1000 resultados para Condições de trabalho
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a maturação e a qualidade das uvas das cultivares Isabel Precoce e BRS Cora, enxertadas sobre 'IAC 572', para a determinação do ponto de colheita. O experimento foi realizado no Vale do Submédio São Francisco, nos ciclos de produção de novembro de 2009 a março de 2010 e de junho a setembro de 2010, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições constituídas por cinco cachos. Os cachos foram coletados, periodicamente, a partir do início da maturação, que correspondeu, na 'Isabel Precoce', aos 54, 61, 68, 71, 74 e 77 dias após a frutificação (DAF), no primeiro ciclo, e aos 49, 56, 63, 67, 71, 74 e 77 DAF, no segundo. Na 'BRS Cora', os cachos foram coletados aos 61, 68, 71, 74, 77 e 82 DAF, no primeiro ciclo, e aos 53, 60, 65, 70, 74 e 78 DAF, no segundo. As uvas de 'BRS Cora' são mais ácidas do que as de 'Isabel Precoce'; porém, apresentam maiores teores de sólidos solúveis e de açúcares solúveis. O ponto de colheita da 'Isabel Precoce' ocorreu aos 77 DAF, em ambos os períodos de produção; na 'BRS Cora', ocorreu aos 82 DAF, no primeiro semestre, e foi antecipado em quatro dias no segundo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das condições meteorológicas e do tipo de solo sobre características físico-químicas e compostos fenólicos da uva 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera). O experimento foi realizado em vinhedo implantado em 2003, enxertado sobre o porta-enxerto 'Paulsen 1103' e conduzido no sistema espaldeira. No vinhedo, foram selecionados dois solos: Cambissolo Háplico e Cambissolo Húmico. O efeito das condições meteorológicas (precipitação e temperatura mínima e máxima do ar) foi avaliado nas safras 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011. Foram determinados os atributos físicos e químicos dos solos, os teores de sólidos solúveis, a acidez titulável e o pH do mosto, bem como o índice de polifenóis totais e dos teores de antocianinas e de taninos da uva. Os fatores solo e as condições meteorológicas (safras) foram arranjados em esquema fatorial 2x3. Com exceção do teor de polifenóis totais, as condições meteorológicas e o tipo de solo afetam as características físico-químicas da uva 'Cabernet Sauvignon', com efeito mais pronunciado das condições meteorológicas do que do tipo de solo. Menores precipitações e maiores amplitudes térmicas favorecem o acúmulo de sólidos solúveis na uva 'Cabernet Sauvignon'. Maiores precipitações favorecem o aumento da acidez do mosto.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus-dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes lâminas de água nas variáveis morfofisiológicas e de produção de três cultivares de bananeira do tipo Terra. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial com 12 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de lâminas de água correspondentes a 33, 66, 99 e 120% da evapotranspiração da cultura (ETc), além do controle sem irrigação, e das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola. Avaliaram-se as variáveis morfofisiológicas: altura de planta, diâmetro do pseudocaule, área foliar, condutância estomática e, na colheita, número de dedos e de pencas, e peso de pencas por cacho. Os coeficientes de cultura das cultivares de bananeira tipo Terra foram obtidos a partir da melhor combinação de produtividade e eficiência de uso de água. As lâminas de água de uso consuntivo de 1.599 mm (1,20 da ETc), 922 mm (0,84 da ETc) e 940 mm (1,06 da ETc) correspondem às máximas produtividades e eficiências de uso de água das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola, respectivamente.
Alterações isoenzimáticas em sementes de cultivares de soja em diferentes condições de armazenamento
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O objetivo deste trabalho foi determinar alterações fisiológicas e isoenzimáticas em sementes de genótipos de soja, em diferentes condições de armazenamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, em arranjo fatorial com seis cultivares de soja (TMG 1176, TMG 1179, TMG 132, TMG 133, TMG 115 e GB 874) e cinco periodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses), em dois ambientes de armazenamento (câmara fria e seca, a 10ºC e 50% de umidade relativa; e armazém convencional, em condições não controladas). A qualidade fisiológica foi avaliada por meio de testes de germinação, de envelhecimento acelerado e de frio. As expressões isoenzimáticas determinadas foram as de malato desidrogenase (MDH), álcool desidrogenase (ADH), esterase (EST), isocitrato liase (ICL), superóxido dismutase (SOD) e peroxidase (PO). Sementes de soja armazenadas em câmara fria e seca conservaram sua qualidade fisiológica. Após seis meses de armazenamento, em condições não controladas, a qualidade das sementes e as atividades isoenzimáticas de MDH, ADH, EST, ICL, SOD e PO diminuíram. No armazenamento em câmara fria e seca, não ocorreu alteração nas sementes. Os genótipos de soja apresentam diferentes níveis de tolerância ao armazenamento e expressões isoenzimáticas.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi determinar a variação sazonal dos componentes do balanço de energia e avaliar o controle biofísico da evapotranspiração, em área de Caatinga preservada, em condições de seca intensa. O experimento foi conduzido em 2012, tendo-se utilizado o sistema "eddy covariance", instalado a 16,9 m acima da superfície do solo. Além disso, foram realizadas medidas de temperatura, umidade, radiação solar, saldo de radiação, fluxo de calor no solo e temperatura do solo. Os dados dos fluxos de calor sensível e latente foram processados com o programa Alteddy e analisados em escalas diária e sazonal. Com os dados do fluxo de calor latente, foram determinados os valores da evapotranspiração, bem como os indicadores da sua sensibilidade às condições ambientais: fator de desacoplamento, e resistências aerodinâmica e da superfície. O saldo de radiação apresentou forte sazonalidade, com comportamento dependente da radiação solar. A partição dos componentes do balanço de energia revelou que a ocorrência de seca intensa maximiza a destinação da energia disponível ao fluxo de calor sensível, e que a evapotranspiração nessa condição é especialmente dependente do deficit de pressão de vapor e da resistência da superfície.
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No Brasil têm-se usado densidades de plantio relativamente baixas para a obtenção de frutos grandes, com reflexos negativos na produtividade da cultura do abacaxi. No entanto, frutos cada vez menores têm sido comercializados no mercado internacional, o que poderá também ocorrer no mercado nacional. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de altas densidades em sistemas de plantio em filas duplas sobre a produção quantitativa e qualitativa de abacaxi cv. Smooth Cayenne, sob condições de sequeiro. Densidades de plantio, variando de 51.280 plantas/ha a 100.000 plantas/ha, foram estudadas em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições e doze tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 4 x 3, correspondendo a quatro combinações de espaçamentos entre linhas duplas e entre linhas simples na fila dupla (90cm x 40 cm, 90 cm x 30 cm, 80 cm x 30 cm , 70 cm x 30 cm) e três espaçamentos entre plantas nas linhas de plantio (30 cm, 25 cm, 20 cm). A análise de variância determinou diferença estatística apenas para a produtividade, em função do espaçamento entre plantas na linha de plantio, sendo mais elevada para o espaçamento de 20 cm. O peso do fruto, as suas dimensões e a sua qualidade (açucares, acidez, teor de suco, relação açúcares/acidez) não foram significativamente influenciados pelas densidades de plantio estudadas, mantendo-se dentro dos padrões da cultivar. Para cada aumento de 10.000 plantas por hectare, a produtividade cresceu em 8,27 t/ha e o peso médio do fruto caiu 102 g. Nas condições ambientais dos Tabuleiros Costeiros do Norte da Bahia, a cultura do abacaxi cv. Smooth Cayenne apresenta potencial para uso em altas densidades de plantio, mesmo em cultivo de sequeiro, podendo-se atingir produtividade acima de 80t/ha e peso médio do fruto superior a 1,0 kg.
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O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar os açúcares em frutos de pessegueiro da variedade 'Biuti', armazenados sob condições de ambiente (27,3ºC; 70% UR) e sob refrigeração (4ºC; 90%), comparar as diferenças entre os teores de açúcares nas duas condições de armazenamento. A identificação e a quantificação precisa dos açúcares (glicose, frutose e sacarose) foi realizada por cromatografia em fase líquida HPLC. Verificou-se que a sacarose foi o açúcar encontrado em maior quantidade, sendo verificado apenas traços de glicose e frutose em alguns frutos. Sob condições ambientais, os teores de sacarose do 3º até o 9º dia de armazenamento não diferiram significativamente entre si; entretanto, no 12º dia, os frutos obtiveram baixos teores de sacarose, pois os mesmos já estavam em processo de senescência. Sob refrigeração, o aumento nos teores de açúcares dos frutos ocorreu gradativamente durante todo o armazenamento, e ao final do mesmo, verificaram-se os maiores teores de sacarose, frutose e glicose, os quais eram mais elevados do que os encontrados nos frutos armazenados sob condições ambientais.
GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE MUDAS DE PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) SOB CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO
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Os objetivos deste trabalho foram avaliar a capacidade germinativa das sementes de pitanga e o crescimento das mudas sob condições de sombreamento. O experimento foi conduzido na Área de Pesquisa Experimental da UNIGRAN -- Dourados-MS. O teste de germinação foi realizado com 300 sementes, sendo avaliados a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência. Aos três meses após a emergência, o experimento de crescimento das mudas foi instalado em um delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos (sombrite 50% e 70% de luz e a pleno sol), em 4 repetições de 15 mudas por tratamento. Quando as mudas apresentavam 4; 5; 6 e 7 meses de idade, foram avaliados a altura e o diâmetro de caule, e ao final do ensaio, foram avaliados o peso seco total das mudas (g), a área foliar (dm²), a razão de peso foliar - RPF (g/g) e o peso específico de folhas - PEF (g/dm²). A pitangueira é uma espécie de fácil propagação por sementes, apresentando 65,7% de germinação e índice de velocidade de emergência de 3,34 , sendo que as sementes iniciaram o processo de germinação aos 23 dias após a semeadura. As mudas cresceram melhor sob condição de luz plena, onde apresentaram maior altura, diâmetro de caule, peso seco e área foliar.
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O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia, cujo fruto é muito rico em óleo e proteína, e bastante apreciado pelos povos que vivem nestes ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de produção do "pequizeiro-anão", (Caryocar brasiliense subsp. intermedium), em seu habitat. Foram realizadas duas prospecções botânicas na região Sul do Estado de Minas Gerais, em 1997 e 1998, em áreas de vegetação de cerrado, nas proximidades do município de Ingaí-MG, onde se observou a ocorrência de pequizeiro de porte baixo. Foi observado que os frutos apresentam deiscência e grande heterogeneidade em relação ao número de frutos/planta. Nas plantas com tronco, encontraram-se até 86 frutos/planta e, nas sem tronco, até 16 frutos/planta. A época de maturação dos frutos concentra-se nos meses de fevereiro e março. O fruto de cor esverdeada e polpa amarelo-alaranjada possui em média duas sementes/endocarpo, com peso médio de 8g. Em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de "pequizeiro-anão", oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces. O "pequizeiro-anão" apresenta potencial para sua exploração em cultivos comerciais e em programas de melhoramento genético.
A cultura da manga sob diferentes regimes de profundidades do lençol freático em condições subúmidas
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O conhecimento dos critérios agronômicos de drenagem para a cultura da manga é fundamental na elaboração de sistemas de drenagem para áreas com essa cultura e permite antecipar o seu comportamento sob diferentes níveis de drenagem do solo . O trabalho teve por objetivo avaliar as condições de aeração e umidade do perfil de um solo arenoso (areia franca) sob diferentes regimes de profundidades do lençol freático, para determinação de critérios de drenagem para a cultura da manga, cultivar Keitt. O experimento seguiu um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (regimes de profundidades do lençol freático às distâncias do dreno de 3,5 m; 10,5 m; 17,5 m e sem presença de lençol freático) e cinco repetições. As profundidades do lençol freático e os teores de água no perfil do solo em cada tratamento foram monitorados durante os períodos chuvosos, em três anos consecutivos (1997-1999). Não houve diferença significativa entre as produtividades da cultura nos tratamentos. As diferenças nas profundidades do lençol freático, nos tratamentos com drenagem, não foram suficientes para diferenciar o estado da água no solo nesses tratamentos. O lençol freático, na profundidade média de 1,0 m, durante os cinco ou seis meses de período chuvoso, com recargas temporárias atingindo profundidades próximas da superfície do solo, seguidas de rebaixamento imediato do lençol freático, não foi suficiente para afetar o desenvolvimento e a produtividade da manga.
Crescimento e sobrevivência de mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) nas condições do cerrado
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Muitas frutíferas do cerrado apresentam potencial para a exploração econômica e, dentre elas, a cagaiteira destaca-se pelas suas diversas utilidades, sendo os seus frutos consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, licores e geléias, tornando-se, assim, de interesse realizar pesquisas com esta espécie. Neste trabalho, mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) produzidas em tubetes com diferentes volumes (50 cm³, 120 cm³ e 228 cm³) e três tipos de substratos {solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2); solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2) + 1g de termofosfato Yoorin por litro de substrato; e substrato comercial Plantmax} foram plantadas no campo e avaliadas quanto ao crescimento em altura e diâmetro e percentagem de sobrevivência. O delineamento adotado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, utilizando-se de cinco repetições e cinco plantas por parcela. Verificou-se que as mudas produzidas a partir do substrato solo + terriço de mata + vermiculita, com e sem adubação química, apresentaram maior crescimento em altura e em diâmetro, em todas as épocas de avaliação. As mudas obtidas em tubetes contendo diferentes tipos e volumes de substrato apresentaram taxas de sobrevivência entre 76% e 100%, aos 540 dias após o plantio no campo. O crescimento em altura e em diâmetro foi lento, atingindo os valores médios de 46,267 cm e 0,637 cm, respectivamente, aos 540 dias. Esse diâmetro pode ser considerado adequado para a realização da enxertia nesta espécie.
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Este trabalho objetivou avaliar as respostas morfogenéticas de diferentes explantes de cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum Schum.) submetidos a várias condições de cultura in vitro. A utilização de 2,4-D nas concentrações de 4,52; 6,78 e 9,05 µM promoveu a formação de calos friáveis em eixos embrionários e o TDZ nas concentrações de 2,0 e 3,0 µM induziu uma alta frequência de calos friáveis e menor oxidação em segmentos de folhas jovens. O 2,4-D combinado com KIN, promoveu a iniciação de calos friáveis e o ANA combinado com KIN, a rizogênese em segmentos cotiledonares. Na presença de 2,26 µM de 2,4-D e 13,94 µM de KIN, houve a formação de calos friáveis em segmentos caulinares. A adição de água de coco, 2iP e ANA estimulou o rápido crescimento e a progressão de culturas de calo em eixo embrionário, segmentos caulinares e segmentos de folhas jovens clorofiladas.
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As pêras européias não alcançam a maturidade de consumo na planta, sendo amadurecidas após a colheita, mediante armazenamento. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita de pêras cv. Carrick sob diferentes condições de armazenamento. As frutas foram armazenadas à temperatura de 0±0,5ºC e umidade relativa (UR) de 90-95% e, para simulação da comercialização, temperatura de 20º±1ºC e UR de 75-80%. As frutas foram submetidas aos tratamentos: T1) 30 dias a 0 ºC; T2) 28 dias a 0ºC + 2 dias a 20ºC; T3) 26 dias a 0ºC + 4 dias a 20ºC; T4) 24 dias a 0ºC + 6 dias a 20ºC. Após 30 dias, foram analisadas as seguintes variáveis: sólidos solúveis totais (SST); acidez titulável (AT); relação SST/AT; cor; firmeza de polpa e ocorrência de podridão. Foram avaliadas, ainda, as características sensoriais de sabor e textura, com equipe treinada. Os valores de firmeza da polpa variaram de 15,51 a 3,70 libras. As cores amarelo e vermelho da epiderme tornaram-se mais intensas nos tratamentos T3 e T4; a AT e os SST variaram de 0,39 a 0,32% e 13,4 a 13,87°Brix, respectivamente. Os tratamentos T3 e T4 apresentaram melhores características de sabor e qualidade geral, sendo as frutas classificadas de boa a ótima qualidade. As frutas armazenadas sob refrigeração por 24 e 26 dias, e transferidas por 4 a 6 dias para temperatura de 20°C apresentaram melhor qualidade na comercialização e consumo.
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A produção de mudas de caramboleira é um dos fatores limitantes à expansão comercial da cultura, devido ao tempo que estas levam para serem formadas e iniciarem a produção. Uma boa alternativa pode estar na otimização dos métodos de propagação vegetativa, através de estudos relativos aos processos e fatores envolvidos no enraizamento de estacas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o enraizamento de estacas apicais e basais de caramboleira, tratadas com ácido indolbutírico (IBA), em condições de nebulização intermitente. Estacas apicais e basais de caramboleira foram coletadas de ramos de plantas-matrizes da cultivar B-10 e submetidas à aplicação de cinco concentrações de IBA (0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7000 mg.L-1), em imersão por 10 segundos, para avaliar a capacidade de sobrevivência, enraizamento e número médio de raízes/estaca. Posteriormente, as estacas foram colocadas em caixas de madeira contendo vermiculita média como substrato e mantidas em casa de vegetação, sob nebulização intermitente, durante 70 dias. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial 2 x 5, com 4 repetições e 10 estacas/parcela. As estacas apicais obtiveram melhores resultados para porcentagem de sobrevivência (49,26%), enraizamento (34,84%) e número médio de raízes (20,51), mostrando-se superiores às basais. O uso de IBA não influenciou em nenhuma das variáveis analisadas.