929 resultados para Cinema espanhol contemporâneo
Resumo:
O texto analisa o filme Santo Antonio e a vaca, realizado no ano de 1958, na cidade de Araraquara. Nesse filme pioneiro, procura-se criar um cinema com narrativa e estética caipiras, mas para subverter a moderna e tecnológica linguagem cinematográfica. Santo Antônio e a Vaca resgata um tema típico das comunidades rurais, a chamadan narrativa moral na forma do “causo”, e o apresenta com acanhadas tomadas de câmera, sem a exploração dos recursos especialmente cinematográficos. O tema e a forma do filme foram adotados por seu idealizador e diretor, Wallace Leal, como uma forma de reação à demolição do teatro da cidade para ceder lugar à construção que abrigaria a prefeitura de Araraquara. À época em que o teatro foi demolido, Wallace Leal dirigia uma trupe teatral, que apresentava com certo sucesso o espetáculo que inspiraria e daria nome à fita.
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Estas notas reproduzem comunicação apresentada na IV Semana Universitária do Instituto de Letras, Ciências Sociais e Educação da Universidade Estadual Paulista (ILCSE-UNESP — Campus de Araraquara), em outubro de 1980. Elas consistem na formulação de algumas hipóteses de investigação calcadas no exame preliminar de dois tipos de fontes: a) entre as fontes primárias, manifestos, documentos e depoimentos dos movimentos sindicais espanhol (1960-78) e brasileiro (1970-1980); b) entre as fontes secundárias, a literatura existente sobre a história do sindicalismo urbano, na Espanha e no Brasil, referente, sobretudo, ao período acima citado.
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Este estudo procura destacar a importância da participação de Vinícius de Moraes na crítica cinematográfica do início dos anos 40 (1941-42), exercida no jornal carioca A Manhã. Foi nessa coluna que Vinícius manteve aceso, de maio a julho de 1942, um debate que mobilizou todo o Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro: a polêmica cinema mudo X cinema falado. Participam da polêmica, entre outros, Otávio de Faria, Manuel Bandeira, Afonso Arinos de Mello Franco, Humberto Mauro, Aníbal Machado. Nessa ocasião, ainda que timidamente, o cinema brasileiro começou a ser discutido, embora ainda não lhe fosse atribuída grande importância.
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Geografia - FCT
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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O presente trabalho tem por objetivo a observação da influência de A Condição Pós-Moderna sobre as abordagens do pós-moderno em música realizadas após a 1980. Para tal tarefa, será utilizada a noção lyotardiana de pós-moderno como incredulidade nas metanarrativas de legitimação do saber. Esta influência será observada perante importantes textos relativos ao pós-moderno musical e na maneira como algumas obras da música clássica de concerto realizada na década de 1990 e 2000 se relacionam com tal incredulidade.
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Neste livro abre-se a uma diversidade de acepções que o conceito de espaço abriga nos objetos e cenários literários contemporâneos. O próprio texto como um espaço espacializante, na sua textualidade como corpo ou na visualidade da escrita, configura um espaço de linguagem. O contexto cultural e histórico envolve referências e dados situados em determinados momentos que articulam um espaço de relações com o texto literário. O espaço da institucionalização, com as representações de poder, o espaço social, o espaço como paisagem, nas configurações natural, regional, física e psicológica, e o espaço do mito com suas imagens e sentidos simbólicos, são outras formas de mobilização do conceito. O espaço pictórico, quer como elemento componente da pintura ou como a própria linguagem na composição da escritura, que se vale de técnicas plásticas, também é contemplado, assim como esse tipo de diálogo abriga outros meios e linguagens, como o cinema, a propaganda, a fotografia, nas relações entre as artes. Há também a possibilidade de se rever o objeto literário, em termos de espacialidade, sob essa perspectiva múltipla do olhar contemporâneo. Ou seja, no lugar daquele sentido restrito de categoria estrutural, o conceito incorpora uma visão ampla e metafórica, dentro da qual o próprio texto faz emergir uma concepção e função da espacialidade por meio de suas estratégias de construção. Diante de tantas possibilidades de leitura do conceito, o presente livro reúne textos que abordam aspectos da simbolização espacial em obras literárias que implicam um olhar contemporâneo para essas figurações.
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Atualmente, ouvimos demasiadamente o significante depressão ecoar nos mais variados contextos e, em especial, naqueles que se dedicam ao atendimento de questões relacionadas à saúde mental. Diante disso, torna-se relevante o contínuo pensar e repensar a respeito dessa modalidade de subjetivação e/ou mal-estar contemporâneo. O interesse pelo tema proposto nasceu da prática clínica cotidiana em Saúde Pública, realizada num Centro de Saúde (CS-III) de uma cidade do interior de São Paulo. Nossa problemática assentou-se no intuito de compreender a exacerbada medicalização da depressão na atualidade, especificamente os impactos subjetivos provocados por tais intervenções. Utilizamos de uma metodologia qualitativa cujo método clínico psicanalítico nos permitiu trabalhar no resgate de fragmentos clínicos, sendo estes constituídos com base nas reminiscências do próprio pesquisador, de maneira que selecionamos para a pesquisa aqueles casos em que o paciente se dizia depressivo e insatisfeito com relação ao tratamento medicamentoso.
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O volume, organizado pelo professor Danilo Rothberg, reúne artigos de docentes e pesquisadores de pós-graduação das áreas de ciências humanas e sociais que buscam esclarecer ações que envolvem a comunicação desenvolvida por atores sociais a fim de ampliar os espaços democráticos. A maior parte dos artigos são de autoria de docentes da Unesp e tratam de temas relacionados à comunicação via Internet e de sua aplicação em iniciativas políticas e de interação de instâncias de poder com o público. Mas o livro ainda discute outros meios, como rádio e televisão, além da comunicação organizacional. A obra procura aplicar o conhecimento científico no campo da comunicação desenvolvido nas universidades à realidade do Brasil de hoje. Diante do quadro de constante inovação das formas de se comunicar observado nos últimos anos, os autores contribuem para superar um cenário de aparente falta de informações sobre as realizações políticas e de gestão do setor.
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Esta obra reúne trabalhos de pesquisadores de três universidades públicas brasileiras apresentados durante o I Colóquio de Pesquisas do Núcleo de Estudos Agrários da Unesp de Rio Claro, realizado em outubro de 2010. Organizada por Darlene Aparecida de Oliveira Ferreira, Enéas Rente Ferreira e Adriano Corrêa Maia, pretende compreender a realidade agrária brasileira contemporânea a partir de suas principais características, considerando o passado e o presente. A obra mostra que a diversidade espacial é umas das marcas importantes do sistema, com o mundo rural organizado distintamente em contextos regionais e atrelando culturas a áreas específicas. Por isso, os trabalhos tratam também de contextos espaciais historicamente construídos, dos quais emergem novos atores sociais ou se consolidam os detentores de estruturas passadas. As pesquisas identificam principalmente as características e as tendências da geografia agrária no Brasil do início do século XXI, os processos, como produção e migração, os usos modernos do espaço agrícola (como o turismo rural) e o papel atual das pequenas propriedades na agricultura brasileira.
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Professor na rede municipal de São Paulo, apaixonado por cinema e com experiência como historiador da fotografia e do fotojornalismo, Enio de Freitas perguntava-se como imagens em movimento, mais exatamente o cinema, poderiam contribuir para enriquecer suas aulas de História. Para responder à questão, ele percebeu que seria necessário sistematizá-la teoricamente - e desta constatação surgiu esta obra. Freitas constrói a teoria por meio da análise de textos históricos e atuais que remetem à aplicação do cinema, e também da arte, na educação brasileira. A análise tem início nos anos 1930, durante a Era Vargas e a Escola Nova, e mostra as forças que procuravam controlar a educação no país, entendida então como uma questão político-social, e as implicações de um projeto de cinema educativo como veículo de aprendizagem e propagador de uma cultura nacional. O estudo segue avaliando o período da ditadura militar (1964-1985), especialmente a ligação entre a Organização Católica Internacional do Cinema (Ocic) e o movimento cineclubista católico brasileiro, que procurou atrair o público para as discussões morais que interessavam à Igreja, por meio da estratégia de educação de jovens. Ao analisar outro período, o do governo Fernando Henrique Cardoso, o autor percebe o cinema como ferramenta de ensino, de acordo com as possibilidades abertas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados em 1998. E procura entender, também, qual o significado da utilização dessa arte em sala de aula. Posteriormente são estudadas publicações da prefeitura de São Paulo, voltadas para professores, que tratam dos objetivos e conteúdos previstos para cada área de conhecimento da escola municipal, além da relação desses documentos com propostas pedagógicas de aplicação da arte como meio de ensino
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Loucura, saúde mental e reforma psiquiátrica são os temas centrais em questão neste livro, escrito em formato de ensaio-fílmico e dividido em três partes principais - pré-produção, produção e pós-produção, etapas da realização cinematográfica. O ensaio-fílmico é formado pela montagem de cenas obtidas a partir de algumas sessões de cinema e de produções de usuários de saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (Caps I) do município paulista de Santa Gertrudes. Mas diferentemente do cinema tradicional, no qual enredos, personagens e narrativas são lineares e previstos, no ensaio-fílmico proposto pelo autor esses elementos foram se concretizando ao longo do processo de pesquisa, de acordo com os acontecimentos que se sucediam nos encontros do pesquisador com os usuários e a coordenação do serviço do Caps. Os miniensaios que formam os chamados planos-fragmentos são constituídos por reflexões do autor acerca de conceitos relacionados a controle, loucura e saúde mental. Aqui, a discussão tem como suporte ideias de pensadores, como os franceses Felix Guattari, Giles Deleuze e Michel Foucault, assim como músicas, imagens e trechos de filmes em uma perspectiva de transversalidade e subversão à lógica de compartimentalização dos saberes e fazeres cinematográfico e do meio científico