1000 resultados para Convicções de Saúde


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OBJETIVO: Avaliar os modelos assistenciais, de gesto e de formao de trabalhadores de uma rede centros de ateno psicossocial (CAPS). MTODOS: Pesquisa avaliativa qualitativa, sustentada pela hermenutica gadameriana, realizada na cidade de Campinas (SP), em 2006-2007. Os dados foram coletados por meio de 20 grupos focais, em CAPS III, realizados com diferentes grupos de interesse (trabalhadores, gestores municipais, usurios, familiares e gestores locais). Aps a transcrio do material gravado de cada grupo, foram construdas narrativas, seguindo o referencial terico de Ricoeur. Na segunda etapa de grupos focais essas narrativas foram apresentadas aos participantes para contest-las, corrigi-las e valid-las. Os resultados preliminares foram discutidos em oficinas para elaborao de um guia de boas prticas em CAPS III. RESULTADOS: Foram identificados pontos fortes e fragilidades no que concerne ateno crise, articulao com a rede bsica, formulao de projetos teraputicos, gesto e organizao em equipes de referncia, formao educacional e sofrimento psquico. CONCLUSES: A rede de centros de ateno psicossocial em Campinas destaca-se pela sua originalidade na implantao de seis CAPS III , e pela sua eficcia na continncia com usurios e familiares no momento da crise e na reabilitao. A organizao por tcnico e/ou equipe de referncia prevalece, assim como a construo de projetos teraputicos. A reduo das equipes noturnas desponta como principal problema e fonte de estresse para os trabalhadores. A formao dos profissionais se mostrou insuficiente para os desafios enfrentados por esses servios.

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OBJETIVO: Analisar a organizao do trabalho em centros de ateno psicossocial a partir da lgica da rea de gesto de servios. MTODOS: Foi realizada uma anlise organizacional por meio de estudo de caso em um servio de ateno psicossocial em So Paulo (SP), entre 2006 e 2007. Foram analisadas cinco fontes de informao: documentos do Ministrio da Saúde, relatrios de pesquisa realizada no servio estudado, registros do servio, entrevistas com trabalhadores do CAPS e gestores de saúde e observao simples. As entrevistas versaram sobre objetivos, resultados e avaliao do processo de trabalho. Cada fonte recebeu tratamento diferenciado de acordo com sua finalidade. Posteriormente um dilogo dos resultados obtidos visou a construo de uma cadeia de observaes sobre a qual se fundamentou o estudo do caso. RESULTADOS: O CAPS se prope a entregar resultado altamente intangvel, que contempla o usurio no seu contexto social. A mudana almejada nas condies do usurio foi descrita como "a pessoa vivendo melhor". Tal condio possui difcil definio e compreenso acerca dos detalhes e limites dessa mudana, sendo, portanto, difcil medir os resultados. Aliado a isso, o processo de trabalho envolve atividades no rotineiras, no previstas e algumas vezes simultneas, de tal forma que a equipe encontra dificuldade de reconhecer e legitimar os esforos para fazer o trabalho acontecer, fato descrito pelos trabalhadores como invisibilidade do trabalho. CONCLUSES: O processo de avaliao mostrou-se um aspecto complexo dessa intangibilidade aliado inadequao e a insuficincia da estrutura administrativa do sistema de saúde municipal para acolher um servio dessa natureza. Os resultados permitiram compreender melhor um campo de trabalho em que a subjetividade de trabalhadores e de usurios inerente ao processo de gesto de servios.

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Mestrado, Tecnologia e Segurana Alimentar, 4 de Maro de 2016, Universidade dos Aores.

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OBJETIVO: Avaliar as relaes de custo-utilidade entre medicamentos antipsicticos de primeira e segunda geraes no tratamento da esquizofrenia. MTODOS: Foi construdo um modelo de Markov de cinco anos, a partir de um levantamento em pronturios de pacientes atendidos em um centro de ateno psicossocial em Florianpolis (SC), 2006. Os custos foram avaliados sob a perspectiva o Sistema nico de Saúde. As utilidades foram medidas em anos de vida ajustados pela qualidade obtidas na literatura. RESULTADOS: No modelo de Markov, a alternativa mais custo-efetiva foi a utilizao de risperidona e haloperidol antes de olanzapina. CONCLUSES: Os antipsicticos haloperidol e risperidona apresentaram melhor relao de custo-efetividade quando comparados olanzapina. Estratgias que priorizem a utilizao de antipsicticos com melhor relao de custo-efetividade podem otimizar recursos, sem necessariamente implicar prejuzos saúde dos pacientes atendidos no Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Avaliar a utilizao da Escala de Depresso Ps-natal de Edimburgo como instrumento de triagem no sistema pblico de saúde. MTODOS: A Escala foi administrada entre o 40 e 90 dia do ps-parto, a 245 mulheres que tiveram parto em uma maternidade privada no municpio de Belo Horizonte (MG), entre 2005 e 2006. As participantes foram submetidas a uma entrevista psiquitrica estruturada (Mini-Plus 5.0) utilizada como padro-ouro para diagnstico de depresso. Foram calculadas sensibilidade e especificidade da escala e utilizou-se a curva ROC para achar o melhor ponto de corte. Foi utilizado o teste t de Student para comparao das variveis numricas e o qui-quadrado para as variveis categricas. A confiabilidade foi aferida pelo coeficiente de consistncia interna de Cronbach. RESULTADOS: Foram diagnosticadas 66 mulheres com o quadro depressivo ps-parto (26,9% da amostra). No houve diferena entre as mulheres com e sem depresso ps-parto em relao idade, escolaridade, nmero de partos anteriores e estado civil. Utilizando-se o ponto de corte de 10, a sensibilidade da escala foi 86,4, a especificidade 91,1 e o valor preditivo positivo 0,78. CONCLUSES: As propriedades psicomtricas da Escala a caracterizam como um bom instrumento de triagem da depresso ps-parto e seu uso disseminado no Sistema nico de Saúde poderia repercutir positivamente com aumento significativo na taxa de reconhecimento, diagnstico, e tratamento da depresso ps parto.

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OBJETIVO: Compreender a concepo de saúde e a origem do sofrimento psquico por adeptos de uma comunidade tradicional de terreiro. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo de caso qualitativo realizado em uma comunidade tradicional de terreiro na cidade de Porto Alegre (RS), entre 2007 e 2008. Foram participantes o sacerdote/Babalorix e seis adeptos do terreiro. Para a coleta dos dados e construo do corpus de anlise, foram realizadas entrevistas abertas, gravadas e transcritas. A categorizao dos depoimentos, a partir do enfoque sistmico complexo, possibilitou a construo de dois eixos temticos: 1) terreiro e concepo de saúde e 2) origem do sofrimento psquico e identidade cultural. ANLISE DOS RESULTADOS: Na comunidade de terreiro, as teraputicas tradicionais em saúde, como o uso de ervas, banhos, dietas e/ou ritos de iniciao foram associados a teraputicas convencionais propostas pelo Sistema nico de Saúde. Consideram em sua concepo etiolgica do sofrimento psquico e em sua concepo de saúde os vnculos e a pertena a um territrio, as relaes entre os sujeitos e a relao entre suas dimenses fsica, psquica e espiritual. CONCLUSES: O modo de compreender e agir no mundo, vivido no terreiro, com seus mitos e ritos, crenas e valores, constitui um conjunto de saberes legtimos em seu contexto que, muitas vezes, se contrape e escapa aos saberes e verdades tcnico-cientficas dos profissionais. O terreiro um espao marcado pelo acolhimento, aconselhamento e tratamento de seus adeptos, integrando nessas prticas as dimenses fsica, psquica e espiritual. Quanto saúde da populao negra, pem-se em evidncia que o sofrimento psquico resultante do desenraizamento das culturas negro-africanas.

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OBJETIVO: Analisar a associao de determinantes sociodemogrficos com o desenvolvimento de problemas de comportamento e de competncia social em crianas. MTODOS: Estudo transversal realizado com 479 escolares entre seis e 13 anos de idade, da primeira srie do ensino fundamental de escolas pblicas em So Gonalo (RJ), em 2005. Foram investigadas variveis socioeconmicas, estrutura familiar, escolaridade dos pais, cor da pele da criana, problemas de comportamento e competncia social. Foram calculadas razes de prevalncia com respectivo intervalo com 95% de confiana. Os dados apresentados foram expandidos para a populao de alunos da rede de ensino investigada. RESULTADOS: Crianas abaixo da linha de pobreza, de cor da pele negra, com pais com baixa escolaridade, e vivendo em famlias monoparentais ou compostas por madrasta/padrasto apresentaram mais precria competncia social e mais problemas de comportamento. medida que se elevavam os fatores de risco, crescia a prevalncia das crianas com baixa competncia social e problemas de comportamento. CONCLUSES: A associao entre os determinantes sociodemogrficos com a maior prevalncia de problemas de comportamento e com mais precria competncia social em crianas requer que aes preventivas e de assistncia sejam tomadas como prioridade para as polticas pblicas, minorando a existncia de dificuldades sociais e emocionais infantis graves, que podem se manter at a vida adulta.

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A Organizao Mundial da Saúde define a literacia em saúde como o conjunto de competncias cognitivas e sociais e a capacidade dos indivduos para compreenderem e usarem informao para a promoo e manuteno da saúde. A transmisso de informao sobre saúde mais eficaz quando os seus contedos so especificamente desenhados para uma pessoa ou para um grupo populacional e quando a mensagem bem delimitada, realando os benefcios (ganhos) e os custos (perdas) associados aos comportamentos e s tomadas de deciso. Analisa-se, neste estudo, o conceito de literacia em saúde e a associao da baixa literacia em saúde aos comportamentos em saúde e aos gastos em saúde. Apresenta-se uma anlise da literatura cientfica publicada sobre a baixa literacia em saúde e a sua implicao nos custos na saúde usando, para este objectivo, uma base de dados das cincias da saúde (MEDLINE/PubMed) e quatro plataformas cientficas (DOAJ, SCOPUS, SciELO e Web of Science). A literatura cientfica analisada evidencia que pessoas com baixa literacia em saúde apresentam uma menor capacidade de compreenso dos contedos de material informativo sobre alimentos, doenas crnicas ou sobre o uso de medicamentos, por exemplo, bem como maior dificuldade em pesquisar, seleccionar, ler e assimilar a informao em saúde disponvel na Internet. A baixa literacia em saúde relaciona-se, ento. com a dificuldade na preveno e na gesto de problemas de saúde, bem como com comportamentos ineficazes de saúde, i.e., com o uso inadequado de medicamentos, com o recurso excessivo aos servios de saúde (em especial, os de urgncias) ou com a ineficcia em lidar com situaes de emergncia. A baixa literacia est tambm associada a taxas de hospitalizao mais altas, mas tambm mais longas no tempo (o que implica mais custos associados a internamento prolongado, mais exames de diagnstico e fraca adeso teraputica medicamentosa), a uma diminuio da utilizao de medidas preventivas e a uma fraca adeso prescrio teraputica. A baixa literacia acaba por afectar igualmente a comunicao (e a relao) mdico-doente. Apresentam-se, como complemento, sugestes de melhoria da literacia em saúde e da comunicao mdico-doente para efeitos da promoo da saúde.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais saúde e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais saúde entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de saúde auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da saúde auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Saúde auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliao da saúde ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliao de saúde como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de saúde como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da saúde auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos saúde e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre relato de doenas crnicas com comportamentos de risco e auto-avaliao da saúde, segundo o gnero. MTODOS: Foram includos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A varivel dependente foi construda pelo relato de diagnstico mdico de diabetes, hipertenso e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivduos foram agrupados segundo ausncia de doena, uma doena crnica, e mais de uma. A associao dessa varivel com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, no realizar atividade fsica regular no lazer, no consumir frutas e hortalias regularmente e adicionar sal refeio pronta), auto-avaliao da saúde, indicadores de saúde e sociodemogrficos foi investigada por regresso logstica multinomial segundo o sexo, tendo como referncia a ausncia de doena. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doena crnica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m, e que faziam dieta. Observou-se relao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a saúde como ruim relataram mais doenas crnicas. No houve interao estatstica entre auto-avaliao da saúde e sexo. CONCLUSES: Associao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas crnicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivncia dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua saúde pior que as mulheres na presena de doena crnica, aps ajustamento por fatores de confuso.

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OBJETIVO: Inquritos populacionais constituem ferramenta fundamental para monitorar a cobertura de mamografia e os fatores associados sua realizao. Em inquritos baseados na populao residente em domiclios com telefone as estimativas tendem a ser superestimadas. O estudo teve por objetivo estimar a cobertura de mamografia com base em pesquisas de base populacional. MTODOS: A partir das coberturas por mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, com e sem telefone fixo, observadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) 2003, calcularam-se as razes entre elas e o respectivo coeficiente de variao. A razo de cobertura foi multiplicada pela cobertura estimada pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), permitindo estimar a cobertura entre mulheres sem telefone em 2007. Essas estimativas foram aplicadas populao de mulheres, com e sem telefone, obtidas a partir da PNAD 2006, obtendo-se assim as estimativas finais para as capitais. RESULTADOS: Em 2007, para o conjunto das capitais, estimou-se a cobertura de mamografia em aproximadamente 70%, variando de 41,2% em Porto Velho (RO) a 82,2% em Florianpolis (SC). Em 17 municpios a cobertura foi maior que 60%; em oito, de 50%-60%; e em dois, a cobertura foi inferior a 50%. Em termos absolutos, a diferena entre as coberturas do VIGITEL e as estimadas foi de 6,5% para o conjunto dos municpios, variando de 3,4% em So Paulo (SP) a 24,2% em Joo Pessoa (PB). CONCLUSES: As diferenas nas magnitudes das estimativas da cobertura de mamografia por inquritos populacionais so em grande parte reflexo dos desenhos dos estudos. No caso especfico da mamografia, seria mais apropriado estimar sua cobertura combinando dados do VIGITEL com aqueles de outros inquritos, que incluam informaes sobre mulheres com e sem telefone fixo, especialmente em municpios de baixa cobertura de telefonia fixa.

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Procurou-se, aqui, integrar todos os contedos resultantes de resumos de livros, captulos de livros, revistas e atas de congressos que os docentes da ESTeSL publicaram durante o ano de 2011. Simultaneamente, e pela primeira vez, ficam registados todos os trabalhos realizados no mbito da unidade curricular de Investigao dos seus doze cursos de licenciatura, permitindo assim um melhor conhecimento desta atividade de investigao permanente que a ESTeSL desenvolve.

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OBJETIVO: Compreender os significados atribudos auto-avaliao da saúde do idoso. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, realizado com 17 idosos (> 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambu, MG, em 2008. Foi utilizada abordagem antropolgica baseada no modelo de signos, significados e aes que relaciona aes individuais, cdigos culturais e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas centradas na auto-avaliao da saúde, descrio de saúde "boa" e saúde "ruim" e nos critrios utilizados pelos idosos na auto-avaliao da saúde. ANLISE DOS RESULTADOS: A idia organizadora dos relatos vincula a autoavaliao da saúde do idoso s lgicas "participar da vida" e "ancoragem vida". A primeira tem a autonomia como fio condutor, englobando as seguintes categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avanadas, ser dono da prpria vida (como oposio a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lgica unifica as seguintes categorias: capacidade de interao, estar engajado em relaes significativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos. CONCLUSES: A saúde entendida pelos idosos como ter autonomia no exerccio de competncias funcionais demandadas pela sociedade, tais como capacidade de responder s obrigaes familiares e capacidade de desempenhar papis sociais. Ao definir sua saúde como boa ou razovel, o idoso no se caracteriza como pessoa livre de doenas, mas como sujeito capaz de agir sobre o ambiente.

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OBJETIVO: Analisar o modelo de atuao de coordenadores de grupos de promoo da saúde em unidades bsicas de saúde vinculadas formao de profissionais. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado no municpio de Florianpolis, SC, em 2001. Foram analisados quatro grupos, totalizando 24 sesses em unidades bsicas de saúde. Procedeu-se observao participante para iniciar o trabalho de campo. Os relatos foram analisados por meio da tcnica de anlise do discurso do tipo enunciativo-pragmtico. ANLISE DOS RESULTADOS: As formas de atuao dos coordenadores congruentes ao modelo preventivista foram: opressiva, pedaggica bancria, biologicista e higienista, prescritiva de condutas e culpabilizadora, infantilizadora, redutora das problemticas coletivas, desfavorecedora do setting grupal, alm de utilizao de solilquio. As formas de atuao consonantes ao Modelo da Nova Promoo foram: facilitadora da livre expresso e autonomia, comunicadora emptica, construcionista, acolhedora, utilizou a escuta ativa, alm de promover a superao da violncia e alienao. CONCLUSES: Os coordenadores atuaram primordialmente por meio do modelo preventivista e sem utilizar recursos tcnicos e tericos alusivos metodologia grupal na rea da saúde. As atuaes identificadas nos modelos preventivista e a nova promoo da saúde desvelam caractersticas que se fundamentam, respectivamente, nas ticas da - opresso/subordinao e; - na cooperao/aceitao dos usurios como livres e responsveis por suas escolhas e conseqncias.