDL-C. Trans fats also reduce HDL-C, an important lipoprotein for mediating the reverse cholesterol transport. On the other hand, phytosterols, plant proteins, isoflavones, and soluble fiber are protective diet factors against cardiovascular diseases by modulating plasma lipoprotein levels. These food components at certain concentrations are able to reduce the total cholesterol, TG, and LDL-C and raise the plasma levels of HDL-C. Therefore, diet is an important tool for the prevention and control of cardiovascular diseases, and should be taken into account as a whole, i.e., not only the food components that modulate plasma concentrations of lipoproteins, but also the diet content of macro nutrients and micronutrients should be considered.

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Os primeiros dois anos de vida so crticos para a aquisio e desenvolvimento de habilidades auditivas e linguagem. OBJETIVO: Verificar o desempenho de lactentes com fissura labiopalatina (FLP) com e sem indicadores de risco audio (IRA) no teste de reconhecimento verbal (TRV). Estudo prospectivo. MATERIAL E MTODOS: Pais de 100 lactentes (9 a 18 meses) com FLP foram entrevistados para verificar a presena de IRA e constituio dos grupos em estudo. Todos os lactentes foram submetidos ao TRV. Resultados: Doenças otolgicas, no-amamentao natural, tabagismo dos pais, insuficincia das vias areas superiores, permanncia na incubadora e antecedentes com surdez foram os IRA mais freqentes. 85 lactentes apresentaram IRA e 40% deles TRV alterado. 15 no apresentaram IRA e 73% apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. No foi encontrada significncia (p=0,326) entre os grupos. 54 lactentes apresentaram histria de otite mdia (OM) e 31% deles tiveram alterao no TRV. 46 no apresentaram OM e apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. Encontrada diferena significativa (p=0,000). CONCLUSO: Identificou-se a presena de outros IRA alm FLP. O desempenho dos lactentes com e sem histrico de IRA no diferiu no TRV. A presena de doenças otolgicas interferiu significativamente no TRV.

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Objetivou-se avaliar a freqncia de outras doenças sexualmente transmissveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associaes epidemiolgicas e possveis relaes com as categorias de exposio ao vrus. Os dados foram coletados dos pronturios mdicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame fsico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) no, resultando proporo de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sfilis (30, 3%) e gonorria (12, 9%). Quanto s categorias de exposio dos indivduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangnea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangnea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmisso sexual e sangnea do HIV e a presena de outras DST, estas foram significativamente mais freqentes nos casos cuja categoria de exposio referida foi a sexual.

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INTRODUO: O grupo das doenças cardiovasculares tem sido apontado como a principal causa de bito no Brasil desde os anos 70, sendo a hipertenso arterial sistmica (HAS) o fator de risco mais importante para esse grupo. Entre os trabalhadores observa-se correlao negativa entre o status ocupacional e a presso arterial. Tais fatos ressaltam a importncia do conhecimento da distribuio da presso arterial sistmica entre os distintos grupos profissionais. Assim, foi realizado estudo para descrever o status pressrico de uma populao homognea e estvel de trabalhadores do setor secundrio da economia, pouco especializados e que ganham baixos salrios, estabelecendo a prevalncia da HAS nesse grupo especfico, relacionando-a com algumas covariveis biolgicas e socioeconmicas, e comparando-a com a prevalncia de HAS em outros grupos profissionais no Brasil. MTODO: Foram estudados 73 trabalhadores regularmente empregados em julho de 1993 em um curtume situado no Municpio de Botucatu, cidade de mdio porte da regio Centro-Oeste do Estado de So Paulo, os quais foram submetidos a exame antropomtrico, aferio de presso arterial, anamnese e exame clnico. Os resultados foram comparados com os obtidos em estudos semelhantes, controlando-se o confundimento da idade por intermdio de diferentes tcnicas. RESULTADOS: A prevalncia bruta da HAS encontrada foi de 56,1%, sendo 15,8% a prevalncia de hipertenso sistlica isolada. Ambas se associaram ao etilismo e ao tabagismo na populao estudada. DISCUSSO: A prevalncia da hipertenso foi consideravelmente alta e significativamente maior do que a encontrada em outros grupos de trabalhadores estudados no Brasil. Tal achado ressalta a necessidade da continuidade da investigao, objetivando o isolamento dos fatores implicados na elevao pressrica do grupo estudado.

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OBJETIVO: A obesidade, especialmente de distribuio abdominal, associa-se a fatores de risco cardiovasculares como a dislipidemia, a hipertenso arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). A importncia desses fatores em nipo-brasileiros foi previamente demonstrada, apesar de a obesidade no ser caracterstica marcante dos migrantes japoneses. Realizou-se estudo com o objetivo de avaliar a prevalncia de excesso de peso e a adiposidade central (AC) em nipo-brasileiros e suas relaes com distrbios metablicos. MTODOS: A amostra incluiu 530 nipo-brasileiros (40-79 anos) de primeira e segunda geraes, submetidos a medidas antropomtricas de presso arterial, perfil lipdico e teste oral de tolerncia glicose. A prevalncia (por ponto e intervalo de confiana) de excesso de peso foi calculada pelo valor de corte >26,4 kg/m. O diagnstico de AC foi baseado na razo entre as circunferncias da cintura e do quadril (RCQ), sendo que valores > ou = 0,85 e > ou = 0,95, para mulheres e homens, respectivamente, firmavam esse diagnstico. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 22,4% (IC95%-- 20,6-28,1), e a de AC, de 67,0% (IC95% -- 63,1-70,9). Alm de maiores prevalncias de DM, HA e dislipidemia, estratificando-se pelo ndice de massa corporal (IMC) e RCQ, indivduos com excesso de peso e adiposidade central apresentaram pior perfil metablico: a presso arterial foi significantemente maior naqueles com excesso de peso, sem e com AC; indivduos com AC apresentaram maiores ndices de glicemia, triglicerdeos, colesterol total e LDL e menor HDL quando comparados aos sem excesso de peso e sem AC; a insulinemia de jejum foi significantemente maior em indivduos com excesso de peso (sem e com AC) do que naqueles sem excesso de peso e sem AC. CONCLUSO: A comparao de subgrupos com e sem adiposidade central foi compatvel com a hiptese de que a deposio abdominal de gordura representa fator de risco para doenças interligadas pela resistncia insulina, inclusive em populao de origem oriental. A alta prevalncia de sndrome metablica nos migrantes japoneses pode ser decorrente da deposio visceral de gordura, implicada na gnese da resistncia insulina.

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OBJETIVO: Os tipos de cncer de pulmo, laringe e esfago tm como um de seus principais fatores de risco o fumo. O objetivo do estudo foi avaliar o risco populacional atribuvel ao fumo nesses tipos de cncer. MTODOS: A pesquisa baseou-se em trs estudos de caso-controle em cidade de mdio porte do Brasil. Analisaram-se casos incidentes hospitalares de cncer de pulmo, de laringe e de esfago diagnosticados por bipsias; os controles foram pacientes hospitalizados por outros motivos, sem ser cncer ou doenças altamente relacionadas ao fumo. O fator de exposio foi o tabagismo medido em trs nveis: no-fumantes, ex-fumantes e fumantes atuais, definidos por meio de questionrios aplicados por entrevistadores treinados. Para a medida de efeito, foi utilizado o odds ratio obtendo-se, dessa forma, o "risco populacional atribuvel" ao fumo com IC de 95%. RESULTADOS: Foram estudados 122 casos e 244 controles de cncer de pulmo, 50 casos de cncer de laringe e 48 casos de cncer de esfago, com um grupo de 96 controles comum a ambos. A prevalncia da exposio ao fumo utilizada para a anlise foi de 34%, que corresponde prevalncia de fumo na populao adulta da cidade. Os odds ratios para o clculo do risco populacional atribuvel foram obtidos por anlises ajustadas para os fatores de confuso de cada um dos estudos. Para ex-fumantes com cncer de pulmo, o risco populacional atribuvel foi de 63% (IC95%, 0,58-0,68) e, para fumantes, de 71% (IC95%, 0,65-0,77). Para cncer de laringe, o RPA foi de 74% (IC95%, 0,70-0,78) para ex-fumantes e de 86% (IC95%, 0,81-0,85) para fumantes. O cncer de esfago mostrou um risco de 54% (IC95%, 0,46-0,62) para fumantes. CONCLUSO: Conclui-se que o fumo um importante fator de risco e que a cessao do mesmo contribuiria para redues significativas na incidncia de cncer nesses trs stios.

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OBJETIVO: Investigar comportamentos de risco e autopercepo de vulnerabilidade s doenças sexualmente transmissveis (DST) e Sndrome de imunodeficincia adquirida (Aids) em mulheres. MTODOS: Dos 281 setores censitrios existentes na cidade de Pelotas, RS, foram selecionados 48 a partir de amostragem sistemtica. Foi entrevistada uma amostra de 1.543 mulheres, de 15 a 49 anos, por meio de questionrio composto de trs partes (informaes socioeconmicas, perguntas aplicadas em entrevista, questionrio auto-aplicado). Para tabulao dos dados, foi utilizado o programa Epi-Info, verso 6.0. Para anlise estatstica dos dados foram usados o teste de Kappa e a razo de odds. RESULTADOS: Na amostra, 64% das mulheres achavam impossvel ou quase impossvel adquirir DST/Aids. Os principais comportamentos de risco foram o no uso de preservativo na ltima relao antes do depoimento (72%); incio das relaes sexuais com menos de 18 anos (47%); uso de lcool ou drogas pelo parceiro (14%) ou pela mulher (7%) antes da ltima relao; dois ou mais parceiros nos trs meses que antecederam o depoimento (7%) e sexo anal na ltima relao (3%); 44% das mulheres apresentaram dois ou mais comportamentos de risco. A sensibilidade da autopercepo, usando como padro o escore de risco igual ou superior a dois, foi de 41 %. Sua especificidade de 67%. CONCLUSES: A autopercepo de vulnerabilidade no um bom indicador, pois as mulheres no identificam corretamente seu nvel de risco.

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OBJETIVO: Tem sido sugerido que os indicadores da obesidade centralizada, representados pela relao entre as medidas das circunferncias da cintura e do quadril e pela medida da circunferncia da cintura, expressam distrbios metablicos diferentes. Assim, realizou-se estudo para verificar o potencial diagnstico da relao circunferncia cintura/circunferncia do quadril com fatores sociais, comportamentais e biolgicos, determinantes da obesidade centralizada. MTODOS: Em uma amostra da populao do Municpio de So Paulo, SP, composta por 1.042 pessoas, foram utilizados dois modelos de anlise hierrquica de regresso mltipla para se avaliar as relaes entre os indicadores e os fatores determinantes da obesidade centralizada. Foram realizados trs inquritos (clnico, bioqumico e laboratorial e comportamental), utilizando questionrio padronizado. Para avaliao, foram utilizados os instrumentos: presso arterial, medidas antropomtricas, medida de cintura e medida do quadril. RESULTADOS: A medida de circunferncia da cintura e do quadril (RCQ) mostrou associao significativa com a baixa estatura e foi fortemente relacionada ao nvel socioeconmico, no ocorrendo o mesmo com a CC. A RCQ e a medida de circunferncia da cintura (CC) foram fortemente associadas idade, sexo e sedentarismo. As mulheres tm maior risco de apresentaram obesidade centralizada: OR=5,04 e 7,27, para a RCQ e CC, respectivamente. No que se refere aos distrbios metablicos, a RCQ associou-se significativamente com as alteraes indicativas da sndrome metablica: hipertenso e baixos nveis de HDL-colesterol. A CC associou-se significativamente com a hipertenso isolada. Ambos os indicadores associaram-se intensamente com a presena concomitante de duas ou mais alteraes ligadas sndrome metablica. A CC associou-se hipercolesterolemia, o que no ocorreu com a RCQ. CONCLUSES: A RCQ relacionou-se melhor com os fatores socioeconmicos, risco de desnutrio pregressa e com as alteraes indicativas da sndrome metablica do que a CC, mais associada aos fatores de risco para doenças cardiovasculares aterosclerticas.

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As doenças cardiovasculares lideram as causas de mortalidade em Portugal. Os factores de risco (FR) associados so sexo masculino, idade avanada, hipertenso arterial, tabagismo e dislipidemias, cuja sinergia amplifica o risco cardiovascular global (RCG). Realizou-se um rastreio em indivduos da regio Norte de Portugal, com o objectivo de determinar o RCG, pela tabela derivada do projecto SCORE. Verificou-se excesso de peso e presso arterial elevada em mais de metade da amostra. Observou-se que RCG passa a alto risco acima dos 50 anos. O RCG permite estimar a interaco de FR individuais, permitindo definir estratgias interventivas, com potenciais ganhos em sade.