999 resultados para Complicações Infecciosas na Gravidez
Fatores de risco para complicações neurológicas e sequelas em meningite bacteriana aguda em crianças
Resumo:
Estudo etnográfico que teve como objetivo compreender como as gestantes vivenciam os processos fisiológicos do seu corpo durante a gestação e a sua repercussão na sexualidade. A pesquisa envolveu sete mulheres residentes em bairro popular de São Paulo. Na coleta de dados, utilizou-se observação participante e entrevista com questões norteadoras. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e posteriormente organizados nas categorias: Percebendo as transformações corporais; Convivendo com as mudanças no corpo; Sentimentos e sensações na vida sexual durante a gestação e imaginando o corpo e a sexualidade após a gestação. As mulheres referiram-se às transformações do corpo como desconfortos e expressaram a preocupação de que fossem definitivas. Expressaram o desejo de que, após o parto, o corpo volte a ser como era e que volte a sentir desejo sexual. O reconhecimento destes fatos constitui-se numa ferramenta primordial na adequação das práticas profissionais.
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OBJETIVO: Avaliar em gestantes saudáveis no segundo trimestre a associação entre função sexual e qualidade de vida, e função sexual e satisfação sexual. MÉTODOS: Estudo transversal com 51 gestantes em acompanhamento em ambulatório de pré-natal de baixo risco. A função sexual foi aferida por meio do Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). A qualidade de vida e a satisfação sexual foram avaliadas pelo Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os critérios de inclusão foram idade gestacional entre a 15ª e a 26ª semana, idade materna igual ou superior a 20 anos, mínimo de 5 anos de educação escolar, ter parceiro fixo há pelo menos 6 meses, ter tido relação sexual com penetração vaginal nos últimos 15 dias. Foram excluídas mulheres vítimas de violência sexual, com história pregressa ou atual de depressão, antecedente de aborto habitual ou complicações na gestação atual (amniorrexe prematura, trabalho de parto prematuro ou hemorragia). Para a análise dos dados foram utilizados os testes do χ² e exato de Fisher e p<0,05 foi considerado significante. A análise estatística foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de "regular a excelente" e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como "boa". Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associação entre QS-F "nulo a ruim" com qualidade de vida "ruim" (p=0,002) e que QS-F "regular a bom" e "bom a excelente" estão associados com "satisfação" e "muita satisfação" sexual (p<0,001). CONCLUSÃO: A função sexual está associada à qualidade de vida e à satisfação sexual em gestantes saudáveis, no segundo trimestre da gestação.
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INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico da cardiopatia congênita em adultos apresentou importante crescimento nos últimos anos. Contudo, ainda assim, o número de pacientes que atingem a idade adulta sem tratamento cirúrgico adequado permanece elevado. OBJETIVO: Avaliar os resultados hospitalares e diagnósticos dos pacientes adultos com cardiopatia congênita submetidos à primeira operação. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que analisou prontuários de pacientes operados para correção de cardiopatia congênita com idade maior ou igual a 18 anos. O critério de exclusão foi cirurgia para reoperação. Foi analisado o período entre dezembro de 2007 e dezembro de 2010, com inclusão de 79 pacientes. RESULTADOS: Os defeitos do septo atrial foram os mais prevalentes (53,1%), seguidos de comunicação interventricular (15,2%), coarctação da aorta (6,3%) e canal atrioventricular parcial (6,3%). Treze (16,4%) pacientes apresentavam doença associada adquirida e 14 pacientes (17,7%), congênita. Trinta e três (41,8%) pacientes apresentavam hipertensão pulmonar. O tempo médio de internamento em UTI e hospitalar foi de 3,9 e 14,5 dias, respectivamente. Complicações ocorreram em 18 (22,8%) pacientes, sendo as infecciosas as mais comuns. A mortalidade hospitalar foi de dois (2,5%) pacientes. CONCLUSÃO: O tratamento da cardiopatia congênita em adultos como primeira cirurgia apresentou resultado bastante favorável. Contudo, em nossa série, houve maior tempo de internamento em UTI e hospitalar.
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OBJETIVO: Conhecer as experiências e percepções de mães cujas filhas engravidaram durante a adolescência. MÉTODOS: Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em hospital de ensino na cidade de São Paulo, com coleta de dados realizada por meio de roteiro de entrevista semiestruturada e com participação de dez mães de adolescentes. RESULTADOS: Antes da gravidez, as mães orientaram as filhas a respeito da sexualidade, o que originou sentimentos de surpresa quando souberam da gravidez. Apesar disso, as mães fizeram-se presentes em todo o processo gravídicopuerperal. Não foram identificadas mudanças significativas no relacionamento familiar em função da gravidez precoce. CONCLUSÃO: A figura materna surge como representativa, tanto durante como após a gestação da adolescente, fato que propicia o suporte, a fim de que a adolescente tenha gestação mais segura e para que possa retomar seus projetos de vida.
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OBJETIVO: Comparar a frequência de complicações apresentadas pelos pacientes, durante o pós-operatório imediato (POI), de cirurgias cardíacas de acordo com o tempo de circulação extra-corpórea (CEC). MÉTODOS: Estudo de natureza quantitativa, descritivo e correlacional com 83 pacientes adultos divididos em dois grupos de acordo com o tempo de CEC. RESULTADOS: Do total de pacientes, 44 (53%) tiveram o tempo de duração da CEC de até 85 minutos e 39 (47 %) tiveram o tempo acima de 85 minutos. As complicações foram comuns para ambos os grupos, sendo as mais frequentes dor e oligúria. No entanto, hemotórax, pneumotórax e infarto agudo do miocárdio ocorreram apenas no grupo com maior tempo de CEC. CONCLUSÃO: A maioria das complicações ocorridas no POI apresentou frequencia semelhante para os pacientes, independente do tempo de CEC.
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INTRODUÇÃO: Os procedimentos aplicados a pacientes ex-obesos idosos após terapêuticas bariátricas estão em ascensão. Dados fidedignos quanto à evolução e às complicações nesse grupo populacional ainda são escassos na literatura. O objetivo do presente estudo é analisar a evolução e as complicações em abdominoplastias realizadas em pacientes com idade mais avançada após perda ponderal maciça, e compará-las às de pacientes mais jovens. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, pacientes com perda ponderal maciça submetidos a cirurgia para contorno da região abdominal, entre julho de 2005 e julho de 2011, no Hospital Estadual Sapopemba (HESAP). Como critério para divisão dos grupos, a fim de analisar o período pós-operatório e as complicações das abdominoplastias realizadas após perda ponderal maciça, foi estabelecida idade > 60 anos. RESULTADOS: Foram analisados 264 pacientes, 19 deles com idade entre 60 anos e 75 anos (grupo I) e 245 entre 22 anos e 59 anos (grupo J). O grupo I apresentou 10,5% de complicações maiores (P > 0,999) e 41,1% de complicações menores (P = 0,280), enquanto o grupo J obteve 10,6% de complicações maiores (P > 0,999) e 30,2% de complicações menores (P = 0,280). CONCLUSÕES: Os pacientes com > 60 anos de idade não apresentaram maior número de complicações que o grupo mais jovem.
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Objetivo: Identificar complicações respiratórias, com foco nos sintomas sugestivos de apnéia obstrutiva do sono (AOS), no pré-operatório, pós-operatório imediato e tardio, em crianças submetidas à palatoplastia. Método: Participaram 56 crianças de ambos os sexos, idade entre 6 a 15 meses, randomizadas em 2 grupos: caso (G1) e controle (G2). O G1 foi composto por crianças submetidas à palatoplastia e o G2 por crianças submetidas à queiloplastia. Para a coleta de dados utilizou-se o instrumento de MacLean et. al (2009) a fim de calcular o índice de AOS. Os resultados foram calculados por meio da equação: AOS= 1.42D + 1.41A + 0.71R − 3,83, onde: D avalia a dificuldade de respirar; A avalia a presença de apnéia e R avalia a presença de ronco, e o escore: < que -1 = ausência de AOS; entre -1 e 3,5 = possível AOS e, >3,5 = presença de AOS. As crianças foram analisadas no pré-operatório, no pós-operatório imediato, e no pós-operatório tardio. Para a análise estatística utilizou-se o Teste de Anova com significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Nas 3 etapas avaliadas, G1 e G2 apresentaram escores <1,0 indicando ausência de AOS, porém, no G1, observou-se maior incidência de ronco e respiração ruidosa no pós-operatório imediato em relação ao pré-operatório (p=0,00) e pós-operatório tardio (p=0,00). Conclusão: Os resultados sugerem que a palatoplastia contribui para ocorrência de alterações respiratórias agudas.
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Objetivo: identificar se o instrumento utilizado pela equipe de enfermagem contempla as necessidades referidas pelo paciente no pós-operatório, identificar as cirurgias na maior frequência e intercorrências relacionadas e diagnósticos e intervenções relacionados. Método: foi realizado um estudo exploratório e descritivo, retrospectivo, de delineamento quantitativo, onde analisou-se 189 protocolos preenchidos, destinados ao atendimento das intercorrências relacionadas ao procedimento cirúrgico, relatadas pelos pacientes e/ou familiares após a alta hospitalar, via telefone, no período de janeiro de 2009 a junho de 2012. No protocolo constam os tipos de cirurgia e nele pode-se fazer um levantamento das intercorrências relacionadas. Deste modo foi possível levantar vários dados e descobrir quais foram as cirurgias, problemas, diagnósticos e intervenções mais frequentes e a quantidade de fichas incompletas. Resultado: a cirurgia de maior freqüência com 58,2%, foi a palatoplastia, tanto total como parcial. Em relação as complicações pós operatórias a de maior incidência foi a deiscência total ou parcial, com 32,9%, o diagnóstico “risco de infecção” foi o de maior incidência com 43,2%, a intervenção de enfermagem que mais se destacou, foi “manter o reforço da higiene” por caracterizar 24,2% da amostra, no levantamento dos dados referentes às fichas incompletas, ficou evidente que a maior dificuldade se apresentou na parte do protocolo referente aos diagnósticos de enfermagem, com uma taxa de 21,7% de fichas onde não foi descrito o diagnóstico. Conclusão: viu-se necessidade de um reestruturação do protocolo, tornando seu preenchimento sistematizado e de forma rápida, eficaz e objetiva para assim contribuir ainda mais para o sucesso terapêutico.
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Objetivo: Avaliar, por estudo prospectivo, a incidência de complicações relacionadas ao implante e uso de cateteres de longa permanência totalmente implantáveis (CLP) em crianças com câncer, comparando o implante por punção em veia subclávia (SCL) com o implante por punção em veia jugular interna (J). Método: estudo prospectivo com randomização da escolha da punção em veia subclávia ou veia jugular interna para o implante do cateter. Foram considerados como desfechos as complicações que levaram a retirada ou revisão do cateter. Resultados: 83 implantes foram randomizados no período de janeiro de 2004 a abril de 2006 e acompanhados até março de 2008. Dos 83 implantes selecionados 6 foram excluídos, permanecendo 43 pacientes no grupo SCL e 34 no grupo J. Não houve diferença estatística entre os dois grupos em relação à: distribuição por idade, sexo, número de leucócitos no implante, número de plaquetas, tipo de internação para cirurgia (ambulatorial ou não), se houve quimioterapia prévia ao implante e quanto ao tipo de cateter. Na avaliação das complicações se observou, incidência de infecção de 20% no grupo SCL e 11% no grupo J (p: 0,44), incidência de embolia de 23% no grupo SCL e 8% no grupo J (p: 0,11), e incidência de complicações total de 51% no grupo SCL e 23% no grupo J (p 0,02). A média do tempo de permanência do cateter foi de 12,6 meses para o grupo SCL e 14,8 para o grupo J (p: 0,38). A análise por regressão logística mostrou que o peso (p: 0,001) é um fator de risco envolvido com a infecção; e o peso (p: 0,020) e a marca do cateter (p: 0,03) são fatores de risco para embolia. Conclusões: há maior incidência de complicações tardias no grupo SCL. Os pacientes com menor peso tiveram risco maior de desenvolver infecção. Pacientes com menor peso e a marca do cateter são fatores de risco para a ocorrência de embolia do cateter
Resumo:
Programa de Doctorado: Microbiología Clínica y Enfermedades Infecciosas
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Programa de Doctorado: Microbiología Clínica y Enfermedades Infecciosas
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El presente trabajo fue realizado en el Servicio de Internación Pediátrica NºII del Hospital Dr. Humberto Notti, ubicado en Banderas de los Andes 2603, en el departamento de Guaymallén. Está orientado a investigar la relación que existe entre la aparición de infecciones gastrointestinales y el origen social, tomando como muestra a los pacientes menores de 5 años internados en dicho servicio comprendidos entre los meses de septiembre, octubre y noviembre de 2013. El objetivo de esta investigación es encontrar y determinar la relación que existe entre las variables mencionadas anteriormente, como así también determinar y valorar los conocimientos previos que poseen los familiares del paciente, acerca de factores importantes que pueden influir como el lavado de manos, manipulación de alimentos y nutrición; es decir describir el aspecto socio cultural de los mismos.
Resumo:
El complejo VIH-SIDA puede desarrollar clínicamente una gran variedad de manifestaciones dermatológicas, 90% de los pacientes presentan alguna manifestación en piel, mucosas o anexos. Las mismas han sido clasificadas en infecciosas y no infecciosas para su mayor comprensión. Se puede observar patología exclusiva asociada a la enfermedad y/o entidades dermatológicas comunes, como la dermatitis seborreica, las verrugas genitales o el herpes zoster pero con presentaciones atípicas, extensas y resistentes al tratamiento. Se comunica una serie de pacientes que presentaron manifestaciones dermatológicas no infecciosas en el contexto de infección por VIH.