993 resultados para Dengue, prevenção
Resumo:
Avaliou-se a causa de internao por dengue no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto no perodo de 1997-2001, atravs de um estudo retrospectivo, descritivo e comparativo no qual, foram investigadas entre outras variveis, o quadro de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes ao internar. Utilizou-se como fonte de dados os registros em pronturios de 144 casos internados com suspeita de febre do dengue. Os resultados demonstraram que 137 (95,1%), 117 (81,2%), 93 (64,4%) e 67 (46,5%) dos casos estudados apresentaram como sintoma clssico da doena a febre, cefalia, mialgia e artralgia, respectivamente. Finalmente, observou-se que a internao por dengue poderia ter sido evitada e os pacientes tratados a nvel ambulatorial. Nenhum caso de febre hemorrgica foi observado. No obstante, a tendncia observada de diminuio do nmero de internao e do tempo mdio de permanncia hospitalar por dengue clssica.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este estudo teve como objetivo analisar a interveno profissional do Assistente Social na Prevenção de Acidente de Trabalho na Comisso de Aeroportos da Regio Amaznica COMARA, no perodo de 2007 a 2009, na perspectiva de contribuir para a prevenção de acidentes de trabalho, o que constitui uma nova demanda posta para a profisso nesse espao scioocupacional. Teve como aporte terico-metodolgico a teoria marxista a qual possibilitou desvendar as condies objetivas de trabalho e de vida dos pesquisados, assim como, compreender as demandas postas ao servio social, particularmente, queles relacionados ao acidente de trabalho. Os dados utilizados na pesquisa foram do tipo primrio e secundrio. Os primrios foram coletados atravs de documentos da instituio, tais como: relatrios do servio social, planos de ao do servio social e com entrevistas realizadas com os funcionrios, encarregados, gerentes, equipe interdisciplinar e profissionais dos recursos humanos; os secundrios tiveram como fonte: a sistematizao dos atendimentos realizados durante esse perodo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que o servio social, a partir de 2007, na COMARA como uma rea de saber e uma profisso que contribui para a prevenção de acidente de trabalho, a medida que a interveno profissional do assistente social no mais caracterizada pela atuao somente no Ps-acidente de trabalho e, sim, na prevenção de acidente de trabalho, o que impacta na reduo dos acidentes de trabalho, nessa organizao.
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O aumento das formas mais graves do nmero de casos de dengue na cidade de Belm tem preocupado as autoridades locais. O objetivo deste estudo foi realizar uma anlise crtica dos achados hematolgicos e sorolgicos de pacientes com suspeita clnica de dengue atendidos em um laboratrio de Belm-Par. Tratou-se de estudo retrospectivo com 210 pacientes encaminhados ao Laboratrio de Patologia Clnica Dr. Paulo C. Azevedo, Belm-Par, no perodo de fevereiro a maro de 2007, com solicitao de hemograma e sorologia para IgM para confirmao de dengue. Dos casos analisados, 51/210 (24,3%) apresentaram plaquetopenia e 53/210 (25,2%) leucopenia. A positividade da pesquisa sorolgica para IgM foi de 47,1% (99/210). Foi observada associao estatstica (p<0.05) somente entre pacientes que apresentavam plaquetopenia (33/99) e sorologia positiva para dengue, sugerindo que as alteraes hematolgicas de leucopenia e plaquetopenia, freqentemente associadas a este agravo, podem no estar presentes no incio da infeco, como verificado neste estudo, sendo fundamental, para confirmao do diagnstico, a realizao da sorologia para pesquisa de IgM.
Resumo:
Por conta de que o ambiente enriquecido (AE) aumenta a atividade de clulas T e contribu para imunopatognese durante as infeces heterlogas do vrus da dengue (VDEN), ns hipotetizamos que animais que crescem em AE em comparao com animais que crescem em ambiente padro (AP), ao serem infectados pelo vrus da dengue, desenvolveriam formas mais graves da doena. Alm disso, como os animais velhos apresentam menor declnio funcional em clulas T de imunidade adaptativa, testamos a hiptese de que camundongos AE velhos ao serem infectados pelo vrus da dengue apresentariam maior taxa de mortalidade do que animais AP pareados por idade, e isso estaria associado maior hiperplasia dos linfcitos T. Para testar essas hipteses implantamos regime de inoculaes mltiplas em animais adultos de 9 e 18 meses de idade. Dois regimes de inoculao foram testados: inoculaes mltiplas de homogeneizado cerebral infectado por um nico sorotipo (IUS) ou inoculaes alternadas daquele homogeneizado e de anticorpo heterlogo (ICAH). Em ambos os casos foram feitas inoculaes mltiplas intraperitoneais encontrando-se diferenas significativas no curso temporal da doena nos animais submetidos a um ou outro regime de inoculao. Comparado ao grupo ICAH para o qual detectou-se diferenas significativas entre os grupos AE e AP (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0,0025), no foram detectadas diferenas significativas entre os grupos experimentais AP e AE submetidos ao regime IUS (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0,089). As curvas de sobrevivncia dos grupos AE e AP sob o regime ICAH foram estendidas aps a injeo de glicocorticoides reduzindo-se os sintomas e o nmero de mortes e esse efeito foi maior no grupo AE do que no AP (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0,0162). No regime ICAH, o grupo AE mostrou sinais clnicos mais intensos do que o AP e isso incluiu dispneia, tremor, postura encurvada, imobilidade, paralisia pr-terminal, choque e eventual morte. Comparado ao grupo AP, o grupo AE independentemente da idade apresentou maior mortalidade e sinais clnicos mais intensos. Esses sinais clnicos mais intensos nos animais do ambiente enriquecido submetidos ao regime ICAH foram associados maior hiperplasia de linfcitos T no bao e maior infiltrao dessas clulas no fgado, pulmes e rins. Embora a hiperplasia linfoctica e a infiltrao tenham se mostrado mais intensas nos animais velhos do que nos jovens, a imunomarcao para os antgenos virais nos mesmos rgos foi maior nos jovens do que nos velhos. A presena do vrus nos diferentes rgos alvo foi confirmada por PCR em tempo real. Tomados em conjunto os resultados sugerem que o ambiente enriquecido exacerba a resposta inflamatria subsequente infeco por dengue acentuada por anticorpo heterlogo, e isso est associado sintomas clnicos mais intensos, maior taxa de mortalidade e ao aumento da expanso de clulas T. Os ensaios comportamentais e histopatolgicos do presente trabalho permitiram testar e validar novo modelo murino imunocompetente para estudos em dengue permitindo testar numerosas hipteses oriundas de estudos epidemiolgicos e in vitro.
Resumo:
A base gentica das doenas frequentemente estudada a partir dos polimorfismos dos genes de citocinas. O presente estudo investigou marcadores da resposta inflamatria associados a infeces virais e bacterianas que possam influenciar o curso da infeco. Foram medidos os nveis sricos (por ensaio imunoenzimtico) e os polimorfismos de TNF- (-308), TNF- (+252), IFN- (+874) e da protena C reativa, por meio de PCR e RFLP ou PCR alelo especfico, em grupos de pessoas infectadas pelo vrus da dengue (n=80), com doena febril, no infectados (100), um grupo de infectados pelo HTLV (30 sintomticos e 47 assintomticos), um grupo com doena coronariana (58 com sororreatividade para Chlamydia e 31 com sorologia negativa) e um grupo controle (99 pessoas com sorologia negativa para dengue, HTLV e Chlamydia). Nenhum grupo mostrou associao com informaes demogrficas. O Vrus da dengue 3 (66,2%) e o HTLV-1 (90% em sintomticos e 76,6% em assintomticos) foram os agentes mais frequentes dentre os grupos respectivos. A maioria com doena coronariana (65,1%) apresentou anticorpos para Chlamydia (39,6% para C. trachomatis e C. pneumoniae, 58,6% apenas para C. trachomatis e 1,7% somente para C. pneumoniae). Foram significantes as diferenas encontradas entre: (i) os nveis sricos de TNF-, IFN- e PrtCR dos grupos dengue positivo e dengue negativo com o grupo controle (p< 0,01); (ii) os nveis sricos de TNF-, TNF-, e IFN- dos grupos de HTLV (incluindo os tipos) e grupo controle; (iii) os nveis sricos de TNF-, TNF-, IFN- e PrtCR entre os pacientes com doena coronariana e sorologia positiva para Chlamydia e o grupo controle; (iv) a presena de anticorpos para C. trachomatis e C. pneumoniae e o grupo controle na comparao com a TNF-, IFN- e PrtCR. As distribuies de frequncias genotpicas foram estatisticamente significantes para os polimorfismos: (i) dos genes TNF- (p=0,0494) e IFN- (p= 0,0008), entre os grupos dengue positivo, dengue negativo e controle e para o IFN- (p= 0,0007) entre os grupos DEN 1, DEN 2 e DEN 3 e o controle; (ii) do gene IFN- (p= 0,0023) nos grupos de pacientes com doena coronariana e sorologia positiva para C. trachomatis e C. pneumoniae, assim como nos monoreativos na comparao entre a positividade para C. trachomatis e o grupo controle.
Resumo:
A febre do dengue uma das mais importantes arboviroses distribuda por todas as reas tropicais do mundo. O vrus dengue (VDEN) transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. A disperso do vetor e o aumento do fluxo migratrio entre pases possibilitaram a ocorrncia de grandes epidemias e manifestaes clnicas severas, como febre hemorrgica do dengue (FHD) e Sndrome do choque do dengue (SCD). O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterizao molecular de isolados do VDEN sorotipo 1 (VDEN-1) no Brasil ao nvel dos genes estruturais C/prM/M/E de 29 cepas isoladas durante epidemias ocorridas no Brasil no perodo de 1994 a 2008. A identidade nucleotdica entre as cepas de VDEN-1 do estudo em relao s outras isoladas no Brasil variou de 96,1% a 100%, enquanto o percentual de identidade de aminocidos foi determinado entre 98,4% a 100%. As diferenas de aminocidos entre as cepas do estudo, quando comparadas com a cepa FGA/89 (Guiana Francesa), mostraram a presena de importantes substituies no-sinnimas com mudana de carter bioqumico, tais como os resduos E297 (Met Tre) e E338 (Ser Leu), sendo necessrio estudos para verificar se essas alteraes podem ou no estar relacionadas virulncia. A anlise filogentica para a protena E, realizada por meio do mtodo de mxima verossimilhana para as cepas do estudo e outras cepas selecionadas do banco de dados do Genbank, mostraram que as cepas de VDEN-1 isoladas no Brasil desde 1982 pertencem ao gentipo V, corroborando com os resultados publicados anteriormente. O tempo de divergncia do VDEN-1, estimado atravs da hiptese de relgio molecular, mostrou que este vrus teve sua origem a partir de uma linhagem ancestral, h aproximadamente, 113 anos e observou-se ainda que as cepas de VDEN-1 circulantes no Brasil e as provenientes da frica possuem um ancestral comum, sendo necessrio estudos de filogeografia que mostrem as possveis rotas de entrada do VDEN-1 no Brasil.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar a distribuio espacial dos criadouros de Aedes (Stegomyia) aegypti Linnaeus 1762 Diptera: Culicidae) em pontos georreferenciados de dois bairros da cidade de Macap-AP. Os espcimes foram coletados em dois perodos (seco e chuvoso) e analisados qualitativa e quantitativamente. Realizou-se mapeamento dos imveis inspecionados, destacando-se aqueles com criadouros positivos para formas imaturas de A. aegypti, alm de entrevistas com os residentes locais, a fim de se avaliar aspectos scio-econmicos relacionados ocorrncia da espcie em questo. No bairro do Trem os depsitos mveis, detiveram 21,90% das larvas coletadas no perodo seco e 24,60% no perodo chuvoso; depsitos fixos 22,38% no perodo seco e 20,59% no perodo chuvoso; e depsitos removveis 49,05% no perodo seco e 48,93% no perodo chuvoso. No Bairro Cidade Nova as fossas e depsitos de gua para consumo, detiveram 26,79% e 18,66% no perodo seco respectivamente. No perodo chuvoso, os depsitos de gua para consumo subiram para 34,16 %, as fossas se mantiveram inalteradas, sugerindo que esse ltimo seja considerado um recipiente preferencial para a desova do mosquito. Constatou-se que o abastecimento de gua encanada cobre 93% das residncias do bairro do Trem, e 73% do bairro Cidade Nova, o qual no dispe de rede de esgoto sanitrio. No bairro do Trem houve variabilidade regular na distribuio dos criadouros nos dois perodos estudados. No bairro Cidade Nova o comportamento espacial apresentou uma tendncia de variabilidade irregular, sendo possvel caracterizar as reas de risco existentes em relao ao tipo de criadouro. De modo geral, conclui-se que uma das grandes capacidades da anlise de dados georeferenciados a sua manipulao para produzir novas informaes que contribuam para uma melhor gesto das medidas de controle.
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A pesquisa de anticorpos contra antgenos celulares requer permanente reviso das informaes sobre a interpretao dos resultados, visto que a positividade observada em parte da populao normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, atravs da tcnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em clulas HEp-2, a prevalncia de auto-anticorpos contra antgenos celulares em trs grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infeco pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infeco pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivduos doadores de sangue (n= 100) no infectados e sem manifestaes clnicas aparentes. A prevalncia de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relao ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomnio do padro citoplasmtico em relao ao padro nuclear. Os indivduos do Grupo 1 estavam infectados por trs espcies do VD, com predominncia (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuio da freqncia de ANA de acordo com a espcie, mostrou uma diferena significante (p= 0,0260) entre as infeces pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relao ao VD3, mas sem diferena entre os padres (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalncia e o padro de ANA no mostraram correlao com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria no apresentava sintomas clnicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doena compatvel com PET/MAH, e a presena de ANA no mostrou diferena significativa entre sintomticos e assintomticos (p> 0,05). No houve correlao de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, no se observando influencia nas manifestae clncas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, podero trazer as respostas quanto a importncia e significado dos resultados obtidos.
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INTRODUO: A infeco pelo Papiloma Vrus Humano (HPV) uma das ISTs mais comuns no mundo e possui alto potencial carcinognico para a crvice uterina. OBJETIVOS: Identificar possveis dfices de competncia para o autocuidado relativo ao comportamento de sade sexual de mulheres atendidas nas Unidades Sade da Famlia Paraso do Murinin com resultados alterados para HPV e desenvolver estratgias de educao para a sade que contribuam para comportamentos sexuais saudveis na prevenção e controle do HPV e suas consequncias. METODOLOGIA: Pesquisa desenvolvida no municpio de Benevides, Estado do Par. Estudo configurado como pesquisa convergente-assistencial (PCA), que teve como referencial terico o Autocuidado de Orem. A estratgia educacional foi aplicada em 11 mulheres na faixa etria entre 25 e 64 anos, que realizaram o exame de PCCU entre os anos 2011 e 2012 e que tiveram resultado com alteraes relacionadas contaminao pelo HPV. No desenvolvimento da estratgia educacional foi utilizada a tcnica do grupo focal, o qual perdurou por dois meses (19/03/13-14/05/2013), com sete encontros grupais. A anlise das informaes colhidas durante as atividades grupais foi baseada na PCA e no referencial de autocuidado de Orem, com foco nos objetivos definidos, buscando avaliar como a mudana na percepo dos comportamentos de sade na prevenção e controle do HPV se processava ante a estratgia educacional desenvolvida, norteada pelos preceitos do sistema de enfermagem de apoio-educao de OREM. RESULTADOS: Durante a pesquisa foi identificado dfice de competncia para o autocuidado na prevenção, tratamento/controle do HPV e nos cuidados apropriados; dfice de conhecimentos acerca do HPV, suas consequncias e seu enfrentamento; dfice de competncia para o autocuidado em prticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas; dfice de competncia quanto ao cuidado relacionado reduo de riscos socioeconmicos; dfice de autocuidado em desvio de sade relacionado ao tratamento e controle do HPV. Posteriormente foram desenvolvidas aes educativas contribuintes para comportamentos sexuais seguros em face do HPV e a outras ISTs. Ao longo do processo educativo as mulheres passaram a demonstrar competncia cognitiva quanto infeco por HPV e competncia para o autocuidado em prticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas. CONCLUSO E IMPLICAES: conclumos que as estratgias educacionais utilizadas contribuem na aprendizagem das mulheres infectadas pelo HPV, na medida em que demonstraram sinais deaquisio de competncias e habilidades para autocuidado e higiene com vista a prticas sexuais mais saudveis, de modo compartilhado com seus parceiros. As implicaes para a prtica assistencial esto relacionadas necessidade da enfermagem no desenvolvimento de mecanismos para melhor acolher o par sexual como usurios, de acordo com a poltica de prevenção de ISTs e de promoo de sade da mulher. Para o ensino, salienta-se a importncia de capacitao em servio para atender a unidade mulher/homem como par conjugal/sexual, como tambm na formao de profissionais com uma viso abrangente de unidade implicada: o casal, a famlia. Para a pesquisa, imprescindvel a investigao de comportamentos humanos que mantm elevada a incidncia de papilomavirus humano, no intuito de encontrar estratgias que debelem a incidncia e intensifique o controle, o tratamento e a prevenção de agravos pelo HPV.
Resumo:
Os Sistemas de Deteco e Prevenção de Intruso (Intrusion Detection Systems IDS e Intrusion Prevention Systems - IPS) so ferramentas bastante conhecidas e bem consagradas no mundo da segurana da informao. Porm, a falta de integrao com os equipamentos de rede como switches e roteadores acaba limitando a atuao destas ferramentas e exige um bom dimensionamento de recursos de hardware como processamento, memria e interfaces de rede de alta velocidade, utilizados para implement-las. Diante de diversas limitaes deparadas por pesquisadores e administradores de redes, surgiu o conceito de Rede Definida por Software (Software Defined Network SDN), que ao separar os planos de controle e de dados, permite adaptar o funcionamento da rede de acordo com as necessidades de cada um. Desta forma, devido padronizao e flexibilidade propostas pelas SDNs, e das limitaes apresentadas dos IPSs, esta dissertao de mestrado prope o IPSFlow, um framework que utiliza uma rede baseada na arquitetura SDN e o protocolo OpenFlow para a criao de um IPS com ampla cobertura e que permite bloquear um trfego caracterizado pelos IDS(s) como malicioso no equipamento mais prximo da origem. Para validar o framework, experimentos no ambiente virtual Mininet foram realizados utilizando-se o Snort como IDS para analisar trfego de varredura (scan) gerado pelo Nmap de um host ao outro. Os resultados coletados apresentam que o IPSFlow funcionou conforme planejado ao efetuar o bloqueio de 85% do trfego de varredura.
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O presente estudo tem como tema de discusso, o trabalho do Agente Comunitrio de Sade (ACS) como essencial para aes de prevenção e controle do cncer, em conjunto com a equipe da Estratgia Sade da Famlia. Direcionou-se o olhar, atravs dos olhos do ACS, para os riscos e atitudes facilitadoras para o desenvolvimento do cncer, bem como para sinais de alarme. A questo que norteou a pesquisa foi: os Agentes Comunitrios de Sade, aps receberem devida capacitao, alcanam habilidades suficientes para atuarem no controle do cncer, atravs de aes da identificao de riscos e educao em sade? O objetivo principal consistiu em elaborar um modelo de interveno que contribua para o controle do cncer na Ateno Bsica, tendo o ACS como principal mediador. Trata-se de uma pesquisa de interveno, transversal, de abordagem qualitativa, tendo como objeto de estudo, o trabalho do ACS como um instrumento da ESF para o controle do cncer. Foram selecionados cinco ACSs como participantes principais e oito famlias como participantes secundrios. Para a produo dos dados usou-se da pesquisa de campo, que transcorreu entre os meses de janeiro a abril de 2014, e contou com o mtodo observacional. Esta produo foi dividida em dois momentos: estudo de eficcia e estudo de eficincia. A anlise dos dados foi organizada em duas matrizes interpretativas: consideraes acerca das atividades desenvolvidas e o corolrio das aes desenvolvidas, cada uma com suas respectivas categorias e temas. Esta anlise contou com o suporte terico-metodolgico da anlise de contedo temtica proposta por Bardin (2011). Quanto aos resultados, os ACSs, aps receberem o trabalho de capacitao, tiveram um bom desempenho nas atividades de investigao e educao em sade. Em um primeiro momento, a interveno despertou mudanas positivas no cotidiano das famlias participantes da pesquisa, isto , aps a educao em sade realizada pelos ACSs conseguiram abandonar hbitos de risco que haviam sido identificados. Assim, aps implementao do plano prvio de interveno, evidenciou o modelo aplicvel, ou seja, foi possvel perceber como deve se organizar e quais os passos devem ser realizados. A presente pesquisa ainda no pode responder se a interveno elaborada, em definitivo, capaz de ocasionar mudanas positivas no cotidiano dos participantes a longo prazo e, principalmente, se estas mudanas ajudaro na reduo dos ndices de cncer. Cabe destacar, para que intervenes como esta tenham sucesso parcerias precisam ser fortalecidas. Pois para que possamos ter uma sade pblica eficiente e, ao mesmo tempo, uma Ateno Bsica de qualidade, necessita-se de fato, que todos trabalhem juntos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Because an enriched environment (EE) enhances T-cell activity and T-lymphocytes contribute to immunopathogenesis during heterologous dengue virus (DENV) infections, we hypothesised that an EE increases dengue severity. To compare single serotype (SS) and antibody-enhanced disease (AED) infections regimens, serial intraperitoneal were performed with DENV3 (genotype III) infected brain homogenate or anti-DENV2 hyperimmune serum followed 24 h later by DENV3 (genotype III) infected brain homogenate. Compared AED for which significant differences were detected between the EE and impoverished environmental (IE) groups (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0.0025), no significant differences were detected between the SS experimental groups (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0.089). Survival curves from EE and IE animals infected with the AED regimen were extended after corticoid injection and this effect was greater in the EE than in the IE group (Kaplan-Meyer log-rank test, p = 0.0162). Under the AED regimen the EE group showed more intense clinical signs than the IE group. Dyspnoea, tremor, hunched posture, ruffled fur, immobility, pre-terminal paralysis, shock and death were associated with dominant T-lymphocytic hyperplasia and presence of viral antigens in the liver and lungs. We propose that the increased expansion of these memory T-cells and serotype cross-reactive antibodies facilitates the infection of these cells by DENV and that these events correlate with disease severity in an EE.
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OBJETIVO: Verificar o potencial efeito protetor de suplementao com vitaminas antioxidantes em um modelo de sndrome de isquemia-reperfuso renal em ratos. MTODOS: Foram utilizados 29 ratos Wistar, divididos em trs grupos: Grupo I e II (n=10 cada), submetidos a induo do estresse oxidativo pela aplicao de 60 minutos de isquemia renal, seguidos de 10 minutos de reperfuso; adicionalmente, os animais do Grupo II foram pr-tratados por doze dias com vitaminas antioxidantes (vitamina C 11,43mg/kg e vitamina E 28,57mg/kg) antes da submisso isquemia; Grupo III (n=9), correspondendo aos animais Sham, que foram manipulados de forma equivalente aos outros grupos, porm sem induo do estresse oxidativo e sem suplementao antioxidante. Findo isso, as amostras de sangue e os rins foram colhidos para avaliao dos nveis do malondialdedo, do cido rico e da capacidade antioxidante total. RESULTADOS: Para o malondialdedo e cido rico do Grupo I foi observado um aumento estatisticamente significante (p<0,01) em relao ao Grupo III, o qual no apresentou diferena em relao ao Grupo II. Para os nveis de capacidade antioxidante total, foi encontrada uma diminuio nos animais do Grupo I em relao aos Grupos II e III (p<0,01). CONCLUSO: Esses dados confirmam no apenas a efetiva participao do estresse oxidativo neste modelo de sndrome de isquemia e reperfuso renal em ratos, como tambm que o uso de vitaminas antioxidantes, associadas dieta, pode proteger os animais das alteraes oxidativas.